Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos As Obras da Carne e o Fruto do Espírito com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
12 de Fevereiro de 2017
TEXTO ÁUREO
“Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4.32).
VERDADE PRÁTICA
A benignidade na vida do crente torna-o uma testemunha do amor de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Pv 21.21: A benignidade confere vida longa, justiça e honra
Terça – Rm 15.14: Benignidade entre os irmãos
Quarta – Cl 3.12: Revesti-vos de toda benignidade
Quinta – Rm 13.10: O benigno não faz mal ao próximo
Sexta – 2Sm 22.26: Deus é favorável ao benigno
Sábado – Gl 5.22: A benignidade é fruto do Espírito
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Colossenses 3.12-17
12 - Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,
13 - suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
14 - E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
15 - E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
16 - A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
17 - E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
HINOS SUGERIDOS 5, 75 e 432 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a benignidade é um aspecto do fruto do Espírito e que a porfia é obra da carne.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Reconhecer que a benignidade se fundamenta no amor;
II. Mostrar que a porfia se fundamenta na inveja e no orgulho;
III. Explicar porque precisamos nos revestir de benignidade.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje estudaremos a benignidade como um aspecto do fruto do Espírito. Vivemos em uma sociedade onde temos visto o avanço da maldade e da violência. O mundo, que jaz no Maligno, está carente de pessoas benignas. Esse fruto nos ajuda a identificar aqueles que são discípulos de Cristo. Como saber se estamos diante de um crente verdadeiro? Observe se sua fala e atitudes revelam bondade. Quem já experimentou do amor de Cristo é benigno, pois a salvação é resultado da bondade e graça do Pai. Fomos salvos por sua graça, sua bondade.
Incentive seus alunos a desenvolverem esse fruto, mesmo vivendo em um mundo hostil e mau, pois somente sendo benignos poderemos revelar o amor do Pai ao mundo. Lembre-se que antes das pessoas olharem para Cristo, elas vão olhar para você, para suas atitudes e ações.
PONTO CENTRAL
A benignidade é um antídoto contra a porfia.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos mais um aspecto do fruto do Espírito, a benignidade e mais um aspecto das obras da carne, a porfia. Veremos que o crente cheio do Espírito tem um coração benigno e procura ter relacionamentos saudáveis, evitando discussões, disputas e polêmicas. O conselho de Paulo a Timóteo foi para que ele fugisse das discussões, polêmicas e debates acerca da lei, pois tais discussões são inúteis e não acrescentam nada à fé dos irmãos (Tt 3.9).
1. O que é benignidade? Você conhece o significado dessa palavra? Benignidade significa índole boa, bom caráter; benevolência, humanidade e bondade. No crente, essas características não são o resultado de uma boa formação acadêmica ou de uma família funcional. É o resultado do fruto do Espírito. Não conseguimos ser bondosos pelo nosso próprio esforço. A bondade que estamos estudando vem de Deus, pois Ele é a fonte de toda benevolência e amor (1Jo 4.8). Deus é amor, logo, a benignidade é uma das características do crente.
2. Jesus, exemplo de benignidade. Jesus, como homem perfeito, é o nosso maior exemplo de benignidade e amor (Jo 3.16). Ele amou os ricos e os pobres e sempre ajudou a todos que foram até Ele, como por exemplo, a mulher cananeia cuja filha estava miseravelmente endemoninhada (Mt 15.21-28). A princípio, parece que Jesus não estava se importando com o clamor daquela mãe. Porém, o Mestre estava testando a fé daquela mulher. Jesus mesmo declarou: “Ó mulher, grande é a tua fé” (Mt 15.28). Jesus, em sua bondade, não se prendeu a debates religiosos ou políticos, pois sabia que a sua missão era salvar e resgatar os que estavam perdidos (Lc 19.10).
3. A benignidade na prática. O evangelista Billy Graham disse que é muito fácil ser indelicado e impaciente com os que erram e falham. É fácil ser bondoso e gentil com quem nos trata bem, mas precisamos ser benignos com aqueles que erram, tropeçam e ainda nos tratam mal. Para isso, precisamos ser cheios do Espírito Santo (Ef 5.18). A Terceira Pessoa da Trindade, habitando em nosso interior, nos leva a ser bondosos em todas as circunstâncias. Muitas pessoas rejeitam o cristianismo porque alguns cristãos não amam como o seu Mestre. Jesus foi gentil para com os publicanos e os pecadores. Ele se assentava e comia com essas pessoas (Mt 9.11,12). O Mestre também fez questão de pousar na casa do publicano Zaqueu (Lc 19.1-10). Os publicanos, por serem os cobradores de impostos, eram odiados pelo povo, pois em geral, cobravam mais do que as pessoas deviam. Na cruz, Jesus demonstrou benignidade ao atender o pedido de um salteador (Lc 23.42,43).
SÍNTESE DO TÓPICO I
A benignidade, fruto do Espírito, está fundamentada no amor.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A palavra benignidade em Gálatas 5.22 é tradução do termo grego cherestotes, que significa bondade como qualidade de pureza e também como disposição afável de caráter e atitudes. Abrange ternura, compaixão e brandura.
Em Mateus 11.30, a palavra chrestotes é usada para descrever o jugo de Jesus. Ele disse: ‘Porque o meu jugo é suave [chrestos], e o meu fardo é leve’. O jugo de Cristo fala do desenvolvimento de uma vida disciplinada através da obediência, submissão, companheirismo, serviço e cooperação. É uma relação cortês, gentil e aprazível (benigna) porque está baseada no compromisso e amor, e não na força e servidão. Temos um Mestre a quem servir, porque o amamos, e também servimos uns aos outros em razão de nosso amor por Ele. Servir sem amor é intolerável — servir por amor é o mais alto privilégio.
A palavra chrestos também é usada em Lucas 5.39 para descrever o vinho velho, que é melhor ou doce. Não há amargura nesse vinho. Esta ideia nos ajuda a entender melhor o que o apóstolo Paulo nos diz em Efésios 4.31,32 e 5.1,2” (GILBERTO, Antonio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 2ª Edição. RJ: CPAD, p.90).
CONHEÇA MAIS
“Porfia
Erithia denota ambição, egoísmo, rivalidade, sendo voluntariosidade a ideia subjacente na palavra; por conseguinte, denota ‘fazedor de partidos de divisões’. É derivado, não de éris, ‘discussão’, mas de erithos, ‘mercenário, pessoa capaz de tudo por dinheiro’; por conseguinte, o significado de ‘buscar ganhar seguidores’, facções, ‘porfias, contendas’. É traduzido em 2 Coríntios 12.20 por ‘porfias’, não é improvável que o significado aqui seja rivalidade ou ambições vis (todas as outras palavras na lista expressam ideias abstratas em vez de facções). Também ocorre em Gálatas 5.20; Fp 1.17; 2.3; Tg 3.14,16. Em Romanos 2.8 é traduzido como adjetivo, ‘contencioso’”. Para conhecer mais leia, Dicionário Vine, CPAD, p.884.
SÍNTESE DO TÓPICO II
A porfia é obra da carne e se fundamenta na inveja e no orgulho.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Porfia
Erithia ou eritheia denota ‘ambição, egoísmo, rivalidade’, sendo voluntariosidade a ideia subjacente na palavra; por conseguinte, denota ‘fazedor de partido de divisões’. É derivado, não de eris, ‘discussão’, mas de erithos, ‘mercenário, pessoa capaz de tudo por dinheiro’; por conseguinte, o significado de ‘buscar ganhar seguidores’, ‘facções, porfias, contendas’. É traduzido em 2Co 12.20 por ‘porfias’, não é improvável que o significado aqui seja rivalidade ou ambições vis (todas as outras palavras na lista expressam idéias abstratas em vez de facções). Também ocorre em Gl 5.20; Fp 1.17; 2.3; Tg 3.14,16. Em Rm 2.8, é traduzido como adjetivo, ‘contencioso’. A ordem ‘pendências, invejas, iras, porfias’, é a mesma em 2Co 12.20 e Gl 5.20. A ‘porfia’ é fruto do ciúme. Contraste com o adjetivo sinônimo hairetikos, que ocorre em Tt 3.10, ‘faccioso’ (ARA), que causa divisão, não necessariamente ‘herege’ (RC), no sentido de manter falsa doutrina” (Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002, pp.884-85).
SÍNTESE DO TÓPICO III
O crente precisa se revestir de benignidade.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Cristo é nosso exemplo de como andar em amor, como oferta de cheiro perfumado. As ofertas pelo pecado descritas no Antigo Testamento não eram perfumadas. Mas isto é dito acerca de Jesus, nossa oferta pelo pecado, que se deu em ternura, compaixão e brandura, porque Ele nos amou. Jesus demonstrou em sua forma mais elevada o significado de ser benigno e misericordioso uns para com os outros. É por isso que para o apóstolo Paulo Ele era a oferta de cheiro perfumado, oferecida em amor.
Em 1 Pedro 2.3, a versão Almeida Revista e Atualizada traduz o termo grego chrestotes (ou chrestos) por ‘bondoso’; ‘Se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso’. Referência semelhante no Antigo Testamento ocorre em Salmos 34.8: ‘Provai e vede que o Senhor é bom’, o que fala de brandura. Estes versículos bíblicos dizem respeito a experimentar de modo pessoal a benignidade de Deus” (GILBERTO, Antonio. O fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.91).
CONCLUSÃO
Se realmente desejamos expressar um cristianismo vivo, autêntico, precisamos excluir do nosso meio as porfias, pois são obras da carne e maculam corpo de Cristo. Precisamos seguir o exemplo de Jesus Cristo, que, com sua benignidade, atraía as pessoas para se reconciliarem com Deus. Jesus manifestou sua benignidade curando os enfermos, libertando os oprimidos pelo Diabo e morrendo na cruz pelas nossas ofensas e delitos.
PARA REFLETIR
A respeito da benignidade, um escudo protetor contra as porfias, responda:
1. O que é benignidade?
Benignidade significa índole boa, bom caráter; benevolência, humanidade e bondade.
2. Quem é a fonte de toda benignidade?
Deus é a fonte de toda bondade.
3. Por que os publicanos eram odiados pelo povo?
Os publicanos, por serem os cobradores de impostos, eram odiados pelo povo, pois em geral, cobravam mais do que as pessoas deviam.
4. Segundo a lição, a porfia se fundamenta em quê?
Fundamenta-se na inveja e no orgulho.
5. Cite dois exemplos bíblicos de porfia na igreja de Filipos.
Evódia e Síntique.
Ajude-nos a divulgar compartilhando com os irmãos da sua igreja!