Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos 2° Coríntios com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
07 de Março de 2010
TEXTO ÁUREO
“Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus [...]” (2 Co 1.1).
VERDADE PRÁTICA
Sem a autoridade ministerial que recebemos de nosso Senhor Jesus Cristo, jamais conseguiremos desempenhar com eficácia o serviço cristão.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ef 4.1,2 A autoridade apostólica exercida com mansidão
Terça - Fp 4.5 A autoridade apostólica exercida com retidão
Quarta - 1 Co 2.1-3 A autoridade apostólica exercida com humildade
Quinta - Rm 13.8,10 A autoridade apostólica exercida com amor fraternal
Sexta - 1 Co 3.6 A autoridade apostólica e o trabalho em equipe
Sábado - 2 Co 8.21 A autoridade apostólica exercida com honestidade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Coríntios 10.1-8,17,18.
1 - Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
2 - rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.
3 - Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 - Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
5 - destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo,
6 - e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.
7 - Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo: assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos.
8 - Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação e não para vossa destruição, não me envergonharei,
17 - Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
18 - Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.
INTERAÇÃO
De acordo com Matthew Henry “em nenhum outro lugar o apóstolo Paulo sofreu mais oposição dos falsos profetas do que em Corinto”. Paulo foi duramente provado. Se você é fiel ao Senhor e está enfrentando oposição, não desanime. Siga o exemplo da Paulo. Não se exaspere, não deixe de realizar a obra que lhe foi confiada por Deus com amor e zelo. O inimigo desejava enfraquecer a Paulo e a sua liderança, impedindo a igreja de avançar. Ele também deseja fazer o mesmo com você. Não tente agir por si mesmo, por esta é uma batalha espiritual.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que sem a autoridade ministerial que recebemos de nosso Senhor Jesus Cristo, jamais conseguiremos desempenhar com eficácia o serviço cristão.
Compreender que temos de andar de acordo com as leis do Espírito, lutando sempre com as armas espirituais.
Explicar o significado da palavra autoridade.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula de hoje sugerimos que você providencie, com antecedência, cópias da tabela abaixo para seus alunos. Caso deseje, você também poderá reproduzir a tabela no quadro-de-giz. Depois que todos estiverem com suas cópias, explique que em Corinto, havia um grupo de falsos crentes que não consideravam Paulo como um apóstolo, por isso não levavam a sério seu ensino e suas recomendações. O apóstolo precisou confrontá-los apresentando suas credenciais apostólicas. Diga que as credenciais do apóstolo estão relacionadas no quadro.
CREDENCIAIS DE PAULO
Comissionado por Deus - 1.1, 2.1; 4.1
Falava sinceramente - 1.18; 4.2
Agia com santidade, sinceridade e dependia somente de Deus - 1.12
Era objetivo e sincero em suas cartas - 1.13,14
Tinha o Espírito Santo - 1.22
Amava os crentes coríntios - 2.4; 6.11; 11.11
Falava com sinceridade e poder de Cristo - 2.17
Trabalhou entre eles e mudou suas vidas - 3.2,3
Viveu como um exemplo para os crentes - 3.4; 12.6
Não desistiu - 4.1,16
Ensinava a Bíblia com integridade - 4.2
Tinha Cristo como o centro de sua mensagem - 4.5
Era embaixador de Cristo chamado para divulgar as Boas Novas - 5.18-20
Palavra Chave
Autoridade: Poder divino conferido ao homem para liderar a Igreja.
introdução
No capítulo 10, Paulo usa um tom de cautelosa afeição ao dirigir-se aos seus opositores. A mudança é tão drástica que alguns estudiosos chegam a pensar que os capítulos 10 a 13 desta epístola não tenham sido escritos pelo apóstolo. Entretanto, quando analisamos mais detidamente a personalidade e o temperamento de Paulo, começamos a entender, com mais clareza, a humanidade e o ministério do apóstolo dos gentios.
Os últimos capítulos da epístola, por conseguinte, devem ser estudados com muita atenção. Neles, Paulo defende o apostolado que recebera do Senhor Jesus.
SINOPSE DO TÓPICO I
Paulo não seguia os ditames da carne, ele era guiado pelo Espírito de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO II
Apesar de vivermos neste mundo sujeitos às tentações, temos de andar de acordo com as leis do Espírito, lutando sempre com as armas espirituais.
SINOPSE DO TÓPICO III
Somente Cristo é o alvo, o ponto máximo e convergente da revelação de Deus mediante o Evangelho.
CONCLUSÃO
A autoridade apostólica de Paulo, exercida com tanta seriedade, fora lhe concedida pelo Senhor e encontrava-se fundamentada em seu relacionamento com Deus e na integridade de seu caráter e ministério. Portanto, se estivermos conscientes de nosso chamado divino e exercermos com integridade nosso ministério, não devemos temer falsas acusações, pois essas sempre farão parte da vida de um servo fiel.
EXERCÍCIOS
1. O que Paulo desejava reafirmar ao utilizar a expressão: “não militamos segundo a carne”?
Paulo desejava reafirmar que ele não seguia os ditames da carne.
2. O apóstolo usa o termo “carne” em dois sentidos. Quais são eles?
Sentido físico, significando ser humano; e sentido figurado referindo-se a uma parte da natureza humana corrompida pelo pecado.
3. Quais são os inimigos interiores do crente?
Os argumentos contra o Evangelho e as falsas acusações contra seu ministério.
4. De acordo com a lição, qual o significado da palavra “autoridade” na língua grega?
Poder, liberdade ou direito de escolher, agir, possuir ou controlar.
5. Qual era a fonte da autoridade apostólica de Paulo?
Jesus Cristo.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“O ofício apostólico e a autoridade de Paulo
[...] Paulo retrata seu ministério apostólico em termos de campanha militar. Ele e sua equipe ministerial viviam no mundo (gr. en sarki, ‘na carne’, cf. ‘em vasos de barros’, 2 Co 4.7). Mas ele não militava ou empreendia guerra como o mundo faz (gr. kata sarka, ‘segundo a carne’, isto é, limitado pelo que é finito, humano, terrestre ou meramente físico). Pouco importando o quão fraco, tímido ou humilde Paulo parecesse ser na presença dos coríntios, ele não teve de enfrentar destemidamente ou usar métodos e armas que o mundo usa. Quando o Espírito o ungiu ele tinha armas ‘poderosas em Deus’ para destruir as fortalezas inimigas. Estas armas são o Espírito e a Palavra. As ‘fortalezas’ eram os ardis argumentos contra o Evangelho simples de Cristo que Paulo pregava, como também os esforços em destruir seu ministério e levar seus convertidos à escravidão espiritual pelas falsas doutrinas dos inimigos. Podemos aplicar isto às forças do mal que procuram destruir a Igreja trazendo falsas doutrinas, modos mundanos, entretenimento secular e apresentações terrenas. A Palavra e o Espírito ainda têm o poder de destruir os poderes das trevas (veja Ef 6.14-18)”.
(HORTON, S. M. I & II Coríntios: Os problemas da Igreja e suas soluções. RJ: CPAD, 2003, pp.234-35)
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“Os limites da jactância de Paulo
Com ironia Paulo rejeita qualquer comparação dele com seus oponentes. Como The Message traduz o versículo 12: ‘Nós, entenda, não nos colocamos em liga com aqueles que se gloriam que nos são superiores. Não ousaríamos fazer isto’. Eles procuravam fazer com que suas realizações parecessem impressionantes, comparando-se totalmente ‘consigo mesmos’. Eles se recusavam a reconhecer o que Deus fez por Paulo em relação à sua comissão aos gentios - dada a ele por Cristo (At 9.15; Gl 2.9). Eles diziam que Paulo deveria gloriar-se como eles o faziam e que ele era verdadeiro apóstolo. Mas Paulo só gloriará dentro dos limites do ministério que lhe foi dado por Deus, o que inclui Corinto. Dizendo isto, Paulo está denotando que os falsos apóstolos são os instrumentos que estão ferindo a assembleia que Deus o enviou para estabelecer.
A jactância de Paulo não vai muito longe, além dos limites convenientes, porque ele e seus companheiros foram os primeiros a chegar a Corinto com o Evangelho. Este foi o ponto mais distante que ele tinha alcançado em suas viagens missionárias até aqueles dias. Sua esperança porém, era expandir o trabalho em Corinto e depois ir para outras regiões. Na visão de Paulo, abrangeria Ilírico, Roma e Espanha (veja Rm 15.19,23,24,28). Mas ele não seria como os falsos apóstolos, porque não afirmaria que foi o primeiro a levar o Evangelho em território que já tivesse sido de fato evangelizado por outra pessoa.
Paulo limita ainda mais a jactância parafraseando Jeremias 9.24. Esta é outra razão por que ninguém deve se gloriar de assumir algo que é de responsabilidade de outra pessoa.
De fato, toda jactância ou louvor à pessoa ou ministério não é importante. A única coisa que conta é o louvor do Senhor (cf. Rm 2.29; 1 Co 4.3-5). Ele não dará louvor àqueles que buscam exaltar-se”.
(HORTON, S. M. I & II Coríntios: Os problemas da Igreja e suas soluções. RJ: CPAD, 2003, pp.237,238)
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