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Lição 05 - A autenticidade da profecia | 3° Trimestre de 2010

Revista Jovens e Adultos 3° trimestre 2010 cpad

Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos O Ministério Profético na Bíblia com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...


Jovens e Adultos 3° Trimestre de 2010

01 de Agosto de 2010

TEXTO ÁUREO
E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade(Mq 5.2).

VERDADE PRÁTICA
A autenticidade da profecia bíblica pode ser averiguada através de sua precisão e cumprimento fiel e insofismável.

HINOS SUGERIDOS 291, 350, 465.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jr 23.5,6 A descendência do Messias
Terça - Is 7.14 O nascimento do Messias
Quarta - Is 9.1,2 O lugar em que o Messias iria morar
Quinta - Zc 9.9 A entrada do Messias em Jerusalém
Sexta - Sl 41.9; Jo 13.18 O traidor do Messias
Sábado - Sl 16.10; At 13.34-38 A ressurreição do Messias

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Isaías 53.2-9.

2 - Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.
3 - Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4 - Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
5 - Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
6 - Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
7 - Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
8 - Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido.
9 - E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca.

INTERAÇÃO
Professor, o que somos deve-se ao mérito exclusivo do Cristo profetizado pelos profetas. As profecias bíblicas se confirmam no desabrochar dos fatos da história universal e no período que compreende os 1400 anos cruciais da história da formação do Canôn. A profecia é relevante desde os períodos antigos da história humana, visto que ocorreu na história judaica e nos Impérios mundiais (Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano). Há mais de 600 anos a.C, foi profetizado sobre o Messias, que veio e cumpriu várias profecias do Antigo Testamento. Ele ainda voltará e, nessa ocasião, se cumprirá tudo o que está profetizado, e Jesus reinará, literalmente, como o Rei dos reis na Terra (Is 61.3-8).

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza cópias da figura do link abaixo, distribua-as aos seus alunos, e amplie-a no data show ou use o retroprojetor. Inicie a aula lendo o texto bíblico de Daniel 2.31-45. Com o auxílio da imagem, fale um pouco dos sucessivos impérios na história humana (O império Babilônico; Medo-Persa; Grego; Romano), registrados na Bíblia. Mostre aos seus alunos a precisão da profecia bíblica em descrever a exata ascensão dos Impérios, suas quedas e a promessa de um reino que não terá fim. Se todas as profecias relacionadas aos quatro e excepcionais impérios do mundo se cumpriram minuciosamente conforme as profecias do AT, o que falta para o estabelecimento do Reino Eterno? Afirme aos seus alunos que Deus é o Senhor da história e nunca perde o controle desta. Essa certeza é um bálsamo em nossa jornada, onde as vicissitudes nos tentam e querem nos fazer parar. Boa aula!

RESUMO DE DANIEL ACERCA DO FUTURO
612 a.C.
612 a.C. 0 tempo dos Gentios — Lucas 21.24
Israel Igreja
O sonho de Nabucodonosor com a magnífica estátua que representa a decadência do poder gentílico: primeiro quanto à qualidade, indo do ouro ao ferro e ao barro; depois em poder, indo do ferro ao ferro misturado com barro.
Igreja do Oriente Império da Babilônia
632 a.C.
532 a.C.
539 a.C.
539 a.C.
639 a.C.
Igreja do Ocidente Império Grego
633 a.C.
633 a.C.
633 a.C.
Igreja do Oriente Pedra cortada sem mão
Dn 2.34-35
A Grande Tribulação
Dn 12.1
A Pedra Reino Milenial de Cristo
Dn 2.34-35,44
Igreja do Oriente Visão de Daniel das Bestas
Dn 7.1-3
Leão
Dn 7.1-4
Visão de Daniel das Bestas
Dn 7.1-5
Cameiro
Dn 8.1-7
Leggardo
Dn 7.6
Bode
Dn 8.8-12
Quatro Divisões do Reino de Alexandre
Dn 7.7-8
Besta
Dn 7.7-8
Anticristo
Dn 11.31-45
Z 13.2-8
Ap 13.1-10
Monte das Oliveiras
At 1.11
Ze 14.4

Palavra Chave
Autenticidade: Relativo a autêntico. De origem ou qualidade comprovada; genuíno, legítimo, verdadeiro.

introdução
O cumprimento das inúmeras profecias bíblicas a respeito dos reis Nabucodonosor, Ciro e Alexandre — o Grande, das nações do Egito, Assíria e Babilônia, das cidades de Tiro e Sidom e especificamente acerca de Israel e Jerusalém, constitui-se uma prova incontestável da origem, inspiração e autenticidade divinas dos oráculos dos antigos profetas hebreus. Isso sem falar no tema principal das profecias veterotestamentárias — o Senhor Jesus Cristo, em seus dois adventos — do qual uma grande parte teve cumprimento na vida, obra e ministério terreno do Filho de Deus. Devido à relevância de tal assunto, nessa lição nos deteremos a analisar as profecias messiânicas registradas em Isaías 53.

I. O DESPREZO DO SENHOR

1. A apresentação do Senhor. Na realidade, a conhecidíssima profecia de Isaías 53, inicia-se no capítulo anterior, em que o profeta apresenta o Servo do Senhor da seguinte forma: “Eis que o meu servo operará com prudência” (52.13). O Novo Testamento confirma terminantemente que o mais messiânico dos profetas está, incontestavelmente, falando do Senhor Jesus Cristo. Trata-se, portanto, de uma genuína e autêntica mensagem profética da parte do Senhor Deus (At 8.28-35).
2. A mensagem do Senhor. Uma das singularidades do ministério de Nosso Senhor Jesus Cristo foi exatamente o teor de sua mensagem (Jo 7.46). Não obstante, o capítulo 53 inicia já com a pergunta: “Quem deu crédito à nossa pregação?” (v.l), demonstrando que a predicado Messias seria rejeitada. É contraditório entender o fato de que apesar dos milagres extraordinários operados pelo Filho de Deus e de sua pregação repleta de autoridade e poder, muitos não criam nEle (Jo 12.37,38; Rm 10.16). Até mesmo os de sua casa não compreenderam o seu ministério (Mc 3.21; Jo 7.5).
3. A aparência e a rejeição do Senhor. Não há como saber os traços físicos de Jesus, mas é bem possível que a sua aparência física contrarie a de todos os filmes já produzidos, pois a palavra profética declara que “nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos” (v.2b). A rejeição do Senhor foi tão grande que se iniciou ainda em seu nascimento! Não havia espaço adequado para o nascimento do Filho de Deus em Belém e, por isso, sua mãe deu-o à luz em uma manjedoura (Lc 2.7). Em Isaías 53, duas vezes o versículo três afirma que Ele era “desprezado” e termina dizendo: “não fizemos dele caso algum”. Tal descortesia cumpre-se de forma notória nos Evangelhos (Jo 1.10,11).

SINOPSE DO TÓPICO I
A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à apresentação, aparência, rejeição e mensagem do Senhor.

II. A PAIXÃO E A MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

1. O sofrimento sem igual de Jesus. Apesar de todo o desprezo sofrido por Nosso Senhor Jesus Cristo ao longo de sua vida terrena, os seus últimos dias, iniciados no Getsêmani, onde a sua agonia foi de tal intensidade que o fez suar gotas de sangue (Lc 22.44), foram de um sofrimento indescritível. E o que Ele padeceu a partir de sua prisão? É exatamente assim que o profeta Isaías descreve o Senhor: Ele era um “homem de dores” (v.3) e que “foi oprimido” (v.7). Isaías apresenta-o também como um homem impecável e perfeito em tudo, “porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca” (v.9). O apóstolo Pedro, que conviveu com Jesus cerca de três anos, confirma essa profecia (1 Pe 2.22). Sim, Jesus foi “cortado da terra dos viventes” (v.8) como um criminoso e malfeitor.
2. O silêncio de Jesus. O profeta compara o Filho de Deus em seu julgamento e morte ao cordeiro levado ao matadouro e à ovelha muda diante de seus tosquiadores: Ele “não abriu a sua boca” (v.7). Assim agiu o Senhor diante do sumo sacerdote no Sinédrio (Mt 26.63) e perante Pôncio Pilatos (Mt 27.12,14). O profeta, pelo Espírito, certamente via as cenas desses interrogatórios. Portanto, o fato de Jesus não ter cometido nenhum delito e de as acusações sobre Ele não terem sido provadas demonstram a total arbitrariedade do julgamento do Mestre, realçando o fracasso da justiça humana.
3. A crucificação e a sepultura de Jesus (v.9). Isaías anuncia de antemão que o Senhor Jesus Cristo “foi contado com os transgressores”, e reafirma a verdade de que Ele carregou nossos pecados. Os Evangelhos relatam que Jesus foi crucificado entre dois salteadores (Mt 27.38; Mc 15.27,28), mostrando, assim, a autenticidade da profecia bíblica. Note que as palavras de Cristo no alto da cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34), foram também preditas por Isaías, quando o profeta diz que o Messias “pelos transgressores intercedeu” (v.12).
A análise profética fica mais interessante e rica, quando Isaías prediz que a “sepultura” de Jesus foi colocada entre a dos “ímpios” (v.9). Isso significa que os opositores de Jesus queriam dar-lhe um sepultamento vergonhoso e vil como o de um criminoso. Tal coisa era considerada opróbrio em Israel (Is 14.19). Porém, o plano deles falhou, pois o profeta diz que o Mestre Jesus foi contado “com o rico, na sua morte” (v.9). Ou seja: o Filho de Deus foi enterrado honrada e dignamente. Os Evangelhos, confirmando Isaías, revelam que um homem rico, chamado José, da cidade de Arimatéia, cedeu um túmulo novo, cinzelado na rocha, para que neste fosse posto o corpo do Mestre (Mt 27.57,58,60).

SINOPSE DO TÓPICO II
A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à paixão e sofrimento de Cristo.

III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DO SACRIFÍCIO DE CRISTO

1. As nossas dores e as nossas enfermidades. O profeta, além de preanunciar detalhes da vida e do sofrimento do Messias, também destacou grandes doutrinas oriundas da morte expiatória de Cristo. Um dos maiores ensinamentos é a vicariedade de seu sacrifício. Isto é, Ele padeceu em nosso lugar, tomando sobre si “as nossas enfermidades e as nossas dores” (v.4). A expiação que o Filho de Deus nos propicia abrange, além da cura física, a espiritual (v.5), conforme atestamos pela leitura do Novo Testamento (Mt 8.17; 1 Pe 2.24).
2. Os nossos pecados. Jesus sofreu não por ter cometido pecado, mas porque agradou a Deus “moê-lo, fazendo-o enfermar”, colocando a sua “alma [...] por expiação do pecado” (v.10). Essa foi a vontade de Deus: que o justo sofresse pelo pecador (vv.10,11b). O profeta mostra tratar-se, como já foi dito, de uma morte vicária (Rm 3.25; 5.18,19; 2 Co 5.21).
3. A humildade e o amor de Jesus Cristo. É digno de destaque o fato de o Senhor Jesus Cristo ter se despido de toda a sua glória para tornar-se como um de nós (Fp 2.3-11). Tal humildade e amor benevolente servem-nos de exemplo para que possamos agir da mesma forma em relação aos nossos semelhantes (Jo 3.16; 1 Jo 3.16).

SINOPSE DO TÓPICO III
As lições doutrinárias do sacrifício de Cristo abrangem nossas dores, enfermidades, nossos pecados, a humildade e o amor de Jesus Cristo.

CONCLUSÃO
Há abundantes evidências em o Novo Testamento sobre o fiel cumprimento de Isaías 53. A Teologia Sistemática (CPAD) de Stanley Horton, na página 91, informa que o professor americano Peter W. Stoner examinou oito profecias sobre Jesus, no Antigo Testamento, e concluiu que na vida de uma pessoa, a probabilidade dos oito casos serem coincidências é de 1 em 1017, ou seja, 1 em cem quatrilhões (100.000.000.000.000.000).
A única explicação racional para o fiel cumprimento das profecias da Bíblia é que Deus tudo revelou aos seus profetas. Não se trata, portanto, de manipulações humanas. As profecias messiânicas já cumpridas mostram-nos a autenticidade da Bíblia e advertem-nos de que as profecias escatológicas também se cumprirão.

EXERCÍCIOS
1. Quem é o Servo do SENHOR em Isaías 52.13—53.12?
O Senhor Jesus Cristo.

2. Em que texto bíblico no Novo Testamento afirma-se que as pessoas não criam em Jesus?
Jo 12.37,38 e Rm 10.16 afirmam que muitos não criam nEle e até mesmo os de sua casa não compreenderam seu ministério (Mc 3.21; Jo 7.5).

3. Que tipo de cura alcança a obra da expiação?
Cura física e a espiritual.

4. Por que Jesus sofreu?
Porque agradou a Deus “moê-lo, fazendo enfermar”, colocando-o por expiação do pecado.

5. O que nos mostra a autenticidade da profecia bíblica?
As profecias messiânicas já cumpridas.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
“A história do mundo segundo o sonho do rei Nabucodonosor
A primeira profecia de Daniel foi acerca do rei Nabudonosor. Tratava dos detalhes de um sonho que o rei tivera e de sua interpretação. Daniel disse: ‘[...] darei ao rei a interpretação’ (2.24), e então interpretou a visão do poderoso monarca sobre uma ‘extraordinária’ (2.31) estátua com a cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze e pernas de ferro (2.32,33). Era um sonho sobre os futuros poderes do mundo. A cabeça de ouro era a Babilônia; o peito e os braços representavam os Medos e os Persas. Os quadris de bronze representavam a Grécia, e as pernas e os pés simbolizavam o Império Romano, em seu auge e declínio. Por fim, surge uma ‘pedra’. A pedra representava o Messias de Israel, que feriria ‘a estátua nos pés de ferro e de barro’, esmiuçando-os (2.34). Deus então estabeleceria seu reino, ‘que não será jamais destruído’, referindo-se ao futuro reino messiânico de Cristo (2.44). Esta profecia transpôs o âmbito histórico e mostrou que certas características em cada uma dessas nações levariam ao reino milenial. ‘Na eternidade, os aspectos temporais irão fundir-se com a criação de um novo céu e uma nova terra’ (Unger, Commentary, p. 1619). Com o sonho de Nabucodonosor, Deus revelou o propósito de toda a história através de Daniel. Nenhum outro profeta recebeu uma revelação tão completa e precisa”.
(LAHAYE, T.; HINDSON, E. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. RJ: 1.ed. CPAD, 2008, pp.175,176)


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