Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos O Ministério Profético na Bíblia com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
01 de Agosto de 2010
TEXTO ÁUREO
“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2).
VERDADE PRÁTICA
A autenticidade da profecia bíblica pode ser averiguada através de sua precisão e cumprimento fiel e insofismável.
HINOS SUGERIDOS 291, 350, 465.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jr 23.5,6 A descendência do Messias
Terça - Is 7.14 O nascimento do Messias
Quarta - Is 9.1,2 O lugar em que o Messias iria morar
Quinta - Zc 9.9 A entrada do Messias em Jerusalém
Sexta - Sl 41.9; Jo 13.18 O traidor do Messias
Sábado - Sl 16.10; At 13.34-38 A ressurreição do Messias
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Isaías 53.2-9.
2 - Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.
3 - Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4 - Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
5 - Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
6 - Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
7 - Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
8 - Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido.
9 - E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca.
INTERAÇÃO
Professor, o que somos deve-se ao mérito exclusivo do Cristo profetizado pelos profetas. As profecias bíblicas se confirmam no desabrochar dos fatos da história universal e no período que compreende os 1400 anos cruciais da história da formação do Canôn. A profecia é relevante desde os períodos antigos da história humana, visto que ocorreu na história judaica e nos Impérios mundiais (Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano). Há mais de 600 anos a.C, foi profetizado sobre o Messias, que veio e cumpriu várias profecias do Antigo Testamento. Ele ainda voltará e, nessa ocasião, se cumprirá tudo o que está profetizado, e Jesus reinará, literalmente, como o Rei dos reis na Terra (Is 61.3-8).
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Identificar a autenticidade da profecia bíblica na história.
Explicar as lições doutrinárias do sacrifício de Cristo.
Reconhecer que Deus é o Senhor da história humana.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza cópias da figura do link abaixo, distribua-as aos seus alunos, e amplie-a no data show ou use o retroprojetor. Inicie a aula lendo o texto bíblico de Daniel 2.31-45. Com o auxílio da imagem, fale um pouco dos sucessivos impérios na história humana (O império Babilônico; Medo-Persa; Grego; Romano), registrados na Bíblia. Mostre aos seus alunos a precisão da profecia bíblica em descrever a exata ascensão dos Impérios, suas quedas e a promessa de um reino que não terá fim. Se todas as profecias relacionadas aos quatro e excepcionais impérios do mundo se cumpriram minuciosamente conforme as profecias do AT, o que falta para o estabelecimento do Reino Eterno? Afirme aos seus alunos que Deus é o Senhor da história e nunca perde o controle desta. Essa certeza é um bálsamo em nossa jornada, onde as vicissitudes nos tentam e querem nos fazer parar. Boa aula!
RESUMO DE DANIEL ACERCA DO FUTURO
612 a.C.
612 a.C. 0 tempo dos Gentios — Lucas 21.24
Israel Igreja
O sonho de Nabucodonosor com a magnífica estátua que representa a decadência do poder gentílico: primeiro quanto à qualidade, indo do ouro ao ferro e ao barro; depois em poder, indo do ferro ao ferro misturado com barro.
Igreja do Oriente Império da Babilônia
632 a.C.
532 a.C.
539 a.C.
539 a.C.
639 a.C.
Igreja do Ocidente Império Grego
633 a.C.
633 a.C.
633 a.C.
Igreja do Oriente Pedra cortada sem mão
Dn 2.34-35
A Grande Tribulação
Dn 12.1
A Pedra Reino Milenial de Cristo
Dn 2.34-35,44
Igreja do Oriente Visão de Daniel das Bestas
Dn 7.1-3
Leão
Dn 7.1-4
Visão de Daniel das Bestas
Dn 7.1-5
Cameiro
Dn 8.1-7
Leggardo
Dn 7.6
Bode
Dn 8.8-12
Quatro Divisões do Reino de Alexandre
Dn 7.7-8
Besta
Dn 7.7-8
Anticristo
Dn 11.31-45
Z 13.2-8
Ap 13.1-10
Monte das Oliveiras
At 1.11
Ze 14.4
Palavra Chave
Autenticidade: Relativo a autêntico. De origem ou qualidade comprovada; genuíno, legítimo, verdadeiro.
introdução
O cumprimento das inúmeras profecias bíblicas a respeito dos reis Nabucodonosor, Ciro e Alexandre — o Grande, das nações do Egito, Assíria e Babilônia, das cidades de Tiro e Sidom e especificamente acerca de Israel e Jerusalém, constitui-se uma prova incontestável da origem, inspiração e autenticidade divinas dos oráculos dos antigos profetas hebreus. Isso sem falar no tema principal das profecias veterotestamentárias — o Senhor Jesus Cristo, em seus dois adventos — do qual uma grande parte teve cumprimento na vida, obra e ministério terreno do Filho de Deus. Devido à relevância de tal assunto, nessa lição nos deteremos a analisar as profecias messiânicas registradas em Isaías 53.
SINOPSE DO TÓPICO I
A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à apresentação, aparência, rejeição e mensagem do Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO II
A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à paixão e sofrimento de Cristo.
SINOPSE DO TÓPICO III
As lições doutrinárias do sacrifício de Cristo abrangem nossas dores, enfermidades, nossos pecados, a humildade e o amor de Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
Há abundantes evidências em o Novo Testamento sobre o fiel cumprimento de Isaías 53. A Teologia Sistemática (CPAD) de Stanley Horton, na página 91, informa que o professor americano Peter W. Stoner examinou oito profecias sobre Jesus, no Antigo Testamento, e concluiu que na vida de uma pessoa, a probabilidade dos oito casos serem coincidências é de 1 em 1017, ou seja, 1 em cem quatrilhões (100.000.000.000.000.000).
A única explicação racional para o fiel cumprimento das profecias da Bíblia é que Deus tudo revelou aos seus profetas. Não se trata, portanto, de manipulações humanas. As profecias messiânicas já cumpridas mostram-nos a autenticidade da Bíblia e advertem-nos de que as profecias escatológicas também se cumprirão.
EXERCÍCIOS
1. Quem é o Servo do SENHOR em Isaías 52.13—53.12?
O Senhor Jesus Cristo.
2. Em que texto bíblico no Novo Testamento afirma-se que as pessoas não criam em Jesus?
Jo 12.37,38 e Rm 10.16 afirmam que muitos não criam nEle e até mesmo os de sua casa não compreenderam seu ministério (Mc 3.21; Jo 7.5).
3. Que tipo de cura alcança a obra da expiação?
Cura física e a espiritual.
4. Por que Jesus sofreu?
Porque agradou a Deus “moê-lo, fazendo enfermar”, colocando-o por expiação do pecado.
5. O que nos mostra a autenticidade da profecia bíblica?
As profecias messiânicas já cumpridas.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
“A história do mundo segundo o sonho do rei Nabucodonosor
A primeira profecia de Daniel foi acerca do rei Nabudonosor. Tratava dos detalhes de um sonho que o rei tivera e de sua interpretação. Daniel disse: ‘[...] darei ao rei a interpretação’ (2.24), e então interpretou a visão do poderoso monarca sobre uma ‘extraordinária’ (2.31) estátua com a cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze e pernas de ferro (2.32,33). Era um sonho sobre os futuros poderes do mundo. A cabeça de ouro era a Babilônia; o peito e os braços representavam os Medos e os Persas. Os quadris de bronze representavam a Grécia, e as pernas e os pés simbolizavam o Império Romano, em seu auge e declínio. Por fim, surge uma ‘pedra’. A pedra representava o Messias de Israel, que feriria ‘a estátua nos pés de ferro e de barro’, esmiuçando-os (2.34). Deus então estabeleceria seu reino, ‘que não será jamais destruído’, referindo-se ao futuro reino messiânico de Cristo (2.44). Esta profecia transpôs o âmbito histórico e mostrou que certas características em cada uma dessas nações levariam ao reino milenial. ‘Na eternidade, os aspectos temporais irão fundir-se com a criação de um novo céu e uma nova terra’ (Unger, Commentary, p. 1619). Com o sonho de Nabucodonosor, Deus revelou o propósito de toda a história através de Daniel. Nenhum outro profeta recebeu uma revelação tão completa e precisa”.
(LAHAYE, T.; HINDSON, E. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. RJ: 1.ed. CPAD, 2008, pp.175,176)
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