Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos 1° João com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
12 de Julho de 2009
TEXTO ÁUREO
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (Jo 1.1).
VERDADE PRÁTICA
A sustentação da fé cristã consiste não só no fato de que Cristo vive, mas de que Ele é eterno.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 1.18 Jesus Cristo, eterno como o Pai
Terça - Is 9.6 Jesus, nascido de mulher, mas eternamente divino
Quarta - Mt 3.17 Jesus é apresentado ao mundo como o Filho de Deus
Quinta - Mt 27.54 Jesus, reconhecido na terra como Filho de Deus
Sexta - Hb 1.8 Jesus Cristo, O Rei Eterno
Sábado - Ap 3.21 O vencedor reinará com Cristo na glória
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 1.1-4; João 1.1-4; Colossenses 1.16,17.
1 João 1
1 - O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
2 - (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada),
3 - o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
4 - Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra.
João 1
1 - No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 - Ele estava no princípio com Deus.
3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 - Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens.
Colossenses 1
16 - porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, ções, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.
17 - E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
INTERAÇÃO
Estimado professor, com a atual onda do evangelho antropocêntrico, nada mais especial que estudar sobre Jesus, o Filho Eterno de Deus. Aproveite a aula de hoje para falar aos alunos acerca desse perigo. Relembre-os que o Evangelho de Jesus Cristo é a mensagem de salvação, e não de bênçãos materiais como hoje se vê. Peça-lhes que prestem à atenção nas mensagens e hinos que ouvem, êem e reproduzem em suas pregações e testemunhos.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Entender a filiação de Cristo como uma forma de identificá-lo como Deus e de demonstrar o seu relacionamento com o Pai.
Demonstrar a eternidade de Jesus com exemplos do AT e NT.
Assumir as responsabilidades inerentes ao fato de ser participante da natureza de Cristo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Estimado professor, ciente de que a aula de hoje traz um tema essencialmente cristológico, é imprescindível fazer a distinção entre filiação como título/relação (Jesus Cristo), filiação por eleição (Israel), filiação por adoção (gentios) e filiação consanguínea (Isaque, filho de Abraão). O fato de Jesus ser chamado de "Filho de Deus" (Jo 5.25), "unigênito do Pai" (Jo 1.14) ou "primogênito de toda a criação" (Cl 1.15), não significa, em hipótese alguma, que Ele tenha sido criado ou gerado pelo Eterno, pois, assim como Deus, preexiste eternamente e, por isso, Isaías o chama de "pai da eternidade" (Is 9.6). O próprio contexto de Colossenses demonstra perfeitamente a eternidade e divindade do Senhor Jesus (1.13-18).
Expressões Parentais aplicadas ao Senhor Jesus
1) Filho Identificação demonstrativa de que Ele é "igual a Deus" (Jo 5.18)
2) Unigênito "Natureza, caracter e tipo" e "relacionamento exclusivo" (Jo 1.14)
3) Primogênito "Primeiro em categoria" (Cl 1.15-19)
Palavra Chave
Filho Eterno de Deus: Expressão doutrinária que demostra o relacionamento eterno de Jesus com Deus, bem como a sua divindade.
introdução
Nesta lição, alguns aspectos doutrinários a respeito da divindade e da eternidade de Jesus Cristo serão destacados. O esclarecimento desse assunto foi importante para os nossos irmãos do primeiro século e consiste em doutrina relevante para os dias atuais. Seu conhecimento reforça a convicção do futuro da Igreja, pois é através de Jesus que fomos salvos e nos tornamos participantes da vida eterna.
SINOPSE DO TÓPICO I
Jesus tornou-se humano, mas sem pecado e sem abrir mão da sua divindade, do seu poder, de sua onisciência e do seu atributo de ser eterno.
SINOPSE DO TÓPICO II
Por ser eterno e estar acima da vida física e espiritual, Jesus transcende toda e qualquer consideração de tempo que alguém tente fazer a seu respeito.
SINOPSE DO TÓPICO III
Ao recebermos a vida eterna, tornarmo-nos não somente participantes da natureza divina, mas também responsáveis pela observância das doutrinas essenciais da vida cristã.
SINOPSE DO TÓPICO IV
As aparições de Jesus antes de sua encarnação, o fato de Ele ter participado da criação de todas as coisas, bem como a variedade de registros a respeito de sua ressurreição pelos escritores do NT, indicam que Ele vive eternamente.
CONCLUSÃO
O nascimento de Jesus, seu ministério, morte, sepultamento, ressurreição e ascensão, são as expressões máximas de sua perfeita humanidade e divindade. Sua onipresença em toda a história, sua indispensável estada, na forma humana, por um breve período no universo dos homens, e a direção da sua Igreja, são a prova de que Ele está conosco (Mt 28.20). Bem aventurados os que crêem assim.
EXERCÍCIOS
1. Qual o propósito de João ao escrever sua primeira epístola?
Solidificar a convicção de seus leitores a respeito da eternidade de Jesus Cristo, o filho de Deus.
2. Mencione uma referência bíblica que comprove a manifestação do filho de Deus em carne.
(1 Jo 1.1).
3. Mediante quais expressões joaninas fica evidente a ênfase do autor ao fato de que os apóstolos haviam convivido com Jesus?
"O que vimos com os nossos olhos", "o que temos contemplado", "nossas mãos tocaram" e "o que vimos e ouvimos".
4. Cite algumas referências bíblicas que comprovam a aparição de Jesus em forma humana no AT.
Gn 18.1-8; 32.22-30; Js 5.13-15; Jz 13.2-22.
5. Em relação ao Novo Testamento, qual é a prova mais evidente de que Jesus está vivo?
A variedade de registros a respeito de sua ressurreição realizada pelos escritores do Novo Testamento.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Doutrinário
Subsídio Teológico
"Jesus teve, no seu nascimento, duas naturezas distintas. Pela concepção sobrenatural de Maria, Jesus herdou do seu Pai, pela operação do Espírito Santo (cf. Lc 1.35), a natureza divina com todas as suas características. De Maria, Ele recebeu a natureza humana. As suas naturezas divina e humana se uniram na constituição de sua pessoa de modo perfeito. As duas naturezas não se misturam, isto é, Jesus não ficou com a sua divindade 'humanizada' ou com a sua natureza humana 'divinizada'. Em Caná, quando Jesus transformou a água em vinho, a água deixou de ser água e passou a ser integralmente vinho (cf. Jo 2.8-10). Quando, porém, Jesus se fez homem, continuou sendo Deus verdadeiro, mesmo estando sob a forma de homem verdadeiro.
As duas naturezas operavam assim simultânea e separadamente na sua pessoa. Jamais houve conflito entre as duas naturezas, porque Jesus, como homem, seja nas suas determinações ou autoconsciência, sempre conforme a direção do Espírito Santo, sujeitava-se à vontade de Deus, de acordo com a sua natureza divina (cf. Jo 4.34; 5.30; 6.38; Sl 40.8; Mt 26.39).
Assim Jesus possuía duas naturezas em uma só personalidade, as quais operavam de modo harmonioso e perfeito, em uma união indissolúvel e eterna". (BERGSTÉN, E. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.66,67).
APLICAÇÃO PESSOAL
O fato de Jesus ter se tornado humano, deixado a sua glória junto ao Pai, descido à terra e aqui vivido como um comum mortal é a maior prova de amor que possa existir. Lamentavelmente, essa mensagem tem desaparecido de muitos púlpitos. O evangelho pragmático tem tomado conta dos livros, hinos, mensagens e muitos outros meios, os quais deveriam ser usados para a glória e a honra do Senhor. O sacrifício redentor foi reduzido e rebaixado à categoria de balcão de empregos, sistema de saúde, consultório psicológico e tem sido confundido até mesmo com uma espécie de "jogo de azar", ao qual as pessoas recorrem para enriquecer com facilidade e sem nenhum esforço. Nós, que temos consciência da importância e do valor que esse gesto de amor possui, devemos agradecer ao Eterno Deus e proclamá-lo aos que estão à nossa volta. Enquanto o Evangelho é loucura para os gregos, cujos deuses "evoluíam" da condição humana para a divina, o nosso Cristo deixou a sua glória e fez o caminho inverso: continuou sendo Deus, mas também se tornou homem, experimentando a morte. Tudo para nos salvar! Se esta mensagem divina é loucura para os que perecem, para nós, é o poder de Deus, pois seu teor, conteúdo e aceitação, salvou-nos a vida da perdição eterna.
Ajude-nos a divulgar compartilhando com os irmãos da sua igreja!