Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos Atos dos Apóstolos com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
09 de Janeiro de 2011
TEXTO ÁUREO
“[...] Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11).
VERDADE PRÁTICA
Se a ascensão de Cristo não for aceita como um fato historicamente comprovado, não poderá ser recebida como doutrina confiável. Jesus Cristo, de fato, foi assunto ao céu, e acha-se à destra de Deus.
HINOS SUGERIDOS 48, 183, 246.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 1.12-14 As testemunhas da ascensão
Terça - Lc 24.44-49 As últimas instruções de Jesus antes de sua ascensão
Quarta - At 1.6-8 Instruções de Jesus, antes da ascensão com respeito ao futuro
Quinta - At 1.9 O ato da partida
Sexta - At 1.11 A promessa da sua segunda vinda
Sábado - Hb 10.12 Jesus está assentado para sempre à destra de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 1.4-11.
4 - E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
5 - Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
6 - Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
7 - E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
8 - Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
9 - E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
10 - E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco,
11 - os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
INTERAÇÃO
Jesus Cristo de Nazaré é apresentado nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas (Sinóticos) e João como muito mais que um rabino judeu, um grande professor ou um ousado profeta do século I. Os quatro evangelistas afirmaram que Jesus Cristo é o tão esperado Messias de Israel, o seu Libertador e o Deus encarnado! Dessas afirmações, denota-se a seguinte sentença: “Toda a humanidade será julgada um dia, com base nas suas respostas a este Jesus” (Jo 1.1-14 cf. 8.12-19). Qual Jesus lhe foi apresentado? O que está morto ou o ressurreto? A resposta, positiva ou negativa, a essas questões é fundamental para determinar em que a sua fé está baseada. Nossa oração é que ela esteja no “Cristo, o Filho do Deus vivo”(Mt 16.16).
OBJETIVOS
Conhecer a historicidade da Ascensão de Jesus Cristo de Nazaré.
Explicar as implicações teológicas da Ascensão de Cristo.
Saber que o Cristo ressuscitado intercede por nós, à destra de Deus, e consola-nos na força do Espírito Santo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, sugerimos o uso do esquema abaixo a fim de introduzir o assunto à classe. Reproduza o diagrama no data show, retroprojetor ou tire cópias para os alunos. Utilize o esquema para pontuar os locais e a ordem em que ocorreu a aparição do Senhor aos discípulos e demais pessoas. Explique que a quantidade e a variedade de pessoas que contemplaram Jesus Cristo de Nazaré, em circunstâncias distintas, de sua ressurreição até a sua ascensão, oferecem uma prova incontestável de que Ele ressuscitou e continua vivo. Aleluia!
A ORDEM DAS APARIÇÕES ENTRE A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E SUA ASCENSÃO
À Maria Madalena e outras mulheres – Mt 28.8-10; Mc 16.9; Jo 20.11-18.
A Pedro – Lc 24.34; 1 Co 15.5.
Aos discípulos, na estrada de Emaús – Mc 16.12; Lc 24.13-32.
Aos discípulos, com exceção de Tomé, no cenáculo – Lc 24.36-43; Jo 20.19-23.
Aos discípulos, incluindo Tomé, no domingo seguinte – Mc 16.14; Jo 20.26-29.
Aos sete de seus discípulos, no mar da Galileia – Jo 21.1-24.
Aos apóstolos e mais de 500 testemunhas, além de Tiago, o meio-irmão do Senhor – 1 Co 15.6,7.
Aos quase 120 que testemunharam a ascensão – Mt 28.18-20; Mc 16.19; Lc 24.44-53; At 1.3-12.
Palavra Chave
Ascensão: Ato de ascendência: Subida; Elevação.
introdução
O Cristianismo só é possível quando se recebe, como verdade absoluta e irrecorrível, todos os fatos da História da Salvação. Os que buscam subtrair o sobrenatural da Bíblia Sagrada, considerando-o um mero recurso literário, atentam-lhe contra a origem divina. Por conseguinte, se não aceitarmos a História Sagrada na íntegra, seremos forçados, por uma questão de lógica e congruência, a rejeitá-la por inteiro.
No campo da teologia bíblica, não se pode dissociar o dogma da verdade histórica: aquele sem esta não passa de um mito. Por conseguinte, só é possível acreditar no Jesus Histórico se recebermos como verdade inquestionável tanto a sua concepção virginal como a sua ressurreição e ascensão física aos céus, onde está à destra de Deus. Na teologia autenticamente bíblica, não se pode separar o Cristo Histórico do Cristo anunciado na mensagem dos apóstolos.
SINOPSE DO TÓPICO I
A Assunção de Jesus ocorreu no ano 34 da era cristã, no monte das Oliveiras, sobre os olhares de diversas testemunhas.
SINOPSE DO TÓPICO II
A Ascensão trouxe implicações paracletológicas (o revestimento do Espírito Santo) e escatológicas (a esperança da vinda de Cristo).
SINOPSE DO TÓPICO III
Cristo em sua Ascensão, está à destra de Deus como o Advogado que intercede, por nós, a Deus; o Justo Juiz.
CONCLUSÃO
A ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo é um fato comprovadamente histórico. Como é bom saber que, junto ao trono do Todo-Poderoso, temos um intercessor e advogado sempre pronto a interceder por nós. Amém! E um dia, mais rápido do que supomos, virá o Senhor arrebatar-nos, para que estejamos sempre com Ele nos céus ao lado do Pai. Amém!
EXERCÍCIOS
1. Podemos confiar na historiografia de Lucas?
Sim. Porque Lucas deixa bem claro que sua narrativa é baseada em provas incontestáveis.
2. O que é a ascensão de Cristo?
Subida corpórea e física do Cristo ressurreto e glorioso aos céus, para junto do Pai, após haver cumprido o seu ministério terreno.
3. Quantas pessoas testemunharam da Ascensão de Cristo?
Aproximadamente 120 pessoas.
4. Quais as implicações teológicas da Ascensão de Cristo?
O revestimento do Espírito Santo e a Esperança de vinda de Cristo.
5. Por que a doutrina da Ascensão de Cristo é um fator de consolação para o crente?
Porque à destra de Deus, temos um advogado sempre pronto a defender-nos as causas.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“A Teologia da Ressurreição de Cristo
Soteriologia da ressurreição. Para que o pecado do homem seja expiado, deve haver uma vida perfeita de justiça, vivida em completa obediência à santa lei de Deus, para ser oferecida ‘sem mácula’. Cristo realizou esta importante obra através de sua vida (Rm 5.19; 10.4; Hb 4.15; 5.8,9). [...] Deus mostrou sua absoluta satisfação com a obediência ativa e passiva de Cristo, ressuscitando o seu Filho dos mortos, e assim atestando que sua obra que visava alcançar a nossa justificação foi aprovada e aceita (Rm 4.25).
Escatologia da ressurreição. A ressurreição revela a vitória completa e final sobre a morte e o pecado, e sobre os seus efeitos no homem e na criação. Pelo fato de Cristo ter ressuscitado, os crentes também ressuscitarão em corpos transformados (1 Co 15). Por meio deste mesmo fato, a natureza também será libertada da maldição. Esta é a explicação da ressurreição do crente ou a manifestação dos filhos de Deus através da ‘redenção do nosso corpo’, e a remoção da ‘servidão da corrupção’ na segunda vinda de Cristo serem mencionados como ocorrendo simultaneamente em Romanos 8.18-23”.
(Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2009, p.1669)
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Apologético
“A Ressurreição
Além de 1 Coríntios 15, há mais de uma dúzia de outras referências à ressurreição de Cristo nas incontestáveis epístolas paulinas, escritas antes dos anos 50 (Rm 4.24,25; 6.4,9; 8.11,34; 10.9; 1 Co 6.14; 2 Co 4.14; 5.15; Gl 1.1; 1 Ts 1.10; etc). Em segundo lugar, não há alternativa que explique adequadamente por que os primeiros cristãos judeus (isto é, não apenas gentios) alteraram o seu dia de adoração de sábado para domingo, especialmente quando a sua lei fazia da adoração no sábado (Sabbath) um dos Dez Mandamentos invioláveis (Êx 20.8-11). Alguma coisa objetiva, assombrosamente significativa e com data de alguma manhã de domingo em particular deve ter gerado a mudança. Em terceiro lugar, em uma cultura em que o testemunho das mulheres era frequentemente inadmissível em um tribunal, quem inventaria um ‘mito’ relacionado à fundação, em que todas as primeiras testemunhas de um evento difícil de crer eram mulheres? Em quarto lugar, os relatos contidos do Novo Testamento diferem dramaticamente das bizarras descrições apócrifas da ressurreição, inventadas no século II e depois. Em quinto lugar, nos primeiros séculos do cristianismo, nenhum sepulcro jamais foi venerado, separando a resposta cristã à morte do seu fundador de praticamente todas as outras religiões da história da humanidade. Finalmente, o que teria levado os primeiros cristãos judeus a rejeitar a interpretação que lhes foi dada como herança de Deuteronômio 21.23, de que o Messias crucificado, pela própria natureza da sua morte, demonstrou que Ele estava se colocando em uma posição de maldição diante de Deus? Novamente, é mais fácil crer em um evento aceito como sobrenatural do que tentar explicar todos estes fatos estranhos através de alguma outra lógica”.
(BLOMBERG, C. L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1.ed. RJ: CPAD, 2010, pp.66-67)
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