Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos A Missão Integral da Igreja com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
04 de Setembro de 2011
TEXTO ÁUREO
“[...] Vinde, benditos de meu Pai [...] porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36).
VERDADE PRÁTICA
A Bíblia recomenda que sejamos zelosos também no auxílio aos carentes e necessitados, pois a mensagem do Evangelho contempla o ser humano integralmente.
HINOS SUGERIDOS 65, 115, 400.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 15.11; Jo 12.8 Sempre existirá o pobre na terra
Terça - Is 1.17 Temos de fazer justiça à causa do pobre
Quarta - Jr 34.8-11,16,17 As injustiças devem ser denunciadas
Quinta - Lc 14.12-14 Jesus ensinou a generosidade
Sexta - At 4.32-35 O programa social da Igreja Primitiva
Sábado - Sl 146.7-9 O Senhor ampara os desvalidos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Isaías 58.6-8,10,11; Tiago 2.14-17.
Isaías 58
6 - Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo?
7 - Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne?
8 - Então, romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
10 - e, se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
11 - E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam.
Tiago 2
14 - Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?
15 - E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,
16 - e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
17 - Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
INTERAÇÃO
Professor, sua missão nesta aula é orientar seus alunos a reconhecerem que é uma obrigação da Igreja de Cristo socorrer os aflitos e necessitados. Cristo jamais despediu alguém faminto. Ele sempre alimentou a alma e o corpo dos necessitados. A Igreja Primitiva também, seguindo o exemplo do Mestre, prestava socorro aos necessitados. O apóstolo Paulo solicitou que as igrejas enviassem doações aos irmãos pobres da Judeia. Atualmente a Igreja precisa continuar socorrendo aos necessitados.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que a pobreza é uma realidade sempre presente no mundo.
Compreender que o socorro aos pobres é uma recomendação bíblica.
Conscientizar-se de que a ação social é uma responsabilidade da igreja.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, escreva a seguinte reflexão no quadro-de-giz: “Jesus exige o nosso envolvimento pessoal no cuidado com as necessidades dos outros”. Converse com os alunos a respeito do trabalho social desenvolvido por sua igreja. Em seguida, peça que eles debatam a respeito da reflexão. Depois, peça que os alunos pensem em uma forma de a classe ajudar aos menos favorecidos. Conclua afirmando que socorrer os necessitados é uma obrigação nossa, da Igreja de Cristo.
Palavra Chave
Ação Social: Ações em benefício dos necessitados.
introdução
A Igreja de Cristo, como a agência por excelência do Reino de Deus, tem uma responsabilidade social muito grande e urgente a cumprir neste mundo. Nossa missão de pregar o Evangelho a toda criatura não nos isenta da responsabilidade de socorrer a todos os que necessitam de cuidados materiais.
Este compromisso não pode ser ignorado, pois suas bases acham-se tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento.
SINOPSE DO TÓPICO I
A pobreza é uma realidade social que decorre da Queda.
SINOPSE DO TÓPICO II
Segundo a Lei de Moisés, os mais ricos deveriam assistir os mais pobres.
SINOPSE DO TÓPICO III
Os servos de Deus têm o compromisso de socorrer os pobres e necessitados.
CONCLUSÃO
A Igreja Primitiva não se intimidou com as perseguições nem se omitiu em cumprir sua missão social. Além de espalhar o Evangelho por todo o mundo, soube como socorrer os aflitos e necessitados. Mostremos, pois, ao mundo o nosso Deus. Ele não se limitou a criar os céus e a terra, mas intervém amorosamente na vida dos filhos dos homens e “faz justiça aos oprimidos; que dá pão aos que têm fome; que liberta os encarcerados; que abre os olhos aos cegos; que levanta os abatidos; que guarda os peregrinos e que ampara o órfão e a viúva” (Sl 146.7-9). Façamos a nossa parte!
EXERCÍCIOS
1. De acordo com a lição, que divisão social há no mundo?
De um lado estão os pobres e marginalizados, do outro lado os ricos e poderosos.
2. A pobreza dos israelitas era decorrente de que fatores?
Catástrofes naturais, colheitas ruins, guerras e desvios espirituais do povo.
3. Faça um pequeno resumo a respeito da escravidão em Israel.
A escravidão fazia parte do contexto social israelita. No entanto, quando comparamos o regime escravista judaico com o de outras nações, observamos uma distinção considerável entre ambos. Enquanto os povos vizinhos escravizavam para explorar vilmente o ser humano, a escravidão em Israel dava-se por razões econômicas. Quem não tinha dinheiro para saldar uma dívida quitava-a com a sua mão-de-obra. Em caso de falência, por exemplo, o israelita vendia-se como escravo ao seu irmão. Todavia, o tempo de servidão não poderia ultrapassar seis anos.
4. Transcreva uma referência bíblica que fale a respeito da ação social na igreja.
Atos 2.42; 4.32.
5. O que você tem feito para cumprir o compromisso da ação social?
Resposta pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliográfico
“O que acontecia na Igreja Primitiva? Não era uma experiência comunista como querem os sectários de Marx e Lênin. A única coisa que o comunismo logrou foi produzir uma legião de excluídos e miseráveis. A Igreja de Cristo, porém, já em seu nascedouro, mostrou o que pode fazer o amor de Deus com o qual o Espírito Santo nos unge o coração. Um amor que se traduz em prática e não em meros conceitos.
A comunidade dos bens, prática observada nos primeiros dias da Igreja, quando os crentes, premidos pelas circunstâncias e urgências da época, ‘vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade’ (At 2.45).
A Igreja em Jerusalém experimentava uma verdadeira koinonia. Stott elucida-nos este interessante aspecto da união cristã: ‘Assim, koinonia é uma experiência trinitária; é a parte que temos em comum com Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Mas Koinonia é a palavra que Paulo usou para a oferta que recolheu entre as igrejas gregas, e koinonikos é a palavra grega para generoso’” (ANDRADE, C. As Disciplinas da Vida Cristã. 1.ed., RJ: CPAD, 2008 pp.119,120).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“[...] A propriedade privada é um dom de Deus para ser usado com o propósito de estabelecer a justiça social e cuidar do pobre e do necessitado. O ladrão arrependido é orientado a não mais roubar, mas sim trabalhar com as mãos e assim ganhar o sustento e ‘para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade’ (Efésios 4.28, ênfase acrescentada). Poucos temas nas Escrituras se evidenciam de forma tão direta e clara do que as ordens de Deus para que nos preocupemos com os menos afortunados. ‘Aprendei a fazer o bem’, Deus brada, ‘praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas’ (Isaías 1.17). Através do mesmo profeta, Deus anuncia que o verdadeiro jejum não é um ritual religioso vazio: ‘Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne?’ (Isaías 58.7). Jesus aprofunda nosso sentimento de responsabilidade, falando que ao ajudarmos o faminto, o desnudo, o doente e o encarcerado, estamos, na verdade, servindo-o (Mateus 25.31-46).
Mesmo assim os pobres nunca são reduzidos a meros recebedores passivos de caridade; eles devem trabalhar em troca de benefícios. Esse princípio é melhor exemplificado nas leis do Antigo Testamento que exigiam dos proprietários deixarem generosas margens da colheita ao redor dos campos para que assim os pobres pudessem colher o suficiente para se manterem vivos (Levítico 19.9-10; Deuteronômio 24.19-22) No Novo Testamento, Paulo censura severamente os que se recusam a trabalhar e urge que eles ‘trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão’ (2 Tessalonicenses 3.12). Os pobres devem manter dignidade como pessoas competentes e responsáveis capazes de cuidar de si próprios” (COLSON, C.; PEARCEY, N. E Agora, Como Viveremos? 1.ed., RJ: CPAD, 2000 pp.454,55).
Ajude-nos a divulgar compartilhando com os irmãos da sua igreja!