Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos 2° Coríntios com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
07 de Fevereiro de 2010
TEXTO ÁUREO
“E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação” (2 Co 5.18).
VERDADE PRÁTICA
O ministério da reconciliação consiste, fundamentalmente, na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ef 2.16 Reconciliados com Deus pela cruz
Terça - Cl 1.20 Reconciliados pelo sangue de Jesus
Quarta - Hb 2.17 Reconciliação pela expiação
Quinta - Rm 3.22 A reconciliação pela fé
Sexta - Ef 2.18 A reconciliação permite o acesso ao Pai
Sábado - Ef 2.1 Vivificados mediante a reconciliação
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Coríntios 5.14,15,17-21.
14 - Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
15 - E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
18 - E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
19 - isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
20 - De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.
21 - Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
INTERAÇÃO
Prezado professor, o tema de hoje, como todos do trimestre é muito relevante, pois vamos estudar de modo direto e enfático a respeito da nossa reconciliação com Deus mediante o sacrifício na cruz. Jesus, nosso Salvador, reconciliou-nos com Deus de maneira eficiente, através da sua morte vicária. Por meio desta reconciliação recebemos muitas bênçãos, uma delas é a garantia de que o Todo-Poderoso nos dará a vida eterna. Poderíamos fazer várias afirmações a respeito do ministério da reconciliação, mas que fique gravado na mente e no coração de seus alunos que tal ministério consiste na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que o ministério da reconciliação consiste na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo.
Compreender que a grande motivação do ministério de Paulo era o amor de Cristo.
Saber que o amor de Cristo nos constrange e transforma.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, como recurso didático para esta lição, sugerimos que você reproduza a tabela abaixo no quadro-de-giz. Esta tabela vai auxiliá-lo no momento de explicar a respeito das várias bênçãos que são advindas do ministério da reconciliação. Este recurso pode ser utilizado na introdução do tópico III ou na conclusão, a fim de enfatizar bem o tema. É importante que você leia, juntamente com os alunos, as referências bíblicas.
ANTES DA RECONCILIAÇÃO - BÊNÇÃOS DECORRENTES DA RECONCILIAÇÃO - REFERÊNCIAS
Ruína - Salvação - Rm 5.8,9
Pecado - Justiça - Rm 5.12,15,18,21
Morte - Vida Eterna - Rm 5.12,16,17,21
Separação de Deus - Relacionamento com Deus - Rm 5.11,19
Desobediência - Obediência - Rm 5.12,19
Morte do corpo e da alma - Corpo incorruptível, vida eterna - 1 Co 15.42-52
Palavra Chave
Reconciliar: Do grego katallassō, sugere a ideia de trocar, mudar (neste caso específico, a inimizade com Deus está sendo trocada por relações pacíficas).
introdução
Nos dez primeiros versículos do capítulo cinco, Paulo continua sua argumentação, falando acerca de seus sofrimentos e das consolações do Senhor. Logo após, ele passa a explicar o contraste entre a vida terrena, mortal e limitada, e a imortal, eterna e espiritual. Sua preferência é clara (v.8), mas isso não o priva de ensinar que é necessário sermos agradáveis ao Senhor, “quer presentes” - neste corpo e nesta vida -, “quer ausentes”, na eternidade (v.9). Do versículo onze em diante, Paulo trata do ministério da reconciliação, assunto que passaremos a estudar.
SINOPSE DO TÓPICO I
O Tribunal de Cristo não é o Juízo Final. Trata-se de um julgamento de realizações em prol da obra de Deus, o qual acontecerá nos ares e envolverá todos os cristãos salvos, após o arrebatamento dos vivos e ressurreição dos mortos em Cristo.
SINOPSE DO TÓPICO II
A grande motivação do ministério de Paulo era o amor de Cristo.
SINOPSE DO TÓPICO III
A mensagem de reconciliação deve apresentar o perdão em seu sentido mais amplo, o qual é restaurar a relação da humanidade com Deus, de forma que ela seja amistosa e correta.
CONCLUSÃO
A mensagem da reconciliação não prega o juízo, mas o perdão do Senhor. Ela é objetiva e suprema, pois consiste em saber que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo (v.19). Dessa maneira, Deus, por intermédio da obra de justiça que seu Filho Jesus Cristo realizou no Calvário, concedeu ao pecador uma anistia total (Rm 3.24-26).
EXERCÍCIOS
1. O que a doutrina bíblica evidencia a respeito de nossos corpos?
A doutrina bíblica evidencia que nossos corpos mortais serão revestidos de imortalidade, de incorruptibilidade.
2. De acordo com a lição, o que é o Tribunal de Cristo?
Um julgamento de realizações em prol da obra de Deus, o qual acontecerá nos ares e envolverá todos os cristãos salvos, após o arrebatamento dos vivos e ressurreição dos mortos em Cristo.
3. Cite as duas grandes motivações de Paulo para o cumprimento do ministério cristão.
O temor a Deus (v.11), e o seu amor a Cristo (v.14).
4. De acordo com a lição, o que significa persuadir os homens por causa do temor a Deus?
Significa não intimidá-los, mas convencê-los através da mensagem do Evangelho.
5. Em que consiste o ministério e a palavra de reconciliação?
O ministério e a palavra de reconciliação consistem na proclamação da obra expiatória realizada por Nosso Senhor Jesus Cristo.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
“Reconciliação
[Seu] significado etimológico é ‘mudança’, mas o uso sempre inclui a união de duas ou mais partes pela renovação de bases ou causas de desarmonia. A reconciliação é necessária para por fim à inimizade existente. A doutrina da reconciliação está relacionada com a restauração da comunhão entre o homem pecador e Deus, o Santo Criador, através de Jesus Cristo, o Redentor. Por causa de suas más ações, o homem é declarado inimigo de Deus (Rm 5.8). Teólogos liberais que negam a satisfação penal, propiciatória e substitutiva da justiça divina pela provisão objetiva da expiação, mostram que no NT Deus nunca é o objeto da reconciliação. Eles negam a necessidade da vindicação da justiça divina, e insistem que tudo que é necessário para a reconciliação entre Deus e o homem é uma mudança no homem [...]. O fato de o pecador ser aquele que precisa ser reconciliado com Deus (2 Co 5.20) não constitui um argumento contra a necessidade da propiciação em relação a Deus. Isto deveria ser evidente a partir de uma das passagens do NT, na qual a palavra é usada em um sentido não-soteriológico. Em Mateus 5.23,24, aquele a quem Deus ordenou que se reconciliasse com seu irmão era o ofensor contra quem o irmão tinha uma queixa. A única reconciliação possível era através da remoção objetiva da queixa ou a satisfação da justiça”.
(Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. RJ: CPAD, 2006, p.1654)
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