Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos 1° Coríntios com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
26 de abril de 2009
TEXTO ÁUREO
“Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” (1Co 4.1).
VERDADE PRÁTICA
Deus não precisa da ajuda humana, mas permite que seus ministros participem da realização de seus eternos propósitos.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — 1Co 3.9 Os ministros da Palavra são cooperadores de Deus
Terça — 2Co 8.23 Os ministros da Palavra são embaixadores de Deus
Quarta — Fp 3.17 Os ministros da Palavra devem ser exemplo em tudo
Quinta — 2Tm 3.17 Os ministros da Palavra devem buscar a perfeição
Sexta — 2Tm 2.15 Os ministros da Palavra devem ser aprovados
Sábado — 1Ts 2.19,20 Os ministros da Palavra e seus frutos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 4.1-5,14-16.
1 — Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
2 — Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.
3 — Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.
4 — Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.
5 — Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
14 — Não escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados.
15 — Porque, ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu, pelo evangelho, vos gerei em Jesus Cristo.
16 — Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.
INTERAÇÃO
Caro professor, inicie a aula trabalhando o tema da lição. É importante que seus alunos tenham uma noção clara do assunto central que irá ser desenvolvido durante a aula. Pergunte a eles que “mistérios de Deus” são estes mencionados pelo apóstolo Paulo. Onde eles estão revelados? No Evangelho? Por que não foram revelados nos tempos do Antigo Testamento? Depois, peça ainda que façam uma breve redação (no máximo cinco linhas) sobre o que imaginam ou conseguiram captar na simples leitura do tema.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar o termo “mistério” na Bíblia.
Considerar os juízos citados por Paulo.
Descrever a missão dos ministros de Cristo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para que sua classe participe ativamente nas aulas, mantenha a sequência da regra didática: explanação, demonstração e aplicação. No Manual da Escola Dominical, CPAD, em referência às leis do ensino e da aprendizagem, você verificará que o aluno normal aprende: quando motivado, quando gosta, necessita, vê fazer (pela demonstração e exemplo), e também quando tem a oportunidade de fazer. Portanto, leia o enunciado abaixo e faça com seus alunos a atividade sugerida.
“A missão de Paulo para pregar o evangelho foi constituída sobre quatro elementos: serviço, mordomia, fidelidade e sensibilidade aos juízos de Deus”.
Escreva esses elementos no quadro-de-giz, e depois, peça a seus alunos que estabeleçam a relação entre eles, observando o contexto geral da lição.
Palavra Chave
Fidelidade: Qualidade de fiel; lealdade; constância, firmeza, perseverança.
INTRODUÇÃO
Quem são os verdadeiros ministros de Cristo segundo a Bíblia? Como identificá-los? Quais são suas qualidades? Qual é a sua missão? No versículo 1 da Leitura Bíblica em Classe, Paulo ao destacar o papel do obreiro cristão, emprega dois vocábulos traduzidos por “ministro” (hypēretēs) e “despenseiro” (oikonomos). O primeiro refere-se ao remador de um navio da época, que remava abaixo da linha da superfície. Seu trabalho era volumoso, pesado e sempre sob as ordens de um chefe. A lição aqui comunicada é de subordinação aos superiores, trabalho e humildade. O segundo diz respeito a um servo administrador de uma casa ou propriedade. É a lição da fidelidade, capacidade e responsabilidade.
SINOPSE DO TÓPICO I
A vida do ministro de Deus precisa ser observada, respeitada e aprovada não só pelos descrentes, mas, especialmente, pelos irmãos em Cristo.
SINOPSE DO TÓPICO II
A missão dos ministros de Cristo consiste no serviço, na mordomia, isto é, na administração dos negócios de Deus e, sobretudo, em sua fidelidade.
SINOPSE DO TÓPICO III
Os “mistérios de Deus” são as verdades e doutrinas bíblicas da redenção e do glorioso futuro da Igreja do Senhor, desconhecidas no Antigo Testamento, mas reveladas por Jesus nos Evangelhos.
SINOPSE DO TÓPICO IV
Ministros de Cristo não podem ser avaliados pelos outros, e nem mesmo por si próprios, mas unicamente pelo Senhor, o justo juiz.
CONCLUSÃO
Assim como Paulo e seus companheiros, todos os obreiros da Igreja de Deus devem ser humildes. Não há lugar no trabalho do Senhor para o orgulho, ou presunção, pois a obra é de Deus, e Ele requer de seus obreiros submissão e fidelidade. Conforme indagou o Senhor Jesus: “Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos?” (Lc 12.42)
EXERCÍCIOS
1. Cite quatro qualidades dos verdadeiros ministros de Cristo.
Chamados pela vontade de Deus; responsabilidade ministerial; piedosos e íntegros; comprometidos com a Palavra de Deus.
2. Cite três pilares que devem sustentar os chamados por Deus.
Serviço, mordomia e fidelidade.
3. Explique o sentido da palavra mistérios em 1Co 2.7.
São as verdades e doutrinas bíblicas da redenção e do glorioso futuro da igreja do Senhor.
4. Quais são os quatro juízos estudados na lição?
O juízo dos outros, o juízo próprio, o juízo de Deus e o Juízo do Tribunal de Cristo.
5. O que será julgado no Tribunal de Cristo?
As obras, trabalho, serviço, desempenho e testemunho cristão.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Doutrinário
“Juízo do homem, juízo próprio e juízo de Deus (4.3-5). Paulo declarou que pouco importava que avaliação os coríntios faziam dele. Ele era sempre compassivo, atencioso e gentil. Mas o apóstolo era quase que totalmente indiferente às reações dos homens em relação a si, quando se tratava da questão de pregar o evangelho. Tais juízos não tinham qualquer influência sobre sua conduta. A razão era simples: como um despenseiro ele era diretamente responsável diante de Cristo.
Paulo também não dependia de juízo próprio. Ele não podia se lembrar de nada em sua vida cristã que o condenasse. Nem estava ciente de qualquer coisa que pudesse ter contra ele ou contra o seu ministério. No entanto, Paulo não se sentia inocentado por causa de uma consciência limpa. Ele sabia muito bem que uma consciência não acusadora não indica, necessariamente, a isenção de alguma culpa. No caso de Paulo, a sua consciência limpa e a ausência de alguma condenação em particular, vieram como testemunho do Senhor.
Além disso, se Jesus Cristo é o Juiz final, os coríntios não devem julgar nada ‘antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações’ (v.5)”.
(GREATHOUSE, W.M. Comentário Bíblico Beacon, VIII. Romanos a 1 e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 2006, pp.267,268).
APLICAÇÃO PESSOAL
Sejamos, pois, fiéis no desempenho do labor que Deus nos dispõe e no emprego daquilo que nos confia — o evangelho, os talentos, nosso tempo, as finanças, as oportunidades e qualquer coisa que tivermos a nossa disposição. Almejemos recusar fielmente qualquer tentação de cultuar a nossa própria glória. Desejemos edificar com presteza a Igreja de Cristo para glória de Deus, sendo dignos de exemplo para os demais.
Aceitemos humildemente a exortação de Paulo em Romanos 13.12,14: “A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências”.
Senhor, faze-nos servos fiéis!
Ajude-nos a divulgar compartilhando com os irmãos da sua igreja!