Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos Jeremias com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
09 de Maio de 2010
TEXTO ÁUREO
“Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?” (Rm 9.21).
VERDADE PRÁTICA
Em sua inquestionável soberania, Deus trata as suas criaturas como bem lhe aprouver. Submetamo-nos, pois, à sua perfeita, infinita e sábia vontade.
HINOS SUGERIDOS 5, 141, 400.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 2.9 O oleiro tem poder sobre cada vaso
Terça - Is 29.16 O oleiro não pode ser questionado
Quarta - Is 64.8 O oleiro tem de ser reconhecido pelo vaso
Quinta - Jr 18.2 O oleiro quer que ouçamos a sua Palavra
Sexta - Jr 18.4 O oleiro e a sua paciência
Sábado - Jr 19.11 O oleiro e a sua ira
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jeremias 18.1-10.
1 - A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo:
2 - Levanta-te e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.
3 - E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas.
4 - Como o vaso que ele fazia de barro se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer.
5 - Então, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
6 - Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
7 - No momento em que eu falar contra uma nação e contra um reino, para arrancar, e para derribar, e para destruir,
8 - se a tal nação, contra a qual falar, se converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe.
9 - E, no momento em que eu falar de uma gente e de um reino, para o edificar e para plantar,
10 - se ele fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então, me arrependerei do bem que tinha dito lhe faria.
INTERAÇÃO
Na lição de hoje veremos que Deus ensina, de modo prático, uma importante lição a Jeremias. O Senhor pede que o profeta vá à casa do oleiro, para que ali observe o trabalho do artífice. Jeremias obedece ao Senhor e, naquele local, aprende uma importante lição a respeito da soberania divina. O Altíssimo mostra ao profeta que Ele pode e faz, sempre, o que é melhor (ainda que não entendamos assim). Deus desejava moldar seu povo. Eles precisavam aprender que o Criador tem poder sobre o barro (Judá) para fazer dele um vaso útil. Deus também deseja moldá-lo e fazer de você um vaso de honra. Permita que o Oleiro Celeste trabalhe em sua vida.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar por que Deus enviou Jeremias à casa do oleiro.
Conscientizar-se de que Deus é soberano.
Compreender que a soberania de Deus está baseada em sua onipotência, onipresença e onisciência.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula de hoje, sugerimos que seja feito um quadro com algumas lições práticas que Deus apresentou a Jeremias. Deus utilizou diversos métodos e modos para comunicar sua Palavra a Judá. Reproduza a tabela abaixo no quadro-de-giz ou tire cópias para os alunos. Explique à classe que temos muito a aprender por meio destas lições.
Enfatize o amor e o cuidado de Deus para com um povo rebelde e apóstata. Não deixe de ler as referências e destaque o fato de que Deus exorta, consola e edifica mediante a sua mensagem.
REFERÊNCIAS ALEGORIAS LIÇÕES
1.11,12 Vara de amendoeira Deus executará suas ameaças de castigo.
1.13 Panela no fogo, com a face voltada para o norte Deus castigará Judá.
13.1-11 Um cinto de linho inútil Por ter se recusado a ouvir a Deus, o povo se tornara inútil, como um cinto de linho enterrado.
16.1-17 Vaso do oleiro Deus poderia destruir os pecadores se assim o desejasse.
19.1-12 Botija de barro quebrada Deus esmagaria Judá da mesma maneira que Jeremias esmagou a botija de barro.
24.1-10 Dois cestos de figos Os figos bons representavam o remanescente de Deus; os ruins, os judeus que foram deixados para trás.
27.2-11 Jugo Qualquer nação que se recusasse a submeter-se ao jugo de Babilônia seria punida.
43.8-13 Grandes pedras As pedras marcavam o lugar onde Nabucodonosor colocaria seu trono, quando Deus permitisse que ele conquistasse o Egito.
Palavra Chave
Soberania de Deus: Do lat. super. Autoridade inquestionável que Deus exerce sobre todas as coisas criadas no céu e na terra.
introdução
O capítulo 18 de Jeremias é conhecido como a Parábola da Soberania de Deus. A passagem talvez não seja muito apreciada pelos calvinistas extremados por mostrar que Deus, conquanto absoluto e inquestionável, não é arbitrário. Suas ações acham-se baseadas em suas bondades e perfeições.
Que riquíssima lição sobre a eleição e a predestinação. Embora sejam estes temas tidos como incompreensíveis e complexos por algumas escolas teológicas, o Senhor, através da arte do oleiro, mostra serem ambos os temas perfeitamente compreensíveis e harmônicos.
Desçamos à casa do Oleiro. E, aqui, em meio às ferramentas de seu ofício, conheçamos a soberana vontade de Deus consoante a Israel, aos gentios e à nossa própria vida.
SINOPSE DO TÓPICO I
Assim como o oleiro tem poder sobre a argila, de igual modo, Deus tem poder sobre nossa vida.
SINOPSE DO TÓPICO II
Deus é soberano, no entanto, suas criaturas são livres para render-se, ou não, a Ele.
SINOPSE DO TÓPICO III
O crente precisa submeter-se à vontade de Deus, a fim de que Ele opere em sua vida segundo o seu querer.
CONCLUSÃO
É chegado o momento de nos submetermos à vontade de Deus. Ele é o Oleiro; nós, apenas a argila. De acordo com a sua soberania, estará trabalhando em nossas vidas. Uns, vasos de honra; outros, de desonra (2 Tm 2.20). Submetamo-nos, pois, à sua vontade, a fim de que Ele, de conformidade com o seu querer, opere abundantemente em nossa vida.
EXERCÍCIOS
1. Qual o tema central do capítulo 18 de Jeremias?
A soberania de Deus.
2. O que é a soberania divina?
É a autoridade inquestionável que Ele exerce sobre todas as coisas criadas, quer na terra, quer nos céus, de tudo dispondo conforme os seus conselhos e desígnios.
3. Qual a diferença entre soberania e arbitrariedade?
A soberania é um instrumento legítimo de Deus, através da qual executa Ele toda a sua vontade, visando a plena consecução de seus decretos. Deus não é arbitrário, pois Ele não anula o direito do homem fazer suas escolhas.
4. Com que base fomos nós eleitos por Deus?
Nossa eleição tem como base a sua soberania e presciência.
5. Porque o capítulo dezoito de Jeremias é considerado uma parábola da soberania divina?
Porque neste capítulo o Senhor ensina que embora tenhamos sido escolhidos para ser a sua particular herança, devemos cumprir as cláusulas da aliança que Ele conosco estabeleceu por intermédio de Cristo Jesus. Caso contrário: haveremos de ser reprovados, como os israelitas o foram.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsidio Teológico
Soberania de Deus
“Esta expressão representa o ensino bíblico que se refere ao absoluto, irresistível, infinito e incondicional exercício da vontade própria de Deus sobre qualquer área da sua criação. Deus é aquEle que ordena todos os eventos ao longo do tempo e da eternidade. Ele também é o Criador e Mantenedor de tudo o que existe. Deus ‘faz todas as coisas, segundo o conselho de sua vontade’ (Ef 1.11).
Não há nada que esteja excluído do campo da soberania de Deus, incluindo até mesmo os atos ímpios dos homens. Embora Deus não aprove esses atos de impiedade, Ele os permite, governa e usa para os seus próprios objetivos e glória. A crucificação, o crime mais hediondo de todos os tempos, estava comprometida dentro dos limites ‘do determinado conselho e presciência de Deus’ (At 3.23). O Senhor Jesus disse a Pilatos que crucificar o Filho de Deus não era uma atitude que estava dentro dos limites do poder humano, mas aquele poder só poderia vir de Deus (Jo 19.11).
Outro aspecto importante desta doutrina é o exercício, por parte de Deus, da sua soberania sobre o destino eterno dos homens. O dom da vida eterna é a posse, por parte daqueles a quem Deus, antes da fundação do mundo, ‘predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade’ (Ef 1.5)”.
(Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, pp.1844-45)
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsidio Teológico
• A condicionalidade - “A questão da condicionalidade é o tema central das profecias de Jeremias. Isto vale tanto para as que falam de juízos ameaçadores como para as que discorrem sobre as bênçãos prometidas (18.1-11). Um juízo anunciado poderia ser evitado pelo arrependimento. Da mesma forma, as promessas de bênçãos seriam cumpridas mediante a obediência, mas revogadas diante do pecado. Como até seus contemporâneos reconheceram, o juízo anunciado contra Jerusalém nos dias de Ezequias (Mq 3.9-12) foi revogado quando a cidade se arrependeu (Jr 26.17-19). De acordo com Jeremias, a destruição de Jerusalém e o exílio babilônico poderiam ser evitados se a nação se arrependesse, do contrário, a destruição seria certa” (LAHAYE, T. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. RJ: CPAD, 2008, pp.189-90).
Subsídio Devocional
• Os líderes de Judá - “Eles ficaram enfurecidos com a pregação de Jeremias que planejaram feri-lo ‘com a língua’ (calúnia) e, ao mesmo tempo, ignorá-lo (v.18). Sua hostilidade é ainda mais ativa: tentaram enredá-lo, acusando-o de provável traidor, devendo, assim, ser condenado à morte. Frustrado e temeroso, o profeta clama a Deus que não lhes perdoe quando iniciar o julgamento” (vv.19-23) (RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. RJ: CPAD, 2005, p.459).
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