Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos O desafio da evangelização com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
TEXTO ÁUREO
“Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti” (Gl 3.8).
VERDADE PRÁTICA
Deus, que deu início ao trabalho de evangelização, exige de cada um de nós uma atitude evangelística responsável e amorosa.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 3.15: Deus anuncia a sua admirável redenção a Adão
Terça – Gn 6.18: Deus proclama a maravilhosa salvação a Noé
Quarta – Gn 12.1,2: Deus prega o Evangelho ao patriarca Abraão
Quinta – 2Sm 7.16: Deus promete o Messias à casa do amado rei Davi
Sexta – Is 7.14: Deus revela de forma maravilhosa a concepção virginal do Messias
Sábado – Lc 2.10,11: Os anjos de Deus noticiam o nascimento de Cristo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 12.1-8
1 – Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 – E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.
3 – E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
4 – Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos, quando saiu de Harã.
5 – E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e toda a sua fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e vieram à terra de Canaã.
6 – E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam, então, os cananeus na terra.
7 – E apareceu o Senhor a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
8 – E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betel e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR.
HINOS SUGERIDOS 376, 432 e 440 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Saber que Deus exige de cada crente uma atitude evangelística responsável e amorosa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Explicar que na chamada de Abraão tem início o Evangelho de Jesus Cristo.
II. Mostrar que a Bíblia é um livro essencialmente evangélico.
III. Saber que Israel, como povo escolhido do Senhor, deveria ter executado o trabalho de Deus.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje estudaremos acerca da chamada do patriarca Abraão. Ele ouviu a voz de Deus e saiu, pela fé, da sua terra, do meio da sua parentela para uma terra que Deus haveria de lhe mostrar. Deus chamou Abraão para uma missão especial, e ele obedeceu ao chamado. O Todo-Poderoso não queria trazer privilégio e favores para Abraão e seus descendentes. O propósito era, a partir dele e dos seus descendentes, preparar o mundo para a chegada do Messias. Deus amou a humanidade perdida de tal maneira que não mediu esforços para anunciar as Boas-Novas. Como filhos de Deus, não podemos ficar insensíveis, indiferentes diante dos milhares que ainda não ouviram nada ou quase nada a respeito do evangelho de Jesus Cristo. No decorrer da lição, ressalte que a evangelização dos pecadores não é uma opção do crente, mas é uma ordenança de Cristo para a Igreja (Mc 16.15).
PONTO CENTRAL
Deus exige de cada um de nós uma atitude evangelística responsável e amorosa.
INTRODUÇÃO
Enfocaremos, na lição de hoje, a experiência do patriarca Abraão, que ouviu, do próprio Deus, o anúncio do Evangelho. A partir daquele momento, caberia aos descendentes do patriarca, por meio de Isaque e de Jacó, preparar o mundo para a chegada do Messias. Vê-se, pois, que Deus se compraz em anunciar as Boas-Novas à humanidade caída e carente de sua graça. A chamada de Abraão evidencia-nos que a Bíblia é um livro evangélico com uma missão claramente evangélica. De Gênesis a Apocalipse, Deus proclama, quer pessoalmente, quer através de seus profetas e apóstolos, a Salvação a todos os povos da Terra. Por conseguinte, a exemplo do Senhor dos Céus e da Terra, proclamemos com zelo o Evangelho de Jesus Cristo.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Deus chamou Abraão e seus descendentes para anunciarem as virtudes do Altíssimo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O primeiro punhado de promessas feitas a Abraão, que na ocasião talvez ainda tivesse em Ur dos caldeus, inclui uma promessa ao mundo. Realmente, essa é a promessa mais plena de todas. É ótimo receber uma bênção, mas é melhor ainda conceder uma bênção. Dessa forma, é assegurado a Abraão que ‘em ti serão abençoadas todas as famílias da terra’ (Gn 12.3). Essa promessa e garantia são repetidas em Gênesis 18.19; 22.19 (cf. At 3.25; Gl 3.8). Pouca diferença faz se aceitamos a tradução acima ou a leitura sugerida: ‘por ti todas as famílias da terra serão abençoadas’. A diferença trata-se apenas de metodologia, não de princípios. O fator importante e principal é que o chamado de Abraão não se trata de favoritismo pessoal de um deus particularista para estabelecer uma religião local em prática e desígnio. Ele origina-se no Deus de glória e é designado pelo bem-estar da humanidade. Assim como Deus não chama seu ministro para o bem do ministro, mas para o bem da consagração, da comunidade e do mundo, Ele não chamou Abraão pelo bem de Abraão. O mundo estava à vista, e a humanidade era o objetivo, qualquer que fosse a metodologia. Essa promessa, com seu desígnio de intenção universal, foi transferida no devido tempo aos patriarcas, Isaque (Gn 26.4) e Jacó (Gn 28.14). De uma forma um tanto diferente, tanto enriquecida quanto mais específica, Judá a herdou de Jacó (49.10) e tornou-se o portador do bastão de comando de Israel, embora Levi tenha sido escolhido para o sacerdócio. Assim não há enfraquecimento de universalidade no período patriarcal. O desígnio e a intenção de Deus lhe são declarados enfaticamente” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000, pp.134,135).
SÍNTESE DO TÓPICO II
A Bíblia é o livro de Deus, que demonstra que Jesus é o Cristo prometido pelo Pai.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A fase mosaica enriqueceu a religião dos israelitas de muitas maneiras, tornando-a uma religião de redenção milagrosa, monoteísmo positivo, consagração devotada, ética dinâmica, fé responsável, amor e obediência, culto organizado, lei em comum e uma grande esperança. Embora ela não acrescentasse muitas referências à universalidade, enfatizava o caráter inclusivo no prelúdio memorável que precede a inauguração de Israel como uma nação, a realização do Decálogo e do pacto. Se esse prelúdio fosse devidamente compreendido, ele teria uma importância revolucionária e renovadora para Israel ao conceder significado, propósito e sentido à sua história” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000, p.135).
SÍNTESE DO TÓPICO III
Israel, como povo escolhido, deveria executar o trabalho de Deus entre as nações.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Deus refere-se três vezes a Israel como ‘minhas testemunhas’ (Is 43.10,12; 44.8). A verdadeira questão é: uma testemunha de quem? O Senhor declara explicitamente: ‘O povo que formei para mim proclamará meus louvores’ (43.21). Proclamar seus louvores para quem? O versículo 9 nos dá a orientação: ‘Que todas as nações se unam ao mesmo tempo, que se reúnam os povos’. Esse é o público de Israel. Essa é a sua missão! Esse conceito de serviço não é enfraquecido pelo fato de que quatro canções servis dedicadas a esse ‘Servo ideal’ de Deus que é o próprio Cristo. O serviço de Israel é estabelecido claramente. Israel tem uma missão a cumprir, um serviço a ser feito. As palavras de Paulo ecoam o verdadeiro chamado de Israel no Antigo Testamento: ‘Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1.14). O fato de Israel não ter reconhecido essa posição de serviço e não ter servido à humanidade não elimina o ideal do Antigo Testamento para com a nação, e o chamado da mesma. Se mantivermos na mente essa dupla posição e relação de Israel, grande parte das Escrituras ganhará uma nova perspectiva e significado mais profundo. Israel nunca deixa de ser o povo de Deus, a nação do Senhor, embora, devido ao fracasso, ela seja temporariamente como serva de Deus. Ela permanece desqualificada até que o genuíno arrependimento a restaure novamente. Tal restauração é prometida pela graça de Deus e exigida pela justiça e fidelidade de Deus” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000, pp.137,138).
CONCLUSÃO
Temos um Deus evangelizador. Ele se compraz em anunciar Boas-Novas à humanidade. Hoje, porém, o Senhor o faz através de nós. Nem aos anjos é facultada esta tarefa. Por isso, falemos de Cristo a todos, em todo tempo e lugar. Jesus em breve virá. O Deus evangelizador espera de todos nós uma atitude também evangelizadora.
PARA REFLETIR
A respeito de Deus, o primeiro evangelista, responda:
Por que Deus anunciou o Evangelho primeiro a Abraão?
Porque, a partir da chamada de Abraão, o povo hebreu passou a viver como o povo escolhido de Deus para anunciar às nações as virtudes do Altíssimo, conforme atestam as Escrituras Sagradas.
Qual a missão de Israel no âmbito da redenção da humanidade?
Proclamar o Salvador às nações.
Qual a contribuição de Israel à evangelização?
Os israelitas contribuíram para a evangelização do mundo porque deles vêm os patriarcas, a Lei de Moisés, os pactos, os profetas, as Escrituras e o próprio Cristo (Rm 9.1-5).
Por que a missão evangelizadora da Igreja é intransferível?
Porque por meio da igreja, a Palavra de Deus vem alcançando os confins da terra.
Você tem evangelizado com zelo e amor?
Resposta pessoal.
Ajude-nos a divulgar compartilhando com os irmãos da sua igreja!