Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos O desafio da evangelização com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
TEXTO ÁUREO
“[...] e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (Jo 6.37).
VERDADE PRÁTICA
Falar de Cristo às prostitutas, criminosos e viciados também faz parte da missão evangelizadora da Igreja.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lc 7.37: Jesus transforma as prostitutas
Terça – 1Co 6.10,11: Jesus transforma os homossexuais que desjam ser transformados
Quarta – Lc 23.42,43: Jesus transforma os criminosos
Quinta – 2Co 5.17: A nova criatura em Cristo
Sexta – Jo 3.3: A importância do novo nascimento
Sábado – Is 1.18: Em Cristo, todos os pecados são apagados
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 7.36-50
36 – E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
37 – E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento.
38 – E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento.
39 – Quando isso viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
40 – E, respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
41 – Um certo credor tinha dois devedores; um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro, cinquenta.
42 – E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois: qual deles o amará mais?
43 – E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
44 – E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas e mos enxugou com os seus cabelos.
45 – Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
46 – Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento.
47 – Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
48 – E disse a ela: Os teus pecados te são perdoado.
49 – E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?
50 – E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.
HINOS SUGERIDOS 220, 394 e 409 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que falar de Cristo aos grupos desafiadores também faz parte da missão evangelizadora da igreja.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Mostrar que o Evangelho de Jesus Cristo é inclusivo.
II. Conscientizar de que precisamos evangelizar as prostitutas.
III. Saber que devemos pregar o evangelho aos homossexuais.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O Evangelho de Jesus Cristo é inclusivo. O Salvador veio para todos. Jesus pregou para as mulheres em uma cultura onde elas não eram valorizadas. Ele evangelizou senhoras de bem, mas também evangelizou algumas, como a samaritana, cuja reputação não era boa. Ele acolheu os cegos, os aleijados, os publicanos e os pobres. Sua atitude de amor foi duramente criticada pelos líderes religiosos de sua época. Ele foi chamado de amigo de pecadores: “Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores [...]” (Mt 11.19). Jesus não aprovou o pecado, mas sempre se mostrou acessível ao pecador e as suas necessidades. O Salvador não excluiu ninguém. Seu convite generoso ainda está aberto para todos que se sentem rejeitados, cansados e oprimidos (Mt 11.28). Sigamos o exemplo do Mestre alcançando os grupos desafiadores do nosso tempo.
PONTO CENTRAL
Como Igreja do Senhor, precisamos alcançar com o evangelho os grupos desafiadores.
INTRODUÇÃO
A igreja do século 21 tem um grande trabalho pela frente: evangelizar os grupos desafiadores, dentre os quais destacamos as prostitutas, os homossexuais, os criminosos e os viciados. Tais pessoas não podem ser ignoradas em nossas ações evangelísticas. Diante desse desafio, que exige uma ação concentrada de toda a igreja, saiamos a ganhar, para Cristo, os que se acham nos becos, sarjetas, prostíbulos, presídios e cracolândias. Jesus nunca deixou um marginalizado sem consolo e alívio. Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Jesus, o Filho de Deus, não excluiu ninguém. Ele anunciou o Evangelho da inclusão.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Embora Jesus seja amigo dos desterrados e pecadores, seu ministério às pessoas menosprezadas não exclui interesse nos membros respeitáveis da sociedade. Eles também precisam do Evangelho. Jesus quer compartilhá-lo com pessoas de todas as convicções. O relato do jantar de Jesus na casa de Simão, o Fariseu, ilustra seu ensino sobre o pecado e a salvação. Uma mulher entra na casa de Simeão sem ser convidada. Lucas a chama de bamartolos, melhor entendido aqui por ‘prostituta’. Ela sabe que Jesus está lá; a refeição de que Ele está participando não é particular. Como era comum naqueles dias, outros tinham acesso a uma refeição em honra de um mestre distinto, ainda que esta mulher nunca fosse bem-vinda na casa de um fariseu. Obviamente esta mulher tem pouca ou nenhuma preocupação com a opinião pública. Ela esqueceu que uma mulher decente não solta os cabelos em público. Parece justo dizer que ela já conhece Jesus como seu Salvador. Ela pode ter estado entre as pessoas que ouviram os ensinos de Jesus e foram convencidas dos seus caminhos maus. Ela se arrependeu, e Ele mudou a vida dela e a pôs no caminho do autorrespeito. Como pecadora perdoada ela conhece o real significado da tristeza pelo pecado” (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4ª Edição. Volume 1. RJ: CPAD, 2009, p.361).
CONHEÇA MAIS
Lucas 7.39
“Nesse texto a mulher é identificada como uma ‘pecadora’ [hamartolos], significando que era uma prostituta, ou a esposa de um homem cujo trabalho era considerado desonrado. Como o versículo 47 relata que Jesus falou dos ‘seus’ muitos pecados, devemos aparentemente preferir a primeira possibilidade. Ao se abaixar e se inclinar sobre os pés de Jesus, a mulher de repente se tornou o foco da atenção de todos. A maneira de cada um interpretar seu ato, e as conclusões a que chegaram, nos ensina mais sobre cada pessoa do que sobre esta mulher”. Para conhecer mais, leia Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, CPAD, p.159.
SÍNTESE DO TÓPICO II
As prostituas também precisam ser alcançadas pelo Evangelho de Jesus Cristo.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Nos tempos bíblicos, o meretrício era praticado com finalidades mercenárias e religiosas. Esse fato deve ser observado no uso das várias palavras hebraicas que se referem a uma meretriz. A palavra hebraica zona normalmente se refere a uma mulher que se ocupa dessa prática com finalidades monetárias. A prostituta religiosa era normalmente chamada de g desha, palavra que designava uma mulher pertencente a uma classe especial de indivíduos religiosamente consagrados. Tanto na época do Antigo Testamento como do Novo Testamento, era muito comum que os sistemas religiosos pagãos empregassem regularmente prostitutas em seus rituais religiosos nos santuários de seus ídolos, e as religiões não faziam exceção a esse costume. Era um sistema que endeusava os órgãos e as forças reprodutoras na suposição de que a reprodução e a fertilidade da natureza eram controladas pelas relações sexuais entre deuses e deusas. Nesses santuários, os adoradores dessas seitas participavam de relações sexuais com prostitutas religiosas (do sexo masculino e feminino) do santuário acreditando que elas iriam induzir os deuses e as deusas a fazer o mesmo trazendo, dessa forma, fertilidade e produtividade, aos campos e aos rebanhos. A Bíblia defende consistentemente a pureza moral e mantém uma posição firme contra a prostituição de qualquer tipo. Várias proibições podem ser encontradas na lei mosaica (Lv 19.29; 21.7,14; Dt 22.2)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1254).
SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus ama os homossexuais, por isso, precisamos alcançá-los com o Evangelho.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Professor, aproveite a temática do tópico para enfatizar que o crente não deve jamais atacar os homossexuais. Não podemos julgar ou discriminar as pessoas. Nosso objetivo deve ser anunciar aos homossexuais o grande e puro amor de Deus, manifestado no sacrifício vicário de Jesus Cristo. Temos que aprender a amar o pecador e a odiar o pecado. Que jamais venhamos nos esquecer, como Igreja do Senhor, que Jesus morreu por toda a humanidade. O Salvador não morreu somente pelos heterossexuais. Mostre que “o ato sexual com alguém do mesmo sexo é ‘abominação’ ao Senhor. Isto é, tal ato é, sobretudo, detestável e repulsivo a Deus (Lv 18.22). Em Romanos 1.27, o apóstolo Paulo, certamente, considerou a abominação homossexual do homem e da mulher como a evidência máxima da degeneração humana, resultante da imoralidade e do abandono da pessoa por Deus. Qualquer nação que justifica o homossexualismo ou o lesbianismo, como modo aceitável de vida, está nas etapas finais da corrupção moral” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, pp.213,1697).
SÍNTESE DO TÓPICO IV
Precisamos alcançar os criminosos com o Evangelho.
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Servir ao Senhor não é apenas um dever cristão, é também um privilégio. Deus podia usar outros meios para levar a mensagem de salvação ao pecador. Ele assim faz quando lhe apraz, mas isto não é regra geral; é exceção. Seu método é usar homens para falar a homens. O trabalho de ganhar almas para Deus é um privilégio que Ele nos concede para obtermos galardão no dia de Cristo (Fp 2.16). Há, neste sentido, uma solene declaração da Bíblia em Provérbios 11.30. A salvação é dádiva de Deus, mas galardão é recompensa que o crente obtém sua atividade na obra do Senhor” (GILBERTO, Antônio. A Prática do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, p.23).
SÍNTESE DO TÓPICO V
Como Igreja do Senhor, não pode deixar de pregar o Evangelho aos viciados.
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Há sempre uma porta aberta para se falar da salvação. No caso da samaritana, o assunto do momento era água e sede, e logo Jesus falou da água da vida que sacia a sede da alma. Vemos um caso idêntico em Atos, capítulo 8. Aí o assunto era leitura e logo o servo de Deus iniciou a conversa com uma pergunta também sobre leitura. Em João, capítulo 2, quando Jesus conversava com Nicodemos, talvez soprasse uma brisa, e logo Ele usou o vento como figura” (GILBERTO, Antônio. A Prática do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, p.33).
CONCLUSÃO
Há outros grupos desafiadores que não foram mencionados, mas que estão a requerer igual assistência. Busque conhecer as reais carências de sua cidade. O momento atual exige uma ação prioritária e urgente da Igreja de Cristo. Nenhum segmento social pode ficar de fora de nossa ação evangelística.
PARA REFLETIR
A respeito dos grupos desafiadores, responda:
Por que o Evangelho de Cristo é inclusivo?
Porque Jesus ama a todos. Seu sacrifício na cruz foi para todos.
Quais são os principais grupos desafiadores?
As prostitutas, homossexuais, viciados.
O que mostra a igreja coríntia?
Mostra que entre os crentes de Corinto, talvez, houvesse também ex-homossexuais que, ao se arrependerem de seus pecados, deixaram as velhas práticas. E, agora, achavam-se entre os santos daquela igreja (1Co 6.10,11).
O que ensina a igreja coríntia?
Que os homossexuais podem ser evangelizados e salvos por Jesus Cristo.
Como se pregar aos grupos desafiadores?
Esses grupos devem ser abordados direta, mas respeitosa e amorosamente. Devemos vê-los como pessoas carentes da graça de Deus.
Ajude-nos a divulgar compartilhando com os irmãos da sua igreja!