Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos A Missão Integral da Igreja com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
21 de Agosto de 2011
TEXTO ÁUREO
“E Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores” (Mc 2.17).
VERDADE PRÁTICA
Jesus confiou-nos a missão de transformar a sociedade, na qual estamos inseridos, através do Evangelho.
HINOS SUGERIDOS 224, 225, 227.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.26,27 A criação do homem e da mulher
Terça - Gn 4.1,2 A formação da primeira família
Quarta - Gn 4.17 - 6.2 A formação da sociedade
Quinta - Jo 2.1-12 Jesus se relaciona com a sociedade
Sexta - Fp 2.7; Lc 22.27 O exemplo de Jesus para a Igreja
Sábado - 1 Tm 2.1-8 A responsabilidade da Igreja para com a sociedade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Marcos 2.13-17; Atos 2.37-41.
Marcos 2
13 - E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava.
14 - E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu.
15 - E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores, porque eram muitos e o tinham seguido.
16 - E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
17 - E Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes: Os são não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.
Atos 2
37 - Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?
38 - E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
39 - Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.
40 - E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
41 - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.
INTERAÇÃO
A evangelização e o serviço social são instrumentos que a Igreja de Cristo dispõe para influenciar a sociedade. Eles são aceitos universalmente como dever cristão. Da mesma forma que somos convocados a evangelizar toda criatura, igualmente somos chamados a exercer o serviço social. A vida de Jesus de Nazaré retrata esta dupla função da Igreja. Jesus peregrinou de cidade em cidade “[...] pregando e ensinando o evangelho do Reino de Deus” e “andou fazendo o bem” (At 10.38). Como seus seguidores, temos de abraçar o seu exemplo. Pois, tanto a evangelização da humanidade quanto o serviço social são expressões da compaixão cristã para a sociedade.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar como a Igreja deve se relacionar com a sociedade.
Compreender o papel de proteção social que a Igreja exerce na sociedade.
Conscientizar-se de que a evangelização e a atuação da Igreja podem restaurar a sociedade.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para desenvolver o tópico III reproduza o quadro abaixo e utilize-o para explicar as implicações das duas ordenanças de Jesus para os seus seguidores: “Ide por todo mundo, pregai o evangelho” e “amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Ao concluir a lição fale que o cumprimento dessas ordenanças é essencial para transformação da sociedade. Em seguida, reforce a verdade de que “o Evangelho todo é para o homem todo”. O auxílio bibliográfico, presente no final da lição, também o ajudará em sua ministração. Tenha uma boa aula!
ORDENANÇAS DE CRISTO À IGREJA
“Ide por todo mundo, pregai o evangelho” (Mc 16.15)
Proclamar o Evangelho;
Evangelizar o mundo;
Evangelizar o bairro;
Evangelizar a vizinhança;
Evangelizar a família;
Discipular pessoas.
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.32)
Socorrer pessoas nas suas necessidades;
Atividades filantrópicas;
Ministrar às pessoas e famílias;
Serviço social;
Busca de justiça.
Palavra Chave
Agente: Que opera, agencia, age.
introdução
Jesus vivia de acordo com os costumes e tradições da sociedade judaica. Ainda criança, foi levado, certa vez, por seus pais a Jerusalém por ocasião da Páscoa. Quando adulto frequentava a sinagoga, pagava impostos e, sempre que convidado, participava de eventos sociais. Foi numa festa de casamento que realizou o seu primeiro milagre. Em seu estilo de vida simples e modesto, vivia como um homem do povo, embora fosse o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Foi em meio às pessoas que Ele transformou a sociedade e o mundo. Pregava, ensinava, curava os enfermos, libertava os oprimidos pelo demônio e compadecia-se dos que tinham fome. Ele cumpriu a sua missão de tal forma que ficou conhecido como o “amigo de pecadores” (Mt 11.19).
Como Igreja de Deus, temos uma missão a cumprir junto à sociedade como sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14). Nossa missão é transformá-la através do poder do Evangelho de Cristo.
SINOPSE DO TÓPICO I
A nossa postura na sociedade deve ser a mesma de Jesus Cristo: termos sabedoria para agir e interagir sem nos contaminarmos com o pecado.
SINOPSE DO TÓPICO II
A Igreja pode auxiliar a sociedade através da oração, dos conselhos divinos e da prática dos valores cristãos.
SINOPSE DO TÓPICO III
A evangelização e a ação social são os instrumentos que a Igreja dispõe para restaurar a sociedade.
CONCLUSÃO
Como servos de Deus, somos agentes de sua graça salvadora para evangelizar, fazer missões e mostrar a todos, na prática, o nosso amor (Cl 6.10). É tempo de oferecer à sociedade tanto o Pão que desceu do céu, Jesus Cristo, como o pão que brota da terra. O mesmo Senhor que ordenou: “Ide e pregai” também recomendou: “Dai-lhe vós de comer”. Através da Bíblia Sagrada, influenciemos e transformemos a sociedade, para que o nome de Cristo seja glorificado entre os homens.
EXERCÍCIOS
1. De acordo com a lição, defina sociedade.
É o agrupamento de seres que convivem em estado gregário e em colaboração, cidadania e fraternização mútuas.
2. Como era a pregação e o ensino do Mestre.
Eram inclusivos: alcançava os leprosos, os oprimidos pelo Diabo, cego, coxos, etc.
3. O que podemos encontrar no Decálogo e no Sermão da Montanha?
Os fundamentos para se edificar uma nação mais justa e igualitária.
4. Como a Igreja pode mudar o cenário atual da sociedade?
Evangelizando e minimizando o sofrimento alheio.
5. O que você gostaria de fazer para ajudar a sua comunidade?
Resposta pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Evangelização e Responsabilidade Social
O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como ‘um corpo-alma em sociedade’. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amamos o nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. [...] É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se ‘amarás o teu próximo’ tivesse sido substituído por ‘pregarás o Evangelho’. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos” (STOTT, J. R. W. Cristianismo Equilibrado. 3.ed., RJ: CPAD, 1995, pp.60,61).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Apologético
“Apesar de vivermos em uma sociedade pluralista, servimos a um Deus que é soberano sobre todas as coisas, e todos os aspectos da vida pessoal e social atingirão a sua melhor forma quando refletirem o seu caráter. Todos os cidadãos viverão melhores em um mundo que mais proximamente se conforme à realidade e à ordem que Deus criou. Fazer tal argumentação prudente é uma maneira muito mais efetiva de reconstruir a cultura do que montar campanhas políticas públicas. Mudar as leis de modo a ajustá-las aos padrões bíblicos de justiça é uma tarefa crucial, claro, mas somente elas não podem transformar o coração ou mudar o comportamento. A maneira como as pessoas vivem é determinada mais por seus valores compartilhados, e isso por sua vez é mudado através de persuasão paciente e exemplo.
Quando apresentarmos a perspectiva bíblica em debate público, deveremos interpretar a verdade das Escrituras de maneira tal que atraia o senso comum. Embora acreditemos que as Escrituras sejam a revelação infalível de Deus, não temos que tornar os nossos argumentos uma repetição de versículos bíblicos.
Por exemplo, quando defendo em câmaras estaduais que criminosos deveriam ser obrigados a pagar restituição às suas vítimas, não digo: ‘Faça isso porque a Bíblia diz’. Antes, apresento a tese como uma saudável política pública. (Quase sempre, alguém me pergunta de onde veio a ideia, e então respondo: ‘Vá em casa e investigue a sua Bíblia. Leia Êxodo 22 ou a história de Zaqueu no Novo Testamento’).
Ainda assim, sempre quando escrevo sobre a necessidade de se utilizarem argumentos razoáveis em cena pública tenho certeza de que uma montanha de cartas de leitores chocados chegará, perguntando: ‘Não é a Bíblia adequada para a salvação? Não nos diz a Bíblia que a Palavra de Deus não volta vazia?’. A resposta é que de fato a Palavra de Deus é suficiente para a salvação — para a graça salvadora. Mas estamos aqui falando de graça comum — isto é, levar adiante o trabalho de Deus de manter a criação através da promoção da justiça e retenção do mal. Para tanto, devemos traduzir a revelação de Deus para a linguagem do mundo. Devemos ser capazes de falar ao cientista na língua da ciência, ao artista na linguagem da arte, ao político na linguagem da política” (COLSON, C.; PEARCEY, N. E Agora, Como Viveremos? 2.ed., RJ: CPAD, 2000, p.54).
Ajude-nos a divulgar compartilhando com os irmãos da sua igreja!