Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos Elias e Eliseu com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
27 de Janeiro de 2013
TEXTO ÁUREO
“Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada” (1 Rs 18.21).
VERDADE PRÁTICA
O confronto entre Elias e os profetas de Baal marcou definitivamente a separação entre a verdadeira e a falsa adoração em Israel.
HINOS SUGERIDOS 124, 342, 454.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Rs 1.2,3 Rejeitando os falsos deuses
Terça - 1 Rs 18.19 Rejeitando os falsos profetas
Quarta - 2 Rs 10.11 Rejeitando os falsos sacerdotes
Quinta - Êx 12.38 Rejeitando o sincretismo religioso
Sexta - 1 Rs 18.21 Rejeitando a falsa adoração
Sábado - 1 Rs 18.24 Promovendo a verdadeira adoração
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Reis 18.36-40.
36 - Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de lsaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas.
37 - Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu, SENHOR, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás.
38 - Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
39 - O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!
40 - E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou.
INTERAÇÃO
Não são poucos os falsos profetas que tentam atormentar a vida daqueles que servem a Jesus. O pior é que estes em geral conhecem os sentimentos e as fragilidades espirituais dos que os ouvem, e não perdem a oportunidade de lembrá-los de que tem autoridade para determinar-lhes a “vontade divina”. Prezado professor, não são poucos os casos com que nos deparamos com esse tipo de pessoa, por isso, oriente seus alunos quanto a esse perigo. Encoraje-os a não temerem os falsos profetas. A ordem de Jesus para nós em relação a estes enganadores é: “Acautelai-vos”.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Destacar a importância de se confrontar os falsos deuses.
Explicar quais são os perigos de dar crédito aos falsos profetas.
Conscientizar-se da necessidade de confrontar a falsa adoração.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para concluir o terceiro tópico da lição, reproduza o esquema abaixo de acordo com as suas possibilidades. Explique aos alunos que a adoração vai muito além do culto semanal. Ela é um estilo de vida. Não há como enganar a si mesmo vinte e quatro horas por dia. Adoração verdadeira é fruto da sinceridade do coração. Não há lugar para dissimulação, perversidade e mentiras. Mas sim para a verdade, o amor e a voluntariedade. É tudo aquilo que revela a essência da vida. Sejamos, pois, verdadeiros adoradores!
CARACTERÍSTICAS DA ADORAÇÃO
VERDADEIRA
• Produz verdade;
• Produz sinceridade;
• Produz sentimento nobre;
• Produz arrependimento;
• Produz bom caráter;
• Produz entrega e voluntariedade.
FALSA
• Produz mentira;
• Produz dissimulação;
• Produz sentimento egoísta;
• Produz espetáculo;
• Produz um mau caráter;
• Produz avareza e ganância.
Palavra Chave
Falso: Contrário a realidade; fingimento, dissimulação, dolo.
introdução
O confronto de Elias com os profetas de Baal, conforme narrado no décimo oitavo capítulo do livro de 1 Reis, foi um dos fatos mais significativos da história bíblica. Mais significativo ainda foi a vitória que o profeta de Tisbe obteve sobre os falsos profetas: significou a continuidade da existência de Israel como povo a quem Deus havia escolhido para cumprir seu propósito salvífico com a humanidade.
Nesta lição, estudaremos como o profeta Elias foi usado pelo Senhor para confrontar os falsos profetas com seus falsos deuses, fazendo com que o povo de Deus abandonasse a falsa adoração.
SINOPSE DO TÓPICO I
A crença popular cananita dizia que El era o deus principal, ou seja, o pai dos outros deuses, e Aserá era a deusa-mãe.
SINOPSE DO TÓPICO II
Os falsos profetas de Acabe eram mais numerosos e profetizavam por encomenda.
SINOPSE DO TÓPICO III
A verdadeira adoração firma-se na revelação de Deus na história.
SINOPSE DO TÓPICO IV
O Deus de Israel é rigorosamente contrário a idolatria. Nele não há sincretismo religioso.
CONCLUSÃO
O desafio do profeta Elias contra os profetas de Baal foi muito além de uma simples luta do bem contra o mal. Ele serviu para demonstrar quem de fato era o Deus verdadeiro e, portanto, merecedor de toda adoração. Foi decisivo para fazer retroceder o coração do povo até então dividido. Mostrou que o pecado deve ser tratado como pecado e que a decisão de extirpá-lo deve ser tomada com firmeza.
A luta contra a falsa adoração continua ainda hoje por parte dos que desejam ser fiéis a Deus. Não há como negar que ao nosso redor ecoam ainda os dons advindos de vários cultos falsos, alguns deles travestidos da piedade cristã. Assim como Elias, uma igreja triunfante deve levantar a sua voz a fim de que a verdadeira adoração prevaleça.
EXERCÍCIOS
1. De acordo com a lição, quais as duas divindades pagãs principais no reino do Norte?
El e Aserá.
2. Explique como alguém pode deixar de ser uma voz profética.
Quando por conveniência adota as mesmas práticas e atitudes do sistema vigente.
3. Como a verdadeira adoração se diferencia da falsa?
A adoração verdadeira se firma na revelação de Deus na história; na participação do adorador no culto; pela Palavra de Deus.
4. Defina “sincretismo”.
Fusão de elementos culturais diferentes, ou até antagônicos, em um só elemento, continuando perceptíveis alguns sinais originais.
5. Por que o desafio entre Elias e os profetas de Baal foi muito além de uma guerra entre o bem e o mal?
Ele serviu para demonstrar quem de fato era o Deus verdadeiro e merecedor de toda adoração.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
“O fruto é discernido espiritualmente
Jesus deixa claro que devemos julgar os profetas pelos seus frutos. Paulo e João também nos instruíram a ‘provar’ ou ‘julgar’ os profetas (1 Ts 5.21; 1 Jo 4.1; 1 Co 14.29). Este fruto não é distinguido pelos nossos cinco sentidos naturais, nem é identificado de modo intelectual — deve ser discernido espiritualmente. Paulo escreveu: ‘Mas o que é espiritual discerne bem tudo... comparando as coisas espirituais com as espirituais’ (1 Co 2.15,13). Quando nos arrependemos e limpamos os nossos corações de quaisquer motivos ímpios e aceitamos a verdade de Deus, ficamos então em condição de sermos suscetíveis ao direcionamento do Espírito Santo [...]
Nos dias de Jesus existiam ministros que ‘exteriormente pareciam justos aos homens’ (Mt 23.28). Mas interiormente eles estavam cheios de hipocrisia e iniquidade. Sua aparência era enganadora até que os verdadeiros motivos fossem expostos pela luz da Palavra viva de Deus. Jesus comparou seus corações ao solo ruim que produzia frutos pecaminosos (Mt 13.1-23; 15.17-20)” (BEVERE, J. Assim Diz o Senhor? Como saber quando Deus está falando através de outra pessoa. 1 ed., RJ: CPAD, 2006, p.166).
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