Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos O Poder e o Ministério da Oração com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
31 de Outubro de 2010
TEXTO ÁUREO
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).
VERDADE PRÁTICA
Ao orar o Pai Nosso, o Senhor Jesus ensina-nos a essência da oração.
HINOS SUGERIDOS 4, 296, 577.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 14.6,13,14 Jesus é o caminho de resposta para a oração
Terça - Lc 18.13,14 Como devemos orar
Quarta - Mc 11.22-24 Devemos orar com fé
Quinta - Mc 11.25; Mt 6.15 A oração eficaz depende do perdão
Sexta - Mt 6.9-13 A oração-modelo de Jesus
Sábado - Lc 11.9,10 A persistência na oração
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 6.5-13.
5 - E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 - Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
7 - E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
8 - Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.
9 - Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.
10 - Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.
11 - O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12 - Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
13 - E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
INTERAÇÃO
Prezado mestre, na lição de hoje vamos estudar a respeito da oração-modelo ensinada por Jesus Cristo. O ensino do Senhor a respeito da oração originou-se da súplica dos discípulos: “Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos” (Lc 11.1). Não são poucas as pessoas que querem obter uma “fórmula mágica de oração” a fim de obterem respostas rápidas e previsíveis às suas petições. Tais pessoas frequentememente perguntam: “qual a posição correta para orar?” ou “qual o horário ideal?”. Na verdade deveriam fazer os seguintes questionamentos: “Será que nossas petições estão sendo realmente sinceras?”; “Estamos dispostos a pôr em prática a instrução bíblica?”. Para responder a essas perguntas precisamos atentar para cada detalhe da oração-modelo, começando pelo prefácio de Jesus: “Portanto, vós orareis assim:...” (Mt 6.9).
OBJETIVOS
Explicar porque a oração é vital ao crente.
Compreender as implicações espirituais e práticas da oração-modelo.
Conscientizar-se de que a Palavra de Deus nos ensina a orar.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, providencie algumas cópias do esquema abaixo para seus alunos. Escreva no quadro-de-giz as seguintes questões: “O que Jesus queria dizer ao afirmar: ‘orando, não useis de vãs repetições, como os gentios?’”; “O que exigia a adoração oficial romana?”; “Em que os pagãos confiavam ao orar?”, “O que significa ‘o pão nosso de cada dia?’”. Dê um tempo para que os alunos leiam e respondam as questões. Depois de ouvir as respostas, faça as considerações que julgar necessárias. Conclua explicando o contexto histórico em que se originou esse ensinamento de Jesus. Boa aula!
Contexto Histórico Cultural da oração no livro de Mateus
Orando, não useis de vãs repetições, como os gentios (6.7)
A idéia pode não enfatizar tanto a natureza repetitiva da oração paga quanto o valor atribuído ao ritual. A adoração oficial em Roma exigia a repetição de fórmulas religiosas memorizadas. Se o sacerdote cometesse um único engano, todo o culto deveria ser repetido.
Em contraste Jesus nos lembra de que a oração é a expressão de um relacionamento pessoal, e não um rito religioso. Os pagãos confiam no ritual; o povo de Deus entra espontaneamente na presença daquele a quem conhecem como Pai Celestial.
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje (6.11)
A maioria das pessoas da Palestina na época de Jesus trabalhavam nas suas próprias plantações ou trabalhavam servindo as outras pessoas. Um trabalhador recebia um denário no final de cada dia. Com isto ele comprava comida para sua família, óleo para lâmpada e outras coisas. Aquele denário, que era o típico salário de um dia de trabalho, mal era suficiente para cobrir estas despesas diárias.
Assim, a oração que Jesus ensinou a seus seguidores era realmente comovente. Os cristãos devem confiar em Deus, diariamente, para o suprimento do seu pão.
Palavra Chave
Modelo: Representação em escala reduzida de objeto a ser reproduzido em dimensões normais; maquete.
introdução
Na lição de hoje, estudaremos a respeito da oração mais conhecida de todos os tempos: a Oração do Pai Nosso. Para ensinar os discípulos a orar, Jesus proferiu esta conhecida oração (Mt 6.9-13). Esse modelo de oração é singular pela sua simplicidade e adequado pela sua objetividade e propósito; é um modelo que serve aos crentes de todos os tempos.
SINOPSE DO TÓPICO I
A oração deve ser uma prática habitual na vida do crente.
SINOPSE DO TÓPICO II
A oração-modelo ensina reconhecer a Deus como Pai; expressar sua soberania, santidade e dependência plena do Eterno.
SINOPSE DO TÓPICO III
O suprimento diário, o perdão dos pecados e o livramento do mal são decorrências práticas da oração-modelo.
CONCLUSÃO
Quando o crente aprende biblicamente como se dirigir a Deus em oração, estando com a sua vida cristã em ordem, passa a ter a certeza de que suas orações serão respondidas. Afinal, as Sagradas Escrituras nos garantem: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7).
EXERCÍCIOS
1. Quantas vezes durante o dia os judeus e devotos gentios oravam?
Três vezes ao dia.
2. A quem devemos dirigir nossas orações?
A Deus, o Pai celestial.
3. Quais são as verdades bíblicas que o crente deve terem mente sobre o amor de Deus?
Deus nos amou primeiro; Deus nos adotou como filhos pelo Espírito de adoção; Deus nos fez herdeiros seus.
4. O que Jesus deseja nos ensinar ao dizer “o pão nosso de cada dia”?
Que por mais que o homem trabalhe e lute para obter o seu sustento. Deus é o provedor.
5. Qual a condição, segundo a Oração do Pai Nosso, para recebermos o perdão de Deus?
Perdoar os que nos ofendem.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
A oração e seu caráter natural
Mateus 6
“Quando orares, não sejas como os hipócritas (v.5). Como podemos saber se a nossa religião é realmente hipocrisia? Quando é para ser vista pelos homens. É apenas hipocrisia quando as igrejas têm bons coros, exigem pregação de elevado estilo, fazem orações eloqüentes..., mas sem o Espírito. É hipocrisia colocar todas as mercadorias na vitrine, dando a entender que a loja tem grande estoque. É hipocrisia quando a adoração sai da boca para fora; é sinceridade somente se sair do íntimo do coração.
Os hipócritas... se comprazem em orar em pé nas sinagogas (v.5). Muitas vezes, a hipocrisia é tão acentuada nas igrejas que o mundo julga que todos os crentes são hipócritas.
[...] Entra no teu aposento (v.6). É evidente que Cristo não condena a oração nos cultos públicos (Jo 11.41,42; 17.1; At 1.14). Mas, mesmo a oração pública deve ser com ‘a porta fechada’, i.e., com o mundo excluído do coração e em contato com o trono de Deus em espírito. Na maior multidão, o crente pode achar seu ‘quarto de oração’. Mesmo no tempo de tristeza e angústia, é difícil evitar a hipocrisia, mas em secreto é mais fácil orar sem fingimento”.
(BOYER, O. Espada Cortante. 2.ed. RJ: CPAD, 2006, p.313)
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