Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos O Ministério Profético na Bíblia com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
05 de Setembro de 2010
TEXTO ÁUREO
“O qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas” (Ef 3.5).
VERDADE PRÁTICA
Os apóstolos de Jesus Cristo exerceram na Igreja autoridade semelhante a dos profetas do Antigo Testamento.
HINOS SUGERIDOS 196, 210, 244.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 24.19 Jesus é o Profeta por excelência
Terça - Ef 2.20 Jesus é o fundamento dos apóstolos e profetas
Quarta - At 10.19 A revelação do Espírito Santo a Pedro
Quinta - 1 Tm 4.1 Paulo profetiza pelo Espírito Santo
Sexta - Ap 1.3 Profecia do Novo Testamento
Sábado - Ef 4.11 A atividade profética no Novo Testamento
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 2.9-13.
9 - Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.
10 - Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
11 - Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
12 - Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
13 - As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
INTERAÇÃO
Deus, o Todo-Poderoso, sempre procurou comunicar-se de modo pessoal com os homens. No Antigo Testamento, utilizou os profetas para falar com os israelitas. Porém, em o Novo Testamento, observamos o Pai se revelando a toda a humanidade de uma forma sublime e surpreendente, falando através de seu Filho, o maior Profeta de todos os tempos (Hb 1.1). Quando recebemos a Jesus como nosso Salvador, passamos a ter um relacionamento pessoal com Deus. Podemos ouvir a voz do Pai falando diretamente conosco. Todavia, Deus não encerrou o ministério profético em o Novo Testamento, Ele continua a utilizar os seus profetas para revelar a sua vontade ao seu povo. É o que estudaremos na lição de hoje.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar que Jesus Cristo é o Profeta por excelência.
Compreender como se deu a atividade profética em o Novo Testamento.
Conscientizar-se de que os apóstolos foram investidos da mesma autoridade dos profetas do Antigo Testamento, exercendo idênticas funções.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, sugerimos que você utilize o quadro abaixo ao introduzir o primeiro tópico. Procure enfatizar o ministério profético exercido por Jesus Cristo destacando o fato de que Ele, como homem perfeito, cumpriu com êxito seu ministério. Conclua explicando que atualmente, a Igreja, fundada por Cristo, é a única instituição responsável por dar continuidade ao seu ministério profético.
JESUS, O PROFETA POR EXCELÊNCIA
O Profeta que deveria vir ao mundo - João 6.14
O Grande Profeta - Lucas 7.16
O poderoso Profeta - Lucas 24.19
O Profeta aclamado - João 7.40
O Profeta que salva as nações - João 3.16
Palavra Chave
Predição: Predizer o futuro mediante inspiração divina.
introdução
Já vimos reiteradas vezes que o autêntico profeta falava em nome de Deus e por Deus. Suas mensagens contemplavam os elementos mais comuns de uma profecia bíblica, os quais consistem das revelações quanto ao futuro, bem como de mensagens de encorajamento, fortalecimento, advertência e repreensão. Assim, apesar de o Novo Testamento consistir em grande parte de cumprimento profético veterotestamentário, o elemento preditivo também se acha em suas páginas com exceção das epístolas a Filemon e de 3 João.
SINOPSE DO TÓPICO I
Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o Profeta por excelência.
SINOPSE DO TÓPICO II
A atividade profética em o Novo Testamento era exercida pelos apóstolos mediante a revelação do Espírito Santo.
SINOPSE DO TÓPICO III
Os escritos neotestamentários evidenciam o exercício do ministério profético pelos apóstolos.
CONCLUSÃO
O cumprimento das profecias da Bíblia Sagrada é uma das evidências de sua origem divina. Nestas escrituras, todas inspiradas pelo Espírito Santo de Deus, temos um seguro guia em nossa jornada para o céu. O seu cumprimento é tão certo quanto à sucessão dos dias e das noites; por isso, todos devemos esperar nas fiéis promessas de Deus feitas por meios de seus profetas e apóstolos.
EXERCÍCIOS
1. Por que o Senhor Jesus é o profeta por excelência?
Porque Ele era onisciente e onipresente, Jesus tudo sabia.
2. Por que o nascimento de Cristo deu-se na plenitude dos tempos?
Porque este período marca o cumprimento máximo das profecias do Antigo Testamento.
3. Quais epístolas de Paulo e de João não contêm profecias?
Filemon e a terceira epístola de João.
4. Por que o Apocalipse é importante?
É a conclusão profética de todas as Escrituras.
5. O que evidencia o cumprimento das profecias bíblicas?
Evidenciam sua origem divina.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
Os profetas na Igreja
“Os profetas continuaram a desempenhar um papel importante na Igreja no NT. Havia homens conhecidos como ‘profetas’ especialmente escolhidos para o constante e regular ministério da profecia (Ef 4.11). Depois dos próprios apóstolos, eles eram os ministros que ocupavam a mais elevada posição na Igreja primitiva (1 Co 12.28). Tais profetas permaneceram em evidência ao longo do livro de Atos. Seu ministério era geralmente duplo: o de pronunciar (proclamar), e o de prever (prenunciar). O trabalho de dois outros profetas era exortar (ou ‘consolar’) e fortalecer os irmãos (At 15.32), e era semelhante às funções da profecia relacionadas em 1 Coríntios 14.3, isto é, edificação, exortação e consolo. Em uma reunião da Igreja, um profeta poderia receber uma revelação que seria compartilhada com os crentes reunidos (1 Co 14.30). Em primeiro lugar, a mensagem de um profeta deve ser julgada pelos outros profetas presentes (1 Co 14.29), e depois pelos demais crentes. Este julgamento é feito comparando a mensagem do profeta com os ensinos dos apóstolos, que são depositários absolutos da Palavra de Deus”.
(Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, p.1610)
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Escatológico
• Paulo, o profeta — “Em suas epístolas, o apóstolo Paulo escreveu extensivamente sobre muitos assuntos proféticos, de uma forma literal e histórica. Seus comentários extremamente práticos tratavam das preocupações de seus leitores da época. Dentre os tópicos tratados, havia a apostasia religiosa. Apesar de alguns estudiosos discordarem, Paulo claramente profetizou sobre uma apostasia religiosa perto do fim da era da Igreja (2 Ts 2.3)” (LAHAYE, T. Enciclopédia Popular de profecia Bíblica. 1.ed. RJ: CPAD, 2008, p.203).
• Jesus, o Profeta — “Jesus via sua própria mensagem como uma continuação dos escritos proféticos e avaliou a geração de seu tempo à luz daquelas profecias. Muitas vezes, citava Jeremias e Zacarias, aplicando suas profecias tanto ao juízo que estava por vir sobre Jerusalém em 70 d.C, como também ao Juízo Final. Na ‘purificação do Templo’, por exemplo, Jesus citou Jeremias 7 (que alude à ameaça de violação do Templo, logo após o sermão de Jeremias sobre o Templo), como textos de Isaías e Zacarias (que dizem respeito à situação futura do Templo). O discurso de Jesus sobre o monte das Oliveiras também coloca o Templo em um contexto escatológico. Quando ouvem a profecia de Jesus sobre a destruição do Templo, os discípulos aparentemente a vinculam à vinda do Messias no fim dos tempos e perguntam sobre um sinal. O ‘sinal’ dado por Jesus foi a abominação da desolação de Daniel (Mt 24.15). Isto, portanto, seria uma indicação de que a nação de Israel se aproximava de sua libertação e restauração pelas mãos do Messias, pois a profanação do Templo dará início à perseguição do povo judeu (ou seja, a ‘grande tribulação’; Mt 24.16-22). Somente o próprio Messias seria capaz de salvá-los de seus inimigos” (LAHAYE, T. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. RJ: CPAD, 2008, pp.16-7).
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