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FALSAS PROFECIAS SOBRE 0 ARREBATAMEMENTO


Somente os apóstatas, escarnecedores ou desavisados desprezam
o Arrebatamento ou agem como se ele fosse demorar a acontecer
(2 Pe 3.3). O crente fiel está preparado, pois sabe que o Rapto
da Igreja pode acontecer a qualquer momento! Por que a Palavra
de Deus apresenta sinais e mais sinais desse acontecimento? Para
nos manter vigilantes e cheios de esperança. Por isso, o Senhor nos
diz, em Mateus 24.42: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora
há de vir o vosso Senhor”.
Como se não bastassem os pregadores conspiracionistas,
rela-tivistas e triunfalistas, há também os que querem fixar datas
para o Arrebatamento da Igreja. E isso não é de hoje. Os
expoentes

norte-americanos Willian Miller e Ellen G. White foram pioneiros
nessa atividade, no século XIX. Miller chegou a prever que o
Senhor voltaria em quase dez ocasiões diferentes, entre os anos de
1843 a 1877.
Na primeira metade do século XX, mais dois estadunidenses,
Charles Taze Russell e Joseph Rutherford — primeiros líderes da
seita pseudocristã Testemunhas de Jeová —, marcarem o ano da
volta de Jesus. Russell fez duas previsões, para 1914e 1918. E Rutherford,
para 1925. Seus sucessores não fizeram mais previsões.
Preferiram adotar uma posição ainda mais espantosa: Cristo de
fato voltou em 1914, como Russell previra, mas apenas em espí­
rito!
Já na segunda metade do século XX entra em cena mais um
“profeta” norte-americano: Willian Branhan, da igreja Tabernáculo
da Fé. Ele não se satisfez em garantir que o Arrebatamento da
Igreja se daria em 1977. Também afirmou que estaria vivo e teria
um papel de destaque até o dia do cumprimento de sua profecia.
Para frustração de seus seguidores, Branhan morreu em 1965.
Com a aproximação do terceiro milénio, muitos “profetas do
Arrebatamento” surgiram. O norte-americano Edgar C.
Whise-nant, engenheiro da NASA, merece destaque. Ele escreveu
o livro Tempo Emprestado: 88 Razões Por Que o Arrebatamento se
Dará em 1988, por meio do qual ele apresentava cálculos
matemáticos “precisos”. Em 1988, depois de vender 4,5 milhões
de livros, Whisenant “passou óleo de peroba na face”, disse que
deixara de considerar pequenos detalhes em seus cálculos e fez
previsões para 1989, 1993, 1994 e 1997.
Ainda no fijn do século XX, houve mais previsões. Um jovem
sul-coreano chamado Bang-Ik Ha garantiu que Jesus voltaria em
1992. E o estadunidense Harold Camping, do ministério Family
Radio, estabeleceu o ano de 1994. No Brasil, ainda antes da virada
do milénio, uma famosa missionária profetizou que o Senhor
voltaria em um sábado de 2007.
Chegaram os anos de 2000, e os “profetas” continuaram fazendo
previsões. A senhora que prometera o Arrebatamento para um
sábado de 2007 resolveu ser mais específica e afirmar que Jesus

voltaria no dia 07/07/07. Não pense que parou por aí. Harold
Camping — aquele mesmo que havia prometido a volta de Jesus
para 1994 —, com 89 anos, fez a sua última (última?) previsão:
Jesus voltaria em 21 de maio de 2011.
Sempre haverá pessoas se arriscando nesse terreno movediço,
talvez para demonstrar a sua habilidade em fazer cálculos mirabolantes.
Mas isso é um desperdício de tempo, além de mostrar
o quanto a Palavra de Deus tem sido desprezada. Conquanto tenhamos
a esperança de que veremos Jesus antes de morrermos (Tt
2.13), não compete a nós determinar uma data para o Arrebatamento.
Afinal, Ele disse claramente: “daquele dia e hora ninguém
sabe” (Mt 24.36). E também: “Não vos pertence saber os tempos ou
as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7).

 

fonte: Erros Escatológicos que os Pregadores Devem Evitar


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