MEDITAÇÃO
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1 Co 15.55).
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
22 – Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.
23 – Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
24 – Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força.
25 – Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
50 – E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção.
51 – Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados,
52 – num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
53 – Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
54 – E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
55 – Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
56 – Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
57- Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.
INTERAGINDO COM O ALUNO
Caro professor, chegamos ao fim de mais um ciclo do nosso curso Discipulando. Nosso voto é que o curso esteja sendo um período de grande aprendizado para o novo convertido e de crescimento para você. Talvez, seja a última aula antes de o seu discipulando descer às águas do batismo. Temos a convicção que com o 1o e 2° ciclo, o novo convertido reuniu um bom arcabouço teórico da fé cristã. Ele conheceu Jesus e o projeto do Reino de Deus e estudou as principais doutrinas da nossa fé. Virão mais dois ciclos de estudos visando a sedimentação da fé. São lições de caráter mais prático que ajudarão muito o novo convertido nos desafios da vida. Deus abençoe a sua vida e a dos seus alunos.
OBJETIVOS
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos
1 Falar sobre a importância da ressurreição do corpo e vida eterna.
2 Explicar a natureza da ressurreição do corpo.
3 Conscientizar acerca da vida eterna.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Caro professor, a vida após a morte dá margem para muitas especulações. Na religião, essas especulações chegaram a graus absurdos. Para introduzir o assunto, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo sobre as principais teorias sobre o estado intermediário da alma que contrariam a Palavra de Deus:
Apôs apresentar essas teorias, exponha 0 que a Bíblia diz sobre o estado chamado do “intermediário” : situação após a morte, (|ue não significa um estado de purificação, 1 ui retorno “eterno” ou de uma inconsciência nem fim. A Palavra de Deus diz que quando nos encontrarmos com o Senhor estaremos Imediatamente com o Ele num estado de descanso (Ap 14.13), de serviço (Ap 7.15) e do santidade (Ap 7.14).
INTRODUÇÃO
Chegamos ao final de mais um ciclo. Saiba que estudar a Palavra de Deus e as doutrinas da fé cristã significa maior maturidade como discípulos de Jesus Cristo. A última lição deste ciclo versará sobre a ressurreição do corpo e a vida eterna. É a consumação da nossa fé. O encerramento glorioso de tudo o quanto Jesus Cristo ensinou e o principal: o porquê de Ele entregar-se à cruz por amor a nós.
1. A IMPORTÂNCIA DESSE TEMA NA ATUALIDADE
1.1. A incredulidade do materialismo. A sociedade conquista “direitos”, conforto e dinheiro. A tendência é que ela se torne cada vez mais materialista, consumista e fechada em si mesma. Então, temas como “o que acontecerá com você após a morte?” não são levados a sério. Numa precisão incrível, as pessoas afirmam que tudo acaba após a morte. Não há mais nada! E por isso, “comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1 Co 15.32). Assim se resume a vida de uma sociedade materialista: sem sentido, em busca do prazer pelo prazer e do poder.
1.2. O materialismo de uma igreja. As Escrituras mostram que muitas pessoas na igreja de Corinto não criam na ressurreição do corpo e no estado eterno das coisas. Assim, o apóstolo Paulo confrontou aquela igreja e sua maneira de viver. Não crer na ressurreição do corpo implica dizer que Jesus Cristo não ressuscitou. E se Ele não ressuscitou, então, não há mais sentido na fé que propagamos. Se Cristo não ressuscitou a nossa fé é vã. Esse tipo de pensamento é fruto do estilo materialista que muitos vivem, pois assim também estava uma igreja numa localidade chamada Laodiceia (Ap 3.14-22).
1.3. Nosso Senhor ressuscitou. Embora reconheçamos que materialmente é difícil explicar o evento da ressurreição de Cristo, pois trata-se de algo sobrenatural, de outra ordem e lei, não há como esconder que o evento histórico da ressurreição, conforme as Escrituras narram e as testemunhas oculares descreveram, tem mais credibilidade que qualquer outro evento concernente aos maiores vultos da história humana (Lc 1.1-4; cf. Lc 24; At 1.1-14; 1 Co 15.1-9). Jesus Cristo ressuscitou com requinte de muitas provas. E se Ele ressuscitou, a nossa fé não é vã. Um dia teremos os nossos corpos transformados e viveremos uma nova dimensão de vida. A ressurreição de Cristo é a base da nossa esperança!
AUXÍLIO TEOLÓGICO 1
“O que a Bíblia diz a respeito dos últimos eventos da vida e da história não é mera reflexão. O Gênesis demonstra que Deus tudo criou de conformidade com um plano que incluía sequência, equilíbrio, correspondência e clímax. Tais coisas não acontecem por acaso. Depois de Adão e Eva haverem pecado, Deus lhes fez a promessa de que o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente (Gn 3.15; cf. Ap 12.9). A partir daí, a Bíblia desdobra paulatinamente um plano de redenção com promessas feitas a Abraão (Gn 12.3), a Davi (2 Sm 7.11,16) e aos profetas do Antigo Testamento. Promessas estas que preveem a vinda de Jesus e seu triunfo final. O Evangelho garante-nos ainda ‘que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo’ (Fp 1.6). Isto é: a Bíblia inteira focaliza o futuro. Um futuro assegurado pela própria natureza de Deus.
Deus é revelado na Bíblia como o Deus da esperança que nos outorga paz e alegria à medida que confiarmos nEle (Rm 15.13). A garantia da esperança do crente é dupla: o amor de Deus que enviou Jesus para morrer em nosso lugar (Rm 5.5-10) e os atos poderosos do Espírito Santo que nos levam a ‘abundar em esperança pela virtude do Espírito Santo’ (Rm 15.13). Dessa maneira, o Espírito Santo que nos batiza e nos dá a sua plenitude é ‘o penhor [primeira prestação] da nossa herança’ (Ef 1.14). Paulo também nos mostra que a nossa esperança não é incerta; é tão segura quanto qualquer coisa que já possuímos. O único motivo por que a promessa da nossa ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos (Rm 8.24,25). Essa esperança, porém, nunca nos decepcionará, nem nos envergonhará por termos confiado nela, porque ela é mantida viva e e demonstrada como verdadeira pelo amor de Deus que o Espírito Santo derramou em nosso coração (Rm 5.5). O fato de Ele ter enviado o seu Filho para morrer por nós é a demonstração suprema desse amor, e assegura-nos que esse mesmo amor fornecerá tudo quanto é necessário para nos acompanhar até chegarmos à glória eterna (Jo 3.16; Rm 5.8-10; 8.18,19)” (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Um Perspectiva Pentecostal. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.609).
2. A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO
2.1. Incorruptível. É natural que após a exposição da doutrina da ressurreição do corpo se faça a seguinte pergunta: “Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?” (1 Co 15.35). De sorte que o apóstolo Paulo responde: “O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer” (v.36). Usando o exemplo do campo, o apóstolo ensina que a ressurreição do corpo se dará numa transformação total dele, semelhante a que ocorreu com o corpo de Jesus Cristo (Lc 24.36-49). Segundo as Escrituras, carne o sangue não herdarão o Reino de Deus, isto é, um corpo terreno e comum. Pelo contrário, o corpo corruptível dará lugar a um corpo Incorruptível e perfeito (vv.51,52).
2.2. Um exemplo adequado. O teólogo pentecostal Myer Pearlman dá-nos um exemplo que auxilia a entender o que o apóstolo Paulo ensinou à igreja de Corinto. Ele fala de um príncipe chamado Pedro, o Grande, na Rússia. Quando Pedro trabalhava como mecânico na Holanda, com o objetivo de aprender a arte da construção naval, ele usava roupa simples e humilde de mecânico, que não eram adequadas para serem usadas no palácio russo. Entretanto, quando voltava ao seu palácio, tornava a vestir os trajes reais enfeitados de joias. Ou seja, vestia-se dignamente para exercer a função real.
2.3. Glorioso. À luz do exemplo descrito por Myer Pearlman, o nosso corpo atual é castigado pelo sofrimento da vida, pelo cansaço e muito limitado. Um corpo natural que habita um mundo igualmente natural e imperfeito e que resulta numa existência imperfeita. Mas um dia teremos um corpo próprio para habitar a dimensão de Deus. Um corpo glorioso, digno de vermos o Senhor face a face, pois “a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3.20,21).
AUXÍLIO DIDÁTICO 2
“Todos os que estão ‘em Adão’ morrem (v.22); sua morte é tanto espiritual como física. Todos os que estão ‘em Cristo’ serão vivificados; poderão sofrer a morte física, mas a vencerão participando dos benefícios da ressurreição do último Adão. Uma distinção, portanto, deve ser feita, entre o primeiro termo ‘todos’ que se relaciona a Adão, e o segundo termo ‘todos’, que se relaciona a Cristo. Paulo não está dizendo que toda raça humana será salva com base na vitória de Cristo sobre a morte, pois já mencionou nesta carta aqueles que perecerão (1.18; 3.17; 5.13; 6.9,10; 9.27). Sua mensagem é que somente aqueles que se identificam com Cristo ressuscitarão. As observações de Paulo são dirigidas aos cristãos, de forma que sua preocupação é a ressurreição à vida que o justo pode esperar (Dn 12.2; Jo 5.29; At 24.15). Somente ‘os que morrerem em Cristo’ ressuscitarão em sua vinda (1 Ts 4.16), e não todos os mortos
Paulo baseou a ressurreição dos crentes na ressurreição de Cristo. E diz: ‘mas cada um por sua ordem [tagma]’ (v.23). Tagma era um termo militar que significava fileira, ordem, graduação, posição. No contexto presente, Paulo fala de duas posições em ordem cronológica. A primeira é Cristo, as primícias. Depois dEle será a ressurreição daqueles que pertencem a Ele, no momento de sua vinda (parousia). Esta palavra grega era frequentemente usada para o retorno do Cristo que reinará. As palavras de Paulo em 1 Tessalonicenses 4.15-17 estão especialmente relacionadas ao contexto presente, pois falam da ressurreição dos crentes no momento da Parousia.
‘Depois, virá o fim’, diz Paulo (v.24). O texto grego simplesmente diz ‘Então o fim [to fetos]. Alguns entendem to tetos como ‘o restante’ identificando assim um terceiro grupo, como o grupo dos incrédulos a serem ressuscitados no final. Porém não existe nenhuma base para se traduzir o substantivo grego deste modo. Seu significado geral é de objetivo ou consumação, e é comparável á expressão ‘consumação dos séculos’ (Mt 13.40,49; 24.3; 28.20). Da mesma maneira que haverá um intervalo de tempo entre a primeira e a segunda fase, assim também será entre a segunda e a terceira” (ADAMS, J. Wesley; STAMPS, Donald. 1 Coríntíos. In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1052).
3. ESPERANDO A VIDA ETERNA
3.1. O destino dos ímpios. No final de todas as coisas, aqueles que se rebelaram contra Deus, que são perversos em sua natureza, sem amor no coração, que vivem a vida com o objetivo de fazer o mal e a perversidade para o outro, para a tristeza eterna, ouvirão do Senhor: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41; cf. 25.42-46; Dn 12.2; Ap 20.12; 21.8; 22.15).
3.2 . 0 destino dos justos. Mas aqueles que pela fé foram alcançados pela graça de Deus, deram lugar a uma nova natureza, com o amor no coração, vivendo com o objetivo de fazer o bem para o outro, para alegria eterna, ouvirão do Senhor: “Vinde, benditos do meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34; cf. 25.35-40; Dn 12.2; Ap 21.5-7; 22.12-14).
3.3. O Estado Eterno. As Escrituras mostram com clareza que a morte não termina a vida, antes, dá início a outra. Há uma eternidade nos esperando, pois o ser humano não foi criado para ser finito. A crise humana em lidar com a morte e a finitude da vida atesta isso. Inconscientemente, o ser humano tem a “consciência” da eternidade. Portanto, ouçamos a pergunta de Jesus, na parábola do rico insensato, e meditemos: “ Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus” (Lc 12.20,21; cf. 12.13-21).
AUXÍLIO DIDÁTICO 3
“O JULGAMENTO DAS OVELHAS E DOS HODES
Tudo no Sermão do Monte caminha em direção a um juízo final, e os temas desse juízo, envolvendo a separação dos crentes dos não crentes, estão presentes em todo o sermão. Vimos anteriormente que todas as três parábolas desse sermão contêm símbolos gráficos do juízo que está próximo. E o grande tema dominante de todo o sermão — o repentino aparecimento de Jesus Cristo — é continuamente retratado como sendo o supremo acontecimento que irá precipitar e sinalizar chegada de um juízo maciço e catastrófico. Agora Cristo nos dá uma poderosa descrição desse juízo: ‘E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda’ (Mateus 25.31-33).
Não há ninguém na Escritura que possa dizer mais sobre isso do que o Senhor Jesus. Ele advertiu repetidamente a respeito do iminente julgamento dos que não se arrependem (Lc 13.3,5). Ele falou muito mais sobre o inferno do que sobre o céu, usando sempre os termos mais nítidos e perturbadores. A maior parte do que sabemos sobre o destino eterno dos pecadores veio dos lábios do Salvador. E nenhuma das descrições bíblicas do juízo é mais severa ou mais intensa do que aquelas feitas por Jesus.
No entanto, Ele sempre falou sobre essas coisas usando os tons mais ternos e compassivos. Ele sempre insiste para que os pecadores abandonem os seus pecados, reconcialiem-se com Deus, e se refugiem nEle para que não entrem em julgamento. Melhor do que qualquer outro, Cristo conhecia o elevado preço do pecado e a severidade da cólera divina contra o pecador, pois iria suportar toda a força dessa cólera em benefício daqueles que redimiu. Portanto, ao falar sobre essas coisas, Ele sempre usou a maior empatia e a menor hostilidade. E até chorou quando olhou para Jerusalém sabendo que a cidade, e toda a nação de Israel, iria rejeitá-lo como seu Messias e, em breve, sofreria uma destruição total. ‘E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas, te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação’ (Lucas 19.41-44).
Em um Importante sentido, todo o Sermão do Monte representa uma simples expansão desse apelo compassivo. Começando no mesmo ponto de partida — um lamento sobre a iminente destruição de Jerusalém — Cristo simplesmente amplia a sua perspectiva e transmite aos discípulos um extenso apelo que inclui desde o futuro escatológico até o momento do seu retorno e do juízo que o acompanhará. Portanto, esse mesmo espírito que inspirou o pranto de Cristo sobre a cidade de Jerusalém, permeia e dá um colorido a todo o Sermão do Monte. E Mateus, que estava presente e ouviu em primeira mão, registrou tudo isso no seu Evangelho, que é como um farol para todos os pecadores, em todos os tempos. Trata-se do último e terno apelo do Senhor para o arrependimento, antes que seja tarde demais.
Examinando esse sermão também vemos que todos os vários apelos de Jesus para sermos fiéis e todas as suas advertências para estarmos preparados ficam reduzidos a isso: eles representam um compassivo convite para nos arrependermos e crermos. Ele está nos prevenindo de que devemos nos preparar para a sua vinda porque, quando retornar, Ele trará o Juízo Final. E, ao concluir o seu sermão, Ele descreve detalhadamente esse juízo.
Essa parte remanescente do Sermão do Monte transmite uma das mais severas e solenes advertências sobre o juízo em toda a Escritura. Cristo, o Grande Pastor, será o Juiz, e irá separar suas ovelhas dos bodes. Estas palavras de Cristo não foram registradas em nenhum dos outros Evangelhos. Mas Mateus, pretendendo retratar Cristo como Rei, mostra-o aqui sentado no seu trono terreno. Na verdade, esse juízo será o primeiro ato depois do seu glorioso retorno à Terra, sugerindo que esta será a sua primeira atividade como governante da Terra (cf. SI 2.8-12). Esse evento inaugura, portanto, o Reino Milenial, e é distinto do juízo do Grande Trono Branco descrito em Apocalipse 20, que ocorre depois que a era milenial chega ao fim. Nesse caso, Cristo está julgando aqueles que estarão vivos no seu retorno, e irá separar as ovelhas (os verdadeiros crentes) dos bodes (os descrentes). Os bodes representam a mesma classe de pessoas que são retratadas como servos mais, como virgens imprudentes, e como o escravo infiel nas parábolas imediatamente precedentes” (MACARTHUR JR., John. A Segunda Vinda. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.180-81).
CONCLUSÃO
Cremos “na ressurreição do corpo; na vida eterna.” Ao encerrarmos esse ciclo de estudo, desejamos que você tenha crescido na graça de Deus e no conhecimento das Escrituras. Seja encorajado a viver uma vida com Deus, na comunhão da sua igreja local e a fazer o bem sempre em amor, no amor de Deus. Viva em esperança, sabendo que apesar da nossa finitude, temos uma esperança gloriosa e eterna Deus o abençoe!
VERIFIQUE O SEU APRENDIZADO
1 . Concernente a vida após a pessoa de uma sociedade materialista costuma afirmar?
Que tudo acaba após a morte.
2 . Cite os versículos bíblicos que atestam com clareza a ressurreição de Jesus Cristo.
Lc 1.1-4; 1 Co 15.1-9.
3. Usando um exemplo do campo, o que o apóstolo Paulo ensina sobre a ressurreição do corpo?
Que a ressurreição do corpo se dará numa transformação total dele, semelhantemente a que ocorreu com o corpo de Jesus Cristo.
4. Cite os versículos bíblicos e explique o destino dos ímpios.
Mt 25.41; Ap 20.12. Os ímpios que se rebelaram contra Deus não escaparão do julgamento divino.
5. Cite os versículos bíblicos e explique o destino dos justos.
Mt 25.34; Ap 21.5-7. Aqueles que foram alcançados por uma nova natureza ouvirão do Senhor: “Vinde, benditos do meu Pai”.