Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos A verdadeira prosperidade com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
15 de Janeiro de 2012
TEXTO ÁUREO
“E será que, havendo-te o SENHOR, teu Deus, introduzido na terra, a que vais para possuí-la, então, pronunciarás a bênção sobre o monte Gerizim e a maldição sobre o monte Ebal” (Dt 11.29).
VERDADE PRÁTICA
A verdadeira prosperidade é o resultado de um correto relacionamento com Deus e da obediência à sua Palavra.
HINOS SUGERIDOS 6, 50, 432.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 27.13 A desobediência quebra a aliança com Deus
Terça - Dt 28.1 A obediência gera a prosperidade
Quarta - Dt 28.18-25 A desobediência traz graves consequências
Quinta - 1 Sm 15.19,20 Atentando para a voz do Senhor
Sexta - 2 Rs 24.14,15 A desobediência traz a derrota
Sábado - 2 Rs 10.30,31 A obediência não pode ser parcial
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 11.26-32.
26 - Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição:
27 - a bênção, quando ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos mando;
28 - porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.
29 - E será que, havendo-te o SENHOR, teu Deus, introduzido na terra, a que vais para possuí-la, então, pronunciarás a bênção sobre o monte Gerizim e a maldição sobre o monte Ebal.
30 - Porventura não estão eles daquém do Jordão, junto ao caminho do pôr do sol, na terra dos cananeus, que habitam na campina defronte de Gilgal, junto aos carvalhais de Moré?
31 - Porque passareis o Jordão para entrardes a possuir a terra que vos dá o SENHOR, vosso Deus; e a possuireis e nela habitareis.
32 - Tende, pois, cuidado em fazer todos os estatutos e os juízos que eu hoje vos proponho.
INTERAÇÃO
Esta lição é de inquestionável importância diante do que temos visto e ouvido no meio evangélico e em nossa sociedade. Atualmente a palavra obediência parece andar um tanto esquecida. Fala-se muito em bênçãos e prosperidade, todavia, muitos se esquecem de que as bênçãos são decorrentes da obediência aos princípios divinos. Obedecer a Deus não é um fardo, mas uma alegria, pois o amamos. A obediência é uma prova viva de amor ao Pai Celestial.
Deus é bom e quer nos abençoar integralmente. Entretanto, Ele também é justiça. A justiça do Pai, assim como a sua bondade, atinge todas as áreas de nossas vidas.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que obediência a Deus é a condição indispensável para um viver próspero.
Conscientizar-se de que a desobediência é a causa da maldição.
Citar algumas das consequências da obediência na vida do crente.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, sugerimos que você inicie a aula levantando a seguinte questão: “De onde procedem tanta violência e males em nossa sociedade?”. Ouça os alunos com atenção e explique que muitos males são advindos da desobediência aos princípios divinos. Enfatize o fato de que a desobediência gera maldição. Depois, reproduza no quadro de giz o esquema abaixo e mostre algumas das consequências da desobediência relacionadas no texto de Deuteronômio 28. Enfatize o fato de que não podemos desenvolver uma relação descompromissada com Deus. As consequências são trágicas!
MALDIÇÕES PARA A DESOBEDIÊNCIA SEGUNDO DEUTERONÔMIO 28
• Pestilência (v.21);
• Consumo pela ferrugem e destruição das sementeiras (v.22);
• Enfermidades (febre, inflamação, úlceras, tumores, sarna) (vv.22,27);
• Seca (v.24);
• Céus de bronze e terra de ferro (v.23);
• Não poderiam resistir os inimigos (v.25);
• Dispersão do povo de Deus (v.64);
• Redução do povo (v.62).
Palavra Chave
Obediência: Sujeição voluntária a Deus e às suas leis.
introdução
Nesta lição, veremos que, no Antigo Testamento, há muitas e grandiosas promessas para Israel. Mas, também, há muitas advertências para esse mesmo povo, caso viesse a desobedecer a Deus. Os capítulos 27 e 28 de Deuteronômio, embora destinados aos israelitas, deveriam ser lidos por todos os crentes, pois os seus princípios são universais.
Em ambas as passagens, somos alertados quanto ao perigo da desobediência. Mas, lembre-se de uma coisa muito importante: não devemos obedecer a Deus apenas para ser abençoados, mas porque o amamos com todo o nosso ser e com toda a nossa alma.
SINOPSE DO TÓPICO I
Somente através da observância da Palavra de Deus, podemos experimentar a verdadeira prosperidade.
SINOPSE DO TÓPICO II
A maldição é resultado do desprezo aos preceitos divinos.
SINOPSE DO TÓPICO III
Muitos infortúnios na vida do crente são resultados da desobediência à Palavra de Deus e não de supostas maldições hereditárias.
CONCLUSÃO
Nesta lição, destacamos que Deus quer fazer prosperar o seu povo e para isso deu-lhe muitas promessas. Outrossim, precisamos deixar bem claro que o fato de um crente passar por lutas e dificuldades não significa que ele esteja em pecado ou em desobediência a Deus, pois o próprio Cristo alertou-nos de que no mundo seremos afligidos (Jo 16.33). Mas que o pecado traz consequências para a vida do crente, não o podemos negar (Gl 6.7). Por isso, devemos agir com muito equilíbrio e sobriedade ao tratar desse assunto.
EXERCÍCIOS
1. De acordo com a lição, qual a condição indispensável para um viver próspero?
Ouvir e obedecer a voz do Senhor.
2. Qual deve ser a verdadeira motivação para a obedecermos a Deus?
A verdadeira obediência a Deus deve ser motivada por um coração amoroso e grato.
3. A maldição na vida do crente é resultado de quê?
Da desobediência as leis divinas.
4. O que é idolatria?
É colocar qualquer coisa, ou pessoa, em lugar de Deus.
5. Você tem procurado obedecer aos preceitos do Senhor? Quais são os resultados já obtidos?
Resposta pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Maldição
Às várias palavras hebraicas e gregas para maldição, denotam a expressão de um desejo ou oração para que o mal sobrevenha a alguém. Esta ideia encontrou uma grande variedade de usos na vida de Israel, e era universalmente conhecida entre os seus vizinhos. Os termos de um contrato ou tratado eram protegidos pelas maldições ou imprecações dirigidas a qualquer um que violasse o acordo no futuro. Medidas semelhantes de segurança são encontradas nas inscrições reais, onde maldições eram pronunciadas sobre qualquer um que pudesse alterar ou destruir a inscrição. Maldições também eram dirigidas contra assassinos (Gn 4.11,12), assim como contra os inimigos que no futuro pudessem prejudicar alguém (2 Sm 18.32), ou que já estivessem prejudicando alguém (Jr 12.3). Na verdade, as maldições eram empregadas onde quer que estivessem faltando as medidas punitivas e protetoras, ou onde estas estivessem presentes porém fossem consideradas inadequadas.
Quando se trata de Deus, amaldiçoar é um termo antropomórfico que expressa o desagrado divino ou uma justiça vingadora (por exemplo, Gn 3.14-19; 5.29; 12.3). A antítese natural de todas essas maldições é a bênção. A eficácia da maldição dependia basicamente da aprovação e execução divinas” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed., RJ: CPAD, 2009, p.1202).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“Pronunciarem a maldição (Dt 27.13) — A palavra específica para maldição usada aqui (me’erah) significa um ato de intimação. Esse substantivo e seu verbo (‘arar) fazem mais do que definir as consequências de atos errados. Servem como uma declararão judicial de punições que Deus havia imposto. A pessoa ou coisa amaldiçoada está de uma maneira significativa presa, enfraquecida, limitada e incapaz de fazer o que, de outro modo, tivesse condições. Aqui, como em outras violações da lei divina, a maldição não é pronunciada depois do ato, mas está ligada ao ato; assim, alguém é ‘automaticamente’ amaldiçoado quando peca. Quão fútil pensar, como alguns fazem, que ‘eu estarei salvo, mesmo que persista em andar à minha própria maneira (Dt 29.19)’.
O cativeiro (28.15-68). Essa passagem esboça os cada vez mais severos julgamentos que as futuras gerações podem esperar se persistirem em violar os estatutos de Deus, e afastar-se Dele para a idolatria. A culminante punição é o cativeiro (vv.63,64). Essa punição final é vividamente descrita nos versos 64-68, e é frequentemente encontrada nos profetas. Entre as advertências dos profetas baseadas nessa passagem de Deuteronômio estão: Is 5.13; Jr 13.19, 46.19; Ez 12.3-11; Am 5.27; 6.7; 7.11-17, etc. Essas advertências tornaram-se mais frequentes quando o restante das condenações encontradas em Deuteronômio 28 foram impostas e ignoradas por Israel.
O que realmente aconteceu? Séculos depois que Moisés escreveu as palavras de advertência, o povo de Israel dividiu-se em duas nações, norte e sul. O Reino do Norte, chamado Israel, foi subjugado. O seu povo levado em cativeiro pelos assírios em 722 a.C. O Reino do Sul, Judá, sobreviveu somente até 586 a.C, quando, após uma série de deportações, os babilônios finalmente destruíram Jerusalém” (RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse, capítulo por capítulo. 1.ed., RJ: CPAD, 2009, p.138).
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