Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos A Família Cristã no Século XXI com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
21 de Abril de 2013
TEXTO ÁUREO
“Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).
VERDADE PRÁTICA
O casamento cristão tem de ser edificado tendo como base o amor a Deus e ao próximo. Sem amor não há casamento feliz.
HINOS SUGERIDOS 299, 398 e 531.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Hb 13.4 O valor espiritual do casamento
Terça — Ef 5.25 O amor do marido pela esposa
Quarta — Tt 2.4 O amor da mãe pelos filhos e o marido
Quinta — 1Pe 3.7 O esposo deve honrar a esposa
Sexta — Ef 5.33 A mulher reverencia o marido
Sábado — 1Co 7.2 O casamento resguarda da prostituição
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 5.22-28,31,33.
22 — Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
23 — Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja: sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 — De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 — Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26 — Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 — Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
28 — Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
31 — Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
33 — Assim também vós cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
INTERAÇÃO
Inicie a aula pedindo aos alunos que citem algumas características de um casamento bem-sucedido. À medida em que forem citando, anote as características em uma folha ou escreva-as no quadro. Após ouvir os alunos, explique que tais características oferecem uma ideia dos propósitos de Deus para a vida a dois. Ressalte o fato de que, instituído por Deus, o casamento tem o objetivo de ser a base da família e, consequentemente, de toda a sociedade. Lembre que a Igreja deve fazer soar sua voz profética, denunciando tudo que pode destruir o casamento monogâmico e heterossexual.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender qual é a verdadeira vontade divina para o casamento.
Conscientizar-se da importância do amor mútuo e verdadeiro para se estabelecer uma família.
Enfatizar a importância da fidelidade conjugal no casamento.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza como puder o esquema abaixo:
1 Coríntios 7.1-16: O relacionamento conjugal entre o marido e a mulher (vv.1-7); os solteiros (vv.8,9,25); o casamento cristão e o misto (vv.12-16); o casamento e o serviço cristão (vv.25-38).
Explique que este capítulo é um tratado a respeito do matrimônio e do relacionamento familiar. O objetivo do capítulo é mostrar aos coríntios que o matrimônio não estava e jamais estará ultrapassado. Paulo revela aqui a importância do casamento, deixando bem claro que ele é uma aliança divina e indissolúvel.
Palavra Chave
Amor Conjugal: O amor entre os cônjuges.
INTRODUÇÃO
Por ser uma instituição criada por Deus para atender aos propósitos divinos, não é de se admirar que o matrimônio venha sendo ridicularizado sistemática e violentamente pela mídia. Por isso, precisamos compreender a instrução divina quanto ao casamento e aplicá-la em nossa vida diária. Na epístola aos Hebreus, as Escrituras ensinam: “venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (13.4). Tal verdade a respeito do casamento indica-nos que ele deve ser respeitado, honrado e valorizado.
SINOPSE DO TÓPICO I
Deus ordenou, logo no princípio, que o homem deixasse pai e mãe e se unisse à sua mulher, para que ambos sejam “uma só carne”.
SINOPSE DO TÓPICO II
O marido que não ama a esposa não pode dizer que obedece a Palavra de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO III
O verdadeiro padrão do amor conjugal que deve ser seguido por todos, sobretudo pelo cristão, é o mesmo que o de Cristo pela Igreja.
CONCLUSÃO
Nosso desejo é que as igrejas promovam o crescimento das crianças, adolescentes, jovens e casais na Palavra de Deus. Enfim, que toda a família seja edificada em Cristo. Dessa maneira, demonstraremos o valor do casamento bíblico e os perigos das novas “configurações familiares” defendidas e apoiadas pelos que desprezam e debocham dos princípios divinos. Portanto, que a Igreja faça soar sua voz profética e denuncie as iniciativas que buscam destruir o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel. Se a família não for sadia, a sociedade será enferma.
EXERCÍCIOS
1. Quando o marido se torna “uma só carne” com a esposa?
Durante o ato conjugal.
2. Cite pelos menos três indicadores da vontade divina no relacionamento.
Paz de Deus no coração, o comportamento pessoal e naturalidade.
3. Como deve ser o amor do marido pela esposa?
O amor à esposa, ordenado pelas Escrituras, deve ser o mais elevado possível. É semelhante ao amor de Cristo pela Igreja: “Como também Cristo amou a Igreja”.
4. O que é indispensável à estabilidade no casamento?
A fidelidade conjugal.
5. Qual é o verdadeiro padrão do amor conjugal?
O verdadeiro padrão do amor conjugal é o de Cristo para com a Igreja!
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Bom seria que o homem não tocasse em mulher (1Co 7.1)
[…] A questão do casamento é unicamente dos gentios. Os judeus, de cuja herança Paulo também compartilhava, adotavam uma posição baseada em Gênesis 2.18: ‘Não é bom que o homem esteja só’. No judaísmo, o casamento era considerado a principal responsabilidade de todo homem. Mas alguns coríntios, que haviam sido convertidos da cultura geral, com atitudes negligentes em relação ao sexo e indecisos sobre a extensão da pureza moral à qual eram exortados em Cristo, foram para outro extremo. Também é provável que, para alguns, seu passado de relacionamentos sexuais havia se tornado uma questão de orgulho, uma base para a pretensão àquela espiritualidade superior à qual muitos se inclinavam, desejando ter um prestígio superior no corpo de Cristo.
A resposta de Paulo rejeitava esse conceito e argumentava a favor de uma expressão normal e plena do sexo dentro do casamento” (RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, p.354).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“A Obrigação de Reciprocidade (1 Co 7.3,4)
Paulo declara francamente que a relação entre as pessoas não é só um aspecto válido no casamento, mas também é uma obrigação de acordo com a necessidade e o desejo. O verbo traduzido como pague ‘não significa a concessão de um favor, mas o pagamento de uma obrigação, aqui do marido para a esposa e da esposa para o marido’. Godet diz: Este versículo nos confirma a ideia de que entre alguns dos coríntios existia uma tendência ‘espiritualista’ exagerada, que ameaçava ferir as relações conjugais, e desse modo a santidade da vida. Em seu sentido mais profundo, o verbo pague (apodidomi) significa dar o que se deve, ou o que se está sob a obrigação de dar. O apóstolo coloca o aspecto sexual do casamento em sua perspectiva correta, evitando tanto uma atitude promíscua como um ascetismo rígido.
No versículo 4, Paulo expande a ideia de mútua reciprocidade para incluir tudo o que faz parte da vida, ao declarar que parceiros casados possuem poder sobre os corpos um do outro. As palavras não têm poder refere-se ao exercício de autoridade. O entendimento mútuo elimina dois extremos no estado dos casados — a posse separada de si mesmo, e a sujeição de uma parte a outra. No casamento, cada parceiro tem um direito legítimo à pessoa do outro. Em outras passagens Paulo considera o marido como a cabeça da família, declarando que a esposa lhe deve ser sujeita (Ef 5.22-23). Mas na área sexual ambos estão no mesmo nível. O principal ensinamento aqui é que maridos e esposas têm os mesmos direitos. Ambos devem agir como cristãos. Portanto, qualquer conduta excessiva ou abusiva é proibida” [GREATHOUSE, W. M.; METZ, D. S.; CARVER, F. G. (Orgs.) Comentário Bíblico Beacon. Volume 8, 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.295].
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