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BETE-SEMES


significa a “casa do sol”. Situa-se 38 km a oeste de Jerusalém,
na ramificação de uma colina voltada para o vale de Soreque. Sua importância devia-se
ao fato de ser uma cidade levítica e posto da fronteira entre Judá e os filisteus. Foi ali
que a arca da aliança retornou às mãos dos judeus, devolvida em um carro puxado por
duas vacas leiteiras, após ter estado em poder dos filisteus. O monte que escondia suas
ruínas foi escavado pelo dr. Duncan Mackenzie (1911-1912) por ordem do Fundo de
Exploração Palestina, e por Elihu Grant (1928-1931), da Universidade de Haverford. Os
escavadores constataram que cinco cidades haviam sido sobrepostas umas às outras. A
primeira datava de 2000 a.C., e a última foi destruída por Nabucodonosor em 586 a.C.
Foram encontradas enormes construções dos períodos cananeu, israelita e filisteu e
também um grande número de peças de fina alvenaria, armas, jóias, escaravelhos
sagrados e várias asas de jarras com inscrições. Causou grande sensação as palavras
escritas em uma das asas: “Pertencente a Eliaquim, mordomo de Yokin [Joaquim]”.
Grant encontrou um vaso de barro no nível do século XIV a.C. contendo letras do
hebraico antigo escritas com tinta e também uma tabuinha de argila escrita em estilo
cuneiforme, semelhante a muitos dos textos de Ra Shamra (Ugarite). Esses achados demonstram o uso generalizado da escrita alfabética na época. Ver tb: Js 15:10, Js 19:22, 1Sm 6:9, 1Rs 4:9, 2Rs 14:11, 2Cr 28:18

 

fonte: BIBLIA THOMPSON


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