Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos O Ministério Profético na Bíblia com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
15 de Agosto de 2010
TEXTO ÁUREO
“Quando o tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele” (Dt 18.22).
VERDADE PRÁTICA
O alvo dos falsos profetas é desconstruir a verdade do evangelho e combater os autênticos arautos do Senhor.
HINOS SUGERIDOS 288, 505, 508.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — 1Rs 13.11,18 Devemos tomar cuidado com o profeta mentiroso
Terça — 1Rs 18.19 Jezabel e os profetas pagãos
Quarta — 1Rs 22.11,12 Os falsos profetas agradam o povo
Quinta — 1Rs 22.24 As atitudes de um falso profeta
Sexta — Jr 23.13 Profetas que falaram em nome de Baal
Sábado — 2Pe 2.1 Falsos profetas e doutores
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jeremias 28.2-4,12-15.
2 — Assim fala o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei o jugo do rei da Babilônia.
3 — Depois de passados dois anos completos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da Casa do SENHOR que deste lugar tomou Nabucodonosor, rei da Babilônia, levando-os para a Babilônia.
4 — Também a Jeconias, filho de Jeoaquim, rei de Judá, e a todos os do cativeiro de Judá que entraram na Babilônia eu tornarei a trazer a este lugar, diz o SENHOR, porque quebrarei o jugo do rei da Babilônia.
12 — Mas veio a palavra do SENHOR a Jeremias, depois que Hananias, o profeta, quebrou o jugo de sobre o pescoço do profeta Jeremias, dizendo:
13 — Vai e fala a Hananias, dizendo: Assim diz o SENHOR: Jugos de madeira quebraste. Mas, em vez deles, farei jugos de ferro.
14 — Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Jugo de ferro pus sobre o pescoço de todas estas nações, para servirem a Nabucodonosor, rei da Babilônia; e servi-lo-ão, e até os animais do campo lhe dei.
15 — E disse Jeremias, o profeta, a Hananias, o profeta: Ouve, agora, Hananias: não te enviou o SENHOR, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras.
INTERAÇÃO
Prezado professor, na Lição 4 estudamos acerca do misticismo na profecia. Analisamos os efeitos danosos que este tem provocado na igreja. Na lição de hoje vamos analisar os efeitos do engano da falsa profecia dentro da igreja. O desdobramento desta lição mostrará que os falsos profetas simulam uma espiritualidade, sabem falar a linguagem do povo cristão, apresentam uma suposta autoridade espiritual e falam em nome de Jesus. Porém, esses mesmos profetas não apresentam uma piedade genuína, seus frutos são carnais, e o amor está longe de seus corações. Precisamos estar atentos, porque uma profecia proferida falsamente pode trazer consequências destrutivas à vida de qualquer pessoa. Lembre, professor, que a profecia de acordo com o princípio bíblico é para edificar, exortar (animar) e consolar (1Co 14.3).
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Identificar a falsa mensagem profética de Hananias.
Explicar como Hananias foi desmascarado.
Conscientizar-se de que o discernimento é indispensável para o reconhecimento dos falsos profetas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, inicie a aula de hoje lendo Mateus 7.15-20. Medite, prezado professor, profundamente nesse texto e extraia o conselho que Jesus deixou para nós ao olhar os acontecimentos dos nossos dias em nossas igrejas. Pergunte aos alunos quantas profecias foram recebidas por eles e pela igreja e não foram cumpridas, incentive-os a buscar provas plenas do que lhes é falado. Em seguida, leia 1 Coríntios 14.3,4 e explique a atualidade e utilidade do dom de profecia para a igreja, quando exercido de acordo com a precisão bíblica. Boa aula!
Palavra Chave
Falso: Contrário à realidade; em que há mentira ou dolo; que imita algo ou parece verdadeiro.
INTRODUÇÃO
Dentre os falsos profetas do Antigo Testamento encontram-se também os das divindades pagãs. Vamos, porém, enfocar os falsos profetas de Israel que, por não terem o temor de Deus, usavam o nome do Senhor para enganar o povo. Há, especialmente, dois casos horrendos nas Escrituras Sagradas: o relato de Zedequias, filho de Quenaana, e seu grupo de profetas, que conseguiram impressionar o rei Acabe (1Rs 22.5-28; 2Cr 18.4-27), e o falso profeta Hananias.
SINOPSE DO TÓPICO I
A falsa mensagem profética de Hananias legitimou a reação de Jeremias, que reiterou a Palavra do Senhor diante do falso profeta.
SINOPSE DO TÓPICO II
O falso profeta tem como características a arrogância e a audácia. Por essa razão, Deus derramou a sua ira sobre o falso profeta Hananias.
SINOPSE DO TÓPICO III
O discernimento espiritual é fundamental para desmascarar o falso profeta. Assim, a verdade de Deus prevalecerá sobre a mentira diabólica.
CONCLUSÃO
Os falsos profetas continuam a arruinar a vida de muita gente. Por causa deles, muitos alteram e comprometem o plano de Deus para a sua vida e ministério. Outros, afastam-se de seus familiares e amigos e passam a evitar a igreja, rejeitando os pontos fundamentais da fé cristã. Que Deus nos livre de tais embusteiros. Fiquemos, pois, com as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane” (Mt 24.4).
EXERCÍCIOS
1. O que significava o jugo de madeira no pescoço de Jeremias?
A sujeição das nações ao domínio dos caldeus.
2. Qual o tempo de reconhecimento do profeta?
O profeta seria reconhecido como tal após suas predições se cumprirem.
3. Cite duas características do falso profeta.
Audácia e arrogância.
4. Por que o dom de discernir é fundamental?
Porque o falso profeta, sendo um imitador eficiente, pode confundir o povo de Deus.
5. O que o Senhor Jesus nos ensina sobre o assunto?
“Acautelai-vos, que ninguém vos engane” (Mt 24.4).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Devocional
A mensagem contemporânea de Jeremias
“Jeremias iniciou a sua mensagem com ‘Quanto aos profetas. O meu coração está quebrantado dentro de mim…’ [capítulo 23] (v.9). Os profetas aos quais ele se referia não eram aqueles de um deus ou ídolo falso. Não, estes eram profetas de Israel, os mesmos que falavam em nome de Jeová. Eles eram muito conhecidos e aceitos entre os crentes, mas Deus lamentava: ‘até na minha casa achei a sua maldade’ (v.11). Isso partiu o coração de Jeremias. Hoje em dia é diferente? Não, aqueles que têm uma compreensão do que é verdadeiramente profético podem entender com facilidade a sua tristeza. Não são falsos profetas os adivinhadores que lêem a palma da mão, cartas de tarô ou falam segundo as estrelas, que entristecem profundamente aqueles que anseiam por ver a Deus glorificado. Na verdade, são aqueles que ministram em nome de Jesus nas nossas igrejas e conferências os que partem o coração dos justos. Eles se entristecem porque, embora o ministério seja apresentado no nome de Jesus, não é desempenhado pelo seu Espírito”.
(BEVERE, J. Assim Diz o Senhor? Como saber quando Deus está falando através de outra pessoa. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, pp.60,61).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
Discernimento de Espírito
“[…] O fato é que a palavra discernimento significa formar um juízo e se relaciona com a palavra usada para julgar profecias. Envolve uma percepção que é dada de modo sobrenatural, para diferenciar entre os espíritos, bons e maus, genuínos ou falsos, a fim de chegarmos a uma conclusão.
João diz que não devemos crer em todos os espíritos, mas prová-los (1Jo 4.1). […] A Bíblia, na realidade, fala em três espíritos: o de Deus, o do homem e o do Diabo (com os maus espíritos ou demônios com ele associados). Na operação deste dom na congregação, parece que o espírito do homem talvez cause mais problemas. Mesmo com as melhores intenções, é possível que algumas pessoas tenham a impressão de que seus próprios sentimentos são a voz do Espírito Santo. Ou por causa do zelo excessivo ou da ignorância espiritual de como a pessoa se rende ao Espírito Santo, seu espírito possa intrometer-se” (HORTON, S. A doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. RJ: CPAD, pp.300,301).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO III
Subsídio Vida Cristã
Uma fé racional
“De todos os dons espirituais, um dos que mais devemos desejar é seguramente o de discernimento. Nós ouvimos muitas vozes e não podemos seguir todas elas (Gilbert Kirby). […] a Palavra de Deus ensina que a nossa razão é parte da imagem divina na qual Deus nos criou. Ele é o Deus racional que nos fez seres racionais e nos deu uma revelação racional. Negar nossa racionalidade é, portanto, negar nossa humanidade, vindo a ser menos do que seres humanos. As Escrituras proíbem que nos comportemos como cavalos e mulas que são ‘sem entendimento’ e, ao contrário, ordenam que sejamos ‘maduros’ em nosso entendimento: Sl 32.9; 1Co 14.20. De fato, a Bíblia nos diz constantemente que cada área da vida cristã é dependente do uso cristão de nossas mentes. […] Muitos acham que a fé é inteiramente irracional. Mas as Escrituras nunca colocam a fé e a razão uma contra a outra, como sendo incompatíveis. Pelo contrário, fé somente pode nascer e crescer em nós pelo uso de nossas mentes: 'Em ti confiarão os que conhecem o teu nome' (Sl 9.10); a confiança deles brota do conhecimento da fidelidade do caráter de Deus. Novamente, em Isaías 26.3: ‘Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti, porque ele confia em ti’. Aqui, confiar em Deus e manter a mente em Deus são sinônimos, e uma perfeita paz é o resultado” (STOTT J. R. W. Cristianismo Equilibrado. RJ: CPAD, pp.22,23).
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