Lição 11: O Homem vestido de linho

4º Trimestre de 2014

Data: 14 de Dezembro de 2014

TEXTO ÁUREO

“E levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz” (Dn 10.5).

VERDADE PRÁTICA

Deus revela o futuro, para que o seu povo não fique amedrontado e confuso.

HINOS SUGERIDOS

77, 125, 500.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Mt 7.8

O poder da oração constante

Terça – Sl 37.1-7

Deus responde a oração sincera

Quarta – Dn 10.4,5; Ap 1.13-17

A visão de Daniel e João

Quinta – Dn 10.13; Ef 6.10-12

Atividade no mundo espiritual

Sexta – Dn 10.12-14

Pela oração vencemos as potestades diabólicas

Sábado – Ez 37.1-14; Mt 24.32; Lc 21.29,30

Israel, a figueira brotando

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Dasiiel 10.1-6,9,10,14.

1 – No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar; e a palavra é verdadeira e trata de uma guerra prolongada; e ele entendeu essa palavra e teve entendimento da visão.

2 – Naqueles dias, eu, Daniel, estive triste por três semanas completas.

3 – Manjar desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com unguento, até que se cumpriram as três semanas.

4 – E, no dia vinte e quatro do primeiro mês, eu estava à borda do grande rio Hidéquel;

5 – e levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz.

6 – E o seu corpo era como turquesa, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus olhos, como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés, como cor de bronze açacalado; e a voz das suas palavras, como a voz de uma multidão.

9 – Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo a voz das suas palavras, eu caí com o meu rosto em terra, profundamente adormecido.

10 – E eis que uma mão me tocou e fez que me movesse sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos.

14 – Agora, vim para fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias; porque a visão é ainda para muitos dias.

INTERAÇÃO

Os anjos são seres espirituais presentes na Bíblia. Ele está envolvido com o futuro de Israel, no Antigo Testamento, e com o futuro da Igreja, em o Novo Testamento. Além disso, os anjos ministram por ordem divina e, por isso, não recebem adoração em hipótese alguma. Infelizmente, muitos têm ensinado uma falsa doutrina acerca dos anjos, dizendo que Gabriel está ali, Miguel, acolá. E Jesus? Onde fica nisso tudo? Prezado professor, você tem uma boa oportunidade, através do capítulo dez de Daniel, de desmistificar crendices que não exaltam a Deus e nem edificam vidas.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Discorrer sobre a visão celestial de Daniel.
Explicar o significado do homem vestido de linho.
Saber que os anjos de Deus são seres espirituais ajudadores.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, para concluir a aula da presente lição, reproduza o esquema abaixo de acordo com as suas possibilidades. O esquema é uma adaptação da explicação do teólogo pentecostal escocês, radicado nos EUA, Myer Pearman. Destaque para os alunos o que a Bíblia revela acerca da natureza dos anjos: são criaturas, espíritos, imortais e numerosos. A partir da análise da natureza angelical, enfatize que a Bíblia não nos ensina crendices quanto aos anjos. Boa aula!

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Palavra Chave

Visão: Concepção ou representação, em espírito, de situações, questões, etc. Interpretação.

Ao estudarmos o capítulo dez, precisamos compreender que já se haviam passado uns quatro anos desde que Gabriel apareceu a Daniel com uma mensagem da parte de Deus. Era o terceiro ano do reinado de Ciro da Pérsia, e Daniel era um homem com mais de 90 anos de idade. Mesmo assim, não desistiu de orar e jejuar em favor do seu povo.

O capítulo dez trata da última visão do profeta a respeito dos acontencimentos dos últimos dias.

I. UMA VISÃO CELESTIAL (Dn 10.1-3)

1. “Foi revelada uma palavra a Daniel”. O capítulo dez tem início com a visão que Daniel teve a respeito dos acontecimentos dos últimos dias. Neste capítulo, temos apenas o início da visão e da revelação de Daniel. Deus é Senhor e tem o conhecimento total e completo do futuro. Sua revelação é infalível e não deixa nenhuma dúvida.

2. Daniel um homem de oração. Lendo os primeiros versículos do capítulo dez, podemos ver que Daniel estava mais uma vez se dedicando à oração e ao jejum. Mesmo estando exilado e tendo que servir a reis pagãos, Daniel não se descuidou de sua vida de jejum e oração. Ele era um homem que tinha um espírito excelente, por isso Deus lhe revelou seus desígnios.

Daniel era um homem determinado e consciente da situação do seu povo. Talvez, por isso, tivesse por três semanas consecutivas (21 dias) orado, jejuado e não se ungido com unguento (v.3). A perseverança de Daniel em oração fez com que os céus se abrissem. Temos um Deus que ouve e responde as nossas orações (Jr 33.3). Daniel não desistiu de clamar e pedir pelo retorno do seu povo. Ele sabia o quanto Deus é Poderoso e que no tempo certo Ele agiria em favor dos israelitas. O tempo de Deus não está preso às circunstâncias históricas. No tempo devido, seus desígnios são concretizados. Daniel havia entendido que o plano de Deus para o seu povo não havia findado.

3. A tristeza de Daniel. “Estive triste por três semanas completas” (10.2). Não sabemos o motivo real que trouxe tamanha tristeza e dor ao coração de Daniel. Todavia, sabemos que ele não se deixou abater por sua melancolia. Daniel continuou a orar e jejuar, buscando o socorro divino. As adversidades e tristezas desta vida não podem nos impedir de orar e prosseguir em nossa caminhada. Talvez um dos motivos da tristeza de Daniel seja o fato de que no terceiro ano de Ciro o trabalho da reconstrução do Templo havia sido interrompido (Ed 4.4,5,23,24).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Daniel, um homem de oração, sentiu o peso da tristeza acerca da revelação das últimas coisas.

II. A VISÃO DO HOMEM VESTIDO DE LINHO (Dn 10.4,5)

1. Um “homem vestido de linho”. A visão de Daniel é muito parecida com a que João teve na ilha de Patmos (Ap 1.12-20) e com a do profeta Ezequiel (Ez 1.26). Acredita-se que, assim como João e Ezequiel, o profeta Daniel tenha visto o Senhor Jesus Cristo. Tanto João como Daniel tiveram a mesma reação diante de tal visão: desfaleceram. Eles não encontraram forças para ficar de pé (Dn 10.8; Ap 1.17). Homem algum pode resistir diante da glória do Senhor. A visão do Filho do Homem fez com que as forças físicas de Daniel se esgotassem, todavia, o Senhor enviou um anjo para tocar o seu profeta (Dn 10.10).

2. “Eis que uma mão me tocou”. Daniel é tocado pelo anjo de Deus e ouve palavras de consolo. Os anjos são seres celestiais reais, porém nem sempre podemos vê-los (Hb 12.22). A Palavra de Deus declara que eles são “espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação” (Hb 1.14). Alguns anjos se rebelaram contra Deus (Jd 6), cometendo um grave pecado. Estes foram expulsos do céu.

O número de anjos é imenso (Hb 12.22), porém, no livro do profeta Daniel encontramos a referência a dois anjos em especial: Gabriel, que ajudou a Daniel a compreender as revelações divinas (Dn 9.21-27) e Miguel, o arcanjo, protetor de Israel (Dn 12.1). No Antigo Testamento, uma das atribuições dos anjos era guardar o povo de Deus (2Rs 6.17). Na Bíblia os anjos também foram utilizados como agentes na execução do julgamento divino (Gn 19.1).

3. “O príncipe do reino da Pérsia”. Quem era este príncipe? A maioria dos teólogos acredita que este príncipe seja um anjo satânico. Estes seres malignos obedecem ao comando de seu chefe, o Diabo. Neste capítulo, eles aparecem em oposição ao povo de Deus (vv.13,20). Precisamos de discernimento em relação aos anjos, pois a Palavra de Deus afirma que o próprio Satanás pode disfarçar-se em anjo de luz (2Co 11.14).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

A visão de Daniel acerca do homem vestido de linho é semelhante a que o apóstolo João teve na Ilha de Patmos e com a do profeta Ezequiel.

III. DANIEL É CONFORTADO POR UM ANJO (Dn 10.10-12)

1. Daniel é confortado por um anjo (10.10-12). Diante da visão o profeta perdeu as suas forças. Porém, o Senhor envia um anjo para tocar Daniel e restaurar as suas forças físicas. A mão do anjo tocou o profeta e o ergueu. Observe que Daniel, “o homem mui desejado,” ficou como morto e depois de joelhos diante do Senhor. No grande dia, como ficarão aqueles que rejeitam e desprezam o Filho de Deus?

2. O conflito entre o Arcanjo Miguel e o príncipe do reino da Pérsia (10.13). No capítulo dez do livro de Daniel, dois príncipes das milícias satânicas são identificados: “o príncipe do reino da Pérsia” (v.13) e o “príncipe da Grécia” (v.20). Estes príncipes não eram homens comuns, mas anjos satânicos. Estes anjos caídos só foram derrotados depois que Deus enviou Miguel, o príncipe de Israel (v.21). O anjo que falava com o profeta explicou que o príncipe da Pérsia estava impedindo que a mensagem de Deus fosse entregue. O propósito de Satanás era impedir que Daniel recebesse a revelação do Senhor.

3. A hostilidade espiritual contra o povo de Deus. O Inimigo tenta de todas as formas destruir Israel, todavia o Senhor tem uma aliança eterna com o seu povo. Satanás não pode impedir a bênção de Deus para Israel. O Inimigo também tenta de todas as formas destruir a Igreja de Cristo. Ele se opõe a Igreja assim como o rei da Pérsia se opôs a Daniel e ao anjo do Senhor.

Há resistência espiritual às nossas orações e a nós. Quando oramos entramos em batalha contra as potestades do mal (Ef 6.12). Israel tem o seu ajudador, o arcanjo Miguel. A Igreja é guardada pelo próprio Senhor Jesus Cristo, aquele que venceu as forças do Inimigo ao morrer e ressuscitar ao terceiro dia.

SINOPSE DO TÓPICO (III)

Diante da visão Daniel desfaleceu. Mas, Deus enviou-lhe um anjo para confortá-lo e reerguê-lo.

CONCLUSÃO

Duas vezes o anjo de Deus tocou em Daniel para que ele pudesse recobrar as suas forças físicas. O toque de Deus nos anima e nos fortalece para que possamos, como Daniel, servir ao Senhor com temor e amor.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

GILBERTO, Antônio. Daniel & Apocalipse. RJ: CPAD, 2006.
LAHAYE, Tim; HINDSON (Ed.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004.

EXERCÍCIOS

1. Como se inicia o capítulo dez?

R. Com a visão que Daniel teve a respeito dos acontecimentos dos últimos dias.

2. Qual era o motivo da tristeza de Daniel?

R. Não sabemos o motivo real que trouxe tamanha tristeza e dor ao coração de Daniel. Todavia, sabemos que ele não se deixou abater por sua melancolia. Daniel continuou a orar e jejuar, buscando o socorro divino.

3. A visão de Daniel no capítulo dez se parece com quais visões?

R. A visão de Daniel é muito parecida com a que João teve na ilha de Patmos (Ap 1.12-20) e com a do profeta Ezequiel (Ez 1.26).

4. Quem era o “homem vestido de linho”?

R. Acredita-se que, assim como João e Ezequiel, o profeta Daniel tenha visto o Senhor Jesus Cristo.

5. Segundo a lição, quem era o príncipe da Pérsia?

R. A maioria dos teólogos acredita que este príncipe seja um anjo satânico.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Exegético

“Uma Visão Celestial de Conflitos Terrenos, 10.1-12.13

A maioria dos intérpretes concorda em que os últimos três capítulos do livro de Daniel constituem uma unidade. Keil descreve os conteúdos dessa seção como ‘A revelação das aflições do Povo de Deus Infligidas pelos Governantes do Mundo até a Consumação do Reino de Deus’. Essa seção não está em forma de sonho ou visão. Ela é uma revelação, que vem diretamente a Daniel por intermédio de um ser celestial que age como o mediador da verdade. A expressão foi revelada uma palavra a Daniel (10.1) contém a palavra niglah, a forma passiva do verbo que significa ‘desvendar, manifestar, revelar’. Essa manifestação culminante experimentada por Daniel veio a ele na forma mais elevada de revelação, através do encontro direto com a deidade. Keil descreve essa experiência como uma teofania, uma manifestação ou aparição de Deus” (PRICE, Ross; GRAY, C. Paul (et al). Comentário Bíblico Beacon: Isaías a Daniel. 1ª Edição. Volume 4. RJ: CPAD, 2005, pp.538-39).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Bibliológico

“Anjos Caídos

Os anjos malignos, dos quais Satanás é o príncipe (Jo 12.31; 14.30; Ef 2.2; cf. 6.12), se opõem aos bons (Dn 10.13), perturbam o bem-estar do homem às vezes adquirindo o controle que Deus tem sobre as forças da natureza (Jó 1.12-19) e as doenças (Jó 2.4-7); cf. Lc 13.16; At 10.38. Eles tentam o homem para pecar (Gn 3.1-7; Mt 4.3; Jo 13.27; 1Pe 5.8) e espalham falsas doutrinas (1Rs 22.21-23; 2Co 11.13,14; 2Ts 2.2; 1Tm 4.1). No entanto, sua liberdade para tentar e testar o homem está sujeita à vontade permissiva de Deus (Jó 1.12; 2.6).

Embora eles ainda tenham a sua habilitação no céu e, às vezes, tenham acesso ao próprio trono de Deus (Jó 1.6), serão lançados à terra por Miguel e seus anjos antes da Grande Tribulação (Ap 12.7-9), e finalmente serão lançados no lago de fogo e enxofre ‘preparado para o diabo e seus anjos’ (Mt 25.41).

Os anjos, como seres criados separadamente, não se casam nem se dão em casamento (Mt 22.30; Lc 20.36). Em contraste, os homens são todos participantes da raça humana e descenderam do primeiro casal, Adão e Eva. Deus, portanto, não pode lidar com os anjos através de um representante e, sendo assim, os anjos caídos não podem ser remidos por um comandante federal como o homem (por exemplo, ‘em Adão’ e ‘em Cristo’ Rm 5.12ss.; 1Co 15.22).

Com que base Deus, então, separou os santos anjos (Mt 25.31; Mc 8.38) daqueles que pecaram (2Pe 2.4; cf. Jd 6)? Com base em sua obediência, amor e lealdade a Ele. Aqueles que seguiram a Lúcifer em sua rebelião contra Deus (Is 14.12-17; Ez 28.12-19) desse modo pecaram e caíram. Alguns destes foram colocados em cadeias eternas (Jd 6), mas os outros ainda estão livres e ativos e são chamados demônios. Aqueles anjos que continuaram firmes em amor, lealdade e obediência a Deus foram confirmados em um caráter de justiça. Assim, os anjos podiam pecar ou permanecer puros até serem totalmente testados e confirmados em justiça” (PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard, F. Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.139).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

O Homem vestido de linho

O capítulo que ora vamos estudar encontra-se numa seção que se destaca dos capítulos sete a nove: a de dez a doze. Estes aparecem como profecia que os remete a uma retrospectiva histórica dos capítulos sete a nove. A seção dos capítulos dez a doze dividi-se basicamente em três partes: introdução longa que descreve a aparição do emissário divino para Daniel (cap. 10); a revelação que envolve a história dos quatro impérios mencionados em profecias anteriores (11.1-12.4); a consumação dos segredos divinos até o tempo do fim (12.5-13).

O capítulo dez retrata o envio de um emissário celestial, conhecido como o homem vestido de linho, que trouxe uma mensagem a Daniel acerca do futuro das nações e do povo de Israel. O profeta Daniel esgotou-se fisicamente diante da realidade espiritual permeada na batalha entre anjos cuja maioria dos estudiosos conservadores diz serem aqueles anjos guardiões das nações que habitavam a região da Palestina e adjacências.

Mais importante é destacar que neste capítulo os anjos aparecem com uma missão específica em relação ao desenrolar da história revelada em visão a Daniel. Os seres espirituais são enviados pela parte de Deus para auxiliar o profeta concernente a interpretação de algo que Daniel buscava compreender. Perceba que em nenhum momento há uma atitude de deslumbramento por parte do profeta com relação aos seres espirituais. Pois o seu desgaste físico tem haver com a dimensão do mundo espiritual que ele viu-se imerso. Por isso, não podemos usar este texto para justificar os movimentos contemporâneos de “cair no espírito”. É um “assalto” hermenêutico utilizar textos como este de Daniel para justificar movimentos que nada tem haver com o desenrolar do futuro das nações onde Deus se predispõe a revelar os mistérios divinos.

Não se pode deixar de apontar também que no nascimento de Jesus de Nazaré esta dimensão celestial foi novamente representada através dos anjos. O anjo Gabriel anunciou o advento do Messias. Na tentação de Jesus, após Ele ser provado e ter vencido as tentações, anjos o serviram. O apóstolo Paulo nos falou que a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as potestades nas regiões celestiais. Os anjos são reais, o mundo espiritual é real e, por isso, não podem ser banalizados por meninices e falta de bom senso e respeito às coisas de Deus.

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