Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos Atos dos Apóstolos com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
23 de Janeiro de 2011
TEXTO ÁUREO
“Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito [...]” (Ef 4.3,4).
VERDADE PRÁTICA
A Igreja é caracterizada pela comunhão que mantém com o Senhor Jesus Cristo e pela unidade espiritual de seus membros.
HINOS SUGERIDOS 400, 376, 602.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Ts 4.9 A comunhão é uma ordem de Deus
Terça - Rm 12.10 O amor fraternal nos conduz a honrar o próximo
Quarta - 2 Co 13.13 A comunhão do Espírito Santo é para os salvos
Quinta - 1 Jo 1.6 É preciso andar em comunhão e falar a verdade
Sexta - 1 Pe 1.22 Precisamos ter um amor não fingido
Sábado - At 2.42 A comunhão era uma das mais importantes características da Igreja
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 2.40-47.
40 - E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
41 - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.
45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.
46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
47 - louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
INTERAÇÃO
Prezado professor, nesta lição falaremos acerca da verdadeira comunhão. Com certeza você conhece muito bem a sua classe, e tem conhecimento se há problemas de convivência. Esse é um excelente momento para conversar com seus alunos acerca da unidade e aparar qualquer aresta. Comente que um reino unido prevalece, mas o mesmo não acontece com um reino dividido, pois a divisão é o primeiro sinal indicador de derrota para qualquer grupo de pessoas (Mt 12.25; 1 Co 6.7).
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir o termo comunhão.
Reconhecer a necessidade da verdadeira comunhão.
Saber que através da unidade a obra de Deus prospera.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, medite e reflita no texto de Atos 2.42. Quando for ministrar a aula, após a leitura bíblica em classe, inicie-a lendo essa porção escriturística. Questione os alunos acerca do porquê de a Igreja Primitiva ser, apesar de relativamente grande (em um único dia entregaram-se três mil pessoas a Cristo!), tão intimamente unida. Pergunte, por exemplo, se a falta dos meios de comunicação não proporcionava melhores condições de relacionamento na Igreja. Inquira-os a falar acerca do clima de egoísmo que tem tomado conta de muitas igrejas locais. Pergunte se esse comportamento não tem sido despertado em virtude de distorções na mensagem do evangelho. É legítimo que haja interesse da igreja hodierna em buscar as causas da falta de comunhão. Que possamos reviver o clima harmonioso de comunhão que havia em nossos irmãos no primeiro século. Boa aula!
Palavra Chave
Comunhão: Participar das mesmas ideias, crenças e opiniões.
introdução
Um dos sinais da atuação do Espírito Santo na Igreja Primitiva era a comunhão entre os seus membros. Mais que oferecer parte ou o todo dos bens que possuíam, os cristãos mantinham-se unidos por um vínculo comum: eles pertenciam ao corpo místico de Cristo — a Igreja de Deus. A comunhão faz da Igreja um organismo espiritual perfeito de homens e mulheres que, apesar de suas procedências étnicas e diversidades culturais, sentem-se e agem como irmãos. Somente seremos reconhecidos como filhos de Deus se cuidarmos uns dos outros e mutuamente nos socorrermos.
A comunhão levou aqueles crentes a partilharem o que tinham, abrindo as portas para a atuação do Espírito Santo. Assim, ia o Senhor acrescentando o número dos santos tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria até os confins daquelas terras.
SINOPSE DO TÓPICO I
A comunhão da Igreja não é um mero ajuntamento de pessoas, é o relacionamento espiritual e pessoal dos santos, sob a ação do Espírito Santo.
SINOPSE DO TÓPICO II
A unidade doutrinária, a unidade entre os irmãos, a unidade no partir do pão e a unidade nas orações é o que caracteriza a comunhão da Igreja Cristã.
SINOPSE DO TÓPICO III
A verdadeira comunhão cristã gera frutos na vida da igreja, tornando-a verdadeiramente o Corpo de Cristo.
CONCLUSÃO
Sua igreja cultiva a verdadeira comunhão? É hora de voltarmos ao cenáculo e reviver os tempos de refrigério e avivamento. Somente uma igreja que experimenta a verdadeira comunhão com Cristo e com os seus membros em particular, sobreviverá nestes tempos difíceis e trabalhosos. O Espírito Santo quer operar em nosso meio. Mas só o fará se estivermos vivendo a genuína comunhão cristã.
EXERCÍCIOS
1. O que é comunhão?
Comunhão é o vínculo de unidade fraternal mantida pelo Espírito Santo e que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Jesus Cristo.
2. Em que consistia a comunhão da Igreja Primitiva?
Consistia na unidade doutrinária, na unidade na própria comunhão, na unidade do partir do pão e da unidade nas orações.
3. Cite 3 consequências da ausência de comunhão na igreja.
Falta de temor a Deus, falta de crescimento e abandono da verdadeira adoração.
4. Existe alguma relação direta entre a comunhão do crente com Cristo e a comunhão do crente com seu irmão?
Sim.
5. O que devemos fazer para que haja comunhão na igreja?
Resposta Pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
SUBSÍDIO HISTÓRICO
“No Pentecostes, depois da vinda do Espírito Santo, o grupo de 120 explodiu! Em um dia três mil pessoas adotaram a fé, e passaram a servir a Cristo. Elas foram agregadas à igreja, isto é, imediatamente se uniram à comunhão de crentes. Os três mil novos crentes se reuniram com os outros como eles, pessoas de pensamento e fé semelhantes. Lucas ressaltou a natureza cotidiana das reuniões da igreja. Os crentes se reuniam tanto no templo ([...]), como em casa, para o partir do pão e, supostamente, para comunhão, para darem atenção às necessidades e para a prática da oração. Uma má interpretação comum sobre os primeiros cristãos (que eram judeus) era que eles rejeitavam a religião judaica. Mas estes crentes viram a mensagem e a ressurreição de Jesus como o cumprimento de tudo o que eles conheciam, e do Antigo Testamento e em que criam. A princípio, os crentes de origem judaica não se separaram do restante da comunidade judaica. Eles ainda iam ao Templo e às sinagogas para adorarem e aprenderem mais sobre as Escrituras. Mas a sua fé em Jesus Cristo criou um grande atrito com os judeus que não acreditavam que Jesus fosse o Messias. Assim, os crentes judeus eram forçados a se reunirem nas suas casas para compartilharem as suas orações e os ensinos a respeito de Cristo. No final do século I, muitos desses crentes judeus foram excomungados das suas sinagogas”.
(Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vol.1. RJ: CPAD, 2009, pp.632-34)
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Devocional
“A Comunhão dos Santos na Bíblia
A comunhão dos santos é uma expressão teológica e historicamente forte. Quer na comunidade de Israel, quer na Igreja Primitiva, seu conceito não é um mero casuísmo; é uma prática que leva o povo de Deus a sentir-se como um só corpo”.
“A comunhão dos Santos em Israel
Nos momentos de emergência nacional, levantavam-se os hebreus como um só homem. Isto mostra que, se um israelita sofria, os demais padeciam; se uma tribo via-se em perigo, as outras sentiam-se ameaçadas. A fim de manter o seu povo unido, suscitava-lhe o Senhor líderes carismáticos como Gideão e Davi.
O amor entre os israelitas era realçado na Lei e nos Profetas. Os hebreus, por exemplo, não podiam emprestar com usura para seus irmãos. Quando da colheita, eram obrigados a deixar, aos mais pobres, as respigas. Foi o que aconteceu a moabita Rute.
Quando a comunhão dos santos em Israel era quebrantada, instalava-se a injustiça social, a opressão e a violência. Para conter todas essas misérias, erguia Deus os seus profetas que, madrugando, repreendiam os injustos, buscando reconduzi-los aos princípios da Lei de Moisés”.
“A Comunhão dos santos em o Novo Testamento
Ao retratar a comunhão entre os santos, escreve o português Camilo Castelo Branco: ‘O amor de Deus é inseparável do amor do próximo. É impossível no coração humano o incêndio suavíssimo do amor de Deus, quando o grito da miséria não desperta no coração a mágoa das aflições do próximo’.
Mais adiante, acrescenta Camilo: ‘Vede como eles se amam diziam os pagãos, quando a sociedade cristã repartia seus haveres em comunas, onde grande despojado de suas galas, vinham sentar-se ao lado dos pobres, vestido de uma mesma túnica, e nutrido por um semelhante quinhão nos ágapes da caridade’.
Sem a comunhão dos santos não pode haver cristianismo. Aliás, protestou alguém certa vez: ‘O amor é a única forma de nos sentirmos realmente cristãos’. Todos os escritores do Novo Testamento, a exemplo do Salvador, realçaram a comunhão dos santos.
No Sermão do Monte, ensinou Jesus os seus discípulos a se amarem uns aos outros; doutra forma: não seriam contados entre os seus seguidores”.
(ANDRADE, C. As Disciplinas da Vida Cristã. RJ: CPAD, 2008, pp.117-19)
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