Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos 2° Coríntios com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
21 de Março de 2010
TEXTO ÁUREO
“Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor” (2 Co 12.1).
VERDADE PRÁTICA
As experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o principal requisito para o reconhecimento ministerial de um obreiro.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 9.3 Uma visão no caminho de Damasco
Terça - At 16.9,10 Uma visão missionária
Quarta - At 18.9 Uma visão de encorajamento
Quinta - At 26.19 Obedecendo à visão divina
Sexta - At 27.23,24 Visões e revelações em meio ao perigo
Sábado - 2 Co 5.7 Andando por fé e não por vista
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Coríntios 12.1-4,7-10,12.
1 - Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor.
2 - Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu.
3 - E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)
4 - foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.
7 - E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar.
8 - Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.
9 - E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
10 - E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
12 - Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.
INTERAÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito das visões e revelações que o apóstolo Paulo recebeu do Senhor Jesus. Trataremos também sobre o seu “espinho na carne”. O objetivo de Paulo ao relatar suas experiências com Deus não era vangloriar-se. Ele já havia dado provas suficientes de sua humildade e nobreza de caráter. Sabemos que o propósito de toda provação não é a fraqueza ou humilhação do crente, mas sim o seu aperfeiçoamento, pois quando estamos fracos, buscamos a Deus com mais intensidade, permitindo que Ele nos preencha com seu poder.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que a glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho.
Saber que nem a igreja nem crente algum pode depender de experiências sobrenaturais, como visões, revelações e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de Deus.
Explicar o paradoxo do gloriar-se nas fraquezas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, as experiências são enriquecedoras. Selecione previamente alguns alunos e peça-os que em três minutos, no máximo, conte alguma experiência. Depois explique o caráter singular e individual das experiências pessoais, destacando que elas não podem se tornar padrão para a Igreja.
Palavra Chave
Experiência: Do latim experientia. Prova de cunho pessoal conferida pelo Senhor.
introdução
Visões e revelações são experiências do campo das manifestações espirituais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia. Paulo vinha de um confronto onde os seus oponentes procuravam desacreditar seu ministério. Eles se vangloriavam de possuírem um conhecimento divino e uma espiritualidade superior à do apóstolo. Paulo se viu obrigado a responder que tinha ainda mais razões do que eles para orgulhar-se, mas não faria isso. Preferia gloriar-se em relação às suas fraquezas, as quais o poder de Deus havia convertido em experiências gloriosas (12.9,10).
SINOPSE DO TÓPICO I
A glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho.
SINOPSE DO TÓPICO II
O Espírito de Deus pode trabalhar e revelar a vontade divina através de sonhos e visões.
SINOPSE DO TÓPICO III
Paulo ensina que o sofrer se constitui num degrau para chegar à presença de Deus.
CONCLUSÃO
Ao escrever sobre as suas fraquezas, Paulo tinha a intenção de glorificar a Deus, porquanto somente Ele é capaz de aperfeiçoar seu poder através da fragilidade humana.
EXERCÍCIOS
1. O que é o paraíso segundo a teologia paulina?
É um lugar celestial onde os santos comungam com Deus.
2. A que se refere a expressão espinho na carne?
Refere-se a um tipo de sofrimento.
3. Qual era o propósito do espinho na carne de Paulo?
Para que ele não se ensoberbecesse diante das revelações e visões.
4. Qual era a intenção de Paulo ao chamar a atenção dos coríntios para seus sofrimentos?
O sofrer constitui-se num degrau para chegar-se à presença de Deus.
5. Qual a mensagem principal que você extraiu da epístola de 2 Coríntios?
Resposta pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Bibliológico
“Arrebatado até ao terceiro céu (12.2)
Esta passagem tem causado especulações incalculáveis. Acredita-se que Paulo fez uso da terceira pessoa, para evitar qualquer insinuação de que ele tenha recebido crédito pessoal pelas visões ou revelações que lhe são dadas (12.1). A menção ao ‘terceiro céu’, normalmente, é compreendida como assumindo uma cosmologia que encara a atmosfera da terra como um primeiro céu; o campo dos corpos celestiais como um segundo; e o campo espiritual, habitado por Deus e seus anjos, como o terceiro. [...] Uma vez que o Novo Testamento não se pronuncia sobre o assunto, parece inútil especular a respeito da cosmologia de Paulo. Mas a insinuação permanece. Ele foi arrebatado a um campo acessível somente por Deus. A incerteza de Paulo, quanto ao fato de que esta visão possa ter sido recebida no corpo ou fora dele (12.3), foi citada por aqueles que argumentam a favor da ‘projeção astral’, fenômeno no qual se assume que a alma deixa o corpo vivo. Estes parênteses dificilmente apóiam esta teoria. Paulo simplesmente está dizendo que, embora a visão fosse real, não sabe se esteve ou não fisicamente presente naquele paraíso, onde vivenciou tais maravilhas, e ouviu coisas que até aquele momento era incapaz de revelar”.
(RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2007, p.391)
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