Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos Vencendo as aflições da vida com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...
23 de Setembro de 2012
TEXTO ÁUREO
“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará” (Mt 6.6).
VERDADE PRÁTICA
A verdadeira motivação do crente não está na fama ou no poder, mas em viver para glorificar a Cristo.
HINOS SUGERIDOS 304, 305, 436.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 3.30 Cristo é quem deve aparecer
Terça - Mc 9.30-37 Tendo o coração de uma criança
Quarta - Mc 10.42-45 O Filho do Homem veio servir
Quinta - Pv 8.13 Deus aborrece o coração soberbo
Sexta - Fp 4.8,9 Devemos ter uma motivação nobre
Sábado - Mt 11.29 Devemos aprender do Senhor
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Marcos 1.35-45.
35 - E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
36 - E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
37 - E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
38 - E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue, porque para isso vim.
39 - E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
40 - E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me.
41 - E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, se limpo!
42 - E, tendo ele dito isso, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo.
43 - E, advertindo-o severamente, logo o despediu.
44 - E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
45 - Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.
INTERAÇÃO
A palavra vaidade no meio evangélico, muitas vezes, é compreendida de maneira equivocada. Além de significar biblicamente, e de acordo com Salomão, “tudo o que passa” (Ec 1.2; 12.8); a palavra “vaidade” aponta para a ideia de hipervalorização pessoal: a busca intensa de reconhecimento e admiração dos outros. É o desejo intenso do poder pelo poder; das riquezas pelas riquezas; da fama pela fama. Isso sim, é o pleno mundanismo batendo nas portas de muitos arraias evangélicos! Verdadeiramente, essa não é a verdadeira motivação do crente. E muito menos a do Evangelho de Jesus de Nazaré!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender qual deve ser a verdadeira motivação do crente.
Conscientizar-se de que não fomos chamados para a fama.
Saber que o anonimato não é sinônimo de derrota.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Leve para a classe jornais e revistas antigos. Distribua entre os alunos e peça para pesquisarem reportagens e figuras de pessoas “famosas” (artistas, cantores de música gospel, pregadores, políticos, etc.) de cunho secular e evangélico. Depois, peça que os alunos comentem as figuras e em seguida discuta com a classe as seguintes questões: “O que é fama?”. “Qual a diferença entre ser famoso e ser bem-sucedido?”. Conclua explicando que devemos seguir o exemplo de Jesus. Ele nunca buscou a fama e até incentivou a prática anônima da vida cristã. O anonimato não é sinônimo de derrota.
Palavra Chave
Motivação: Ato ou efeito de motivar; motivo, causa.
introdução
Vivemos numa sociedade onde o ter sobrepõe-se ao ser. Sofremos pressões diárias para vivermos de forma materialista. Fama, poder e influência política procuram atrair-nos. No entanto, quando a pessoa acostumada à fama e ao poder cai no anonimato, perde o total controle da situação. Ela percebe não ser mais o centro das atenções. Nesta lição, estudaremos como o crente deve lidar com o anonimato em sua vida. Certamente não é a vontade de Deus que seus filhos busquem o estrelato terreno, mas o verdadeiro sentido de viver à luz do exemplo de simplicidade evidenciado na vida de Jesus de Nazaré.
SINOPSE DO TÓPICO I
A verdadeira motivação cristã dispensa a vaidade, não deseja o primeiro lugar e não se porta soberbamente.
SINOPSE DO TÓPICO II
O ser humano, criado por Deus, não foi feito para a fama.
SINOPSE DO TÓPICO III
A verdadeira sabedoria cristã consiste na simplicidade e no equilíbrio (bom senso) das coisas.
CONCLUSÃO
Como estudamos na lição de hoje, a fama não pode ser a motivação do crente. E o anonimato não significa derrota alguma para aqueles que estão em Cristo Jesus. O Meigo Nazareno chega a incentivar a prática anônima da vida cristã (Mt 6.1-4). A pureza, a simplicidade e a sinceridade são os valores do Reino de Deus que nem sempre são entendidos pelos incrédulos. Todavia, somos chamados a manifestar esses valores em nossa vida. Portanto, não se preocupe com o anonimato, mas seja o seu desejo em agradar ao Senhor que criou os céus e a terra. Pois estes manifestam a sua existência e provam que Ele esquadrinha as intenções dos nossos pensamentos e corações.
EXERCÍCIOS
1. O que é vaidade?
É a ideia de valorização que se atribui à própria aparência. É o desejo intenso de a pessoa ser reconhecida e admirada pelos outros.
2. Defina fama.
É o conceito (bom ou mau) formado por determinado grupo em relação a uma pessoa. Para que tal conceito seja formado em relação a si, é preciso tornar-se o centro das atenções.
3. De acordo com a lição, que história o livro de Eclesiastes narra?
O livro de Eclesiastes relata a história de um pobre homem sábio que livrou a sua cidade das mãos de um rei opressor (Ec 9.13-18).
4. Qual o maior exemplo que temos de simplicidade e equilíbrio?
O da vida de Jesus de Nazaré.
5. Você tem sido atraído (a) pela ilusão midiática?
Resposta pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Bibliológico
“Os Apelos da Consciência
O apóstolo Paulo entendeu a ligação entre uma consciência cristã e uma mente espiritual. Ele escreveu: ‘Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo’ (1 Co 2.15,16). O cristão que tem a mente de Cristo conhece a sua vontade e seu propósito, por isso ele aprende a viver com uma consciência dos valores morais e espirituais estabelecidos por sua Palavra. Quando praticamos alguma ação, dizemos uma palavra, pensamos algo ou adotamos alguma atitude, devemos agir com uma mente espiritual. Ao avaliar essas várias situações, nossa consciência acenderá sua luz verde ou vermelha, concordando ou discordando; acusando ou defendendo. O julgamento da consciência será de acordo com o senso de justiça que a estiver dominando, se estiver purificada, jamais ela concordará com o erro; se contaminada, ela não conseguirá julgar corretamente. Devemos sempre comparar nossas ações à luz da justiça que a Bíblia apresenta. Nossas ações devem corresponder à uma consciência baseada na Palavra de Deus (2 Tm 3.16,17)” (CABRAL, E. A Síndrome do Canto do Galo: Consciência Cristã — Um desafio à ética dos tempos modernos. 1.ed., RJ: CPAD, 2000, p.134).
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