Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos Movimento Pentecostal com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
17 de Abril de 2011
TEXTO ÁUREO
“E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3.11).
VERDADE PRÁTICA
O batismo com o Espírito Santo é uma experiência subsequente à salvação, concedida por Deus aos seus servos, tornando-os aptos a cumprir a missão de pregar o Evangelho.
HINOS SUGERIDOS 101, 102, 339.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jl 2.28-32 A promessa da efusão do Espírito
Terça - Jo 14.16-18,26 A promessa do Pai Celestial
Quarta - Lc 24.49; At 1.8 A promessa de poder espiritual
Quinta - Ef 5.18 Cheios do Espírito Santo
Sexta - Jo 1.29-33 Jesus é o que batiza com o Espírito Santo
Sábado - At 2.1-4,16-18 O cumprimento do derramamento do Espírito Santo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 2.1-4,7,8.
1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar,
2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 - E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
7 - E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando?
8 - Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
INTERAÇÃO
Professor, enfatize o fato de que o batismo com o Espírito Santo é uma bênção na vida do crente. Esta dádiva divina é subsequente a experiência da salvação. Todavia, o batismo com o Espírito Santo não pode ser confundido com o novo nascimento, regeneração ou a santificação. Uma pessoa pode ser regenerada, justificada e santificada e ainda não ter recebido o revestimento de poder. Ressalte o fato de que o batismo com o Espírito Santo, com evidência de falar em línguas, não é uma experiência exclusiva dos dias apostólicos, como pregam os cessacionistas. Tal bênção não se restringe a Atos 2, por isso se em sua classe algum aluno ainda não recebeu a promessa pentecostal, incentive-o a buscá-la com dedicação.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber o que não é o batismo com o Espírito Santo.
Explicar o que é o batismo com o Espírito Santo.
Definir glossolalia e xenolalia.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, sugerimos o uso do esquema abaixo para introduzir o tópico II da lição. Reproduza-o no data show, retroprojetor, quadro-de-giz ou tire cópias para os alunos. Utilizando o esquema, mostre à turma o que é o batismo com o Espírito Santo. Explique que muitos crentes na atualidade não conhecem as principais doutrinas pentecostais. Essa é uma boa oportunidade para sanar as dúvidas que os alunos possam ter em relação ao tema da aula. Aproveite a oportunidade e reserve um tempo para que os alunos façam perguntas. Boa aula!
O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
Todos os crentes podem recebê-lo: At 2.
É uma bênção posterior à experiência de salvação: At 8.14,15; At 19.
É a capacidade da "frágil natureza humana" para cumprir a grande comissão: 2 Co 4.7; At 1.8.
Sua evidência inicial é o falar em línguas: At 2; At 8; At 9; At 19.
Tem uma relação estreita com o fruto do Espírito: Gl 5.16-18.
Palavra Chave
Batismo: Do gr. baptisma. Significa mergulhar, submergir.
introdução
O batismo com o Espírito Santo é um tema atualíssimo e imprescindível à Igreja de Cristo. Muitos crentes, até mesmo pentecostais, não receberam ainda a gloriosa e necessária promessa por não compreenderem devidamente o que ela representa na vida do cristão. Neste domingo, aprenderemos o que é o batismo com o Espírito Santo.
Os que ainda não receberam a promessa pentecostal, busquem-na zelosamente. Sim, busque-a com todo o zelo. Jesus quer batizar a todos com o seu Espírito Santo. Comemore o Centenário cheio do Espírito Santo e falando em novas línguas. Eis o que nos garante o Senhor Jesus: “Mas sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5b).
SINOPSE DO TÓPICO I
O batismo com o Espírito Santo não é: a regeneração, o batismo no corpo de Cristo e, muito menos, uma experiência exclusiva dos dias apostólicos.
SINOPSE DO TÓPICO II
O falar em línguas e o dom de variedades de línguas evidenciam o batismo com o Espírito Santo. O propósito primário, no uso deste dom, é edificar o crente individualmente.
SINOPSE DO TÓPICO III
Os fenômenos de falar em línguas — tanto conhecidas (xenolalia) como desconhecidas (glossolalia) — quando provenientes do Espírito Santo edificam o crente, a igreja e servem como um sinal para os descrentes.
CONCLUSÃO
O batismo com o Espírito Santo não pode ser tratado somente como teoria ou possibilidade remota, mas como algo indispensável do Senhor para o seu povo. Precisa ser uma experiência vital para o crente e para a igreja, pois é um dom divino para os salvos em Jesus. Que venhamos a orar e a buscar o revestimento de poder. Enchei-vos do Espírito.
EXERCÍCIOS
1. O que não é o batismo com o Espírito Santo?
Batismo com o Espírito Santo não é: regeneração, batismo no corpo de Cristo, ou uma experiência exclusiva dos tempos apostólicos.
2. O batismo com o Espírito Santo não é uma experiência exclusiva dos dias apostólicos. Justifique a afirmação com referências bíblicas.
A Bíblia e a própria experiência demonstram a plena atualidade dessa promessa (At 2.39; 9.17; 19.1-6).
3. Qual é a evidência física do batismo com o Espírito Santo?
O falar em línguas.
4. Qual a finalidade do dom de línguas?
O propósito primário deste dom é edificar o crente de forma individual, oferecendo-lhe a oportunidade de ter um relacionamento maior com Deus.
5. Defina glossolalia e xenolalia.
Glossolalia é o falar em línguas desconhecidas. Xenolalia é o falar em línguas conhecidas (idiomas humanos).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“Outras Línguas
Um só sinal fazia parte do batismo pentecostal. Todos os que foram cheios do Espírito Santo começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Isso quer dizer que faziam uso das suas línguas, dos seus músculos. Falavam. Mas as palavras não brotavam das suas mentes ou do seu pensamento. O Espírito lhes concedia que falassem, e expressavam as palavras com ousadia, em voz alta, e com unção e poder.
Isso é interpretado de várias maneiras. Alguns se detêm no versículo 8 (‘Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?’) e supõem que todos os discípulos falaram em sua língua materna, aramaico, e que se tratava de um milagre de audição ao invés de fala. Mas os dois versículos anteriores são muito claros. Cada um os ouvia falar na sua própria língua, sem o sotaque galileu.
Outros chegam a um meio-termo, e dizem que os discípulos falavam em línguas desconhecidas, que o Espírito Santo interpretava nos ouvidos de cada um dos ouvintes em sua própria língua. Mas Atos 2.6,7 exclui essa interpretação, também. Os 120 falavam em idiomas que foram compreendidos por pessoas de diversas nações. Esse fato testemunhou a universalidade do dom e da unidade da Igreja” (HORTON, S. M. A Doutrina do Espírito Santo. RJ: CPAD, 2001, p.155).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Lexicográfico
“Glossolalia — [Do gr. glosso, língua + lalia, falar em língua]. Dom sobrenatural concedido pelo Espírito Santo, que capacita o crente a fazer enunciados proféticos em línguas que lhe são desconhecidas.
O objetivo da glossolalia é enunciar sobrenatural e extraordinariamente o Evangelho de Cristo, como aconteceu no Dia de Pentecoste (Atos 2); levar o crente a consolar-se no espírito, e a proclamar, com o auxílio do dom da interpretação, o conhecimento e a vontade de Deus à Igreja (1 Co 14).
A glossolária, conhecida também como dom de línguas [desconhecidas], é um dom espiritual que, à semelhança dos demais, não ficou circunscrito aos dias dos apóstolos: continua atual e atuante na vida da Igreja” (ANDRADE, C. C. Dicionário Teológico. 6.ed., RJ: CPAD, 1998, p.167).
“Xenolalia — O falar em línguas num idioma conhecido, estranho apenas a quem o fala.
[...] O interesse generalizado pelo batismo e dons do Espírito Santo convenceu alguns [os evangélicos do século XIX] de que Deus concederia o dom de línguas a fim de equipá-los com idiomas humanos identificáveis (xenolalia) para que pudessem anunciar o Evangelho noutro países, agilizando assim a obra missionária.
[...] Em 1895, o autor e líder do Movimento da Santidade, W. B. Codbey, disse que o ‘dom de línguas’ era ‘destinado a desempenhar um papel de destaque na evangelização do mundo pagão e no cumprimento profético glorioso dos últimos dias. Todos os missionários nos países pagãos deviam buscar e esperar esse dom que os capacitaria a pregar fluentemente no vernáculo’.
[...] Entre os que esperavam o recebimento do poder do Espírito para evangelizar rapidamente o mundo, achava-se o pregador da Santidade, em Kansas, Charles Fox Parham e seus seguidores. Convencido pelos seus próprios estudos de Atos dos Apóstolos, e influenciado por Irwin e Sandford, testemunhou Parham um reavivamento notável na Escola Bíblica Bethel, em Topeka, Kansas, em Janeiro de 1901. A maioria dos alunos, bem como o próprio Parham, regozijaram-se por terem sido batizados no Espírito e de haverem falado noutras línguas (xenolalia). Assim como Deus concedera a plenitude do Espírito Santo aos 120 no Dia do Pentecoste, eles também haviam recebido a promessa (At 2.39).
[...] Depois de 1906, os pentecostais passaram a reconhecer, cada vez mais, que, na maioria das ocorrências do falar em línguas, os cristãos realmente estavam orando em línguas não identificáveis e não em idiomas identificáveis (glossolalia ao invés de xenolalia). Embora Parham mantivesse sua opinião a respeito da finalidade das línguas na pregação transcultural, os pentecostais chegaram finalmente à conclusão: as línguas representavam a oração no Espírito, a intercessão e o louvor” (HORTON, S. M. et all. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed., RJ: CPAD, 2006, pp.15-17,19,20).
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