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Lição 09 - O crente e as bênçãos da salvação | 3° Trimestre de 2009

Revista Jovens e Adultos 3° trimestre 2009 cpad

Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos 1° João com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...


Jovens e Adultos 3° Trimestre de 2009

30 de Agosto de 2009

TEXTO ÁUREO
"De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor" (Fp 2.12).

VERDADE PRÁTICA
Cremos na necessidade e na possibilidade de termos uma vida santa diante de Deus e dos homens.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Cl 4.2 A perseverança na oração é um ato de autodisciplina
Terça - Pv 19.23 O temor conduz à vida
Quarta - 2 Tm 2.1 A graça de Cristo fortalece o crente
Quinta - Lc 2.37 A idade não determina a nossa diligência espiritual
Sexta - Jo 12.26 Quando servimos ao Senhor, somos por Ele honrados
Sábado - 2 Co 13.11 A busca do aperfeiçoamento garante a paz

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 3.6-10.
6 - Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu.
7 - Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.
8 - Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
9 - Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.
10 - Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: qualquer que não pratica a justiça e não ama a seu irmão não é de Deus.

INTERAÇÃO
Caro professor, ao mencionar as bênçãos da salvação, não se esqueça de destacar o fato de que, hoje em dia, muitos valorizam mais as bênçãos trazidas pelo Salvador que o próprio Salvador. Em outras palavras, valorizam mais a dádiva que o Doador. Tais pessoas se esquecem de que a salvação é o dom mais precioso que recebemos de nosso amado Mestre.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, em Efésios capítulo 6, o apóstolo Paulo discorre sobre a armadura do cristão. Ali, ele apresenta cinco peças do equipamento bélico do "soldado" cristão: a) Lombos - verdade; b) Couraça da justiça; c) Pés - preparação do evangelho; d) Escudo da fé; e) Capacete da salvação; f) Espada do Espírito.
No versículo 17, Paulo apresenta juntos, o capacete da salvação e a espada do Espírito: uma arma de defesa e outra de ataque e defesa. O capacete protegia a cabeça. Isto significa que o "conhecimento da salvação" deve ocupar a nossa mente. Enfatize para seus alunos que para empreendermos com êxito a batalha contra o mal, precisamos da Espada do Espírito na mão e o conhecimento e a certeza de salvação em nossa mente. O Diabo, ao tentar Jesus no deserto, concentrou-se em lançar dúvida em sua mente: "Se tu és o Filho de Deus". Não será diferente conosco! Pergunte a seus alunos se eles estão convictos acerca da própria salvação.

Palavra Chave
Bênção: Todo e qualquer bem dispensado por Deus aos que o temem.

introdução
Ao tomar conhecimento do amor de Deus e aceitar Jesus e seu plano divino de salvação, o homem recebe de Deus a vida eterna - a maior dádiva que existe. Entretanto, para manter esta comunhão, é necessário ser diligente e produtivo com aquilo que recebeu do Senhor. Por isso, esta lição tem como objetivo principal despertar-nos para um apego maior aos fundamentos da fé e aos princípios básicos da Bíblia. Somente através das Sagradas Escrituras, é possível ter uma vida de compromisso absoluto com Deus, de forma que ela não seja somente conceitual e teórica, mas prática, assim como o modo de viver de Cristo e de seus discípulos.

I. A POSIÇÃO DO CRENTE DIANTE DO PECADO

O homem que vive a pecar, sem ter tristeza ou arrependimento de suas más ações, comporta-se como se a lei divina não existisse. Sua atitude demonstra rebelião contínua e deliberada contra o Senhor (2 Pe 2.10,12). O salvo é diferente, pois sua vida reflete o desejo de servir a Deus (Mt 5.16).
1. Cristo veio para destruir as obras de Satanás. A principal missão do Diabo é opor-se a Deus e aos seus planos, instigando a rebelião contra o Senhor e à sua lei. O Inimigo de nossas almas opera no mundo, porém, em breve estaremos livres de sua tirania, e toda a sua obra destrutiva cessará (Ap 20.10).
2. A morte de Jesus tornou possível viver em santidade. Ainda que requeira uma grande renúncia, Jesus espera que seus seguidores rompam definitivamente com a prática do pecado (Mt 5.29,30; 18.8,9). A Bíblia declara que quem permanece em Cristo não peca (1 Jo 3.6). Isto é, não vive na prática do pecado, pois tem um "sistema de alerta" que o previne contra a transgressão: as advertências do Espírito Santo que nele habita (Tg 4.5). A Bíblia é enfática ao dizer que uma pessoa que vive a pecar não conhece a Jesus (3 Jo v.11).
3. Viver na prática do pecado é incompatível com o ministério do Espírito Santo. Uma das tarefas do Espírito Santo é a implantação da nova natureza no crente (Jo 3.5-8). Quando o homem recebe esta nova natureza ao aceitar a Cristo como seu Salvador e Senhor, passa a fazer parte da família de Deus (Ef 2.19). Essa nova natureza proveniente de Deus reflete o caráter de Cristo, produzido no crente pelo Espírito Santo (Gl 5.22-24).

SINOPSE DO TÓPICO I
O salvo não vive na prática do pecado. Sua vida deve refletir seu desejo de servir a Deus com fidelidade e santidade.

II. O CRENTE E SUA COMUNHÃO COM DEUS

É impossível ao homem viver sob a orientação das Sagradas Escrituras, sem que se debruce sobre ela com o propósito de aprender o seu conteúdo (Jo 5.39). Quanto mais o homem dedica-se a Deus, menos tempo e oportunidade tem para pecar. Sua vida vai, paulatinamente, sendo moldada e transformada pelo Espírito Santo, e ele torna-se cada vez mais contrário ao pecado (Sl 119.11; Ef 4.22-24). Algumas atitudes auxiliam-nos a estreitar a nossa comunhão com Deus. São elas:
1. Meditação na Palavra de Deus. A meditação unida à oração é a maneira mais produtiva de o crente desenvolver o seu conhecimento da Palavra de Deus e seus valores. Pela meditação, estudo e oração, o crente "come" a Palavra de Deus, isto é, apropria-se dela (Jr 15.16). Meditamos quando submetemos a nossa mente ao que Deus é, no que Ele em Cristo fez e faz por nós e no que Ele quer de nós (Cl 3.1,2). Esta é uma santa e bendita atividade na qual o crente deve se ocupar todos os dias (Js 1.8; Sl 1.2; 119.97). Paulo insta com os irmãos filipenses para que disciplinem e ocupem suas mentes com o que for verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama, virtuoso e louvável (4.8). Ao jovem pastor Timóteo, ele recomenda meditar e ocupar-se para ser operoso (1 Tm 4.15).
2. Oração. A oração é a maneira direta de o crente falar com Deus. Orar não é um monólogo, mas um diálogo do cristão e Deus, como filho e pai. A oração é uma prática indispensável à vida de todo crente em Jesus. Ela é o instrumento provido pelo Eterno, através do qual podemos nos dirigir a Ele como o Concessor da grande salvação e a Jesus Cristo que a executou quando morreu em nosso lugar (Jo 15.16; 16.23). A oração é um meio de comunhão entre Deus e o crente, e deve ser um exercício espiritual voluntário, almejado, indispensável e constante em nossa vida.
3. Jejum A prática do jejum, juntamente com a oração, é recomendada biblicamente (Mt 17.21). Inúmeros crentes negligenciam a observação do jejum como ensina a Bíblia, e por fim o abandonam de vez. Além do seu valor espiritual, o jejum ensina o crente a disciplinar seus apetites carnais, fortalecendo sua vida espiritual. Jesus jejuou e ensinou seus discípulos a jejuar. Ele disse: "[...] quando jejuardes" (Mt 6.16), o que deixa claro que esta era uma prática de cunho espiritual na vida de seus discípulos (Mt 9.15; 17.21; Lc 2.37; At 13.2,3; 14.23).
4. Imitar o exemplo de quem manteve comunhão com o céu. Jesus é o maior exemplo de uma vida de oração. Ele orava costumeiramente (Lc 22.39; Lc 5.16; Jo 12.20-28; 17.6-19) e nos ensina que devemos orar para que não caiamos em tentação (Mt 26.41). O Filho de Deus ensinou seus discípulos a orar, deixando claro que a oração é parte integrante e fundamental da vida cristã. Várias vezes Ele expressou: "quando orares"; "mas tu quando orares"; "e orando"; "portanto vós orareis" (Mt 6.5,6,7,9). Paulo, um exemplo de fé, começou a sua vida cristã com oração (At 9.9,11). Ele admoestava os irmãos a uma vida de constante oração. Em suas cartas Ele recomenda ao crente orar sem cessar (1 Ts 5.17), isto é, "em todo tempo, com toda oração e súplica" como um dos procedimentos na guerra contra o mal, bem como condição para manter-se firme na fé (Ef 6.10-19). Nenhum ser humano tem, em si mesmo, mérito algum diante de Deus, mas através do nome de Cristo, podemos esperar respostas para as nossas orações (Jo 14.13,14; 1 Tm 2.5). Em nossa jornada terrena é preciso buscar do Senhor forças espirituais para vencer as astutas ciladas do Maligno (Mt 6.13).

SINOPSE DO TÓPICO II
Algumas atitudes como meditar na Palavra de Deus, orar, jejuar, e seguir o exemplo de quem tem intimidade com o Senhor, auxiliamnos a estreitar a nossa comunhão com Deus.

III. A SALVAÇÃO NOS HABILITA PARA O SERVIÇO CRISTÃO

O homem é apenas um servo. A Bíblia nos ensina essa verdade de maneira muito clara (Fp 2.7,8). Quando alguém aceita ao Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, deixa de ser "servo do pecado" (Jo 8.34), e passa a ser servo de Deus (1 Co 7.22; Gl 1.10), devendo, a partir de então, ser aplicado à Obra do Senhor e servo da Igreja (1 Co 9.19).
1. Nosso primeiro e maior exemplo. A vida de serviço do cristão deve ser espelhada em Jesus. O Mestre ensinou que não veio para ser servido, mas para servir (Mt 20.28), assim Jesus fez a vontade do Pai e realizou a sua obra (Jo 4.34; 9.5). Ele disse: "Se alguém me serve, siga-me" (Jo 12.26a); logo, Cristo nos tem como servos, isto é, pessoas comprometidas com a sua Obra.
2. Os crentes da igreja primitiva muito cedo se dedicaram ao trabalho do Reino de Deus (At 1.8; 8.4). Dorcas é um grande exemplo, servindo às viúvas e outros necessitados da igreja (At 9.36-39). Paulo apresenta uma galeria de homens e mulheres que se deram ao serviço do Senhor na igreja em Roma (Rm 16). Onesífero saiu a procurar em Roma o cárcere onde Paulo se encontrava e só assim Timóteo recebeu a sua segunda carta (2 Tm 1.16,17). Ao confiar tarefas especiais ao jovem pastor Timóteo, Paulo lhe mandou ocupar-se em tarefas ministeriais práticas e funcionais (1 Tm 4.15).

SINOPSE DO TÓPICO III
Quando alguém aceita ao Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, deixa de ser "servo do pecado", e passa a ser servo de Deus.

CONCLUSÃO
Quando o crente tem a consciência e a disposição de buscar o seu crescimento e aperfeiçoamento espirituais, Deus, por sua graça o fará alcançar essas bênçãos e neste ato o precioso nome de Jesus é glorificado.

VOCABULÁRIO
Tirania: Na Grécia antiga, qualquer governo constituído à margem da legalidade. Domínio ou poder de tirano.
Operoso: Que opera; que produz ou causa efeito.
Concessor: Aquele que concede; dá.

EXERCÍCIOS
1. De acordo com a lição, qual a principal missão do Diabo?
A principal missão do Diabo é opor-se a Deus e aos seus planos.

2. Cite uma das tarefas do Espírito Santo na vida do crente.
Implantar no crente uma nova natureza (Jo 3.5-8).

3. Qual é o instrumento provido por Deus, através do qual podemos nos dirigir a Ele?
A oração.

4. Em que o crente deve espelhar sua vida de serviço?
O crente deve espelhar sua vida de serviço em Jesus.

5. Cite três exemplos de servos da Igreja Primitiva que se dedicaram ao trabalho do Reino de Deus.
Dorcas, Onesífero e Timóteo.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Doutrinário
"As bênçãos que acompanham a salvação.
Muitas coisas acontecem na vida do homem que recebe a Jesus como seu Salvador. Vejamos:
Ele é salvo dos seus pecados (cf. Mt 1.21; Lc 7.50), que lhe são perdoados (cf. Lc 7.48; Tg 5.20).
A salvação também livra da culpa (cf. Ef 1.7; Cl 1.14) e do poder do pecado (cf. Rm 7.17,20,23,25).
Ele é salvo do juízo (cf. 1 Tm 5.24; Rm 8.1), da ira de Deus (cf. Rm 5.9) e da morte eterna (cf. Tg 5.20; Ap 20.6).
Ele entra em comunhão com Deus (cf. Ef 2.13,18; Lc 1.74,75), recebe entrada na sua graça (cf. Rm 5.2) e torna-se cidadão do céu (cf. At 2.40), isto é, recebeu uma nova posição em relação ao mundo (cf. Fp 2.15).
Ele é salvo do poder de Satanás (cf. At 26.18; Cl 1.13,14,15; Hb 2.14).
(BERGSTÉN, E. Introdução à Teologia Sistemática. RJ: CPAD, 1999, p.192).

APLICAÇÃO PESSOAL
Algumas pessoas rejeitam a idéia da vida eterna, porque a atual é miserável. Mas a vida eterna não é uma extensão da vida terrena, miserável e mortal; a vida eterna é a vida de Deus, personificada em Cristo, que foi dada a todos os crentes como uma garantia de que viverão para sempre. Na vida eterna, não há morte, doença, inimigos, mal ou pecado. Quando não conhecemos a Cristo, fazemos escolhas como se esta vida fosse tudo o que temos, mas, na verdade, esta vida é somente uma ponte para a eternidade. Receba esta nova vida pela fé, e comece a avaliar todos os acontecimentos a partir de uma perspectiva eterna!


Ajude-nos a divulgar compartilhando com os irmãos da sua igreja!




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