Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos O Poder e o Ministério da Oração com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
10 de Outubro de 2010
TEXTO ÁUREO
“Então, os sacerdotes e os levitas se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua oração chegou até à sua santa habitação, aos céus” (2 Cr 30.27).
VERDADE PRÁTICA
Assim como hoje, a oração no Antigo Testamento era um canal permanente de comunicação entre Deus e o seu povo.
HINOS SUGERIDOS 84, 126, 380.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.28 O primeiro registro de comunicação entre Deus e o homem
Terça - Gn 4.26 A oração em o nome do Senhor inicia com Sete e seu filho
Quarta - Gn 18.23-33 Abraão intercede a Deus pelo povo
Quinta - Êx 8.30,31 Moisés orou, e Deus lhe respondeu
Sexta - Sl 34.6 Davi clamou a Deus e foi atendido
Sábado - Jr 15.15-18,20 Jeremias, o profeta, é consolado na oração a Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Reis 18.31-39.
31 - E Elias tomou doze pedras, conforme o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual veio a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome.
32 - E com aquelas pedras edificou o altar em nome do Senhor; depois, fez um rego em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente.
33 - Então, armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pôs sobre a lenha,
34 - e disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. E disse: Fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. Disse ainda: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez,
35 - de maneira que a água corria ao redor do altar, e ainda até o rego encheu de água.
36 - Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou e disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas.
37 - Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu, Senhor, és Deus e que tu fizeste tomar o seu coração para trás.
38 - Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
39 - O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje veremos que a oração está entre as mais antigas práticas da humanidade. O primeiro registro de oração no Antigo Testamento encontra-se no livro de Gênesis. Porém, o tema oração permanece em evidência até o livro de Malaquias. A prática da oração está presente em todas as religiões. Todavia, entre todas as criaturas do Senhor, somente o homem tem o privilégio de orar. A oração é o elo entre o Criador e a sua principal criação: o homem. Já no Antigo Testamento podemos notar que a oração sempre esteve presente na vida de homens e mulheres que possuíam intimidade com o Todo-Poderoso.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descrever a oração no Pentateuco, e nos livros Proféticos e Poéticos.
Explicar o desenvolvimento da oração no Antigo Testamento.
Conscientizar-se de que a oração é o elo entre Deus e o homem.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza a tabela abaixo no quadro-de-giz ou tire cópias para os alunos. Ela será útil na introdução da lição. Destaque, o desenvolvimento da oração no Antigo Testamento, de acordo com os períodos históricos de Israel: o patriarcal, o monárquico e o profético. Explique aos alunos que tais períodos manifestam-se nas principais divisões do Antigo Testamento: Pentateuco; livros históricos; livros proféticos (além dos livros poéticos conforme tratado na lição). Enfatize o fato de que os protagonistas de cada período oravam a Deus em quaisquer circunstâncias. Diga ao seu aluno que precisamos cultivar uma vida de oração ao Senhor à luz do exemplo veterotestamentário. Boa aula!
ORAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
Período Patriarcal
Adão – Comunicação entre Deus e Adão (Gn 1.28); Sete – (Gn 4.26.); Enoque – A comunhão de Enoque com Deus (Gn 5.2); Noé – (Gn 6.9,13;7); Abraão – (Gn 13.4;18.23-33); Isaque – (Gn 25.21; cf. 26.24,25); Jacó – (Gn 28.20-22); Jó – (Jó 40.3-5; 42.1-6); Moisés – (Êx 14.13-15; 32.10-14).
Período Monárquico
Saul – (1 Sm 14.35,37); Davi – Dependência de Deus (1 Sm 23.2,4,10-12); em tempo de grandes bênçãos (2 Sm 7.18-22); em tempos de fracasso (2 Sm 12.16; 24.17; 1 Cr 21.26); como expressão de louvor (2 Sm 22.1); Salomão – oração humilde por sabedoria (1 Rs 3.5-9); renovação do pacto no Templo do Senhor (1 Rs 8.22-53); Reis posteriores – Asa (2 Cr 14.11); Josafá (2 Cr 20.3-13); Ezequias (2 Rs 19.15-19; Is 36 e 39).
Período Profético
Elias – Oração poderosa e eficaz (1 Rs 17.20-22); Eliseu – Restaurando vida (2 Rs 4.32-35); Isaías – (Is 6.5-11; 25.1-9; 26.3,7-9); Jeremias – (Jr 1.1-8; 3.22,33; 12.1-4; Lm 1.20-22); Ezequiel – (Ez 4.14; 9.8; 20.49); Daniel – (Dn 2.17,18; 9.4-10,13,16,18,19); Profetas posteriores – (Jl 1.19,20; Am 7.5; Jn 2.2-9; Hc 1.2-4; 3.2-6,10-19).
Palavra Chave
Antigo Testamento: É a primeira das duas maiores divisões da Bíblia. Nela consta uma biblioteca de 39 livros canônicos.
introdução
Estudar a respeito da oração no Antigo Testamento é ter contato com as origens deste imprescindível meio de relacionamento do homem com Deus. Nada se iguala à segurança de sabermos que o Senhor está no controle: Ele pode tudo, sabe tudo e tudo vê. O povo de Deus do Antigo Testamento tinha esta certeza, embora muitas vezes não vivesse de acordo com ela por se afastarem dEle. Nas principais divisões do cânon judaico, citadas por Jesus Cristo em Lucas 24.44, nota-se que a oração sempre foi uma prática das pessoas que possuíam intimidade com o Eterno Deus. Tendo em vista os seus exemplos, a presente lição mencionará algumas breves narrativas das Escrituras veterotestamentárias, sendo provenientes de cada uma das divisões em que o diálogo com Deus foi decisivo.
SINOPSE DO TÓPICO I
A oração durante o Êxodo de Israel pode ser dividida em: gratidão a Deus pela libertação da escravidão do Egito e ingratidão e esquecimento por deixar-se contaminar com outros povos.
SINOPSE DO TÓPICO II
As vidas de Elias e Eliseu confirmam a oração como elo entre os profetas do AT e Deus.
SINOPSE DO TÓPICO III
Os livros poéticos de Jó e Salmos mostram o valor da oração e o relacionamento pessoal de Deus com o seu povo respectivamente.
CONCLUSÃO
Estudar a oração no Antigo Testamento leva o crente a aprimorar seu relacionamento e crescer em maturidade para com Deus. Homens do passado usufruíram de íntima comunhão com o Criador mediante a oração. Como seres humanos, nossas ansiedades e necessidades podem e devem ser colocadas diante daquEle que é o nosso Pai (Fp 4.6; 1 Pe 5.7).
EXERCÍCIOS
1. Qual era o elo entre os profetas e Deus no Antigo Testamento?
A oração.
2. O que as orações dos profetas revelavam?
Zelo pela Palavra de Deus.
3. De acordo com a lição, quais eram as necessidades e os anseios do profeta Elias?
Tornar Deus conhecido como o único e verdadeiro no meio do seu próprio povo envolvido com idolatria.
4. O que podemos aprender sobre a oração no livro de Jó?
Que Jó pôde experimentar grande vitória no momento em que orava por seus amigos.
5. O que o livro de Salmos expressa?
Os Salmos expressam o relacionamento de Israel com Deus.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“O livro dos Salmos é uma coletânea de poesia hebraica inspirada pelo Espírito Santo; descreve a adoração e as experiências espirituais do povo de Deus no Antigo Testamento. É a parte mais íntima e pessoal deste testamento, pois nos mostra como era o coração dos fiéis naquele tempo, e a sua comunhão com Deus.
Nos livros históricos da Bíblia, Deus fala acerca do homem; nos livros proféticos, Deus fala ao homem, e nos Salmos, o homem fala a Deus.
A alma do crente pode ser comparada a um órgão cujo executor é Deus. Nos Salmos, percebe-se como Deus toca todas as emoções da alma piedosa, produzindo cânticos de louvor, confissão, adoração, ações de graças, esperança e instrução. Até hoje, não foi achada linguagem melhor para que nós nos expressemos diante de Deus. As palavras dos Salmos são linguagem da alma”.
(PEARMAN, M. Salmos. Adorando a Deus com os Filhos de Israel. 1.ed. RJ: CPAD, 2007, p.5)
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bíbliológico
“No AT, a oração pode ser adequadamente descrita em termos dos grandes homens de Israel que aparecem muitas vezes como grandes intercessores perante Deus em nome do povo. Nessa função, eles manifestaram uma incrível coragem e persistência. Abraão implora a Deus pela pecadora Sodoma, insistindo de forma obstinada no número de justos pelos quais a cidade poderia ser poupada (Gn 18.22-33).
Jacó luta com o anjo (Gn 32.24-32), uma experiência que foi interpretada no próprio AT em termos de oração (Os 12.4).
Moisés pede para o seu nome ser apagado do livro da vida, se Deus não perdoar aqueles que adoraram o bezerro de ouro (Êx 32.31ss.; cf. Nm 14.13-19). As orações relativas à experiência do exílio são feitas com o mesmo espírito de intercessão, mas com uma ênfase maior na humildade, na confissão e no arrependimento; por exemplo, as orações de Daniel (Dn 9.3-19), Esdras (Ed 9.5-15) e Neemias (Ne 1.5-11). A grande oração da aliança expressa em Neemias 9.10 representa toda a história sagrada desde Abraão até Esdras com suas características de pecado, confissão, perdão, renovação, e votos de fidelidade à lei de Deus.
O livro dos Salmos é o livro de orações do AT, abrangendo todo tipo imaginável de oração — louvor, súplica, intercessão e ação de graças. [...] Nas orações penitenciais o justo torna-se mais consciente de seus pecados do que de seus inimigos externos, e suplica o perdão divino, muitas vezes com uma urgência idêntica e quase escatológica (por exemplo, Sl 32, 38, 51)”.
(Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, p. 1420)
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