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COMO SURGIU A ADORAÇÃO A MARIA


 
A falsa adoração a uma deusa-mãe, rainha dos céus, senhora, madona etc. teve início na antiga Babilônia e se espalhou pelas nações até chegar a Roma. Os gregos adoravam Afrodite; em Éfeso, a deusa era Diana; Isis era o nome da deusa no Egito.
Milhares desse tipo de adoradores “aderiram” ao catolicismo em Roma para ficarem mais próximos do poder, haja vista que o Império Romano no século III adotou o cristianismo como religião oficial. Então, esses “cristãos” nominais levaram suas práticas idólatras e pagãs para a Igreja de Roma. Em vez de coibir o abuso e conduzir os fiéis pelos caminhos da fé exclusiva em Deus, os líderes do catolicismo romano contemporizou a situação: aos poucos as imagens pagãs foram substituídas por imagens cristãs; os deuses pagãos, substituídos pelos deuses cristãos (os santos bíblicos) e, na esteira desse sincretismo religioso, a “Santa” Maria surgiu como “Mãe de Deus”, “Senhora”, “Sempre Virgem”, “Concebida sem Pecado”, “Assunta aos céus”, “Mediadora e Advogada”.

Na seqüência de atos tendentes à cristianização do paganismo, foram dogmatizadas ou proclamadas as seguintes crendices pela Igreja Católica Romana:

10) Em 1546, declaração de que a Tradição tem autoridade igual à da Bíblia;

Além desses atos, as rezas da Ave-Maria chamam-na de “Sempre Virgem”, “Rainha”, “Advogada”, ”Mãe de Deus”, “Concebida Sem Pecado”. Então, iremos examinar um por um esses títulos à luz da verdade contida na Palavra de Deus, lembrando que a Bíblia é a única regra de fé e prática do cristão.

OS ARGUMENTOS CONTRÁRIOS

A seguir, os argumentos dos que defendem a adoração à Maria, sua atuação como Mediadora e Padroeira, sua qualidade de Mãe de Deus, e outros títulos e missões a ela atribuídos.

Jesus chamou de bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores, e os que sofrem perseguição por causa da justiça (Mateus 5:3-10). Em Salmos 112:1, lê-se: “Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer”. Apocalipse 20:6: “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição”. Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mateus 16:17).Outras referências: Salmos 1:1; 2:12; 32:1; 106:3; 119:1; 146:5; Mateus 24:46; Apocalipse 22:7. Como se vê, bem-aventurados somos todos nós que seguimos a Jesus. Porém, tal felicidade não nos confere o direito de sermos adorados, quer em vida, quer na morte. A bem-aventurança que nós asseguramos em vida, pela aceitação do senhorio de Jesus, se estende por toda a eternidade. O fato de Maria ter sido chamada de Bem-aventurada, não significa uma doutrina, mandamento ou ensino

no sentido de a ela prestarmos culto.

Contestação: Essa passagem bíblica é muitíssimo citada pelos que prestam culto a Maria. Sinceramente, não vejo aí nenhum motivo para justificar tal culto. Se a declaração fosse de Jesus, ordenando que os serviçais teriam que obedecer em tudo à sua mãe, ainda poderíamos parar para meditar. Mas não foi assim. Maria, vendo que Jesus estava disposto a operar o milagre da transformação da água em vinho, recomendou aos empregados que seguissem à risca as instruções do Mestre. Só isso. Nada mais do que isso. A história morre aí. Aliás, se admitida a hipótese de que Maria estava falando às gerações futuras, devemos nos lembrar o que Jesus falou: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mateus 4:10). Logo, por este mandamento, Maria está excluída de qualquer espécie de adoração. Portanto, atendendo a Maria, façamos o que Jesus nos ordena. O que aconteceu nas bodas de Canaã deve servir, também para a seguinte reflexão: Maria, ao transferir o problema para Jesus, mostrou-se incapacitada de resolvê-lo. A “Mãe de Deus” não teria poderes para transformar água em vinho? Naquela época ela ainda não era mãe de Deus? Só passou a sê-lo após sua morte? É evidente que Maria não operava milagres em vida, nem os opera depois de sua morte.

5) MARIA, NA QUALIDADE DE MÃE DE JESUS, É CO-REDENTORA.
Contestação: A palavra de Deus não ascende Maria à posição de igualdade com o Filho. Seria afirmar que Maria é Deus. Aliás é esta a intenção dos romanos, ou seja, colocar a humilde serva do Senhor como uma quarta pessoa da Trindade. Daí os seus títulos de Mãe de Deus, Advogada, Medianeira, Adjutora, Senhora, co-Redentora, Protetora, Rainha dos Céus, Mãe de todos, Intercessora, Sempre Virgem, Imaculada, Concebida sem pecado, e outros. Só que não há respaldo bíblico para tais títulos. Ora, o Redentor é Jesus, e como Redentor e Messias Ele foi esperado: “E VIRÁ UM REDENTOR A SIÃO E AOS QUE SE DESVIAREM DA TRANSGRESSÃO EM JACÓ, DIZ O SENHOR” (Isaías 59:20). Não se lê que, paralelamente, viria uma redentora, ou um ajudante do Redentor, ou uma co-Redentora. Em Lucas 4:18, Jesus declara que “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração; a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor”. Cumpriu-se aqui a profecia de Isaías 61:1-2. A Bíblia não afirma que Maria fora ungida para idêntica missão. Veja-se 2 Reis 13:5: “O Senhor deu um salvador a Israel…” A Santa Maria não poderia ela própria ser uma salvadora (ou redentora), e ao mesmo tempo precisar ser salva, precisar do Salvador. Mais uma vez, leiam: “Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, MEU SALVADOR, porque atentou na humildade de sua SERVA…” (Lucas 1:46-48). Logo, Maria não pode ser redentora ou salvadora porque ela própria precisou do Salvador ou do Redentor. Já o nosso Salvador Jesus Cristo nunca se dirigiu ao Pai declarando-se necessitado de salvação. Quando Maria fez esta oração, com convicção e plena segurança no que estava dizendo, ela igualou-se a todos, homens e mulheres, herdeiros da natureza pecaminosa do primeiro casal. Ela nivelou-se a todos os mortais. E não poderia ser de outra forma. Eu considero um grave pecado elegermos Maria à qualidade de redentora, ou de redentora junto a Jesus, ou ajudante de Jesus no trabalho de salvação, ou coisa parecida. A Trindade é soberana, auto-suficiente, onipresente, onisciente, onipotente, imutável, eterna. Não precisa, portanto, do auxílio dos santos falecidos para execução do seu plano de salvação da humanidade. A Igreja do Senhor Jesus, que recebeu de Jesus poder e autoridade para, em Seu nome, expulsar demônios e curar enfermos, e recomendação para pregar o Evangelho em todo o mundo, esta sim, pode e deve dar continuidade, NA TERRA, ao trabalho do Salvador. Estamos falando de Igreja viva, atuante, visível. Jesus outorgou poderes a essa Igreja visível. Não deu poderes aos mortos, ainda que em vida tenham sido santos (Marcos 16:15-18). Quem pagou preço de sangue foi Jesus, não foi Maria!


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