LIÇÃO 13 – A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL NESTA ÚLTIMA HORA,CPAD – CLASSE ADULTO – 3º TRIMESTRE 2016

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Texto Áureo

“E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!” (Mc 16.20)

Verdade Prática

Falemos de Cristo a todos, em todo tempo e lugar, por todos os meios.


INTRODUÇÃO

A Igreja Primitiva não precisou de mais do que uma geração para levar o Evangelho de Cristo aos confins do Im­pério Romano. Seguindo o modelo que lhes deixara o Senhor, os discípulos, no poder do Espírito Santo, evangelizaram simultanea­mente Jerusalém, a Judeia e Samaria até chegarem à ca­pital de Roma, no Ocidente.

Se levarmos em conta o modelo autenticamente pentecostal de evangelização, cumpriremos, em tempo recorde, o programa divino para alcançar tanto o nosso bairro quanto as nações mais distantes. Mas, para isso, temos de nos voltar ao método de evangelização simples, mas eficaz, dos primeiros evangelistas e missionários

PONTO CENTRAL

A evangelização integral consiste na proclamação simul­tânea do Evangelho em todos os âmbitos

I – QUE É A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

Não carecemos de nenhum método inovador, nem de fórmulas extravagantes, para cumprir plenamente o cronograma divino do anúncio universal do Evangelho.

1. Evangelização integral

Con­siste na proclamação simultânea do Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional e transcultural.

O modelo de Atos 1.8 implica uma ação conjunta, ou seja, evangelizando Samaria, Judeia e os confins da terra ao mesmo tempo. Jesus não ordenou aos discípulos evangelizar primeiro Jerusa­lém, depois a Judeia, em seguida Samaria e, finalmente, os confins da terra. O seu plano-diretor era bem claro e objetivo: “e ser-me-eis tes­temunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. Isso implica uma ação da Igreja (At 13.1-5).

A evangelização mundial, para ser bem-sucedida, tem de funcionar de acordo com o manual que nos deixou o Senhor Jesus no Novo Testamento.

2, Avivamento e evangelização

Nenhum plano evangelístico, ainda que elaborado, terá êxito a menos que retornemos ao cenáculo. Sem o batismo com o Espírito Santo, não teremos o poder necessário para anunciar o evangelho de Cristo.

Evangelismo e pentecostes são temas gémeos, inseparáveis. O poder do alto é insubstituível na vida da igreja.

A evangelização integral requer o revestimento de poder daquele que se predispõe a falar de Cristo no bairro, idade, no país e no exterior

SÍNTESE DO TÓPICO I

A evangelização integral é necessária e requer o revestimento de poder.

II – DISCIPULADO INTEGRAL

A evangelização integral deve ser acompanhada do discipulado integral, que compreende as seguintes ações: doutrinação, integração, treinamento e identificação.

l. Doutrinação

A doutrinação do novo convertido consiste no ensino das verdades centrais dá fé crista, para que ele pense, aja e viva de acordo com o mandamento de Cristo. Dessa forma, poderá ele guardar todas as coisas ordenadas pelo Senhor, até o arreba­tamento da Igreja (Mt 28.20).

A doutrinação deve ser iniciada no ato da conversão, tendo continuidade durante toda a vida cristã (At 2.41-43).

2. Integração

Sem a integração social do novo crente, sua doutrinação torna-se ineficaz. O novo convertido precisa sentir que é parte da família de Deus. Não se trata de um mero exercício sociológico, mas do compar­tilhamento do amor cristão (At 2.44).

João sabia que, se os cristãos não se amassem mutuamente, jamais se sentiriam parte do corpo de Cristo. Por isso, não cessava de exortar a Igreja. O amor que integra não compreende apenas palavras, mas ações efetivas (l Jo 3.18).

3. Treinamento

Ainda na fase da doutrinação e da integração, o novo convertido deve ser treinado a fazer novos discípulos.

A libertação do en­demoninhado gadareno ilustra muito bem esta etapa do discipulado radical. Tão logo Jesus o livrou daquela legião, recomendou-lhe: “Torna para tua casa e conta quão grandes coisas te fez Deus […]” (Lc 8.39). E, no mesmo instante, o homem saiu a apregoar quão grandes coisas fizera-lhe o Senhor.

4. Identificação

Esta fase somente será eficaz se as anteriores forem bem executadas. A plenitude do discipulado radical será levar o novo crente a ser conhecido, através de seu testemunho e postura, como seguidor de Cristo. Os crentes primitivos, em virtude de seu compromisso com Jesus, eram conhe­cidos como cristãos (At 11.26).

Hoje, mais do que nunca, devido à brevidade e a urgência destes dias, carecemos de homens, mulheres e crianças que sejam identificados como discípulos de Jesus Cristo (Jo 8.31)

SÍNTESE DO TÓPICO II

A evangelização integral deve ser acompanhada do discipulado integral.

III. A IGREJA DA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

A igreja da evangelização integral é caracterizada por três ações básicas na divulgação do Evangelho de Cristo: promoção, comissão e manutenção.

1. Promoção

À semelhança de Antioquia, a igreja da evangelização integral não vive de si e para si. Antes, promove a proclamação de Cristo em todos os âmbitos (At 13.1-3). Ela é evangelística e missionária. Para ela, não existe maior evento do que evangelizar e fazer missões. Que o Senhor avive nossas igrejas, impulsionando-as aos confins da Terra.

2. Comissão

Na evangelização integral, a igreja tem de agir como a agência evangelizadora e missionária por excelência. Nenhuma organiza­ção pode substituí-la nessa tarefa. Discorrendo sobre os pressupostos da evangelização mundial, o apóstolo Paulo pergunta: Como, pois, invocarão aquele em quem não creram?

E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pre­gue?

E como pregarão, se não forem enviados? […]” (Rm 10.14.15).

3. Manutenção

No auge da pros­peridade económica do Brasil, o que fizemos em prol da evangelização mundial? Sabemos que algumas igrejas aproveitaram aquele momento para chegar aos confins da Terra. Outras, porém, viveram apenas para si, como se aquele instante não tivesse fim.

As igrejas da Macedônia, apesar de pobres, enriqueceram a muitos, sustentando obreiros e missionários (2 Co 8.1-7). Nesta crise que ora atra­vessamos, demonstremos a nossa fé, mantendo as frentes evangelísticas já iniciadas e abrindo outras

SÍNTESE DO TÓPICO III

As principais características da igreja da evangelização integral são: promoção, comissão e manutenção.

CONCLUSÃO

Que a evangelização integral ca­racterize nossas igrejas nesses dias difíceis e trabalhosos. A crise que perturba o nosso país poderá não ser a última. Outras mais agudas poderão surgir. Mas, amparados pelo Autor e Consumador da nossa fé, não desanime­mos. Caminhemos de vitória em vitória, evangelizando e fazendo missões, até que o Senhor nos venha buscar

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