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MEGIDO


era a “cidade dos carros de guerra”, que defendia o caminho da
passagem de Megido. Foi desenterrada entre 1903 e 1905 pelo dr. G. Schumacher, que
cavou uma vala transversal de um extremo a outro do montículo de 5,26 ha. Os achados
de menor importância foram completamente eclipsados pela descoberta de um formoso
selo de jaspe que dizia: “Shema, funcionário de Roboão”. O selo correspondia à época
de Jeroboão I (931-910 a.C.). Era o selo de um de seus funcionários, possivelmente o
governador da cidade. Em Megido, foram realizadas numerosas descobertas, e entre as
primeiras estavam os fragmentos de uma estela que trazia o nome “Shesauk” em
hieróglifos. Esse é o Sisaque que, segundo a narrativa bíblica, utilizou Megido como
base para sua bem-sucedida incursão na Palestina (1Rs 14:25,26). Isso dá notável
realismo ao relato bíblico, tanto que o dr. Breasted, profundamente impressionado,
declarou: “Imaginem minha emoção quando me sentei sobre o montículo e li o nome de
Sisaque naquele monumento quebrado. Recordei vivamente que, ainda menino, havia
estudado na escola dominical acerca desse mesmo Sisaque do Egito, que atacou a
Palestina, levando para si os despojos”.No quarto nível, o da época do rei Salomão, os
escavadores desenterraram estábulos suficientemente grandes para acomodar 450 cavalos para carros de guerra. Os estábulos estavam ordenados em
seções, de maneira que cada unidade pudesse ter cavalariças individuais para 24
cavalos. Havia doze cavalariças de cada lado, uma em frente da outra, e ao extremo de
cada uma delas havia um pesebre de pedra no qual o cavalo comia forragem ou grão.
Entre as fileiras de estábulos, havia passadiços ou corredores onde os cavalos ficavam
estacionados ou através dos quais se conduziam os carros de guerra. Nas imediações das
cavalariças, havia grandes lotes onde os cavalos se exercitavam, e adjacentes a estes
estavam as moradias dos homens que cuidavam dos animais. Salomão possuía também
4 mil manjedouras para os cavalos usados em seus carros e 12 mil cavaleiros, os quais
mantinha nas cidades dos carros e com o rei em Jerusalém (2Cr 9:25). Durante a
primavera de 1937, foi desenterrado no sétimo nível uma esplêndida coleção de
quatrocentos objetos de marfim talhado, no sótão de um palácio que datava de 1150
a.C., aproximadamente. Havia placas, caixas, tabuleiros de jogos, taças, jarras, colheres,
pentes, contas, anéis, estatuetas e uma variedade de artigos ainda maior que os
encontrados na escavação de Samaria. Em variedade e mão-de-obra, essa coleção
artística foi considerada de muita importância com relação às muitas referências bíblicas ao marfim. Ver tb: Js 12:21, Js 17:11, Jz 1:27, Jz 5:19, 1Rs 4:12, 1Rs 9:15, 2Rs 9:27, 2Rs 23:29

 

fonte: BIBLIA THOMPSON


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