Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos A verdadeira prosperidade com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
22 de Janeiro de 2012
TEXTO ÁUREO
“Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).
VERDADE PRÁTICA
O conceito de prosperidade em o Novo Testamento vai muito além da aquisição de bens terrenos; ele está fundamentado nas promessas do reino de Deus na época vindoura.
HINOS SUGERIDOS 242, 459, 560.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Tm 6.8-10 A prosperidade não é sucesso
Terça - Lc 12.15 A prosperidade revela-se no que somos
Quarta - Mt 6.31 A prosperidade e as preocupações da vida
Quinta - Cl 2.2,3 A verdadeira prosperidade
Sexta - At 6.1-6 Prosperidade para suprir os necessitados
Sábado - Rm 15.26 Prosperidade e solidariedade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Coríntios 8.1-9.
1 - Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;
2 - como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.
3 - Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente,
4 - pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.
5 - E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus;
6 - de maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabe essa graça entre vós.
7 - Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nessa graça.
8 - Não digo isso como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade do vosso amor;
9 - porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.
INTERAÇÃO
Professor, como você definiria prosperidade? Ser próspero é ter muitos bens materiais? A Palavra de Deus nos mostra que ser bem-sucedido e próspero vai muito além dos bens materiais. Jesus optou por ter um estilo de vida simples e nunca incentivou seus discípulos a buscarem ou acumularem tesouros na terra (Mt 6.19-21). Ele nos ensinou a buscar o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar (Mt 6.33). Para o Salvador o que importa não é o ter, mas o ser. Nesta lição, veremos que verdadeira prosperidade consiste em ter um relacionamento perfeito com o Pai Celeste. Ter vida próspera é ter paz interior. E essa paz dinheiro algum pode comprar.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que a prosperidade em o Novo Testamento é escatológica.
Conscientizar-se de que a prosperidade em o Novo Testamento é mais uma questão de ser que de ter.
Compreender que a prosperidade em o Novo testamento é sempre uma questão filantrópica.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, providencie cópias do quadro abaixo para os alunos. Distribua as cópias e explique a turma que, de acordo com a mentalidade mundana e antibíblica, o “ter” passou a substituir o “ser”. Como servos de Deus, não podemos concordar com tal pensamento (Rm 12.2). Com o auxílio das cópias, exponha o contraste entre as mentalidades mundana e bíblica com respeito aos bens materiais. Diga que a Palavra de Deus deve ser a nossa única regra de fé e prática. As Escrituras deixam claro que os bens espirituais transcendem infinitamente os materiais.
Os bens materiais na perspectiva mundana|Os bens materiais na perspectiva bíblica
Produz orgulho | Produz humildade
Gera inveja | Consideração para com os outros
Avareza | Generosidade
Produz toda sorte de práticas ruins | Bons frutos
Consumismo | Consumo consciente
Acenção de pessoas | Amor altruísta
Palavra Chave
Filantropia: Desprendimento, generosidade para com outrem; caridade.
introdução
Na lição de hoje, veremos o que significa a prosperidade para o cristão (1 Co 16.2; 3 Jo 2). Entre outras coisas, buscaremos responder a esta importante pergunta: Como o Senhor Jesus e seus apóstolos definiram a verdadeira prosperidade? (Jo 10.10; Fp 4.12,18). Verificaremos que o sentido de prosperidade, em o Novo Testamento, vai muito além das posses materiais. Você tem porfiado por viver uma vida de íntima comunhão com o Senhor? Isso é viver prosperamente.
SINOPSE DO TÓPICO I
Ser próspero não significa ter bens materiais, mas uma profunda comunhão com Deus.
SINOPSE DO TÓPICO II
No ensino apostólico, as verdadeiras riquezas são as espirituais e não as materiais.
SINOPSE DO TÓPICO III
A prosperidade bíblica legitima-se na generosidade.
CONCLUSÃO
A vida abundante está relacionada a um correto relacionamento com Deus, que resulta em paz interior. Embora possamos ser agraciados com bens materiais, nossa vida não deve ser direcionada por uma cultura de consumo que busca desenfreadamente a realização do ego em detrimento dos valores espirituais. É o que nos ensina o Novo Testamento.
EXERCÍCIOS
1. De acordo com ensino apostólico, o que significa prosperidade?
Significa o aprofundamento da comunhão do ser humano com Deus.
2. De acordo com a epístola de Tiago, o que a confiança nos bens materiais gera?
A confiança nos bens terrenos conduz à opressão e ao engano (Tg 2.6; 5.4).
3. As riquezas segundo as Escrituras são más? Explique.
A riqueza em si não é má. Porém, o que fazemos dela pode transformar-se em algo danoso para nós e para os que nos cercam (Sl 62.10).
4. Quais são os verdadeiros valores segundo a doutrina apostólica?
Os verdadeiros valores são os eternos e não os temporais.
5. A que está relacionada a vida abundante?
A vida abundante está relacionada a um correto relacionamento com Deus, que resulta em paz interior.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Devocional
“Quando somos bem-sucedidos, não devemos confiar no sucesso, mas acreditar em Deus, que nos concedeu os talentos; permanecer humildes, honestos e dependentes; saber que, por alguma razão, recebemos um dever sagrado; não depender de títulos, influência, dinheiro ou posição; confiar diariamente no Criador e saber que, tenhamos muito ou pouco, o seu amor por nós jamais mudará. Ele não se impressiona com riqueza, educação ou poder. O que o impressiona é a nossa confiança sincera nEle.
[...] Quando Deus nos proporciona algum êxito, a sua intenção é que o usemos a favor dEle. O nosso sucesso pode ser a ferramenta que ajudará outras pessoas, individual ou coletivamente. Ele também pode ser usado com motivos e comportamentos errados, bem como por egoísmo.
Deus criou-nos para sermos bem-sucedidos. Mas qual é a definição que Ele faz de sucesso? Seria poder? Seria aquilo que temos ou quanto dinheiro possuímos? Teria algo a ver com educação, política, ou ser diretor de uma companhia que aparece na lista das 500 empresas mais produtivas [...]?
Estas são algumas definições comuns, e que têm o seu valor. Contudo, é mais profundo que isto. Embora Deus deseje que todos sejamos bem-sucedidos, precisamos entender não apenas a sua definição de sucesso, mas de onde ela vem - e devemos segurá-la gentilmente” (COODALL, W. O Sucesso que Mata: Fuja das armadilhas que roubam os seus sonhos. 1.ed., RJ: CPAD, 2011, p.16).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“[...] O que Deus quer de nós não é o nosso dinheiro. Quando nos entregamos ao Senhor, aderimos à contribuição (2 Co 8.5). Lembre-se do exemplo de Cristo. Ele nos deu tudo para enriquecer as nossas vidas. As riquezas que temos nele são as verdadeiras riquezas, não a opulência material (2 Co 8.9). Contribua na medida de sua possibilidade. O ato de doar não tem como objetivo empobrecer o contribuinte. O que agrada a Deus não é o montante da doação comparada com a nossa disponibilidade, mas a disposição em fazê-lo. Contribua para satisfazer necessidades. A contribuição tem por objetivo as necessidades básicas de cristãos carentes. Este princípio reflete a vulnerabilidade do mundo do século primeiro aos famintos e a igreja nas perseguições, que geralmente significa que os crentes perderam seus meios de subsistência. O princípio de contribuir era uma forma de externar a sensibilidade aos pobres e de que nossa preocupação maior ainda deve ser para com a carência humana e não com as questões de ordem patrimonial, pois a igreja de Jesus é gente. Contribuir é semear. A oferta é um investimento para o nosso futuro eterno. Quanto maior o investimento, maior será o retorno (2 Co 9.6)” (RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse, capítulo por capítulo. 1.ed., RJ: CPAD, 2005, p.781).
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