Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos A verdadeira prosperidade com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
8 de Janeiro de 2012
TEXTO ÁUREO
“Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele e que tudo o que ele fazia o SENHOR prosperava em sua mão” (Gn 39.3).
VERDADE PRÁTICA
A prosperidade no Antigo Testamento está diretamente relacionada à obediência à Palavra de Deus e à dedicação ao trabalho.
HINOS SUGERIDOS 1, 3, 28.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Dt 15.7 A prosperidade deve ser solidária
Terça — Pv 10.22 A prosperidade revela a espiritualidade
Quarta — Dt 8.18 A prosperidade associada ao trabalho
Quinta — Gn 26.12 A prosperidade em decorrência da bênção do Senhor
Sexta — Dt 28.2 A prosperidade como retribuição da obediência
Sábado — 1Sm 2.7 A prosperidade como resultado do agir soberano de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 8.11-18.
11 — Guarda-te para que te não esqueças do SENHOR, teu Deus, não guardando os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos, que hoje te ordeno;
12 — para que, porventura, havendo tu comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as,
13 — e se tiverem aumentado as tuas vacas e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens,
14 — se não eleve o teu coração, e te esqueças do SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão;
15 — que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de secura, em que não havia água; e tirou água para ti da rocha do seixal;
16 — que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram; para te humilhar, e para te provar, e para, no teu fim, te fazer bem;
17 — e não digas no teu coração: A minha força e a fortaleza de meu braço me adquiriram este poder.
18 — Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires poder; para confirmar o seu concerto, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.
INTERAÇÃO
Prezado professor, nesta lição estudaremos a respeito da Prosperidade no Antigo Testamento. É importante enfatizar que a prosperidade na Antiga Aliança está diretamente relacionada à obediência à Palavra de Deus e a dedicação ao trabalho. É algo que vai muito além dos bens materiais. Veremos que no Antigo Testamento, a verdadeira prosperidade é primeiramente espiritual. Uma vida bem-sucedida não é resultado do sucesso financeiro, mas sim da obediência a Deus, da fidelidade e da santidade: “Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço escreve-as na tábua do teu coração e acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens” (Pv 3.3,4).
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conceituar a prosperidade no Antigo Testamento.
Identificar as fontes da prosperidade no Antigo Pacto.
Compreender os princípios veterotestamentários que dão base para a prosperidade.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, inicie a aula de hoje definindo prosperidade. Explique que, diferentemente do que é ensinado em muitos lugares, a prosperidade nas Escrituras está relacionada com a solidariedade, espiritualidade, o bem estar físico, a retribuição e o trabalho como o resultado da soberania do nosso Deus. Para elaborar um resumo panorâmico do tema, reproduza o quadro explicativo abaixo conforme a sua possibilidade. Conclua a lição enfatizando que a prosperidade, tal como as Escrituras expõem, resulta dos atos soberanos de Deus.
A PROSPERIDADE BÍBLICA
Define-se: Nas Escrituras, como o estado daquilo que é bem sucedido, possuindo sabedoria, paz e abundância de vida.
Relaciona-se com: A solidariedade, a espiritualidade, o bem estar físico, a retribuição ao próximo e o pleno exercício do trabalho.
Não é: Barganha com Deus, confissão positiva, triunfalismo e determinismo.
É consequência: Da graça infinita e soberana de Deus.
Palavra Chave
Prosperidade: Estado do que é ou se torna próspero; abundância.
introdução
As Escrituras Sagradas têm muito a dizer sobre a prosperidade do povo de Deus e grande parte desse ensino encontra-se no Antigo Testamento. O hebraico possui cerca de vinte e cinco palavras que podem ser traduzidas respectivamente como prosperidade, riquezas e bens. O termo hebraico mais comum é tsalach (Gn 39.2; Js 1.8; Sl 1.3) e no grego é euodoo (1Co 16.2).
Todavia, é bom lembrar que a prosperidade no Antigo Pacto não está associada apenas ao acúmulo de posses e bens ou à saúde perfeita, mas, sobretudo, a um íntimo relacionamento com o Senhor. É possível alguém ser rico, possuir boa saúde e muitos bens e mesmo assim não ser próspero.
Ter sucesso, mas não uma vida abundante. Nesta lição, procuraremos mostrar como o Antigo Testamento define alguém que alcançou a verdadeira prosperidade.
SINOPSE DO TÓPICO I
Na Antiga Aliança a prosperidade está intimamente relacionada com a solidariedade, espiritualidade e o bem-estar físico do homem.
SINOPSE DO TÓPICO II
No Antigo Testamento a prosperidade é conseqüência direta do trabalho relacionado ao favor de Deus. Logo, a preguiça é reprovável.
SINOPSE DO TÓPICO III
A lei da retribuição, bem conhecida pelos judeus, e a soberania divina são os princípios bíblicos que regem a prosperidade veterotestamentária.
CONCLUSÃO
A prosperidade no Antigo Testamento é resultado da bênção do Senhor sobre os empreendimentos do seu povo. Tal prosperidade não se fundamenta em méritos pessoais, mas é uma resposta à obediência que se constrói como resultado de um relacionamento correto com Deus. A prosperidade, portanto, não é meramente circunstancial, nem tampouco pode ser entendida apenas como uma lei de causa e efeito, mas deve levar em conta os atos soberanos do Senhor.
EXERCÍCIOS
1. Quais são as duas idéias equivocadas sobre pobreza e riqueza no contexto do Antigo Testamento?
A primeira idéia mostra a riqueza como dádiva de Deus e a pobreza como a marca do julgamento divino. A segunda associa a riqueza à maldade e pobreza à piedade.
2. Como devemos compreender a prosperidade no Antigo Pacto?
A prosperidade, antes de tudo, é espiritual para só secundariamente ser material.
3. Explique a relação existente entre a prosperidade e o trabalho no Antigo Pacto.
No Antigo Pacto, riqueza e trabalho estão intimamente ligados. A idéia de enriquecer por outros meios que não o trabalho é algo estranho à Escritura.
4. De acordo com a lição, defina graça comum.
Graça comum é o favor divino dado aos homens indistintamente.
5. Quais os dois princípios bíblicos por trás da prosperidade no Antigo Testamento?
Retribuição e soberania divina.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“O que é trabalho
[...] Primeiro, embora estrênuo, trabalho não é simplesmente labuta e fadiga, como alguns tendem a pensar, interpretando Gênesis 3 em parte incorretamente. Na verdade, muitos gozam do trabalho que fazem e os que fazem são os melhores trabalhadores. Não seria estranho dizer que os melhores trabalhadores não trabalham? Segundo, trabalho não é simplesmente emprego remunerado. Embora a maioria das pessoas nas sociedades industrializadas esteja empregada pela remuneração que percebem, muitos trabalham duro sem receber pagamento. Pegue, por exemplo, as donas de casa (raramente donos de casa) que gastam quase todas as horas em que estão acordadas mantendo uma casa em ordem e criando os filhos. Muitas delas com razão se ressentem quando as pessoas insinuam que não trabalham; isto é acrescentar um insulto (Você não trabalha!) e uma injúria (elas não recebem pagamentos). Precisamos de uma definição abrangente de trabalho. [...] Uma definição muito simples de trabalho seria ‘uma atividade que serve para satisfazer as necessidades humanas’” (PALMER, M. D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001, pp.225,26).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“Por que Trabalhamos?
[...] Primeiro, Deus criou os seres humanos para trabalhar. Considere os dois relatos da criação nos primeiros capítulos de Gênesis. Em Gênesis 1.26, lemos que Deus criou os seres humanos como macho e fêmea para ‘dominarem’ sobre toda a terra. Dois versículos mais adiante, Deus abençoou o primeiro casal humano e ordenou-lhe que ‘sujeitasse’ a terra e ‘dominasse’ sobre todos os seres vivos (o que, a propósito, não lhe deu licença para destruir o meio ambiente [...]). O ‘domínio’, que só pode ser exercido pelo trabalho, é o propósito para o qual Deus criou os seres humanos (não o único propósito, mas um propósito). Que isso esteja mencionado aqui explicitamente é, sem dúvida, significativo. O trabalho, podemos concluir, pertence essencialmente à própria natureza dos seres humanos conforme originalmente criados por Deus. Isto é porque encontramos realização pessoal no trabalho significativo, e, por outro lado, se não podemos trabalhar achamos que nossa vida é vazia e sem sentido.
[...] Segundo, nós trabalhamos porque Deus nos dota e nos chama a trabalhar. É de se esperar que o Deus que criou os humanos para trabalhar, também lhes desses talentos para realizar as várias tarefas e os chamasse para estas tarefas. E é exatamente isto que encontramos no Antigo Testamento. O Espírito de Deus inspirou os artesãos e artistas que projetaram, construíram e adornaram o Tabernáculo e o Templo. ‘Eis que o Senhor tem chamado por nome a Bezalel. [...] E o Espírito de Deus o encheu de sabedoria, entendimento e ciência em todo artifício. [...] Também lhe tem disposto o coração para ensinar a outros’ (Êxodo 35.30-34). ‘E deu Davi a Salomão, seu filho, [...] o risco de tudo quanto tinha no seu ânimo, a saber: dos átrios da Casa do SENHOR’ (1 Crônicas 28.11,12). Além disso, a Bíblia diz freqüentemente que os juízes e reis de Israel faziam suas tarefas sob a unção do Espírito de Deus (veja Juízes 3.10; 1 Samuel 16.13; 23.2; Provérbios 16.10).
Quando chegamos no Novo Testamento, a primeira coisa que notamos é que todo o povo de Deus é dotado e chamado para fazer várias obras pelo Espírito de Deus (veja Atos 2.17; 1 Coríntios 12.7), e não apenas as pessoas especiais como os artesãos do Templo, reis ou profetas. Colocado no contexto do novo concerto, as passagens do Antigo Testamento citadas há pouco provêem ilustrações bíblicas para uma compreensão carismática de todos os tipos básicos de trabalho humano: Todo o trabalho humano, quer seja complicado ou simples, é possibilitado pela operação do Espírito de Deus na pessoa que trabalha” (PALMER, M. D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001, pp.227,28).
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