Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos A Igreja e o seu Testemunho com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
27 de Setembro de 2015
TEXTO ÁUREO
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11).
VERDADE PRÁTICA
A graça de Deus emanou do seu coração amoroso para salvar o homem perdido, por meio do sacrifício vicário de Cristo Jesus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Ef 2.8 O homem é salvo pela graça, por meio da fé
Terça — Jo 5.24 Aquele que ouve e crê tem a vida eterna e não entrará em condenação
Quarta — At 20.24 Dando testemunho do “evangelho da graça de Deus”
Quinta — Mc 1.15 É necessário que o pecador se arrependa e pela fé creia em Jesus Cristo
Sexta — 2Co 5.17 Todos os que estão em Jesus Cristo são novas criaturas
Sábado — Hb 12.14 Sem santificação ninguém verá o Senhor
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tito 2
11 — Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
12 — ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,
13 — aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
14 — o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Tito 3
4 — Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,
5 — não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
6 — que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador.
HINOS SUGERIDOS 35, 205 e 396 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Ensinar que a Graça de Deus é a mais extraordinária e maravilhosa manifestação do seu amor pela humanidade, por intermédio de Jesus Cristo, o seu Filho..
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Explicar as diversas manifestações da graça de Deus.
II. Esclarecer a relação do crente em relação às autoridades e ao próximo.
III. Propor uma experiência de boas obras e o trato com os “hereges”.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, chegamos ao final de mais um trimestre. Este momento deve ser uma oportunidade para analisar os passos educativos dados até aqui. Avalie o seu método. Ele alcançou os objetivos das aulas? Permitiu a você alcançar o objetivo do trimestre? Seus alunos cresceram espiritual e culturalmente? São perguntas que só você pode fazer e buscar as respostas com muita humildade. A tarefa do professor da Escola Dominical sempre será uma tarefa inacabada, pois sabemos que poderíamos dar mais, ensinar melhor e prover conhecimentos que fazem sentido à vida dos nossos alunos. Aproveite esse tempo para refletir mais conscientemente a sua prática educativa.
PONTO CENTRAL
A graça de Deus alcançou-nos por intermédio do sacrifício vicário de Jesus.
INTRODUÇÃO
Nesta última lição do trimestre estudaremos a respeito da graça divina. A graça de Deus é a mais extraordinária manifestação do seu amor para com a humanidade. Mas esta só pode usufruir os benefícios desse recurso divino, se reconhecer o seu estado miserável, em termos espirituais, e converter-se mediante a aceitação de Cristo como Salvador.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Nas Escrituras, a graça de Deus se manifesta como “graça comum”, “graça salvadora”, “graça justificadora e regeneradora” e “graça santificadora”.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, explique aos alunos o conceito de “graça comum”, dizendo que se trata de uma abordagem eminentemente da teologia reformada. É uma tentativa de se responder uma questão angustiante observada na existência dos santos, bem como observou o salmista Asafe (Salmo 73). Se o salário do pecado é a morte, por que as pessoas que pecam não morrem imediatamente e não vão definitivamente para o inferno, mas desfrutam de bênçãos incontáveis na terra? Ainda, como pode Deus dispensar bênçãos a pecadores que merecem apenas, e somente, a morte, mesmo as pessoas que serão condenadas para sempre ao inferno? Neste contexto é que a doutrina da “graça comum” traz uma resposta bíblica acerca da questão. É uma graça pela qual Deus dá aos seres humanos bênçãos ou dádivas inumeráveis que não fazem parte da salvação. Ou seja, não significa que quem as recebe já é salvo. A base bíblica para esse entendimento é a graça manifestada por Deus na esfera física da vida (Gn 3.18; Mt 5.44,45; At 14.16,17); na esfera intelectual (Jo 1.9; Rm 1.21; At 17.22,23); na esfera da criatividade (Gn 4.17,22); na esfera da sociedade (Gn 4.17,19,26; Rm 13.3,4); na esfera religiosa (1Tm 2.2; Mt 7.22; Lc 6.35,36). Ou seja, não é porque o mal reinante no ser humano é fruto do pecado original que ele fará somente obras más. Não, a Graça de Deus opera em todos os homens e faz com que eles façam coisas boas também.
CONHEÇA MAIS
O conceito de graça é multiforme e sujeito a desdobramentos nas Escrituras. No AT, hen, ‘favor’, é o favor imerecido de um superior em um subalterno. No caso de Deus e do homem, hen é demonstrado por meio de bênçãos temporais, embora também o seja por meio de bênçãos espirituais e livramentos, tanto no sentido físico quanto no espiritual (Jr 31.2; Ex 33.19). Hesed, “benevolência”, é a firme benevolência expressada entre as pessoas que estão relacionadas, e particularmente em alianças nas quais Deus entrou com seu povo e nas quais sua hesed foi firmemente garantida (2 Sm 7.15; Ex 20.6).
Para conhecer mais leia Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p. 876.
SÍNTESE DO TÓPICO II
A conduta do salvo em Cristo deve mostrar sujeição às autoridades legalmente estabelecidas.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
A Natureza da Política
“A essência da política é a luta por poder e influência. Todos os grupos e instituições sociais precisam de métodos para tomar decisões para seus membros. A política nos ajuda a fazer isso. A palavra grega da qual política é derivada é polis, que significa ‘cidade’. Política no sentido clássico envolve a arte de fazer uma cidade funcionar bem. Também ajuda a administrar nossas organizações e governos. Quando nosso sistema político é saudável, mantemos a ordem, provemos a segurança e obtemos a capacidade de fazer coisas como comunidade que não poderíamos fazer bem individualmente. Votamos as leis, fazemos a polícia impô-las, arrecadamos impostos para estradas, sistemas de esgoto, escolas públicas e apoio nas pesquisas de câncer. Em nossas organizações particulares, um sistema político sadio nos ajuda a adotar orçamentos, avaliar pessoal, estabelecer e cumprir políticas e regras e escolher líderes. No melhor dos casos, a política melhora a vida de um grupo ou comunidade. A política toma uma variedade de formas, como eleições, debates, subornos, contribuições de campanha, revoltas ou telefonemas para legisladores. Como vê, alistei maneiras nobres e ignóbeis de influenciar as decisões de um sistema político. Algumas delas são formais, como as eleições, ao passo que outras são informais, como telefonar para vereadores, deputados e senadores e pressioná-los a votar do nosso modo” (PALMER, Michael D. Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001, p.447).
SÍNTESE DO TÓPICO III
Dos versículos 8 a 10, o apóstolo expõe sobre a prática das boas obras e como se deve tratar os “falsos mestres”.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A segunda proibição que Paulo faz é contra os facciosos, aqueles que causam divisões por meio de discordâncias. ‘Depois de uma e outra admoestação, evita-o’, ou seja, tente ajudá-lo corrigindo o seu erro através de advertências ou aconselhamento. Tais inimigos só devem ter duas chances e então devem ser evitados.
A razão pela qual o ‘herege’ deve ser rejeitado é justamente esta; em sua divisão, ‘tal’ homem demonstra que ‘está pervertido e peca, estando já em si mesmo condenado’. Ao persistir em seu comportamento divisor, o ‘falso mestre’ tornou-se pervertido ou ‘continua em seu pecado’, deste modo ‘se autocondenando’. Isto é, por sua própria persistência no comportamento pecaminoso, condenou a si mesmo, colocando-se de fora, sendo consequentemente rejeitado por Tito e pela igreja” (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1515).
CONCLUSÃO
A graça de Deus é a fonte da salvação do homem. É favor jamais merecido por qualquer pessoa, e manifesta o seu amor e sua benignidade para com o pecador. Essa graça é manifestada “a todos os homens”, mas só é eficaz, na vida de quem aceita a Cristo como Salvador pessoal.
PARA REFLETIR
A respeito das Cartas Pastorais:
1 O que é graça?
É o favor imerecido que Deus concede ao homem, por seu amor, bondade e misericórdia.
2 Como podemos alcançar a graça salvadora?
Crendo em Deus e aceitando Jesus como o nosso único e suficiente Salvador.
3 Qual é a fonte da justificação do homem?
A graça de Deus.
4 Quem é considerado homicida no evangelho da graça?
Qualquer que aborrece o seu irmão.
5 De acordo com a lição, como devemos tratar os hereges?
Devemos evitá-los, não nos envolvendo em discussões tolas.
Ajude-nos a divulgar compartilhando com os irmãos da sua igreja!