Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos O Ministério Profético na Bíblia com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
25 de Julho de 2010
TEXTO ÁUREO
“Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos que sonhais” (Jr 29.8).
VERDADE PRÁTICA
Embora o sobrenatural fascine o ser humano, muito do que ocorre, nesse âmbito, não procede de Deus.
HINOS SUGERIDOS 2, 4, 198.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 41.8 O fracasso dos sábios adivinhadores
Terça - Êx 8.18 A enganação dos magos continua ainda hoje
Quarta - Dt 2.2-5 A antiga falácia dos magos e astrólogos
Quinta - Ez 21.21 Hepatoscopia praticada por Nabucodonosor
Sexta - Os 4.12 Rabdomancia feita pelo espírito de luxúria
Sábado - Lv 20.27 A Bíblia condena toda forma de prática divinatória
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 13.1-5; 18.10-12.
Deuteronômio 13
1 - Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio,
2 - e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los,
3 - não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos, porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma.
4 - Após o SENHOR, vosso Deus, andareis, e a ele temereis, e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis, e a ele vos achegareis.
5 - E aquele profeta ou sonhador de sonhos morrerá, pois falou rebeldia contra o SENHOR, vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para vos apartar do caminho que vos ordenou o SENHOR, vosso Deus, para andardes nele; assim, tirarás o mal do meio de ti.
Deuteronômio 18
10 - Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador nem agoureiro, nem feiticeiro,
11 - nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos,
12 - pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, as lança fora de diante de ti.
INTERAÇÃO
Prezado professor, como tem sido a receptividade do tema por parte dos alunos? O universo temático da lição de hoje é a identificação do misticismo enganoso, por trás do uso da nomenclatura de Profecia. Como identificar essa tendência? Como saber se a manifestação é ou não divina? O texto da Leitura Bíblica em Classe revela-nos que o sobrenatural pode ser usado para desviar o povo de Deus. A Palavra do Senhor esclarece que, qualquer experiência antes de ser aceita, deve ser submetida ao escrutínio da Escritura Sagrada. No tempo hodierno, não são poucas as pessoas que usam a ingenuidade dos indoutos, a fim de desanimá-los. Cabe a você ensiná-los a ter uma resposta firme contra essas tendências.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir o termo misticismo.
Explicar o que são práticas divinatórias.
Conscientizar-se de que o objetivo da profecia bíblica é nortear o Corpo de Cristo na sua peregrinação.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Essa lição trata da identificação da verdadeira profecia e do misticismo. Explique aos alunos o termo misticismo e como este, de acordo com o texto áureo, deve ser rejeitado. É importante que o seu aluno saiba fazer uma leitura das ramificações místicas e esotéricas contemporâneas que podem influenciar o povo de Deus. Assim, poderá analisar o universo evangélico e identificar possíveis influências que este vem sofrendo de outras religiões (com destaque para os objetos “sagrados”, o uso de roupas, fotos, plantas etc), a fim de alcançar algum tipo de favor “divino”. O povo de Deus precisa saber rejeitar tais inovações.
Palavra Chave
Misticismo: [Do lat. mystica, espiritual] É uma atitude mental de busca da união intima e direta do homem com a divindade, baseada mais na intuição e no sentimento do que no conhecimento racional.
introdução
Devido à popularidade que os meios de comunicação dão às questões espirituais, algumas expressões que antes eram restritas a grupos específicos, acabaram tornando-se comuns. Um bom exemplo são os termos “profecia” e “misticismo”. Mas o que de fato significam? Profecia é a mensagem ou palavra do profeta. Já o misticismo, no sentido em que vamos enfocar, é a tendência para a união espiritual íntima com seres espirituais tenebrosos (Ef 6.12). Nessa lição, trataremos das manifestações ocultistas e esotéricas dos místicos no Antigo Testamento, os quais tentaram imitar a autêntica experiência dos verdadeiros profetas de Israel. O mesmo acontece hoje em relação à mensagem do evangelho de Jesus Cristo. Há pessoas que desejam imitá-lo, sem necessariamente ter conhecimento e compromisso algum com a fé cristã.
SINOPSE DO TÓPICO I
A avaliação mais segura da profecia consiste em verificar se o seu conteúdo está coerente com a Bíblia.
SINOPSE DO TÓPICO II
As práticas divinatórias são uma forma infame de idolatria e satanismo e, portanto, repulsivas aos olhos de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO III
A profecia bíblica norteia homens e mulheres no caminho para o céu e contradiz as práticas pagãs.
CONCLUSÃO
Cada crente em Jesus deve ser sóbrio e vigilante diante da atual avalanche de crenças e práticas disseminadas no mundo atual. Tal popularidade ocorre principalmente por causa dos meios de comunicação (livros, revistas, internet, televisão, esta última principalmente através de novelas, programas de auditórios, filmes e seriados), os quais fazem a sociedade encarar tudo como se tais práticas fossem naturais, comuns e inofensivas. Os formadores de opinião apresentam tais coisas como modismos, mas aos olhos de Deus são uma abominação (Dt 18.9-12; Ap 9.21; 21.8). Nós temos a Bíblia, o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo, portanto, deixemo-nos ser guiados e ensinados pelo Consolador (Jo 14.26).
EXERCÍCIOS
1. Que são profecia e misticismo?
A profecia é a mensagem ou palavra do profeta. Misticismo é a tendência da união espiritual íntima com seres espirituais tenebrosos.
2. O “milagre” ou “prodígio” garante a origem divina do ministério?
Não.
3. Por que as práticas religiosas dos cananeus e dos egípcios mencionadas em Dt 18.10,11 são repulsivas aos olhos de Deus?
Porque representam uma forma infame de idolatria e satanismo.
4. Qual o objetivo dos adivinhadores em todas as suas formas de adivinhação?
Fazer frente à vontade de Deus e ao evangelho de Jesus Cristo.
5. O que e quem temos nós, os cristãos, para nortear a nossa vida espiritual?
Nós temos a Bíblia, o Senhor Jesus e o Espírito Santo.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
Método do paganismo e os verdadeiros profetas
“Antes de discutir a lei sobre profetas, Deuteronômio lista diversas técnicas utilizadas pelo paganismo para obter oráculos divinos (Dt 18.9-14). Tais métodos não serviriam para Israel ouvir a voz do Senhor. O que esses itens proibidos têm em comum é que todos caem na categoria da sabedoria e da ingenuidade humanas. Yehezkel Kaufmann, com muita propriedade, chama a adivinhação de ciência de segredos cósmicos e o adivinho de cientista que pode dispensar a revelação divina. O Senhor, em contrapartida, levantaria como seu veículo de revelação um profeta. Tal qual o rei, ele devia ser oriundo da comunidade israelita (18.15; 17.15). Ele só era capaz de falar porque Deus punha a palavra em sua boca (17.19). O fato de Deus, [...], colocar suas palavras na boca de seus profetas explica o porquê de muitos deles iniciarem seus pronunciamentos com: ‘A palavra do Senhor veio a mim’ ou ‘Assim diz o Senhor’. Por outro lado, é raro qualquer outra pessoa nas Escrituras, Antigo ou Novo Testamentos, prefaciar e validar seus comentários com esta fórmula. Uma coisa é afirmar que as Escrituras foram inspiradas; outra coisa é entender como Deus a inspirou. Já com os profetas, não restam dúvidas: Deus os inspirou ao lhes ditar suas palavras, colocando sua palavra em suas bocas, de forma que as palavras do profeta eram proferidas por Deus”.
(HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. RJ: 2.ed. CPAD, 2006, pp.481-2)
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
Como Identificar a falsa profecia?
DEUTERONÔMIO 18.10-22 - Como é que os falsos profetas podem ser distinguidos dos verdadeiros?
A MÁ INTERPRETAÇÃO: A Bíblia contém muitas profecias que nos foram dadas para que nelas creiamos, porque vieram de Deus. Contudo, a Bíblia também mostra a existência de falsos profetas (Mt 7.15). Na verdade, muitas religiões e seitas — incluindo as Testemunhas de Jeová e os Mórmons, alegam ter profetas. Daí, a Bíblia exortar os crentes a “provar” aqueles que se dizem profetas (1 Jo 4.1a). Qual é a diferença entre um falso profeta e um verdadeiro profeta de Deus de acordo com Deuteronômio 18.10-22?
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Existem muitos testes para provar um falso profeta. Vários deles estão listados na passagem bíblica em questão. Colocando-os em forma de perguntas, os testes são:
1. Eles sempre entregam falsas profecias? Cem por cento de suas predições em relação ao futuro se cumprem? (Dt 18.21,22)
2. Contatam espíritos de mortos? (Dt 18.11)
3. Utilizam meios de adivinhação? (Dt 18.11)
4. Envolvem médiuns ou feiticeiras? (Êx 20.3,4)
5. Seguem a falsos deuses ou ídolos? (Êx 20.3,4; Dt 13.1-3)
6. Negam a divindade de Jesus Cristo? (Cl 2.8,9)
7. Negam a humanidade de Jesus Cristo? (1 Jo 4.1,2)
8. As suas profecias desviam a atenção da pessoa de Jesus Cristo? (Ap 19.10)
9. Defendem a abstenção de certos alimentos e carnes por razões espirituais? (1 Tm 4.3,4)
10. Criticam ou negam a necessidade do casamento? (1 Tm 4.3)
11. Promovem a imoralidade? (Jd vv.4,7)
12. Encorajam a renúncia pessoal legalista? (Cl 2.16-23)
Uma resposta positiva a qualquer das questões acima é uma indicação de que o profeta não está falando por parte de Deus. Deus não fala e não encoraja qualquer coisa que seja contrária ao seu próprio caráter e mandamentos conforme registrados nas Escrituras. E com absoluta certeza, o Deus da verdade não dá falsas profecias (Dt 18.21-23) (GEISLER, N. L.; RHODES, R. Respostas às Seitas. RJ: 1.ed. CPAD, 2000, pp.65-6).
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