Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos O Poder e o Ministério da Oração com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
07 de Novembro de 2010
TEXTO ÁUREO
“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16).
VERDADE PRÁTICA
O crente em Jesus desenvolve o seu relacionamento com Deus e a fé cristã por meio da oração constante, confiante e disciplinada.
HINOS SUGERIDOS 5, 100, 290.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 1.13,14 A oração conduz ao fervor espiritual
Terça - Sl 55.17; Dn 6.10
A oração deve ser um hábito pessoal
Quarta - Mt 6.6 A oração devocional
Quinta - At 1.14,24; 12.12 A oração congregacional
Sexta - 1 Tm 2.1-3 A oração traz quietude e sossego
Sábado - Mt 17.21 A oração acompanhada do jejum
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 4.4-9.
4 - Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos.
5 - Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.
6 - Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.
7 - E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
8 - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
9 - O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.
INTERAÇÃO
Prezado professor. Deus deseja comunicar-se com seus filhos mediante a oração e a leitura da Palavra. Falar com Deus é um grande privilégio. O valor da oração está na resposta que o cristão oferece à pessoalidade de Deus. Naturalmente, através da oração nos voltamos àquEle cuja comunhão é prazerosa. Por isso, podemos manifestar com ação de graças nossas petições e súplicas.
O Eterno nos convida a cultivarmos um hábito sadio de oração como estilo de vida, a fim de que possamos produzir bons frutos. Os grandes homens da Bíblia foram pessoas de rígidos hábitos de oração porque reconheciam o seu valor. O valor da oração está para o crente, assim como a água está para a corça!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Reconhecer o verdadeiro valor da oração.
Explicar como se dá a ação do Espírito Santo na oração do crente.
Conscientizar-se de que devemos nos aproximar de Deus com reverência, honestidade e confiança.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula de hoje sugerimos que você reproduza o quadro abaixo. O objetivo é apresentar, de forma resumida, algumas verdades sobre as ministrações do Espírito Santo na vida do crente. O Santo Espírito é dinâmico e seu ministério é perfeitamente conhecido na vida de Jesus Cristo e da Igreja. Ao introduzir o tópico II, explique à classe que os atributos do Espírito Santo o nomeia como intercessor dos filhos de Deus. Por isso, podemos com coragem, estabelecer o hábito da oração diária em nossas vidas, pois o Consolador estará conosco, orientando nossas intercessões. Boa aula!
Ministrações do Espírito em relação aos salvos
A habitação no crente Jo 14.16,17; Rm 8.9
O batismo no Espírito Santo At 1.4,5,8; 2.1-4; 10.44-46; 19.2-6
Testemunho de que somos filhos de Deus Rm 8.15,16
Santificação progressiva do crente 1 Pe 1.15,16; 2 Co 7.1; 3.17,18
A oração no Espírito Santo Rm 3.26,27; Ef 6.18; 1 Co 14.14,15
Unção para o serviço Lc 4.18,19; 2 Co 1.21,22; 1 Jo 2.20,27
O Espírito Santo como selo e penhor 2 Co 1.22; Ef 1.13,14; 4.30: 2 Co 5.5
Palavra Chave
Importância: Qualidade do que é importante. Destaque em uma escala comparativa; valor, mérito, interesse.
introdução
A oração é um meio que Deus utiliza para desenvolver a comunhão do crente com Ele. Falar com Deus é uma preciosa e indivisível dádiva do cristão. Desperdiçar a oportunidade de falar com Deus e ouvi-lo, quando estamos em oração, é um atestado de enfermidade espiritual, cujo tratamento requer urgência (Is 55.6; Jr 29.13).
SINOPSE DO TÓPICO I
O valor da oração está em sua prática constante como elemento vital à nossa vida espiritual.
SINOPSE DO TÓPICO II
Intercessão, socorro e habitação caracterizam a ação do Espírito Santo na vida do crente.
SINOPSE DO TÓPICO III
O crente deve chegar-se a Deus em oração: reverentemente, honestamente e confiantemente.
CONCLUSÃO
A gratidão, a segurança, a firmeza, a sabedoria e a confiança do crente aumentam à medida que este estabelece uma vida de constante oração. Qualquer aspecto ou expressão da vida cristã que não passe pelo altar da oração, requer providência do crente. Tudo na vida do crente deve estar sob o controle e providência de Deus. Cheguemos, então, com confiança ao trono da graça (Hb 4.16).
EXERCÍCIOS
1. Como o crente estabelece e desenvolve um relacionamento profundo com Deus?
Por meio da oração.
2. Como o crente estabelece e desenvolve um relacionamento profundo com Deus?
Celebração da bondade divina.
3. Quem auxilia o crente nas orações?
O Espírito Santo.
4. O que sufoca o orgulho?
A reverência voluntária e o santo temor a Deus.
5. Você tem passado pelo o altar da oração?
Resposta pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Devocional
As asas da oração
“Quando vemos a iniqüidade se multiplicando ao nosso redor, sentimos uma profunda depressão; oposição e a perseguição podem nos desencorajar. Davi foi tentado a se entregar a tais sentimentos, porém, a oração capacitou a levantar vôo acima da violência e da descrença dos homens, aproximando-se do céu. Nada voa tão bem como a oração, pois ela ergue a alma humana com grande velocidade para uma posição muito acima dos perigos e até dos prazeres existentes neste mundo. Assim como o avião voa acima das nuvens de tempestade, assim nós, nas asas da oração, podemos voar acima das decepções. Ajoelhemo-nos em fraqueza, e depois nos levantemos revestidos de poder. Fazemos a maior violência contra nós mesmos quando nos privamos desse meio de graça”.
(PEARLMAN, M. Salmos. Adorando com os Filhos de Israel. 1.ed. RJ: CPAD, p.21)
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
A Esperança da Glória: Presente no Sofrimento (Romanos 8.18-27)
“Experimentamos a fraqueza que pertence aos que vivem nesta era. Este fato faz o Espírito gemer em intercessão (vv.26,27). O Espírito que habita em nós não é somente a garantia de nossa vida futura; Ele também é participante em nossa vida presente. Descrever a oração pelo raro termo gemido é adequado a um contexto onde o gemido dos crentes e da criação é o tema da discussão. O Espírito nos ajuda na intercessão a nosso favor por causa de nossa fraqueza. O contexto, com a ênfase no sofrimento e no gemido que surge em nosso espírito em antecipação ao que vêm em seguida, leva-nos a pensar que esta fraqueza descreve nossa atual condição neste período de antecipação.
Assim, o problema não é que não saibamos orar, mas que nossas circunstâncias são tais que não sabemos pelo que orar. Há certa confusão que acompanha a vida simultânea em dois reinos. Pelo que vamos pedir quando as condições do presente tempo, ao qual já não pertencemos, parecem mais reais e prementes do que as condições do mundo que podemos experimentar hoje apenas parcialmente? Embora estejamos seguros da libertação da morte e livramento da tentação na ressurreição, como vamos orar neste tempo quando o pecado e a morte ainda nos confrontam? Temos a garantia de que o Espírito está orando por nós ‘segundo [a vontade] Deus’. Além disso, ainda que não compreendamos o que o Espírito está pedindo, Deus compreende, porque Ele ‘sabe qual é a intenção do Espírito’ (v.27).
Agora nos dedicaremos à questão sobre como o Espírito nos ajuda em oração. Paulo está dizendo que oramos com a ajuda do Espírito, ou que o Espírito Santo ora por nós? Ou Paulo tem em mente a combinação das duas idéias? Quer dizer, o fenômeno descrito aqui é o que conhecemos por orar em línguas (o qual, em 1 Co 14.14,15, Paulo chama orar com o Espírito), nas quais o Espírito Santo ora pelo indivíduo?
Há duas semelhanças sobre o que sabemos sobre o gemido do Espírito e a oração no Espírito: são expressões em oração que a mente não pode compreender (1 Co 14.2,6,11,13-19), e é o Espírito que ora. Em 1 Coríntios 14.2, Paulo fala de mistérios pronunciados ‘em espírito’. Ambos os textos descrevem o Espírito orando pelo crente enquanto este ora em línguas. Finalmente, Romanos 8.26,27 é comentário sobre a declaração em 1 Coríntios 14.4 de que ‘o que fala língua estranha edifica-se a si mesmo’. Somos ajudados em nossa fraqueza, ou seja, somos edificados, à medida que o Espírito intercede por nós de acordo com a vontade de Deus. A natureza da vontade de Deus por nós é o assunto ao qual o apóstolo se dedica nos versículos 28 e 29”.
(Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1.ed. RJ: CPAD, 2004, pp.872-73)
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