TEXTO ÁUREO
“Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus.” (At 15.19)
VERDADE PRÁTICA
O Cristianismo é uma religião de relacionamento pessoal com o Cristo ressuscitado e não um conjunto de regras e ritos.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 9.16 O Cristianismo Judaizante é remendo novo em vestidos velhos
Terça – At 11.26 Ser cristão significa ser discípulo e seguidor de Cristo
Quarta – At 15.1,5 Os judaizantes condicionavam a salvação à observância da Lei de Moisés
Quinta – Rm 3.28 O ser humano é justificado pela fé, sem as obras da Lei
Sexta – Gl 1.8,9 Paulo chama essa doutrina judaizante de outro evangelho
Sábado – Fp 3.5 O combate à tendência judaizante por uma autoridade de origem judaica
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
Galatas 2.1-9,14
1 DEPOIS, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.
2 E subi por uma revelação, e lhes expus o evangelho, que prego entre os gentios, e particularmente aos que estavam em estima; para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão.
3 Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se;
4 E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;
5 Aos quais nem ainda por uma hora cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós.
6 E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa ( quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem ), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram;
7 Antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão
8 ( Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios ),
9 E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão;
14 Mas, quando vi que não andavam bem e diretamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
Hinos Sugeridos: 205, 379, 430 da Harpa Cristã
205 GRAÇA, GRAÇA
PLANO DE AULA (do professor (a)
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos o processo de transição entre as ideias e práticas judaicas para a doutrina do Evangelho da graça. Os primeiros cristãos precisaram de sabedoria divina para lidar com essa mudança de perspectiva introduzida pelos ensinamentos de Cristo. Eles não deveriam confundir a Lei de Moisés com a graça. Por essa razão, os apóstolos foram desafiados a estabelecer os limites entre o Judaísmo e o Cristianismo, principalmente o apóstolo Paulo, a fim de que os novos cristãos judeus e gentios recebessem a orientação devida para o exercício da fé cristã.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apontar a tendência judaizante predominante entre os primeiros cristãos;
II) Elencar as pressões sofridas pelos apóstolos por parte dos judaizantes que se opunham ao Evangelho da graça;
III) Mostrar de que forma a doutrina judaizante se faz presente entre os cristãos atualmente.
B) Motivação: Assim como no início da Igreja, os apóstolos tiveram de enfrentar ameaças à liberdade cristã, bem como distorções dos ensinamentos apostólicos. Na atualidade, os cristãos devem estar atentos às investidas contra a ortodoxia da fé cristã. Há a necessidade de se fazer uma profunda reflexão sobre a qualidade da pregação que predomina no meio evangélico em nossos dias e averiguar se, de fato, tais ensinamentos são fiéis à doutrina bíblica ou se são tentativas de desviar a fé dos indoutos.
C) Sugestão de Método: A diversidade de interpretações do conceito de Evangelho é a marca dos dias atuais. Muitos querem pregar “outro evangelho” diferente daquele introduzido por Nosso Senhor Jesus e endossado pelo colégio apostólico. Aproveite a ocasião e inicie uma roda de conversa com seus alunos a respeito das verdades inegociáveis da fé cristã que não podem ser abandonadas, sem as quais, não podemos ser identificados como cristãos.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Em cada época a Igreja é ameaçada por tentativas diabólicas de desviá-la da verdadeira fé. Que a partir do estudo fiel das Sagradas Escrituras, possamos rejeitar os falsos ensinamentos e preservar a unidade doutrinária e a ortodoxia da fé cristã.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Outro Evangelho”, localizado depois do primeiro tópico, ressalta a natureza do Evangelho anunciado aos galátas, isto é, um Evangelho sem misturas;
2) O texto “Seja Anátema”, ao final do segundo tópico, endossa que todo aquele que altera a mensagem original de Cristo e dos apóstolos está sob maldição.
INTRODUÇÃO
A Igreja herdou muitas ideias e práticas campo teológico e ético, visto , que a jornada histórica da Igreja começou em Jerusalém no dia de Pentecostes numa comunidade judaica. E esses pontos de interseção levaram alguns a confundir a Lei de Moisés com a Graça. Nesta lição, veremos que Gálatas 2 é um relato de um dos debates que mostram o limite entre Judaísmo e Cristianismo, e os apóstolos, principalmente Paulo, tiveram muita dificuldade de mostrar isso aos judaizantes.
I – PREVENINDO-SE CONTRA A TENDÊNCIA JUDAIZANTE
1. Subindo outra vez a Jerusalém (Gl 2.1,2).
Catorze anos depois da sua conversão a Cristo, Paulo sobe pela segunda a vez a Jerusalém. Essa segunda visita foi por revelação (v.2; At 11.27-30), não sendo uma convocação pelos apóstolos para prestação de contas. Não podemos confundir essa visita de Paulo com a sua ida ao Concilio de Jerusalém, registrado em Atos 15. Infere-se que a Epístola aos Gálatas foi escrita antes do referido Concilio, pois não há menção dele na carta, visto que o Concilio tratou do mesmo assunto (At 15.5,6). Somando os anos mencionados em Gálatas, podemos afirmar que essa visita aconteceu antes de sua Primeira Viagem Missionária.
2. Objetivo da reunião.
É bom lembrar que essa reunião não foi um concilio nem um sínodo. É possível que essa segunda visita, por meio de revelação (v.2), tenha ligação com Ágabo, pois a missão dePaulo, pelo que parece, foi levar donativos para os irmãos pobres da Judeia (At 11.27-30). Aproveitando a ocasião, o apóstolo expôs o Evangelho que vinha pregando aos gentios há catorze anos (vv.1,2). Ele tinha convicção de que recebeu esse Evangelho de Deus e estava consciente de que a sua subida a Jerusalém era em obediência a uma ordem divina.
3. Tito e a circuncisão (v.5).
Barnabé era judeu (At 4.36) e seu nome aparece três vezes nesse capítulo (vv.1,9,13); sua presença na reunião em Jerusalém não seria um problema. Tito, no entanto, sendo grego, foi um risco que Paulo correu, mas não foi uma provocação introduzir um incircunciso no seio dos judeus. Os judaizantes queriam que Tito fosse circuncidado. Encontramos no Novo Testamento a compreensão e a tolerância de Paulo com os fracos na fé, a ponto de circuncidar Timóteo, mas ele era judeu, pois sua mãe era judia (At 16.3); no entanto, nessa reunião em Jerusalém, onde expôs o Evangelho que pregava aos gentios, ele não cedeu nem um pouco, “nem por uma hora” (v.5). Isso por duas razões: Tito era grego, e porque estava em jogo a verdade do Evangelho e o futuro do próprio Cristianismo.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
A DEFESA DE PAULO
À medida que os debates se acirravam entre gentios cristãos e os judaizantes, Paulo considerou necessário escrever às igrejas da Galácia. Os judaizantes tentavam enfraquecer a autoridade de Paulo e ensinavam um falso evangelho. Em reposta, Paulo defendeu sua autoridade como apóstolo e a verdade de sua mensagem.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, editada pela CPAD, p.1633.
SINOPSE I
A tendência judaizante era uma ameaça à Verdade do Evangelho e ao futuro do próprio Cristianismo.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
OUTRO EVANGELHO
“Em grego allos significa outro do mesmo tipo. Heteros significa outro de um tipo diferente. O evangelho que estes judaizantes tinham apresentado aos gálatas era um evangelho heteros: um evangelho essencialmente diferente do evangelho de Deus. Paulo disse que este evangelho: ‘Não há outro’. Por quê? Porque o evangelho é ‘Boa- -Nova’. Qualquer mensagem que nos diga ‘se esforce mais’, mesmo se recebemos um livro de regras, não é absolutamente uma boa nova. Não importa o quanto você e eu possamos tentar, jamais seremos bons o bastante para escaparmos das cadeias do ‘presente século mau’. Somente a graça de Deus, entrando na história, na pessoa de Jesus Cristo, e fazendo por nós o que jamais poderíamos fazer sozinhos, é verdadeiramente o evangelho, ‘Boas-Novas’” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 843).
II – A TENDÊNCIA JUDAIZANTE NO INÍCIO DA IGREJA
1. O espanto do apóstolo.
Tão logo Paulo retornou de sua viagem, ficou sabendo que os irmãos da Galácia estavam vivendo outro evangelho, e isso deixou o apóstolo estarrecido e atônito pela rapidez do desvio deles (Gl 1.6). O verbo grego metatithesthe, “deixar, abandonar, desertar, mudar de pensamento, virar a casaca”, que o apóstolo emprega nessa passagem, era usado na antiguidade quando alguém desertava do exército ou se rebelava contra ele. Isso significa também mudança de partido político, filosofia e religião. Em outras palavras, aqueles irmãos gálatas estavam abandonando a fé.
2. Quem eram os judaizantes (v.4)?
O termo judaizante vem do verbo grego ioudaizõ, “viver como judeu, adotar costumes e ritos judaicos”, e aparece uma única vez no Novo Testamento (Gl 2.14). Eles eram os opositores de Paulo identificados também como “falsos irmãos” (v.4). São reconhecidos no capítulo anterior (Gl 1.7) como os que se apresentavam como enviados por Jerusalém, a igreja-mãe. Na verdade, esses homens saíram de Jerusalém por sua própria conta. Tiago negou formalmente as declarações deles, dizendo que não os havia enviado (At 15.24). Eram legalistas dentre os judeus, e por isso chamados de judaizantes. Esses judeus, convertidos ao Senhor Jesus, ensinavam que os gentios deveriam observar a Lei de Moisés como condição para salvação (At 15.1).
3. O clima de tensão (vv. 3-5).
Não é necessário muito esforço para perceber o quanto Paulo e Barnabé foram pressionados pelos judaizantes diante dos demais apóstolos de Jerusalém. À luz do versículo 9, parece que somente João, Pedro e Tiago estavam presentes. Os outros apóstolos deviam estar em plena atividade missionária em outras regiões. Os judaizantes chamados de “falsos irmãos” conseguiram “furar o bloqueio” e entraram sem serem convidados à reunião (v.4). Eram inimigos da liberdade cristã, do Evangelho, de Paulo e do próprio Cristianismo. O pior de tudo é que essas pessoas estavam infiltradas na igreja, e conseguiam até entrar em reuniões apostólicas.
SINOPSE II
Os judaizantes eram inimigos da liberdade cristã, do Evangelho, de Paulo e do próprio Cristianismo.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
SEJA ANÁTEMA
“A palavra ‘anátema’ (gr. anathema) significa que a pessoa caiu sob a maldição de Deus, está condenada à destruição e receberá o juízo de Deus, a punição eterna e a separação permanente de Deus:
1. Paulo expressa a atitude inspirada pelo Espírito Santo de ira justificada e juízo para aqueles que tentam distorcer o evangelho original de Cristo (v. 7) e modificam a verdade revelada na Palavra de Deus. Esta mesma atitude estava evidente em Jesus Cristo (Mt 23.13), Pedro (2 Pe 2), João (2 Jo 7-11) e Judas (Jd 3-4, 12-19) e será encontrada no coração de cada seguidor de Cristo que ama e defende a verdade de Cristo revelada na Palavra de Deus. Isto se deve ao fato de o povo fiel de Deus estar convencido de que a mensagem de Cristo é as boas-novas de salvação, indispensáveis para um mundo que está espiritualmente perdido e separado de Deus devido aos seus caminhos pecaminosos e rebeldes (veja Rm 1.16; 10.14-15);
2. Entre os que estão condenados se incluem todos os que pregam um evangelho contrário à mensagem que Paulo pregava, que lhe fora revelada por Cristo (w. 11-12; veja 0 v. 6, nota). Qualquer pessoa que acrescente algo ou remova algo da mensagem original e fundamental de Cristo e dos apóstolos (isto é, aqueles que foram pessoalmente encarregados por Jesus para estabelecer a sua mensagem na Igreja Primitiva) estará sob a maldição de Deus: ‘Deus tirará a sua parte da árvore da vida’ (Ap 22.18-19).
3. Deus ordena que todos os seguidores de Jesus defendam a fé (Jd 3, nota), que tenham uma atitude de amor quando em confronto com outras pessoas (2 Tm 2.26-26) e que se separem de professores, ministros e outras pessoas na igreja que neguem as verdades fundamentais ensinadas por Jesus e pelos apóstolos (vv. 8-9; Rm 16.17-18; 2 Co 6.17; At 14.4)” (Bíblia de Estudo Pentecostal – Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp. 2153-54).
III – A TENDÊNCIA JUDAIZANTE HOJE
1. O mesmo Evangelho (vv.7-9).
O Evangelho é um só, não há dois. O Evangelho de Pedro e o de Paulo, também chamado respectivamente de Evangelho da Circuncisão e da Incircuncisão, são meras formas de apresentação, pois o conteúdo é o mesmo. Ambos receberam uma incumbência da parte de Deus, mas com audiências diferentes. O compromisso de Paulo era com os gentios, ele foi constituído, por Deus, apóstolo e doutor dos gentios (1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11) para pregar aos não judeus (Rm 11.13); o de Pedro era com os judeus, mas a mensagem é a mesma.
2. O perigo da doutrina judaizante.
Os apóstolos viam em tudo isso dois problemas sérios: ameaça à liberdade cristã e o perigo de o Cristianismo se tornar uma mera seita judaica. Os cristãos judaizantes alteravam o cerne do Evangelho, pois colocavam a Lei como complemento da obra que Jesus efetuou no Calvário. Era, de fato, “outro evangelho”, por isso o apóstolo Paulo os amaldiçoou (Gl 1.8,9). Na verdade, quem tem o Espírito Santo vive pelo Espírito. Então, contra a tendência judaizante é preciso aprender a viver na dependência do Espírito e não da Lei, lutando contra os vícios da carne e buscando as virtudes do fruto do Espírito.
3. As práticas judaizantes atuais.
Elas são basicamente a guarda do sábado, a observância rigorosa do kashrut (termo hebraico para as leis dietéticas do judaísmo), a liturgia da sinagoga, o uso do shofar, “trompa”, geralmente feito de chifre de carneiro; o uso de talit, o manto ou xale usado para oração; e, o uso do kippar, o solidéu que os judeus religiosos usam sobre a cabeça.
a) Os judeus. Os judeus messiânicos, principalmente em Israel, seguem a tradição judaica. Isso acontece simplesmente para preservar a identidade cultural deles e tem amparo neotestamentário: “É alguém chamado, estando circuncidado? Fique circuncidado” (1 Co 7.18a). Ou seja, na conversão a Cristo do judeu, ele não precisa mudar a sua tradição e cultura.
b) Os não judeus. Da mesma forma: “É alguém chamado, estando incircuncidado? Não se circuncide” (1 Co 7.18b). Ou seja, ele não precisa se judaizar. É erro 0 não judeu adotar práticas judaicas na liturgia e no dia a dia para imitar o Judaísmo. Paulo conclui: “Cada um fique na vocação em que foi chamado” (1 Co 7.20).
SINOPSE III
Contra a tendência judaizante é preciso aprender a viver na dependência do Espírito e não da Lei.
CONCLUSÃO
O resultado da reunião foi desfavorável aos judaizantes. Só o fato de os apóstolos, sendo judeus, concordarem com a explicação sobre a especificidade de cada grupo dada por Paulo, já apontava o engano desses legalistas sobre a obra salvífica em Cristo. Esse resultado serviu tanto aos gálatas como a todo o Cristianismo nesses mais de vinte séculos de história. Assim, a diferença entre os judeus messiânicos e os cristãos judaizantes atuais é que os judeus estão preservando uma cultura hereditária do seu povo e os judaizantes colocando “remendo novo em pano velho” (Mt 9.16).
REVISANDO O CONTEÚDO
1.De acordo com a lição, o que se infere da Epístola aos Gálatas?
Infere-se que a Epístola aos Gálatas foi escrita antes do referido Concilio, pois não há menção dele na carta, visto que o Concilio tratou do mesmo assunto (At 15.5,6).
2. Por que Paulo não cedeu nem um pouco na circuncisão de Tito?
Por duas razões: Tito era grego, e porque estava em jogo a verdade do Evangelho e o futuro do próprio Cristianismo.
3. O que significa “judaizante”?
O termo judaizante vem do verbo grego ioudaizõ, “viver como judeu, adotar costumes e ritos judaicos”, e aparece uma única vez no Novo Testamento (Gl 2.14).
4. Quem eram os judaizantes e o que eles queriam dos gentios?
Eram legalistas dentre os judeus, e por isso chamados de judaizantes. Esses judeus, convertidos ao Senhor Jesus, ensinavam que os gentios deveriam observar a Lei de Moisés como condição para salvação (At 15.1).
5. Qual a diferença hoje entre judeus messiânicos e cristãos judaizantes?
Os judeus messiânicos, principalmente em Israel, seguem a tradição judaica. Ou seja, na conversão a Cristo do judeu, ele não precisa mudar a sua tradição e cultura. No caso do não judeu convertido ao cristianismo, ele não precisa se judaizar. É erro o não judeu adotar práticas judaicas na liturgia e no dia a dia para imitar o Judaísmo. Paulo conclui: “Cada um fique na vocação em que foi chamado” (1 Co 7.20).