Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos Dons Espirituais e Ministeriais com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
4 de Maio de 2014
TEXTO ÁUREO
“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!” (1Pe 4.11).
VERDADE PRÁTICA
Os dons de profecia, de variedades de línguas e de interpretação das línguas são para edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo.
HINOS SUGERIDOS 33, 77, 185.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 17.17 A Palavra de Deus é a verdade
Terça - 1Tm 4.14 Não despreze o dom de Deus
Quarta - 1Co 14.3 Os objetivos do dom de profecia
Quinta - 1Co 14.32 Equilíbrio e bom-senso quanto aos dons
Sexta - 1Co 14.22-25 Sinais para os fiéis e para os infiéis
Sábado - 1Co 12.31 Buscar os dons com zelo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 12.7,10-12; 14.26-32.
1 Coríntios 12
7 - Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
11 - Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
1 Coríntios 14
26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete.
28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus.
29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
30 - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.
32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos a respeito dos três dons de elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação. Qual o propósito destes dons? Atualmente temos visto muita confusão e falta de sabedoria no uso destes dons, em especial o de profecia, por isso, precisamos estudar com afinco este tema a fim de que não sejamos enganados pelos falsos profetas. Paulo exortou os crentes de Corinto para que eles procurassem com zelo os dons espirituais e em especial o dom de profecia, pois aquele que profetiza edifica toda a igreja. Por isso, ao preparar a lição, ore e peça que o Senhor conceda a você e aos seus alunos os dons de profecia, de falar em línguas estranhas e o de interpretá-las.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar biblicamente o dom de profecia.
Compreender o dom de variedade de línguas.
Valorizar o dom de interpretação de línguas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir o primeiro tópico da lição, faça as seguintes indagações: “O que é ser profeta?” “Qual é a função do profeta?” Depois de ouvir os alunos, explique que o profeta é aquele que fala em lugar de outrem. Sua função é proclamar os oráculos de Deus a fim de que a Igreja seja edificada, exortada e consolada. A Palavra de Deus nos exorta a não desprezarmos as profecias, todavia precisamos examiná-las com sabedoria, de acordo com a Palavra de Deus, pois muitos falsos profetas têm se levantado atualmente. Leia, juntamente com os alunos 1 Tessalonicenses 5.20,21. Ressalte que a Igreja não pode deixar de julgar as profecias e discernir os espíritos.
Palavra Chave
Elocução: Ação ou efeito de enunciar o pensamento por palavras.
INTRODUÇÃO
O estudo da lição desta semana concentrar-se-á nos três dons classificados como os de elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação das línguas. Os propósitos destes dons especiais são os de edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo (1Co 14.3). Isso porque os dons de elocução são manifestações sobrenaturais vindas de Deus, e não podem ser utilizadas na igreja de forma incorreta. Assim, devemos estudar estes dons com diligência, reverência e temor de Deus, para não sermos enganados pelas falsas manifestações.
SINOPSE DO TÓPICO I
O propósito do dom de profecia é edificar, exortar e consolar a Igreja (1Co 14.3).
SINOPSE DO TÓPICO II
O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12.
SINOPSE DO TÓPICO III
O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12.
CONCLUSÃO
Ainda que haja muitas pessoas em diversas igrejas que não aceitem a atualidade do batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais — os chamados “cessacionistas” — Deus continua abençoando os crentes com suas dádivas. Portanto, não podemos desprezar o dom de profecia, o de falar em línguas estranhas e o de interpretá-las. Porém, façamos tudo conforme a Bíblia: com sabedoria, decência e ordem (1Co 14.39,40). Agindo dessa forma, Deus usará os seus filhos para que sejam portadores das manifestações gloriosas dos céus.
EXERCÍCIOS
1. Quais são os propósitos da profecia?
Exortar, consolar e edificar.
2. Quais são as três fontes de onde podem proceder as profecias?
Deus, o homem ou o Diabo.
3. Segundo o teólogo Thomas Hoover, o que é o dom de línguas?
“É a habilidade de falar uma língua que o próprio falante não entende, para fins de louvor, oração ou transmissão de uma mensagem divina”.
4. Qual é a finalidade principal do dom de variedade de línguas?
É a edificação da vida espiritual do crente.
5. Defina, de acordo com a lição, o dom de interpretação de línguas.
“É a habilidade de interpretar no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em línguas”.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Paulo era grato a Deus por falar em línguas, e mais do que todos os coríntios. Na igreja, porém, diz que preferiria falar cinco palavras com seu entendimento, a fim de que pudesse, pela sua voz ensinar aos outros, do que dez mil palavras em línguas (1Co 14.18,19). Mas não deseja com isso excluir as línguas. É parte legítima de sua adoração (1Co 14.26).
Paulo lhes adverte para que cessem de proibir o falar em línguas. Segundo parece, alguns não gostavam da confusão causada pelo uso exagerado das línguas. Procuravam solucionar o problema por meio da proibição total do falar em línguas. Mas a experiência era preciosa, e a bênção excelente, para a maioria dos coríntios aceitar essa proibição. Alguns dizem hoje: ‘Há problemas envolvidos no falar em línguas; vamos evitá-las, portanto’. Mas não foi essa a solução de Paulo para si, nem para a Igreja. Até mesmo os limites que Paulo impõe não tinham a intenção de impedir as línguas. Tratava-se, apenas, de dar mais oportunidade, para maior edificação a outros dons” (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12 ed., RJ: CPAD, 2012, p.242).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“Natureza Encarnacional dos Dons
Os crentes desempenham um papel vital no ministério dos dons. Romanos 12.1-3 nos diz para apresentarmos nosso corpo e mente como adoração espiritual e que testemos e aprovemos o que for a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Semelhantemente, 1 Coríntios 12.1-3 nos adverte a não perdermos o controle do corpo e a não sermos enganados pela falsa doutrina, mas deixar Jesus ser Senhor. E Efésios 4.1-3 nos recomenda um viver digno da vocação divina, tomar a atitude correta e manter a unidade do Espírito.
Nosso corpo é o templo do Espírito Santo e, portanto, deve estar envolvido na adoração. Muitas religiões pagãs ensinam um dualismo entre o corpo e o espírito. Para elas, o corpo é mau, uma prisão, ao passo que o espírito é bom e precisa ser liberto. Essa opinião era comum no pensamento grego.
Paulo conclama os coríntios a não se deixarem influenciar pelo passado pagão. Antes, perdiam o controle; como consequência, podiam dizer qualquer coisa e alegar que provinha do Espírito de Deus. O contexto bíblico dos dons não indica nenhuma perda de controle. Pelo contrário, à medida que o Espírito opera através de nós, temos mais controle do que nunca. Entregamos nosso corpo e mente a Deus como instrumentos a seu serviço” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10 ed., RJ: CPAD, 2007, p.469).
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