Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos Neemias com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
20 de Novembro de 2011
TEXTO ÁUREO
“Firmemente aderiram [...] de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos” (Ne 10.29).
VERDADE PRÁTICA
O compromisso com a Bíblia é o requisito imprescindível para a Igreja de Cristo seguir vitoriosa.
HINOS SUGERIDOS 77, 126, 75.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Co 9.7 Contribuindo com alegria
Terça - Gn 2.18-25 A formação da primeira família
Quarta - Sl 122.1 Alegria em ir à Casa do Senhor
Quinta - Gn 9.8-17 Juramento de Deus
Sexta - 2 Co 6.14 Jugo desigual: um perigo para o crente
Sábado - Mt 23.23 Não desprezais o juízo, a misericórdia e a fé
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Neemias 10.28-33.
28 - E o resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os netineus e todos os que se tinham separado dos povos das terras para a Lei de Deus, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, todos os sábios e os que tinham capacidade para entender
29 - firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos;
30 - e que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos;
31 - e de que, trazendo os povos da terra no dia de sábado algumas fazendas e qualquer grão para venderem, nada tomaríamos deles no sábado, nem no dia santificado; e livre deixaríamos o ano sétimo e toda e qualquer cobrança.
32 - Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo, para o ministério da Casa do nosso Deus;
33 - para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, e para as festas solenes, e para as coisas sagradas, e para os sacrifícios pelo pecado, para reconciliar a Israel, e para toda a obra da Casa do nosso Deus.
INTERAÇÃO
Ao aceitarmos a Cristo como o nosso Senhor e Salvador, comprometemo-nos diretamente em seguir seus ensinamentos, pois não há possibilidade alguma de dizermos que somos seus seguidores sem vivê-los. Israel descobriu, após muito sofrimento, que se tivesse guardado a Lei, o povo não terminaria no cativeiro, as cidades não teriam sido devastadas e os muros não necessitariam de reconstrução. Quando pautamos nossa vida nas Sagradas Escrituras, naturalmente passamos a ter comunhão com o Senhor e a sua boa mão permanece sobre nós.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que a Bíblia é o guia para que tenhamos uma vida vitoriosa e abundante.
Conscientizar-se de que o crente não pode se casar com idólatras.
Estabelecer um dia da semana para adorar ao Senhor.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, converse com seus alunos explicando que o avivamento experimentado pelo povo de Deus, fez com que os israelitas assumissem um compromisso de obedecer ao Senhor e à sua Palavra. Enfatize o fato de que eles assumiram esse compromisso publicamente. Todos afirmaram que tomariam as seguintes atitudes:
1. Servir a Deus e sua Palavra com inteireza de coração (Ne 10.29);
2. Como povo santo, manter-se separado do mundo (Ne 10.30,31);
3. Sustentariam a obra do Senhor com seus dízimos e ofertas voluntárias (Ne 10.32-39).
Palavra Chave
Compromisso: Obrigação assumida por uma ou diversas partes; comprometimento.
introdução
Neste domingo, estudaremos as marcas indeléveis que o avivamento de Jerusalém deixou na vida cotidiana dos israelitas. Sob a liderança de Neemias, o povo, seguindo o exemplo de seus líderes, assumiu o compromisso de observar integralmente a Lei de Deus.
É urgente romper com o estilo de vida deste presente século e assumir, com temor e tremor, o que nos prescreve o Livro dos livros.
SINOPSE DO TÓPICO I
Como fruto da leitura e entendimento da Lei os judeus experimentaram um verdadeiro avivamento e firmaram um compromisso de obedecer a Palavra de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO II
O povo é conclamado a desfazer as uniões com os pagãos, pois Deus não aprova casamentos entre crentes e descrentes.
SINOPSE DO TÓPICO III
Após o concerto, os israelitas comprometeram-se a ofertar para a Casa do Senhor e manter a pureza do culto divino.
CONCLUSÃO
Quando o povo de Deus, avivado por sua Palavra, compromete-se com os supremos negócios de seu Reino, a igreja desdobra-se em adoração e serviços, para que o Evangelho chegue aos confins da terra. Os crentes, então, passam a contribuir e a testemunhar com amor e intenso júbilo, porque sabem que “Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7). Sem avivamento não pode haver verdadeira adoração. Aviva, ó Senhor, a tua obra.
EXERCÍCIOS
1. Após a restauração dos muros de Jerusalém, o que os judeus experimentaram?
Após a restauração dos muros de Jerusalém, os judeus experimentaram um genuíno e profundo avivamento.
2. Segundo a lição, o que é liderança?
Segundo a lição, liderança é caráter e exemplo.
3. Após retirar Israel do Egito, qual a ordenança de Deus para o povo?
Após retirar Israel do Egito, Deus ordenou que não se misturassem com os outros povos.
4. Por que os israelitas se comprometeram a ofertar voluntariamente para a manutenção do Templo?
Os israelitas se comprometeram a ofertar voluntariamente para a manutenção do Templo, porque eles o amavam e era o lugar de adoração ao Senhor.
5. O que acontece quando o povo de Deus se compromete com os negócios do reino divino?
A igreja desdobra-se em adoração e serviços, para que o evangelho chegue até os confins da terra.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“Além do avivamento iniciado na Porta das Águas, o gesto mais significativo da resposta à graça e à visitação de Deus ainda estava por vir. No vigésimo quarto dia daquele mês, três semanas e meia depois, foi estabelecido um dia nacional de arrependimento e renovação do compromisso. [Os judeus] comprometeram-se a cinco atitudes específicas: primeiro, proibir casamentos mistos tanto para homens como mulheres; segundo, preservar a santidade do sábado; terceiro, proteger os pobres, deixando a terra descansar no sétimo ano (quando, de acordo com Êx 23.11, os pobres poderiam servir-se de qualquer coisa que nela crescesse), e perdoando toda dívida no sétimo ano, de acordo com Deuteronômio 15.1-11; quarto, apresentar no Templo todo o primogênito, tanto dos humanos quanto dos animais, o que significaria pagar um preço pelo primeiro e entregar o segundo (veja Nm 18.14-19); e quinto, fornecer dinheiro (taxa do Templo), lenha e o dízimo para a manutenção do serviço do Templo, ‘assim não desampararíamos a Casa do nosso Deus’ (Ne 10.39; veja vv.30-39). Além da intrínseca importância desses compromissos para uma vida nacional piedosa, eles tinham um claro significado de penhor, garantindo que toda a Lei seria fielmente guardada, e demonstrando a resolução de pôr Deus acima de todas as coisas. Constituíam-se eles numa comovente expressão de fé, esperança e amor” (PACKER, J. I. Neemias — Paixão Pela Fidelidade. RJ: CPAD, 2010, pp.180-81).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“O Templo
A principal palavra hebraica para ‘templo’ é hekal, ‘palácio, edifício grande’ (cf. 1 Rs 21.1; Sl 45.8,15; Is 39.7). É uma palavra estrangeira incorporada do acádio ekallu, por sua vez importada do sumério E-GAL, ‘casa grande’. Além de suas referências ao Templo em Jerusalém, a palavra é usada para o santuário de Siló (1 Sm 1.9; 3.3), para a morada de Deus nos céus (2 Sm 22.7; Sl 11.4; 18.6; Is 6.1), e para templos pagãos (Jl 3.5). O termo heb. bayith, ‘casa’, é também frequentemente usado para templo, tanto para o templo de uma divindade pagã (Jz 9.46; 2 Rs 10.21 etc.) como para o Templo de Deus em Jerusalém (1 Rs 6.2-10; 2 Cr 35.20; etc.).
Em contraste com um ‘lugar alto’ (q.v.) ao ar livre, um templo era considerado principalmente a ‘casa’ ou local de morada de uma divindade, e apenas secundariamente um local de adoração. Assim sendo, o santuário mais interno, onde a imagem do deus (ou a arca da aliança do Senhor) era colocada, era geralmente uma pequena sala separada do povo.
Em grego, há 2 termos que significam ‘templo’. O mais genérico é hieron, o local do sacerdote, que se aplicava a todo o complexo do Templo com todos os seus átrios e prédios auxiliares. O mais específico é naos, ‘santuário, templo’, o próprio prédio principal do Templo. O uso bíblico desses termos é principalmente em referência ao santuário nacional dos judeus em Jerusalém, localizado no monte Moriá.
[...] O Segundo Templo
Esse segundo prédio não poderia ser comparado, em esplendor, com o de Salomão, mas ocupava o mesmo local e foi construído, de forma geral, utilizando a mesma planta. Deduz-se de Zacarias 6.9ss. que esse trabalho foi apoiado de forma generosa por aqueles que haviam permanecido na Babilônia.
Esse Templo, às vezes chamado de Templo de Zorobabel de acordo com o Talmude, carecia de cinco itens que havia no Templo de Salomão. Estes eram a arca da aliança, o fogo sagrado para consumir a oferta queimada inicial e os sacrifícios, a glória Shekinah, o Espírito Santo, e o Urim e Tumim. De acordo com Josefo, não havia nada no Santo dos Santos, onde a arca da aliança havia estado. Uma pedra foi colocada ali para uso do sumo sacerdote, mas não havia nenhum móvel. Nessa pedra o sangue da expiação era aspergido no Dia da Expiação, ao invés de no propiciatório da arca, como no Templo anterior” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. RJ: CPAD, 2009, pp.1893,1898).
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