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Lição 13: Aviva, ó Senhor, a Tua Obra! 2011


2º Trimestre de 2011

 

Data: 26 de Junho de 2011

TEXTO ÁUREO

“Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes” (Is 44.3).

VERDADE PRÁTICA

O avivamento só é possível quando a Igreja de Cristo se volta ao estudo sistemático e à obediência incondicional da Bíblia Sagrada.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – 2 Cr 7.14

Buscando a Deus

Terça – Jr 33.3

Clamando a Deus

Quarta – Os 6.3

Conhecendo a Deus

Quinta – Ed 7.10

Conhecendo a Palavra de Deus

Sexta – Dt 28.1-14

Obedecendo os preceitos de Deus

Sábado – Hb 4.16

Chegando com confiança ao trono da graça

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 19.1-6,11,12,18,19.

1 – E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,

2 – disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.

3 – Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No batismo de João.

4 – Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.

5 – Eos que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.

6 – E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.

11 – E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias,

12 – de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.

18 – Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.

19 – Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros e os queimaram na presença de todos, e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinquenta mil peças de prata.

INTERAÇÃO

Professor, com a graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Este foi um período bem especial onde comemoramos o Centenário das Assembleias de Deus no Brasil. Cem anos de pentecostalismo clássico. Como Igreja do Senhor não podemos deixar que essa chama venha a apagar-se, pois precisamos cumprir integralmente, até a vinda do Senhor Jesus, a nossa missão (Mt 28.19,20). Ore de modo especial por esta última aula e permita que o Espírito Santo use a sua vida a fim de que sua classe venha experimentar um genuíno avivamento espiritual.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Compreender que a Igreja do Senhor, na atualidade, precisa buscar um autêntico avivamento espiritual.
Saber que um genuíno avivamento gera mudança de vida.
Conscientizar-se de que é tempo de buscarmos a face de Deus.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, inicie a aula perguntando: “O que é um avivamento?”. Ouça com atenção os alunos e diga que, segundo Robert Coleman, “o avivamento torna-se evidente pela mudança operada no coração pelo Espírito Santo”. Explique que a ideia de avivamento, tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento, sugere um “retorno de algo à sua natureza e propósito”. Mostre que Deus sempre estabelece condições para que uma renovação espiritual aconteça. Escreva, no quadro, algumas dessas condições relacionadas abaixo e discuta com os alunos a respeito de cada uma delas:

Condições para um avivamento

• Buscar a Deus;

• Submeter-se à Palavra do Senhor;

• Confissão de pecados;

• Arrependimento;

• Mudança de vida.

COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave

Avivamento: Retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito.

Da mesma forma que Deus avivou Daniel Berg e Gunnar Vingren a trazerem ao Brasil o Movimento Pentecostal, Ele desperta-nos, agora, a levar a flama do Pentecostes aos confins da terra, na direção, no poder e na unção do Espírito Santo. Submetamo-nos, pois, à sua vontade e roguemos-lhe por um avivamento que nos impulsione a expandir o seu Reino dentro e fora de nossas fronteiras.

Jesus Cristo não mudou. Ele é o mesmo que, há cem anos, acendeu a chama do Pentecostes em nosso país. Cabe-nos, agora, manter acesa e ardente essa flama.

I. BUSCANDO O AVIVAMENTO

1. O Livro da Lei é encontrado. Ainda bem jovem, o rei Josias foi despertado a restaurar a vida espiritual de Judá e a reformar o Santo Templo. Durante a reparação da Casa de Deus, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei que se havia perdido (2 Cr 34.8-17). Pondo-se a ouvir a Lei de Deus, o monarca, num gesto de profunda dor e contrição, rasgou as vestes, expondo toda a sua dor (2 Cr 34.19). Conscientiza-se ele de que Israel havia transgredido os mandamentos divinos, pecando contra o Senhor (2 Cr 34.20,21). E o castigo divino fez-se inevitável.

Constrangido, ajuntou o povo, a fim de que ouvisse a Palavra de Deus e, arrependido, renovasse o seu conserto com o Eterno (2 Cr 34.29-33). Aquele avivamento trouxe maravilhosos resultados ao Reino de Judá. Puseram-se os judeus, temerosos, mas com o coração pleno de júbilo, a celebrar as festas do Senhor (2 Cr 35.18).

Por conseguinte, nenhum avivamento é possível sem um retorno incondicional à Palavra de Deus.

2. Quando a Palavra de Deus é ensinada. Os judeus haviam apostatado de sua fé e se rebelado contra o Senhor (Ed 10.2,3). Por causa disso, Deus os expulsara de sua boa e ampla terra, exilando-os em Babilônia durante setenta anos. Terminado o período de disciplina, Jeová usa diversos reis gentios para reconduzi-los à terra de seus ancestrais (Ed 1.1; 7.1-28). Deus, então, instrumentaliza o sacerdote e escriba Esdras para constranger o povo a estabelecer um novo concerto com o Senhor, através do qual seriam restaurados mediante um grande avivamento.

O avivamento no tempo de Esdras também teve início com a volta incondicional de todos ao estudo e à obediência da Palavra de Deus (Ed 7.10). Nessa tarefa, Esdras foi auxiliado pelo sábio administrador Neemias que, além de restaurar os muros de Jerusalém que Nabucodonosor havia derribado, proporcionou-lhe as condições necessárias para que ensinasse ao povo a Palavra de Deus.

3. Os frutos do avivamento. Juntamente com Esdras, Neemias iniciou um processo de reorganização nacional que culminaria com a restauração moral e espiritual da nação judaica (Ne 8.12-18). Os frutos do avivamento não tardaram a aparecer: estudo da Palavra de Deus, oração, adoração (Ne 8.1-18), confissão de pecados (Ne 9.1-38) e o desejo de cumprir e obedecer os estatutos do Senhor (Ne 10.29). Observe que tudo começou com o estudo da Palavra de Deus. Você quer realmente um avivamento? Volte ao ensino da Palavra e os tempos de refrigério não tardarão a chegar.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Deus usou alguns de seus servos para que o seu povo experimentasse um autêntico avivamento.

II. O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE

1. Um homem preocupado com o estado espiritual de seu povo. Habacuque, apesar de seus questionamentos, sempre demonstrou uma fé inabalável na soberania divina (Hc 2.4; 3.17-19). Profeta de Deus, tinha ele consciência do pecado de seu povo e do juízo que estava prestes a abater-se sobre a sua gente. O que isto significava? Somente um avivamento poderia salvar a Casa de Judá de uma tragédia nacional. Por isso, clama ao Senhor para que desperte a sua obra enquanto ainda havia esperança (Hb 3.1,2).

Clamemos e intercedamos por nosso povo; roguemos por um autêntico avivamento. Que o Senhor tenha misericórdia e torne a manifestar o seu poder sobre nós, trazendo-nos o renovo espiritual.

2. A restauração virá. Mesmo em meio a lutas e adversidades, Habacuque sabe que o Deus que livrara Israel no passado (Êx 14.1-31) agirá mais uma vez, trazendo salvação no presente (Hb 3.18,19). Em seu coração, havia a plena certeza de que um remanescente fiel não haveria de perecer diante de Babilônia. Essa convicção trouxe-lhe alegria e ânimo: “Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Hc 3.18).

3. Avivamento gera mudança de vida. Habacuque estava ciente de que o povo pecara contra o Senhor. Havia injustiças, violência e idolatria entre o povo de Deus (Hc 2.9-11,17-19). Por conseguinte, fazia-se urgente uma mudança de vida entre os filhos de Israel. Então, o profeta clama por um avivamento (Hc 3.2). Pois somente o Espírito Santo poderia quebrantar aqueles corações e levá-los a arrepender-se de suas iniquidades. Era preciso confissão e abandono dos pecados, para que viessem a se reconciliar com o Senhor. À semelhança de Habacuque, clamemos a Deus para que a igreja destes últimos dias empenhe-se por uma vida de justiça, pureza e santidade e, assim, venha a desfrutar de um genuíno avivamento (1 Jo 1.9).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

O profeta Habacuque, preocupado com a condição espiritual do seu povo, clamou ao Senhor por um avivamento.

III. É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS

1. Buscando e conhecendo a Deus. Muitos, por estarem interessados apenas em milagres, curas e prosperidade material, já não buscam a Deus pelo que Ele é. Na verdade, não querem conhecer a Deus, mas somente barganhar com o Senhor. A Bíblia, contudo, através do profeta Oséias, ensina-nos que devemos agir piedosamente: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3). Que possamos ter fome e sede de Deus. Se nos achegarmos a Ele, certamente Ele a nós se achegará (Tg 4.8; Sl 24.3-6).

2. Consagrando-se e entregando-se a Deus. Vivemos num mundo onde as riquezas são cultuadas como se fossem mais importantes do que aquele que é o dono da prata e do ouro (Ag 2.8). Devemos entender, porém, que Deus não está interessado em nossos bens, mas em que atendamos pronta e plenamente as reivindicações de sua Palavra (Mq 6.6). Ele demanda que nos santifiquemos e nos consagremos integralmente a Ele, porque dEle somos (Lv 20.26). Não nos conformemos, pois, nem com a vida nem com o modo de pensar deste mundo (Rm 12.2). Dediquemo-nos à oração, entregando-nos como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1), para continuarmos como sal da terra e luz neste mundo que jaz do maligno.

3. Confessando e abandonando os pecados. Mostra-nos a Bíblia que os avivamentos experimentados pelo povo de Deus foram marcados por contrição, confissão e abandono de pecados, e principalmente pela volta à Palavra de Deus (Ne 9; 2 Cr 34.19,30-33; Ed 8.21; Jl 2.13). Sem corações contritos e quebrantados não há avivamento (Sl 51.17). Deus revela-se compassivo e misericordioso com aqueles que o buscam e arrependem-se de seus pecados e iniquidades.

SINOPSE DO TÓPICO (III)

Como Igreja de Cristo precisamos buscar mais a face de Deus para que possamos cumprir a nossa missão.

CONCLUSÃO

A exemplo de Habacuque, clamemos por um avivamento. Que o nosso clamor seja uníssono: “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2). Sim, aviva, ó Senhor, a tua obra. Amém.

VOCABULÁRIO

Uníssono: Uma só voz.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

COLEMAN, R. A Chegada do Avivamento Mundial. 1.ed., RJ: CPAD, 1996.
HORTON, S. O Avivamento Pentecostal. 1.ed. RJ: CPAD, 1997.
ANDRADE, C. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2004.

EXERCÍCIOS

1. Cite exemplos de homens que buscaram o avivamento no AT.

R. Josias, Esdras e Neemias.

2. Qual foi o início do avivamento no tempo de Esdras?

R. O início se deu com a volta incondicional de todos ao estudo e obediência à Palavra de Deus.

3. O que um autêntico avivamento pode gerar?

R. Estudo da Palavra de Deus, oração, adoração, confissão de pecados e o desejo de cumprir e obedecer aos estatutos do Senhor.

4. O que marcou os avivamentos bíblicos?

R. Contrição, confissão e abandono de pecados.

5. Você tem buscado em Deus um avivamento para sua vida, família e igreja?

R. Resposta livre.


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