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A autoridade de Jesus sobre as enfermidades


Leitura Diária Lucas 7

1 E, depois de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum.
2 E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo.
3 E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.
4 E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto,
5 Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.
6 E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado.
7 E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará.
8 Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
9 E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.
10 E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo.

Reflexão

Um dos aspectos mais impressionantes do ministério de Jesus foi o seu poder sobre as enfermidades. Ele curou todo tipo de doença, desde lepra até paralisia, passando por febre e cegueira. Ele também expulsou demônios, que muitas vezes estavam associados a problemas físicos ou mentais. Mas qual era o propósito desses milagres? Eles eram apenas demonstrações de compaixão ou tinham um significado mais profundo?

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A primeira coisa que devemos entender é que as enfermidades são consequências do pecado. Não necessariamente do pecado individual, mas do pecado que entrou no mundo por meio da desobediência de Adão e Eva. Desde então, a humanidade vive sob a maldição do pecado, que afeta não apenas a nossa relação com Deus, mas também a nossa saúde física e mental. O pecado trouxe a morte e a corrupção para toda a criação (Romanos 8:20-22).


Jesus veio para desfazer as obras do diabo (1 João 3:8) e para restaurar todas as coisas (Atos 3:21). Ele veio para trazer vida e vida em abundância (João 10:10). Por isso, ele curava as enfermidades, como sinal de que ele era o Messias prometido, o Filho de Deus, que tinha autoridade sobre o pecado e a morte. Ele também curava as enfermidades como sinal de que ele estava inaugurando o reino de Deus na terra, um reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). Um reino onde não haverá mais choro, nem dor, nem morte (Apocalipse 21:4).
Mas Jesus não curou todas as pessoas que encontrou. Ele escolheu algumas para manifestar a glória de Deus e para ensinar lições espirituais. Ele também exigiu fé daqueles que buscavam a sua cura, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6). Além disso, ele mostrou que a cura física não era o seu objetivo principal. Ele estava mais interessado na cura espiritual, na salvação da alma. Por isso, ele perdoava os pecados daqueles que curava e os exortava a não pecar mais (Marcos 2:5-11; João 5:14; 8:11).Hoje, Jesus continua tendo autoridade sobre as enfermidades. Ele pode curar qualquer pessoa que ele quiser, pela sua graça e misericórdia. Mas ele também pode permitir que alguém sofra uma enfermidade para um propósito maior, como foi o caso de Paulo, que tinha um espinho na carne (2 Coríntios 12:7-10). Nesses casos, devemos confiar na soberania e na bondade de Deus, que sabe o que é melhor para nós. Devemos também lembrar que a nossa vida não se resume ao presente, mas temos uma esperança futura, quando receberemos corpos glorificados, livres de toda enfermidade (1 Coríntios 15:42-44).

Portanto, devemos buscar a Jesus como o nosso Senhor e Salvador, aquele que tem autoridade sobre as enfermidades e sobre todas as coisas. Devemos pedir a ele que nos cure, se for da sua vontade, mas também devemos aceitar a sua vontade, se ele permitir que soframos. Devemos louvar a ele em todas as circunstâncias, pois ele é digno de toda honra e glória. E devemos aguardar com fé e paciência o dia em que veremos a sua face e seremos transformados à sua imagem (1 João 3:2).


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