Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos A Missão Integral da Igreja com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
07 de Agosto de 2011
TEXTO ÁUREO
“[...] e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).
VERDADE PRÁTICA
Não fomos chamados apenas para usufruir dos benefícios da salvação, mas também para testemunhar do Salvador a um mundo que jaz no maligno.
HINOS SUGERIDOS 96, 175, 91.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 5.13,14 Somos o sal e a luz deste mundo
Terça - Cl 4.5,6 Temperados com sal nos atos e nas palavras
Quarta - Rm 12.1,2 Devemos influenciar o mundo
Quinta - Mt 5.16 A luz e as boas obras
Sexta - Jo 8.12 A luz dissipa as trevas
Sábado - At 1.8 Somos testemunhas do Senhor em todo o lugar
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 5.13-16; Romanos 12.1,2.
Mateus 5
13 - Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nade mais presta, senão para ser lançar fora e ser pisado pelo homens.
14 - Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
15 - nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
16 - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
Romanos 12
1 - Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 - E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
INTERAÇÃO
Prezado professor, a lição desta semana tem por objetivo ressaltar que o Senhor Jesus nos chamou para sermos “sal” e “luz” nesse mundo tenebroso. Uma das propriedades do sal é “preservar”. O crente está neste mundo para preservá-lo da corrupção do pecado. Como “luz” fomos chamados para iluminar as trevas e apontar o caminho que pode levar ao céu. Fomos salvos e chamados pelo Senhor Jesus não apenas para usufruir dos benefícios da salvação, mas para testemunhar. Coloquemo-nos como luz em meio às trevas, como astros a refletir a luz de Cristo. Aproveite o tema da lição para enfatizar a necessidade do bom testemunho.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que o cristão é o “sal” da terra.
Compreender que o crente é como luz no mundo.
Conscientizar se da importância do testemunho cristão.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza o quadro abaixo no data show, retroprojetor ou tire cópias para os alunos. Utilize o quadro depois de concluir os tópicos I e II da lição. Peça que um aluno leia o texto bíblico de Mateus 5.13,14 e reforce o fato de que precisamos testemunhar do Senhor em todo lugar, pois somos o sal e a luz deste mundo.
O CRISTÃO COMO SAL DA TERRA
O sal preserva
O sal preserva e evita a deterioração. A Igreja igualmente preserva e luta contra a degradação do mundo.
O sal produz sede
O sal em demasia provoca sede. O servo fiel deve, através das suas palavras e ações, provocar a sede espiritual nos outros.
O sal é invisível quando em ação
Antes de ser aplicado é visível, mas quando começa a agir, temperar, preservar, etc., torna-se invisível. O crente deve ser discreto em suas ações.
O CRISTÃO COMO LUZ DO MUNDO
A luz não brilha para si mesma
A luz tanto brilha para o criminoso como para a criança inocente. O crente deve irradiar a luz de Cristo a todos, sem preconceito.
A luz tem que ser alimentada
Antigamente as lamparinas eram alimentadas com azeite. O crente precisa igualmente ser alimentado pelo óleo do Espírito Santo para difundir a luz de Cristo.
A luz não se mistura
Mesmo que a luz ilumine um local sujo, ela prossegue incontaminada na sua missão de iluminar. Da mesma maneira deve agir o crente, difundir a luz de Cristo e não se contaminar com o pecado.
Palavra Chave
Testemunho: Demonstração da veracidade de um fato.
introdução
Na lição de hoje, veremos que Jesus fez uso de dois conhecidos símbolos — o sal e a luz — para descrever a dupla função do crente neste mundo tenebroso. Como sal da terra e luz do mundo, o crente, pelo Espírito Santo, conduz os perdidos até Cristo, o Salvador. É nossa responsabilidade iluminar, dar sabor e preservar o mundo da corrupção.
SINOPSE DO TÓPICO I
Jesus utilizou o sal como símbolo para descrever a função do crente neste mundo pecaminoso: preservar e temperar.
SINOPSE DO TÓPICO II
O crente deve difundir a luz de Cristo neste mundo.
SINOPSE DO TÓPICO III
O crente é chamado a testemunhar e a realizar boas obras a fim de que o nome de Deus seja exaltado.
CONCLUSÃO
O sal preserva, dá sabor e equilíbrio à vida. O sal representa o nosso caráter; a luz fala do nosso testemunho. Levemos a sério o ensino de Jesus em relação às metáforas do sal e da luz. Sem perda de tempo, realizemos as boas obras para as quais fomos chamados (Ef 2.10). Não podemos desperdiçar a oportunidade de testemunhar de Cristo, iluminar o mundo e fazer o bem (Tg 4.17).
EXERCÍCIOS
1. Qual a função do “sal”?
A função do sal é temperar e preservar.
2. O que a “luz” simboliza?
A luz simboliza clareza, transparência, conhecimento, direção e revelação divina.
3. De acordo com a lição, o que significa ser discípulo?
Ser discípulo significa difundir a luz de Cristo.
4. Qual deve ser o nosso campo missionário?
O mundo deve ser o nosso campo missionário.
5. Você tem deixado a luz de Cristo brilhar em sua vida?
Resposta pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“Jesus Ensina Sobre o Sal e a Luz
A pergunta de Jesus: ‘Se o sal for insípido, com que se há de salgar?’ não requer uma resposta, pois todos sabem que, uma vez que o sal se deteriora, já não pode mais ser usado para conservar os alimentos. Assim como o sal conserva e realça o melhor sabor dos alimentos, os crentes devem ser o sal da terra e influenciar as pessoas positivamente. Jesus disse aos seus discípulos que se quisessem fazer a diferença no mundo, também teriam que ser diferentes do mundo. Deus iria considerá-los responsáveis por manter a sua ‘salinidade’ (isto é, a sua utilidade). Devemos ser diferentes se quisermos fazer a diferença.
‘Vós sois a luz do mundo’
Assim como o sal faz a diferença no alimento das pessoas, a luz faz a diferença no seu ambiente. Mais tarde Jesus explicou: ‘Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida’ (Jo 8.12). Os discípulos de Cristo devem viver para Cristo, brilhando como ‘uma cidade edificada sobre um monte’, de forma que todos possam vê-los. Deverão ser como luzes em um mundo escuro, mostrando claramente como Cristo é. Como Jesus Cristo é a luz do mundo, os seus seguidores devem refletir a Sua luz” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. 1.ed., Vol.1., RJ: CPAD, 2009, p.38).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliográfico
“Se quisermos restaurar o nosso mundo, em primeiro lugar devemos nos libertar da noção confortável de que o cristianismo é uma mera experiência pessoal, que se aplica somente à vida provada de alguém. ‘Nenhum homem é uma ilha’, escreveu o poeta cristão John Donne. Mas um dos grandes mitos de nossos dias é o de que nós somos ilhas – que as nossas decisões são pessoais e que ninguém tem o direito de nos dizer o que fazer nas nossas vidas particulares. Nós nos esquecemos facilmente de que cada decisão particular contribui para o ambiente moral e cultural em que vivemos [...]. Os cristãos são salvos não apenas de alguma coisa (o pecado), mas também para alguma coisa (a soberania de Cristo sobre toda a vida). A vida cristã começa com a restauração espiritual, que Deus opera pela pregação da sua Palavra, da oração, da adoração e do exercício dos dons espirituais em uma igreja local. Este é apenas o começo indispensável, pois somente a pessoa redimida pode ser cheia do Espírito de Deus e pode verdadeiramente conhecer e realizar o plano de Deus. Mas então devemos proceder à restauração de toda a criação de Deus, o que inclui as virtudes privadas e públicas; a vida pessoal e familiar; a educação e a comunidade; o trabalho, a política e a lei; a ciência e a medicina; a literatura, a arte e a música. Este objetivo redentor permeia tudo o que fizermos, porque não existe uma linha divisória invisível entre o que é sagrado e o que é secular. Devemos trazer ‘todas as coisas’ sob a soberania de Cristo, em casa e na escola, na palestra e na reunião de trabalho, no conselho municipal e na câmara legislativa” (COLSON, C.; PEARCEY, N. O Cristão Na Cultura de Hoje. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, pp.36,37,39,40).
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