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A CEIA DO SENHOR


CREMOS

professamos e ensinamos que a Ceia do Senhor é o rito da comunhão e ilustra a
continuação da vida espiritual. Tal ordenança foi instituída diretamente pelo Senhor Jesus após a refeição da Páscoa na companhia de seus discípulos: “Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mt 26.26-28). Desde então, a Igreja vem celebrando esse memorial e proclamando a Nova Aliança. Esse “Novo Concerto” é cumprimento das promessas divinas desde o Antigo Testamento,
sendo o próprio Jesus “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29) e a nossa Páscoa: “Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7).

1. O significado da Ceia do Senhor. Essa solenidade é o rito contínuo da Igreja visível,
instituído como memorial da morte de Jesus até a sua vinda: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha” (1 Co 11.26). A expressão “todas as vezes” remete à continuidade. Temos aqui o passado, a morte de Jesus; o presente, a nossa comunhão com Ele e com os irmãos; e o futuro, a sua volta. Pode ser dito que as igrejas do período apostólico celebravam semanalmente a Ceia do Senhor: “No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão” (At 20.7). Nós a celebramos numa frequência suficiente para evitar intervalos longos entre os períodos de reflexão, comunhão e ação de graças. Entendemos que se trata de uma solenidade de bênção e de comunhão para os crentes. Ela é ministrada a todos os crentes em Jesus, batizados em águas, em plena comunhão com a Igreja. Essa ordenança exige um autoexame, uma reflexão sobre a nossa conduta, se ela está de acordo com os princípios da palavra de Deus, para não sermos “culpados do corpo e do sangue do Senhor” (1 Co 11.27), ou seja, responsabilizados pela morte de Jesus.

2. Os elementos da Ceia do Senhor. As palavras de Jesus, “Isto é o meu corpo” (Mt 26.26) e
“isto é o meu sangue” (Mt 26.28), mostram os dois elementos da Ceia do Senhor. Tendo Jesus
ministrado pessoalmente os dois elementos aos seus discípulos, fica cabalmente demonstrado que as expressões “isto é o meu corpo” e “isto é o meu sangue” não são literais, mas referem-se a uma linguagem metafórica.

fonte: Declaração de Fé Assembleias de Deus no Brasil.


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