Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos A verdadeira prosperidade com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
1º de Janeiro de 2012
TEXTO ÁUREO
“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?” (Rm 9.20).
VERDADE PRÁTICA
O pecado da Teologia da Prosperidade consiste em sua anulação da soberania de Deus.
HINOS SUGERIDOS 121, 126, 229.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Sl 90.2 Deus é eterno
Terça — Is 51.12 O homem é mortal
Quarta — Jo 10.35 A Bíblia é a infalível revelação de Deus
Quinta — Cl 2.15 A salvação foi conquistada na cruz
Sexta — 1Pe 4.12 Os justos também sofrem
Sábado — Gl 6.2 Devemos servir uns aos outros
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 12.13-21.
13 — E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.
14 — Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?
15 — E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
16 — E propôs-lhes uma parábola, dizendo: a herdade de um homem rico tinha produzido com abundância.
17 — E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.
18 — E disse: Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;
19 — e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
20 — Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?
21 — Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.
INTERAÇÃO
Prezado professor, apresente aos alunos o tema geral do primeiro trimestre de 2012 de Lições Bíblicas: “A Prosperidade à luz da Bíblia: A vida cristã abundante”. Explique que as treze lições analisam a prosperidade dentro de uma perspectiva bíblica ortodoxa. Fale também sobre o comentarista, pastor José Gonçalves — escritor, conferencista, bacharel em teologia, graduado em Filosofia; membro da Diretoria da Convenção Estadual da Assembleia de Deus do Piauí (CEADEP) e do Conselho de Apologética da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB).
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar as raízes da Teologia da Prosperidade.
Descrever os principais ensinamentos da Teologia da Prosperidade.
Analisar as principais conseqüências da Teologia da Prosperidade.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, inicie a aula de hoje dizendo aos alunos que não é errado o crente ser próspero. Deus é bom e deseja que tenhamos uma vida abundante (Jo 10.10). Entretanto, isso não significa que teremos ausência de dor, escassez ou momentos difíceis. A Palavra de Deus está repleta de exemplos de homens que padeceram dores, enfermidades e escassez. Por isso, nesta primeira lição, enfatize que não podemos aceitar as heresias e as aberrações da chamada “Teologia da Prosperidade”. Este movimento, que surgiu no EUA, alastrou-se rapidamente pela América Latina e tem feito muitas igrejas abandonarem o genuíno Evangelho. Precisamos estar atentos, como disse-nos Jesus: “Acautelai-vos” (Lc 12.15).
Palavra Chave
Teologia da Prosperidade: Uma teologia centrada na saúde e na prosperidade material, não na salvação em Jesus Cristo.
INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos a verdadeira prosperidade em contraposição à Teologia da Prosperidade, também conhecida como Confissão Positiva, que se constitui em uma ameaça à igreja cristã. Veremos que o fundamento da chamada Teologia da Prosperidade é um equívoco, mas que isso não anula a prosperidade ensinada na Palavra de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO I
As raízes da Teologia da Prosperidade não estão firmadas nas Sagradas Escrituras.
SINOPSE DO TÓPICO II
Contrariando o que a Bíblia diz, que o homem é estruturalmente pó, a Teologia da Prosperidade afirma que os homens são “pequenos deuses”.
SINOPSE DO TÓPICO III
A divinização do homem, a demonização da salvação e a negação do sofrimento são os principais pilares da Teologia da Prosperidade.
CONCLUSÃO
A Bíblia fala da verdadeira prosperidade, mas os excessos criados por uma teologia que fomenta o materialismo é anti-bíblico. Devemos nos resguardar dos absurdos criados pela Teologia da Prosperidade no que concerne à doutrina cristã. Nenhum crente, a fim de prosperar, necessita aderir às fórmulas inventadas pelos pregadores da prosperidade. A verdadeira prosperidade vem como resultado de um correto relacionamento com Deus que é fruto de um coração obediente.
EXERCÍCIOS
1. O que afirmava a doutrina do gnosticismo?
Que a matéria era má e o espírito bom.
2. Segundo a lição, o que afirma a confissão positiva?
Ser possível o cristão viver em plena saúde e vida financeira.
3. Quais são os principais ensinamentos da Teologia da Prosperidade?
Divinização do homem, demonização da salvação e negação do sofrimento.
4. O que afirma o ensino da demonização da salvação?
Que Jesus quando morreu na cruz, assumiu a natureza de Satanás e nasceu de novo no inferno para conquistar a salvação.
5. Cite três consequências nocivas da Teologia da Prosperidade.
Profissionalismo ministerial, espiritualidade mercantil e narcisismo.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Apologético
“A Teologia da Prosperidade
A mensagem dos profetas da Prosperidade está centrada na saúde e na prosperidade, e não na salvação, sendo um desvio do verdadeiro evangelho de Cristo.
O movimento Confissão Positiva não é denominação e nem seita, mas um movimento no seio das igrejas pentecostais e neopentecostais, que enfatiza o poder do crente em adquirir tudo o que quiser. É, também, conhecido como ‘Teologia da Prosperidade’, ‘Palavra da Fé’ ou ‘Movimento da Fé’. Sua origem está no ocultismo, suas crenças e práticas, algumas vezes, são aberrações doutrinárias e outras heresias.
A Confissão Positiva é uma adaptação, com aparência cristã, das idéias do hipnotizador Finéias Parkhurst Quimby (1802-1866), conhecido como Pai da Ciências da Mente. Quimby era praticamente da saúde mental e acreditava que o pecado, a enfermidade e a perturbação só existem na mente das pessoas, e não, na realidade. Chamava seu sistema metafísico de cura de ‘Ciência do Cristo’, e, em 1863, chamou-o de ‘Ciência Cristã’.
Os quimbistas criam no poder da mente, negavam a existência da matéria, do sofrimento, do pecado e da enfermidade. Deles, surgiram vários movimentos ocultistas [...]. Seus promotores querem, ainda hoje, passar-se por cristãos evangélicos” (SOARES, E. Heresias e Modismos. Uma análise crítica das sutilezas de Satanás. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, pp.305,6).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Apologético
• “Essek William Kenyon. O movimento Confissão Positiva surgiu de forma gradual a partir dos ensinos e escritos de Essek William Kenyon (1867-1948), cujo ensino era inspirado na seita Ciência Cristã. Em 1891, Kenyon ingressou na Emerson School of Oratory (Escola Emerson de Oratória), em Boston, EUA, escola eclética fundada e dirigida por Charles Emerson.
Kenyon empenhou-se nas campanhas, pregando salvação e cura em Jesus Cristo, dando ênfase aos textos bíblicos que falam de saúde e prosperidade. Aplicava a técnica do poder do pensamento positivo. Não era pentecostal, pastoreou várias igrejas e fundou outras. Ele foi influenciado pelas seitas Ciência da Mente, Ciência Cristã e a Metafísica do Novo Pensamento. Escreveu 16 livros, e, depois de sua morte, em 1948, sua filha encarregou-se de publicar suas obras que tiveram grande influência na ‘Palavra da Fé’. Hoje, ele é conhecido como o Pai do movimento Confissão Positiva”.
• “Keneth Hagin. É reconhecido como mestre, prolífico autor e advogado da mensagem da ‘Palavra da Fé’. Nasceu prematuramente, em 1917, com problemas de coração e ficou inválido durante 15 anos. Ele converteu-se ao evangelho em 22 de abril de 1933, e, no ano seguinte, o Senhor Jesus o curou. Ele recebeu o batismo no Espírito Santo em 1937, ano em que ele tornou-se ministro pentecostal, depois pastoreou seis igrejas no estado do Texas. Hagin foi o principal expositor das idéias de Kenyon”.
(SOARES, E. Heresias e Modismos. Uma análise crítica das sutilezas de Satanás. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, pp.306,9).
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