Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos 1° João com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
02 de Agosto de 2009
TEXTO ÁUREO
"Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis" (Jo 13.34).
VERDADE PRÁTICA
O amor cristão é o resultado da transformação espiritual experimentada no novo nascimento e a prática central do conteúdo da fé cristã.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mc 12.33 O amor cristão é o resumo da lei de Deus
Terça - 1 Jo 3.17 O amor de Deus leva o crente a ser altruísta
Quarta - 1 Jo 3.18 O amor verdadeiro não consiste em palavras, mas em obras
Quinta - 1 Jo 3.15 Quem odeia o seu irmão é considerado homicida
Sexta - Mt 24.12 A multiplicação da iniquidade é a causa do esfriamento do amor
Sábado - Rm 8.35,39 Nada pode nos separar do amor de Cristo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 2.7-11; 3.14-18.
1 João 2
7 - Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.
8 - Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia.
9 - Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas.
10 - Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.
11 - Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.
1 João 3
14 - Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte.
15 - Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna.
16 - Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
17 - Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade de Deus?
18 - Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
INTERAÇÃO
Estimado professor, a época que estamos atravessando é um período em que o individualismo, o egoísmo, o egocentrismo e tantos outros sentimentos perniciosos têm dominado os corações. Como a igreja está inserida nesta sociedade, lamentavelmente, tais posturas acabam sendo reproduzidas até mesmo por cristãos. Com base nesse pressuposto, ministre o conteúdo desta aula tendo como principal objetivo conclamar os seus alunos à prática e vivência dessa característica imprescindível ao povo de Deus.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar porque o amor é atemporal.
Entender que amar aos irmãos é a prática que evidencia a sua salvação.
Praticar o amor segundo o padrão bíblico.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Sendo o amor um dos temas principais da primeira epístola de João e o principal desta lição, é interessante considerá-lo teologicamente. Charles Finney, eminente teólogo norte-americano do século 19, em sua Teologia Sistemática, dedica um grande capítulo para falar dos "atributos do amor". Tomando apenas os atributos, que se dividem em dois - naturais e morais -, formulamos o quadro sintético da página ao lado. A fim de inteirar-se acerca da argumentação de Finney, leia a referida obra (pp.191-237), e utilize o quadro como forma de melhor demonstrar tais atributos na ministração da aula.
ATRIBUTOS DO AMOR
NATURAIS
1. Voluntariedade; 2. Liberdade; 3. Inteligência;
MORAIS
4. Virtude; 5. Desinteresse; 6. Imparcialidade;
7. Universalidade; 8. Eficiência; 9. Satisfação;
10. Oposição ao pecado; 11. Compaixão pelos miseráveis;
12. Misericórdia; 13. Justiça; 14. Veracidade;
15. Paciência; 16. Mansidão; 17. Humildade;
18. Abnegação; 19. Condescendência;
20. Estabilidade; 21. Santidade.
Palavra Chave
Amor: Sentimento e dedicação voluntários e desinteressados.
introdução
Não é sem razão que João é carinhosamente chamado de "apóstolo do amor". O tema - em seus vários aspectos - é o assunto central de sua primeira epístola (2.15; 3.1,16,17; 4.7-10,12,16-18; 5.3). Assim como no texto bíblico, ele aparecerá em nosso estudo várias vezes, pois não se pode falar de cristianismo, de vida cristã, sem falar de amor. A abordagem do assunto em várias ocasiões dá a idéia de sua importância e, ao mesmo tempo, da obrigatoriedade de sua prática.
SINOPSE DO TÓPICO I
O fundamento da obediência e a razão principal de sua prática é o amor.
SINOPSE DO TÓPICO II
Contra o pecado do ódio, ou a fim de preveni-lo, só há um remédio: o amor.
SINOPSE DO TÓPICO III
Sendo constantemente exercitado, o amor tende a ser cada vez mais intenso e visível.
CONCLUSÃO
Os que pregam e ensinam precisam motivar a igreja a buscar esses valores e se aperfeiçoar em todos os aspectos (Cl 3.12-17). Foi nesta perspectiva que o Senhor Jesus iniciou a formação dos seus discípulos (Mt 5.43-48), e assim devemos viver.
REFLEXÃO
"O nosso amor ao próximo deve ser direcionado por aquilo que ele é: um ser criado à imagem e semelhança de Deus, de quem tem as marcas na própria existência, assim como nós. Assim, em Deus, ama-se o amigo; por Ele, o inimigo". Geremias do Couto
EXERCÍCIOS
1. Por que João é chamado carinhosamente de "apóstolo do amor"?
Porque o amor, em seus vários aspectos, é o assunto principal de sua epístola.
2. Quem é o nosso maior exemplo de amor?
O Senhor Jesus Cristo.
3. Qual a idéia transmitida por João quando fala de ódio?
Transmite a idéia de algo habitual, que caracteriza um estilo de vida, um estado no qual a pessoa vive.
4. De acordo com João 13.35, como seriam conhecidos os discípulos de Jesus?
Como pessoas que amam.
5. Deus nos manda amar tanto no Antigo Testamento como no Novo. Cite referências bíblicas que comprovem esta verdade.
Lv 19.18; Mq 6.8; Mc 12.33; Jo 13.34; 1 Jo 3.16.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Doutrinário
Subsídio Teológico
"Passo agora a destacar os atributos daquele amor que se constitui obediência à lei de Deus
Esse amor, portanto, não sóconsiste num estado de consagração a Deus e ao universo, mas também implica emoções profundas de amor a Deus e aos homens. Ainda que seja um fenômeno da vontade, ele implica a existência de todos aqueles sentimentos de amor e afeição a Deus e aos homens que necessariamente resultam da consagração do coração ou da vontade ao máximo bem-estar deles. Também implica todo aquele curso visível de vida que necessariamente flui de um estado de vontade consagrada a esse fim. Tenha-se em mente que se esses sentimentos não brotam da sensibilidade e se esse curso de vida não existe, ali não existe o verdadeiro amor ou consagração voluntária a Deus e ao universo requerido pela lei. Aqueles brotam desta por uma lei de necessidade. Aqueles, ou seja, sentimentos e emoções de amor, e uma vida exterior correta, podem existir sem esse amor voluntário, conforme terei ocasião de mostrar no devido momento; mas esse amor não pode existir sem aqueles, uma vez que brotam dele por uma lei da necessidade. Essas emoções variam em força, de acordo com as variações de constituição e das circunstâncias, mas precisam existir em algum grau perceptível, desde que a vontade esteja numa atitude benevolente".
(FINNEY, C. Teologia Sistemática. RJ: CPAD, 2001, p.195).
APLICAÇÃO PESSOAL
Quando olhamos para a primeira epístola de João e vemos o teste que ele apresenta para comprovar o amor cristão na vida do salvo - "Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos" (3.16) -, pensamos ser esta avaliação um pouco exagerada. Contudo, recorrendo aos escritos paulinos, encontramos sua recomendação aos crentes de Éfeso: "Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave" (Ef 5.1,2). Como nós, meros mortais, podemos imitar o Imortal e Supremo? Como o finito e efêmero pode imitar o Infinito e Eterno? Tanto o apóstolo do amor quanto o dos gentios, não está insinuando que existe a mínima possibilidade de o ser humano igualar-se a Deus. O que se entende, e é ponto pacífico em ambos os textos, é o inegável fato de que, após entregar-se novamente aos cuidados do Eterno, o ser humano tem possibilidade de desfrutar de um dos atributos comunicáveis de Deus. Exercer o amor cristão é uma das formas mais eficazes de pregar o evangelho. Jesus disse em João 13.35 que seus discípulos seriam conhecidos pelo amor entre eles. Apesar da questão temporal, esta palavra é estendível a cada um de nós, discípulos do Mestre, no tempo presente, pois o teste joanino continua em vigor.
Ajude-nos a divulgar compartilhando com os irmãos da sua igreja!