Lição 03 - A Natureza do Deus Que Salva | Jovens 1° Trimestre de 2026

Revista Jovens 1° Trimestre de 2026

Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Jovens O Plano Perfeito com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...


Jovens 1º Trimestre de 2026

18 de janeiro de 2026

TEXTO PRINCIPAL
“Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia.” (Sl 34.8).

RESUMO DA LIÇÃO
A obra da salvação, que é revelada plenamente em Jesus Cristo, expressa a bondade, o amor e a santidade de Deus.

LEITURA DA SEMANA
SEGUNDA — Tt 3.4,5 A salvação é resultado da bondade de Deus
TERÇA — Cl 2.9; Jo 14.9,10 Em Jesus habita a divindade
QUARTA — Ef 2.1 Mortos em nossos pecados
QUINTA — 1Co 13.4 O amor verdadeiro é paciente, bondoso e altruísta
SEXTA — Is 6.3 Deus é absolutamente santo
SÁBADO — 1Pe 1.16 A santidade é uma ordem fundamentada em Deus

OBJETIVOS
CONHECER o Deus que se revela como Salvador e cheio de bondade;
EXPLICAR a salvação como prova do amor de Deus;
APONTAR a santidade do Deus que salva.

INTERAÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito da natureza do Deus Salvador, que tomou a iniciativa de redimir a raça humana, “não por causa de quem nós éramos, mas por causa de quem Deus é. Não para nos manter como somos, mas para nos transformar, para nos tornar novas criaturas”. Você, professor(a), já parou para pensar que essa transformação gera em nós um viver santo, como reflexo dessa nova vida que passamos a experimentar? Foi por meio do grande amor de Deus, revelado em Cristo Jesus, que passamos a ter “entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes” (Rm 5.2). Após receber as dádivas deste grande amor, somos orientados a não ficar com ele apenas para nós. Sabemos que somos amados. Podemos contar aos outros. Mas como eles podem saber que o amor de Deus é real? Somos convidados a compartilhar desse amor com outras pessoas. Você tem feito isso? Tem estimulado seus alunos a fazerem o mesmo?

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), seus alunos precisam saber que a salvação é operada pela Trindade. Nesta lição eles verão como o Pai está presente nesta obra, e nas lições seguintes aprenderão a respeito do papel do Filho e do Espírito Santo.
Além do corpo humano de Cristo conter a essência de Deus, é graças ao amor do Pai que todo o processo de salvação teve início. Neste sentido, não podemos, em um só minuto, duvidar deste grande amor. Sabemos que Ele é real, pois “Cristo... morreu... pelos ímpios” (Rm 5.6-8). Quem daria a sua própria vida por uma pessoa má? Neste trecho bíblico, “Paulo respondeu que há provas objetivas e subjetivas do amor de Deus. A cruz de Cristo se levanta na história, lançando a sua sombra sobre todos os séculos, uma prova vívida e inequívoca de que Deus realmente nos ama! Embora uma pessoa incomum possa dar sua vida para salvar um homem verdadeiramente bom, Jesus Cristo deu sua vida para nos salvar, apesar do fato de sermos pecadores.
Pode haver ocasiões em que você e eu não conseguimos sentir o amor de Deus. Mas não precisa existir uma ocasião em que duvidamos dEle. Precisamos apenas olhar para o Calvário e lembrar por que Jesus morreu.” Seus alunos precisam ser incentivados a desenvolver um relacionamento real e pessoal com aquEle que nos amou primeiro. Faça uma oração de agradecimento a Deus pela salvação que nos alcançou como resultado deste grande amor. (Adaptado de Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.771).

TEXTO BÍBLICO
Salmos 105.5,6; 34.8,9; Lucas 18.18,19; Romanos 5.6-8.
Salmos 105

5 — Lembrai-vos das maravilhas que fez, dos seus prodígios e dos juízos da sua boca,
6 — vós, descendência de Abraão, seu servo, vós, filhos de Jacó, seus escolhidos.
Salmos 34
8 — Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia.
9 — Temei ao Senhor, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem.
Lucas 18
18 — E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?
19 — Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus.
Romanos 5
6 — Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7 — Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.
8 — Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, vamos estudar a natureza do Deus que se revela como Salvador - um Deus que redime, é cheio de bondade e que, por meio de Jesus, se mostra como o Deus que salva. Também vamos refletir sobre a natureza amorosa dEle, pois é nesse amor que está fundamentada toda a história da salvação. E, por fim, vamos aprender sobre a santidade do Deus Salvador. Nosso propósito aqui é mostrar que, por meio de sua bondade, amor e santidade, o Deus revelado na Bíblia deseja se relacionar conosco, pecadores, que fomos alcançados por seu maravilhoso amor.

I. O DEUS QUE SE REVELA COMO SALVADOR

1. A história da salvação mostra Deus como o Redentor. Desde Gênesis, Deus se revela como o Redentor que toma a iniciativa de colocar em prática um plano de salvação para derrotar o mal e restaurar o relacionamento do ser humano com Ele (Gn 3.15). Nesse sentido, o Salmo 105 nos convida a contemplar essa característica redentora de Deus por meio de suas maravilhas, prodígios e juízos em favor do seu povo, Israel (vv.5,6). Esse é o Deus que redime pecadores. É maravilhoso saber que, mesmo nós não sendo merecedores, o Eterno Redentor se importa conosco. Por isso, Ele tomou a iniciativa de agir com bondade e misericórdia para com o seu povo. É justamente essa natureza misericordiosa e bondosa de Deus que revela o seu amor por nós. A bondade redentora de Deus, declarada desde o início, também é percebida em sua fidelidade, como vemos no Salmo 34.
2. Deus é bom e digno de confiança. O Salmo 34 nos convida a experimentar a bondade divina e, como resultado, a felicidade alcança aquele que confia nEle (v.8). Quando provamos da sua bondade e nos entregamos a Ele com plena confiança, o temor do Senhor — uma atitude que caracteriza a verdadeira sabedoria espiritual (Pv 1.7) — passa a fazer parte da nossa vida. Assim, passamos a conhecer, de fato, o Deus da Bíblia: um Deus bom, confiável e digno de temor. É exatamente dessa maneira que o Novo Testamento apresenta a salvação, como resultado da bondade e das misericórdias divinas: “Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens” (Tt 3.4), fomos alcançados por sua obra salvadora — não por méritos ou esforços humanos, mas por sua iniciativa amorosa e cheia de graça (Tt 3.5). Como é clara a natureza generosa, bondosa e misericordiosa do nosso Deus!
3. Jesus revela a natureza salvadora de Deus. A Palavra de Deus nos mostra que, em Jesus Cristo, habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Cl 2.9). Não por acaso, quando o jovem rico chamou nosso Senhor de “Bom Mestre”, Jesus afirmou que somente Deus é bom (Lc 18.18,19). Com esta declaração, o Filho deu testemunho da bondade do Pai. Aqui, contemplamos o mistério da Santíssima Trindade no testemunho do Filho a respeito do Pai. Em João 14, Jesus declarou: “Quem me vê a mim vê o Pai; [...] Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim?” (Jo 14.9,10). Jesus, sendo a expressão plena da divindade, revela tanto a bondade quanto a natureza salvadora de Deus. É por meio dEle que a obra da salvação se manifesta, revelando o Deus da Bíblia como o Salvador da humanidade caída.
Saber que Deus se revela como Salvador nas Escrituras nos impulsiona a buscá-Lo de forma pessoal e verdadeira, não de maneira meramente religiosa ou ritualista. O Deus que salva é o mesmo que deseja ser conhecido por cada um de nós por meio de um relacionamento autêntico.

SUBSÍDIO I
“Fp 2.5. QUE HAJA EM VÓS O MESMO SENTIMENTO. A atitude de Cristo foi o que Paulo descreveu aqui — completa abnegação, servidão e sacrifício que coloca as necessidades dos outros antes das suas próprias. Agora Paulo passa a descrever especificamente como Jesus demonstrou esta atitude para conosco. Paulo enfatiza como Jesus deixou a glória incomparável no céu e tomou a posição humilhante de servo. Ao fazer isso, Ele obedeceu ao plano de Deus a ponto de dar a sua própria vida em benefício alheio (vv.5-8). Seu sacrifício nos deu a única oportunidade que temos de ser libertos da morte espiritual e forneceu o dom supremo da vida eterna para aqueles que aceitam seu perdão e confiam suas vidas a Ele. Como seguidores de Cristo, devemos demonstrar a sua humildade, vivendo sem egoísmo e de modo sacrifical, cuidando das necessidades e preocupações dos outros e fazendo o bem a eles.”
“Fp 2.6. SENDO EM FORMA DE DEUS. Jesus Cristo é o Filho de Deus, em sua própria natureza de Deus, e, portanto, igual ao Pai antes, durante e depois de seu tempo na terra (veja Jo 1.1; 8.58; 17.24; 20.28; Cl 1.15,17; Mc 1.11; Jo 20.28), em outras palavras, Jesus é, foi e sempre será Deus. O fato de Cristo não ter tido ‘por usurpação ser igual a Deus’ significa que Ele voluntariamente abriu mão de seus privilégios e glória no céu, a fim de viver na Terra como um homem e dar a sua vida para que fôssemos salvos.” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.1661).

II. A SALVAÇÃO COMO PROVA DO AMOR DE DEUS

1. A salvação como ato de amor. Romanos 5 descreve a morte de Cristo, o Justo, no lugar dos ímpios (Rm 5.6) e revela o ato mais amoroso de Deus: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).
Deus entregou seu Filho único por amor. Ele não o entregou depois que fomos justificados, regenerados e santificados; pelo contrário, Ele o entregou quando ainda estávamos “mortos em ofensas e pecados” (Ef 2.1). Ora, se isso não é amor, então o que seria? Esse é o amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta — um amor sofredor, bondoso, verdadeiro (1Co 13.4-7).
2. O amor de Deus se manifestou na cruz. A doutrina do amor de Deus é o fundamento da obra da salvação. Como pentecostais, afirmamos com convicção: o que motivou o envio de Jesus Cristo à cruz foi o incomparável amor de Deus. A Bíblia declara: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Esse amor é tão grande e profundo que abrange todas as pessoas — todas mesmo! O apóstolo Paulo reforça isso ao dizer que Deus “quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1Tm 2.4). O amor de Deus é acolhedor, misericordioso e universal. Ele não faz acepção de pessoas. O apóstolo João, conhecido como o “apóstolo do amor”, explica isso ainda mais claramente: “Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10). Aqui, duas verdades bíblicas precisam ser afirmadas com clareza: a) Deus amou todos os pecadores; b) Por esse amor, Ele enviou seu Filho como sacrifício no lugar dos pecadores. Essa é a essência da morte vicária de Jesus — Ele morreu em nosso lugar. Isso não foi um ato de injustiça, mas de misericórdia. É um mistério glorioso da salvação: no Calvário, o amor divino se encontrou com a morte, para que os pecadores pudessem viver.
3. Respondendo ao amor de Deus com gratidão. Para o cristão, expressar gratidão pela salvação é mais do que palavras bonitas ou momentos emocionantes na igreja — é viver com propósito, identidade e sentido em Cristo todos os dias. É reconhecer que Deus nos amou primeiro, mesmo quando não merecíamos (Rm 5.8), e responder a esse amor com escolhas que honrem o sacrifício de Jesus. A gratidão verdadeira se mostra no comportamento: nas decisões que tomamos, nas amizades que cultivamos, na maneira como lidamos com as tentações e na disposição em servir a Deus e ao próximo. Como escreveu o apóstolo João: “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19). O amor de Deus não apenas nos alcança — ele nos transforma. Nossa rotina, nossas redes sociais, nossas atitudes, tudo em nós tem refletido essa gratidão?

SUBSÍDIO II
Professor(a), explique aos alunos que Jesus “aniquilou-se a si mesmo” (Fp 2.7). “Esta frase em grego corresponde a ekenōsen (verbo kenoō, derivado de kenos, ‘vazio, vão’), que literalmente significa ‘ele esvaziou-se’. Isso não significa que Jesus renunciou sua divindade (isto é, a sua natureza plena como Deus), mas que voluntariamente deixou de lado suas prerrogativas como Deus, incluindo sua glória celestial (Jo 17.4), posição (Jo 5.30; Hb 5.8), riqueza (2Co 8.9), direitos (Lc 22.27; Mt 20.28) e o uso de seus atributos como Deus (Jo 5.19; 8.28; 14.10). Esse esvaziamento não significou apenas uma suspensão voluntária de suas capacidades e privilégios como Deus, mas também a aceitação do sofrimento humano, maus tratos, ódio e, em última instância, a maldição da morte na cruz.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2199).

III. A SANTIDADE DO DEUS QUE SALVA

1. Deus é absolutamente santo. A Bíblia revela que uma das características fundamentais de Deus é a sua santidade. No livro do profeta Isaías, lemos a proclamação dos anjos: “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos: toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6.3). O apóstolo Pedro escreve em sua Primeira Epístola: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” (1Pe 1.15). Esse chamado à santidade está diretamente relacionado à própria natureza santa de Deus, como está escrito: “Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.16; cf. Lv 11.44). Portanto, o chamado de Deus à santidade não é apenas uma sugestão, mas algo que reflete quem Ele é. Ora, Deus é amor, mas também é absolutamente santo.
2. A salvação é um chamado à santidade. A obra de salvação não inclui apenas o perdão dos pecados, mas um chamado à transformação completa da vida. É um chamado positivo à santidade da vida (Rm 6.22). A doutrina bíblica da salvação ensina que, ao sermos alcançados pela graça, experimentamos o que muitos estudiosos chamam de santidade posicional, ou seja, refere-se à condição de santos que o salvo recebe no momento em que a salvação é operada (1Co 1.2; Hb 10.10). Essa é uma realidade imediata e completa, vinda direta e exclusivamente de Deus. Além dessa realidade, há outra denominada de “santidade progressiva”, que se refere ao processo contínuo de transformação interior operada pelo Espírito Santo ao longo da caminhada espiritual (2Co 3.18; Fp 2.12,13). Essa é uma realidade paulatina que exige uma cooperação do crente nesse desenvolvimento espiritual. Nesse sentido, é uma decisão do salvo escolher andar com Deus todos os dias, optando por obedecer à sua Palavra mesmo quando o mundo diz o contrário.
3. A cruz: o encontro da justiça e do amor de Deus e o caminho para a santidade. A cruz de Cristo é o maior marco da história da salvação. Nela, a justiça de Deus e o seu amor infinito se encontram de forma perfeita, preparando e apontando o caminho da santidade. Deus é santo e não pode tolerar o pecado (Hc 1.13), mas também é amor, e deseja salvar o pecador (Jo 3.16). Na cruz, vemos que o pecado não foi ignorado, pelo contrário, ele foi julgado com todo o peso da justiça divina. Jesus, o Cordeiro sem mancha, tomou sobre si a culpa que era nossa (Is 53.5). Ao mesmo tempo, esse sacrifício revela o quanto Deus nos ama, ao ponto de entregar seu Filho por nós. A cruz mostra que a salvação não é barata: ela custou o sangue de Cristo. Ali, Deus permanece justo ao punir o pecado e, ao mesmo tempo, é amoroso ao justificar o pecador que crê em Jesus (Rm 3.26). O madeiro é, portanto, o ponto onde a santidade de Deus exige justiça, e o amor de Deus oferece graça.

SUBSÍDIO III
“Fp 2.12. OPERAI A VOSSA SALVAÇÃO. Embora sejamos espiritualmente salvos pela graça de Deus — seu favor, amor e capacitação imerecidos —, devemos continuar a trabalhar a nossa salvação até o fim (cf. Mt 24.13; Hb 6.11). Precisamos terminar nossa corrida (1Co 9.24-27) e completar fielmente nossa jornada na terra. Se não conseguirmos fazer isso, perderemos a salvação que nos foi dada. (1) Isto não implica uma tentativa de obter a salvação ou o favor de Deus através das obras. Pelo contrário, é uma expressão da nossa salvação através do crescimento espiritual e do desenvolvimento contínuo. A salvação não é apenas um dom recebido de uma vez por todas; ela é vivida e realizada através de um processo contínuo de entrega a Cristo e de seguir os seus propósitos. Isso muitas vezes exige muita determinação, de modo que devemos perseverar e amadurecer espiritualmente (1Co 9.24-27; 2Pe 1.5-8).
(2) Assim como não somos salvos através de boas obras (Ef 2.8,9; Tt 3.5), não desenvolvemos a nossa salvação através de esforços meramente humanos. Pelo contrário, devemos continuar a confiar nas mesmas coisas que nos trouxeram a salvação em primeiro lugar: a graça de Deus (isto é, seu favor, amor e capacitação imerecidos) e o poder do Espírito que nos foi dado.
(3) A fim de desenvolver a nossa salvação, devemos resistir à tentação e ao pecado (isto é, nossos próprios caminhos que desafiam a Deus) e seguir os desejos do Espírito Santo dentro de nós. Isto envolve um esforço sustentado para usar todos os meios disponíveis dados por Deus para derrotar o maligno e experimentar a vida de Cristo. Isso faz parte do processo de santificação — o processo de ser espiritualmente purificado, refinado e separado para os propósitos de Deus, e como sua propriedade, através de crescimento e do desenvolvimento espirituais contínuos.” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.1662).

CONCLUSÃO
A Bíblia revela que Deus é, ao mesmo tempo, amoroso e santo, Ele não apenas exige santidade, mas é a própria santidade. E, mesmo sendo santo, não nos rejeitou por causa do pecado. Pelo contrário, foi por amor que providenciou, em Cristo, o caminho de volta. O pecado afastou a humanidade do Deus Criador, mas a cruz abriu a porta do regresso. A santidade não é apenas um padrão moral, mas uma resposta de amor a um Deus que, sendo santo, decidiu nos amar até o fim. Ter uma vida em santidade é responder positivamente ao amor do Deus que salva.

HORA DA REVISÃO
1. Como Deus se revela desde Gênesis?
Deus se revela como o Redentor que toma a iniciativa de colocar em prática um plano de salvação para derrotar o mal e restaurar o relacionamento do ser humano com Ele (Gn 3.15).

2. O que Jesus revela a respeito de Deus?
Jesus revela tanto a bondade, quanto a natureza salvadora de Deus.

3. De acordo com a lição, o que motivou o envio de Jesus à cruz?
O que motivou o envio de Jesus Cristo à cruz foi o incomparável amor de Deus.

4. Com o que o chamado à santidade está relacionado?
Esse chamado à santidade está diretamente relacionado à própria natureza santa de Deus.

5. De que maneira podemos explicar a cruz de Cristo como o maior marco da história da salvação?
Nela, a justiça de Deus e o seu amor infinito se encontram de forma perfeita, preparando e apontando o caminho da santidade.

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