Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos Fé e Obras com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
31 de Agosto de 2014
TEXTO ÁUREO
“Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria” (Tg 3.13).
VERDADE PRÁTICA
A verdadeira sabedoria não se manifesta na vida do crente através do discurso, mas das obras.
HINOS SUGERIDOS 165, 225, 499.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2Cr 9.22 O rei mais sábio do mundo
Terça - Jó 28.28 Sabedoria e inteligência
Quarta - Sl 111.10; Pv 9.10 O princípio da sabedoria
Quinta - Dn 2.20,21 Deus é o dono da sabedoria
Sexta - Lc 2.52 Jesus cresceu em sabedoria
Sábado - Cl 4.5 Sabedoria para com “os de fora”
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tiago 3.13-18.
13 - Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.
14 - Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
15 - Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
16 - Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa.
17 - Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.
18 - Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.
INTERAÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a respeito das duas sabedorias apresentadas por Tiago — a que vem do alto e a terrena. O meio-irmão do Senhor dá início a este tema com a seguinte indagação: “Quem dentre vós é sábio e inteligente?” Atualmente vivemos na sociedade da informação, do conhecimento, mas seria este tipo de conhecimento a que Tiago se refere? Certamente que não. Tiago estava querendo mostrar que o verdadeiro sábio é reconhecido por suas obras, ações. Parece que os leitores do meio-irmão do Senhor estavam contaminados pelo orgulho do conhecimento. A altivez destes deu lugar à inveja amargurada, a ambição egoísta e a sentimentos facciosos. Que venhamos buscar a verdadeira sabedoria que nos ajuda a produzir frutos de justiça para Deus e que promove a unidade da Igreja.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que a nossa conduta pessoal demonstra se a nossa sabedoria é humilde ou demoníaca.
Mostrar que onde prevalecem a inveja e sentimento faccioso, prevalece também o mal.
Analisar as qualidades da verdadeira sabedoria.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, providencie cópias do quadro abaixo para os alunos. Distribua as cópias e introduza a lição com a seguinte indagação: “Quem dentre vós é sábio e inteligente?”. Ouça os alunos com atenção. Em seguida explique que de acordo com os ensinos de Tiago, sábio é aquele que apresenta “bom trato com os outros” e “obras de mansidão”. Após, utilize o quadro para mostrar o que é a verdadeira sabedoria e os benefícios que ela traz para nossas vidas e para a Igreja. Conclua mostrando os resultados nefastos da sabedoria diabólica para a igreja e para seus membros.
A VERDADEIRA SABEDORIA X A SABEDORIA TERRENA E DIABÓLICA
A pessoa que tem sabedoria do alto
• É amorosa
• É fiel
• Coloca Deus em primeiro lugar
• Sabe discernir o certo e o errado
• Ouve e aprende
• Faz o que é certo
Benefícios da sabedoria do alto
• Vida longa e próspera
• Tem o favor de Deus e das pessoas
• Boa reputação
• Bom julgamento
• Sucesso
• Riqueza, honra, prazer e paz
Resultados da sabedoria terrena, animal e diabólica
Orgulho • Inveja • Espírito faccioso • Perturbação • Ciúme • Obras perversas
Palavra Chave
Sabedoria do Alto: Nesta lição, este tipo de sabedoria caracteriza-se pela capacidade de conviver de forma íntegra, ética e respeito para com todos.
INTRODUÇÃO
Nessa lição aprenderemos que obter informação, ou conhecimento intelectual, não significa adquirir sabedoria. Algumas pessoas são bem inteligentes, mas ao mesmo tempo inaptas para relacionarem-se com outras pessoas. Hoje estudaremos a sabedoria como a habilidade de exercer uma ética correta com vistas a praticar o que é certo. Veremos a pessoa sábia como alguém que se mostra madura em todas as circunstâncias da vida, pois é no cotidiano que a sabedoria do crente deve se mostrar.
SINOPSE DO TÓPICO I
A sabedoria do alto, divina, é evidenciada por nossas ações.
SINOPSE DO TÓPICO II
Onde a sabedoria terrena e diabólica impera, há inveja, espírito faccioso, perturbação e toda obra maligna.
SINOPSE DO TÓPICO III
A sabedoria que vem do alto é pura, moderada, misericordiosa, imparcial e repleta de bons frutos e obras de justiça.
CONCLUSÃO
A nossa conduta pessoal demonstrará se temos a “sabedoria do alto”, que é pura, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia, de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia; ou se somos portadores da terrena, animal e diabólica, que produz inveja, espírito faccioso, perturbação e obras perversas. Qual o tipo de sabedoria está presente em sua vida? Fomos chamados a não tomar a forma deste presente século, mas para isso precisamos da sabedoria do alto. Só assim produziremos frutos que se coadunam com a sabedoria que vem do alto. Busque a verdadeira sabedoria no Senhor com fé e você será um testemunho vivo do poder de Deus!
EXERCÍCIOS
1. Segundo as Escrituras, quem é sábio?
De acordo com o que nos ensina Tiago, é aquela pessoa que apresenta “bom trato com os outros” e “obras de mansidão”.
2. Qual é a fonte da verdadeira sabedoria?
O temor ao Senhor.
3. O que impera onde há “inveja” e “espírito faccioso”?
O mal.
4. Qual é a primeira qualidade da “sabedoria que vem do alto”, ressaltada por Tiago?
A pureza.
5. Quais são as sete características da sabedoria que procede de Deus, elencadas por Tiago?
Paciência, moderação, conciliação, misericórdia, bons frutos, imparcialidade e verdade.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“Sabedoria diabólica
Essa falsa ‘sabedoria’ é, principalmente, ‘diabólica’ (no grego daimoniodes), literalmente ‘demoníaca’. Utilizando este termo, Tiago não está dizendo que ela seja ‘do demônio’, no sentindo de ter se originado dele, mas que é ‘demoníaca’ em sua qualidade. Essa assim chamada ‘sabedoria’ tem sua verdadeira natureza exposta pelo fato de resultar em ‘perturbação e toda obra perversa’ (v.16). Ao invés de ser uma ‘sabedoria’ genuína, é simplesmente igual à mesma ‘concupiscência’ que ‘dá à luz o pecado’ (Tg 1.14,15), a respeito do qual Tiago anteriormente já preveniu seus leitores. O retrato que Tiago nos oferece daquilo que é considerado como ‘sabedoria’ pela maioria das pessoas é bastante perturbador, mas precisamos ser cuidadosos para não entendermos sua linguagem erroneamente. Ele não está sugerindo que não exista qualquer coisa boa na humanidade. O problema com essa sabedoria ‘terrena, animal e diabólica’ é que tem sua origem na alma humana. Sendo assim, participa dos desejos divididos dos ‘inconstantes’; é capaz de fazer o bem, mas também de muitas vezes levar a ‘toda obra perversa’ (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD. Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 2. 4ª Edição, CPAD, 2009, p.876).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“As Ações Revelam as Origens da Sabedoria (3.13-18)
Esse capítulo começa com Tiago prevenindo contra a soberba de sermos ensinadores, e pode estar ampliando esse conceito nos versos 13 e 14. A maneira mais adequada de demonstrar que alguém é ‘sábio e inteligente’ não é simplesmente colocar-se à frente dos semelhantes e discursar sobre seus conhecimentos, mas através de mostrar ‘pelo seu bom trato, as suas obras de mansidão de sabedoria’. A verdadeira sabedoria espiritual somente poderá ser demonstrada através da consistência entre palavras e obras, uma consistência que não só expressa a vontade de Deus, mas que também pratica essa vontade no mundo. Se a motivação que leva alguém a ser um ensinador for ‘amarga inveja e sentimento faccioso’, mostrará que seus desejos interiores, em seu coração, ainda estão divididos e que ela ainda não aceitou a ‘sabedoria’ como um dom de Deus. Gabar-se de sua ‘sabedoria’, como sendo uma conquista pessoal, é o mesmo que iludir a si próprio e ‘mentir contra a verdade’” (ARRINGTON, French L; STRONSTD, Roger. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 2. 4ª Edição. RJ, CPAD, 2009, p.875).
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