Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos Conselhos para a vida com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
1 de Dezembro de 2013
TEXTO ÁUREO
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Ec 3.1).
VERDADE PRÁTICA
O tempo e o espaço em que vivemos são limitados, por isso, devemos ser bons despenseiros de Deus nesta vida.
HINOS SUGERIDOS 224, 227, 396.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ec 1.4 A transitoriedade da vida
Terça - Ec 3.11 A eternidade de Deus
Quarta - Ec 9.11,12 O homem desconhece o tempo
Quinta - Ec 5.18,19 A satisfação do trabalho
Sexta - Ec 1.17,18 O tempo e o conhecimento
Sábado - Ec 2.4-11 O trabalho e a prosperidade como vaidades
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Eclesiastes 3.1-8.
1 - Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu:
2 - há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
3 - tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar;
4 - tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar;
5 - tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
6 - tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora;
7 - tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar;
8 - tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.
INTERAÇÃO
Alguém poderia dizer que o livro de Eclesiastes mais parece uma obra secular que a Palavra de Deus. Mas na verdade ele se apresenta realista. Ali, Salomão apresenta uma perspectiva de desencanto com a vida, se incomoda com a transitoriedade da existência e conclui: tudo na vida é “vaidade”, isto é, passageiro. Se partirmos do ponto de vista de que o que Salomão está dizendo encontra-se interligado com o seu histórico de vida encharcado em pecado — ninguém mais do que ele sabia o que era viver uma vida outrora na presença de Deus, mas agora longe dos seus caminhos —, veremos que há apenas uma conclusão que ele poderia chegar: a vida sem Deus é vaidade!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer o livro e a mensagem de Eclesiastes.
Explicar a transitoriedade da vida e a eternidade de Deus.
Administrar bem o tempo e as relações interpessoais.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor para introduzir a lição desta semana sugerimos que você reproduza o esquema abaixo conforme suas possibilidades. Nesta lição, vamos iniciar o estudo do livro de Eclesiastes e, para isto, é imprescindível começarmos o estudo a partir de uma visão panorâmica de todo o livro. O esboço de Eclesiastes permite conhecer, de maneira panorâmica, seu conteúdo de uma só vez. Portanto, antes de iniciar a aula leia e analise o esboço juntamente com a classe.
ESBOÇO DO LIVRO DE ECLESIASTES
Autor: Salomão
Tema: A nulidade da vida à parte de Deus
Data: Cerca 935 a.C.
I. Introdução: A inutilidade Geral da vida Natural (1.2-11)
II. A inutilidade de uma vida egocêntrica (1.12 — 2.26)
A insuficiência da sabedoria humana — 1.12-18
A banalidade da vida (riquezas e prazeres) — 2.1-11
A transitoriedade das grandes conquistas — 2.12-17
Injustiça associada ao trabalho forçado — 2.18-23
O real prazer da vida está em Deus — 2.24-26
III. Reflexões diversas sobre as Experiências da Vida (3.1 — 11.6)
Concernentes às coisas de Deus — 3.1-22
Experiências vãs da vida natural — 4.1-16
Advertências a todos — 5.1-6.12
Provérbios diversos a respeito da sabedoria — 7.1-8.1
Sobre a justiça — 8.2-9.12
Mais Provérbios variados sobre a sabedoria — 9.13-11.6
IV. Admoestações finais (11.7 — 12.14)
Regozijar-se na juventude — 11.7-10
Lembrar-se de Deus na juventude — 12.1-8
Apegar-se a um só livro e temer a Deus — 12.9-14
Temer a Deus e guardar os seus mandamentos
Palavra Chave
Tempo: Duração relativa das coisas que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro; período contínuo no qual os eventos se sucedem.
introdução
Muitos filósofos denominam os nossos dias de “a era do vazio e das incertezas”. Há uma explicação para isso: a rejeição à tradição bíblica propagada pelo Cristianismo. Podemos perceber o desencadeamento desse processo na relativização da ética e na total rejeição à verdade absoluta. Neste ambiente de contradições filosóficas não existe verdade, e sim “verdades” desprovidas de qualquer sentido.
O livro de Eclesiastes mostra a crise de um homem que vive a falta de harmonia existencial que hoje presenciamos. Procurando viver intensamente a vida, ele mergulhou num mundo duvidoso e sensual, para descobrir que a vida sem Deus é um mergulho no vazio e uma corrida atrás do vento.
SINOPSE DO TÓPICO I
O nome Eclesiastes é uma referência a alguém que fala, ou discursa, em uma reunião ou assembleia.
SINOPSE DO TÓPICO III
O relacionamento familiar do crente deve ser intenso, assim como o trabalho deve ser uma atividade prazerosa e agradável.
SINOPSE DO TÓPICO IV
Para administrarmos bem o nosso tempo devemos começar por evitar a falsa sabedoria, o hedonismo, a falsa prosperidade e o ativismo. Estes roubam-nos o tempo.
CONCLUSÃO
Vimos que há um tempo para todas as coisas! Esse tempo é extremamente precioso para ser desperdiçado! Por conta da transitoriedade da nossa existência, devemos saber usar bem o nosso tempo, seja buscando conhecimento, seja desfrutando da companhia de nossos familiares e, principalmente, servindo ao Senhor. Somente Deus é eterno e somente Ele deve ser o centro de nossa busca.
EXERCÍCIOS
1. Quem é o autor do livro de Eclesiastes?
Salomão.
2. A que se refere o termo “Eclesiastes”?
A alguém que fala, ou discursa, em uma reunião ou assembleia.
3. Qual dilema Salomão procura responder no Eclesiastes?
Sendo a vida tão curta que “vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, no que ele faz debaixo do sol?” (Ec 1.3).
4. Qual a mensagem atual da metáfora de Eclesiastes 9?
A família cristã, sem recorrer às bebidas alcoólicas e outras coisas inconvenientes e pecaminosas (Ef 5.18), pode e deve alegrar-se intensamente.
5. Como a falsa prosperidade se revela na vida do homem?
Ela leva o homem a correr desenfreadamente para acumular riquezas, alcançar elevadas posições na sociedade e obter notoriedade e fama.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Exegético
“O tema do livro de Eclesiastes é que ‘debaixo do sol [isto é, ‘sem Deus no cenário’], tudo é vaidade’. A palavra-chave do livro é ‘vaidade’, que aparece trinta e oito vezes, sendo usada para descrever coisas externas e tangíveis (Ec 2.15,19; 8.10,14), bem como pensamentos (Ec 1.14; 2.11). O vocábulo ‘vaidade’ origina-se do hebraico hebhel [...], que enfatiza aquilo que é efêmero e vazio. A expressão ‘vaidade de vaidades’ indica a maneira hebraica de expressar um superlativo (poderia ser traduzida como ‘muito fútil’). Este método também é visto na expressão ‘lugar santíssimo’ (Êx 26.34), cujo significado literal no idioma hebraico é ‘santo dos santos’.
[...] A perspectiva de Salomão na época em que ele escreveu é a chave para entender o livro de Eclesiastes de modo apropriado, e para explicar o seu pessimismo geral. Salomão escreve do mesmo ponto de vista em que tinha vivido a maior parte da sua vida, e a de ‘debaixo do sol’ (Ec 1.3, e 30 outras ocorrências). É com a perspectiva terrena e secular que a vida se torna fútil. Ainda assim, há momentos que a fé de Salomão em Deus se dá a conhecer (Ec 12.13,14 é normalmente mencionado, mas este é somente o clímax de pensamentos como 2.25; 3.11,17...)” (Bíblia de Estudo Palavras-Chave: Hebraico e Grego. 2 ed., RJ: CPAD, 2011, pp.701-02).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“Peculiaridades do Livro de Eclesiastes
A palavra ‘Eclesiastes’ vem do grego. É o título do livro na Septuaginta e significa: ‘Aquele que fala a uma assembleia’.
No hebraico é Qohéleth. Pode ser traduzida de muitos modos como: ‘o Pregador, o Sábio, o Velho, O que sabe, o Sapiente Venerado, o Colecionador de Máximas, O que sabe que não sabe’.
Como a palavra Qohéleth tem forma feminina, alguém pensa que deve significar uma assembleia ou reunião. A mesma palavra de 1.1 aparece em 7.27, significando a sabedoria dada por Deus para inspirar Salomão. Pode ser entendida como a própria sabedoria pregando a sabedoria.
Qohéleth, ‘Pregador’, é empregado aqui como um nome de Salomão.
O Eclesiastes revela um esforço buscando a felicidade. O autor procurou o bem supremo na sabedoria, nos prazeres, na política, nos bens materiais, e concluiu que tudo é vaidade e aflição de espírito.
Tem sido considerado o livro mais misterioso do Cânon Sagrado. Para uns, é a esfinge da literatura hebraica.
Alguém acha que o texto apresenta uma alma em desespero, afirmando um materialismo puro ou um niilismo ativo.
Há uma opinião considerando o Eclesiastes um monólogo em que o Pregador expõe sozinho suas ideias, ao contrário dos outros livros da Bíblia que, em geral, têm uma forma de diálogo com Deus” (MELO, J. L. de. Eclesiastes versículo por versículo. RJ: CPAD, 1999, pp.17-18).
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