LIÇÃO 13- Jesus é a nossa identidade

MEDITAÇÃO 

Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma. (Tg 1.21
 
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA 
 SEGUNDA – Tiago 1.21 -27 
 TERÇA – 2 Pedro 2.17-22 
 QUARTA – 1 João 2.3-6 

 SÁBADO – Mateus 24.24,25

TEXTO BÍBLICO BASE 

21 – Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 
22 – Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? 
23 – E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticfis a iniquidade. 
24 – Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. 
25 – E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. 
26 – E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. 
27 – E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
28 – E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, 

29 – porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas.

INTERAGINDO COM O ALUNO 

Ao final desta última revista de Discipulando, chame a atenção de seus alunos para a exortação final de Jesus em seu Sermão da Montanha para que seus discípulos vivam de acordo com a fé que afirmam professar. Fale sobre a importância do compromisso com os valores do Reino de Deus, sobre a importância de ter uma vida totalmente orientada pelos princípios do Evangelho, esposados na Bíblia Sagrada, nossa única regra de fé e prática. 
   Como trata-se da última lição, você pode aproveitar para rememorar resumidamente alguns pontos do ensino de Jesus no Sermão da Montanha e enfatizar o compromisso firme que devemos ter de encarnar esses valores em nosso dia a dia. 
   Conclua a lição exaltando a pessoa de Cristo como o nosso grande exemplo, nosso modelo a ser perseguido, o “manequim” de nossa fé, o alvo da nossa vocação, Aquele a quem devemos imitar todos os dias como filhos do Reino. E não se esqueça de ressaltar também a recompensa divina que receberão todos aqueles que fazem de Cristo o Senhor, modelo e alvo de suas vidas. 
 
OBJETIVOS 
Na lição de hoje, sua aula deve alcançar os seguintes objetivos: 
1 Deixar claro aos seus alunos o perigo de uma falsa profissão de fé em Jesus;
2 Explicar a necessidade de vivermos uma vida sobre fundamento verdadeiro; 
3 Conscientizar seus alunos que Cristo é o nosso grande modelo, o exemplo a ser seguido, a nossa identidade, como filhos do Reino. 
 
PROPOSTA PEDAGÓGICA 
Conscientize seus alunos a não se deixarem guiar por um tipo de cristianismo bastante popular hoje em dia, que professa fé em Jesus, mas não tem compromisso algum com o Evangelho de Cristo. Você não precisa necessariamente citar o nome de celebridades ou pessoas famosas de hoje que se dizem cristãos, mas não vivem de fato o Evangelho. Basta você mencionar, hipoteticamente, algumas incoerências bastante comuns na vida daqueles que, nos dias de hoje, seguem um falso evangelho, um evangelho que não é realidade em suas vidas. O objetivo dessa explanação é destacar a seus alunos mais uma vez, e de forma enfática, a necessidade de vivermos o Evangelho e não apenas professá-lo e pregá-lo. Portanto, nada melhor do que, através desses exemplos hipotéticos inspirados na realidade, ilustrar de forma prática e contextualizada a mensagem de Jesus para os nossos dias.

INTRODUÇÃO
 Para fechar com chave de ouro o seu sermão, o Mestre apresenta uma ilustração clara e contundente sobre a obediência à Palavra de Deus como o verdadeiro teste do discipulado cristão (Mt 7.24-29). Isto é, nessa parte final do Sermão da Montanha, encontramos uma síntese de toda a sua mensagem e um alerta sobre a necessidade de vivermos de fato a mensagem do Evangelho do Reino de Deus. 
 
1. A CONDENAÇÃO DOS FALSOS PROFETAS 
   1.1. Uma falsa profissão de fé. Jesus é claro: não adianta termos uma profissão de fé correta; é preciso viver conforme essa profissão de fé correta (Mt 7.21), e isso só é possível quando permitimos que a mensagem da Palavra de Deus se torne uma realidade em nossa vida (Tg 1.21), inclusive buscando todos os dias a presença do Espírito Santo para nos ajudar cotidianamente a viver as verdades do Evangelho (Fp 2.13). Jesus disse: “Nem todo o que me diz ‘Senhor! Senhor!’…”. Ou seja, não basta chamar Jesus de “Senhor”; é preciso também viver como se Ele fosse realmente Senhor de nossas vidas. 
    1.2. Operação de milagres não é tudo. Jesus enfatiza aos seus discípulos e à multidão que o ouvia (Mt 7.28) que nem mesmo milagres são comprovação definitiva de um verdadeiro discipulado cristão. Os milagres fazem, sim, parte da vida cristã, entretanto, eles não podem ser considerados a prova definitiva. Jesus afirma que é possível alguém efetuar milagres, até mesmo em nome dEle, se apresentando como porta-voz do Reino de Deus, mas mesmo assim serem falsos discípulos, porque eles não fazem “a vontade do Pai, que está nos céus” (Mt 7.21). Mas “praticam a iniquidade” (Mt 7.22,23). Pois como Jesus disse: “Por seus frutos o conhecereis” (Mt 7.16). 
    1.3. Sem comunhão com Deus. Jesus afirma que, infelizmente, muitos, e não poucos, tomarão o caminho do falso discipulado: “Muitos me dirão naquele Dia…” (Mt 7.22). Ele afirma também que tais pessoas nunca foram realmente “conhecidas” por Ele: “Nunca vos conheci…” (Mt 7.23). O verbo “conhecer” aqui, como em muitas outras passagens da Bíblia, significa ter um relacionamento íntimo, estar em comunhão pessoal com alguém. Logo, o que Jesus está declarando é que não há relacionamento entre Jesus e um falso discípulo. Só há comunhão entre Cristo e os seus verdadeiros discípulos. 
    1.4. A condenação dos falsos discípulos e profetas. Jesus é igualmente claro sobre a condenação daqueles que são falsos discípulos e/ou profetas: “Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.23). Enquanto estamos vivos há tempo de consertarmo-nos com Deus. Porém, se desperdiçarmos essa oportunidade e morrermos em duplicidade de vida, vivendo descarada e deliberadamente um falso evangelho, nosso destino será a separação eterna de Deus. 
 
 AUXÍLIO DIDÁTICO 1 
“Os discípulos não serão julgados pelo que dizem (‘Senhor, Senhor’) ou pelas maravilhas que fazem, mas pelo caráter vivenciado neste mundo (veja também a Parábola das Ovelhas e Bodes em Mateus 25.31-46). Jesus sustenta que misericórdia dada será recebida com misericórdia (Mt 5.7; 6.14). […] A expressão ‘naquele dia’ (Mt 7.22) refere-se ao dia do julgamento (Mt 24.36; Lc 10.12). Repare também na característica de Mateus: ‘Reino dos Céus’ (Mt 7.21). […] Este ‘governo de Deus’ requer atos de misericórdia como sinal de que a misericórdia de Deus foi recebida no coração, pois o seu Reino de misericórdia visa a dar o perdão jurídico bem como transformar a natureza, disposição e caráter daquele que o recebe” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 62). 
 
2. EM QUE ESTAMOS ALICERÇADOS? 
   2.1. O homem insensato e o homem prudente. Como desfecho do seu célebre sermão, Jesus usa mais uma ilustração, onde Ele fala de um homem insensato e de um homem sábio. O insensato é aquele que edificou a sua casa sobre a areia (Mt 7.26), e o homem prudente é aquele que edificou a sua casa sobre a rocha (Mt 7.24); ou seja, todo aquele que não pratica, ou não cumpre o Evangelho – isto é, não o vive -, é um verdadeiro tolo, pois conhece a verdade, mas não a aplica em sua vida, de maneira que está semeando condenação para si. O prudente é aquele que, conhecendo a verdade, teme e aplica-a sábia e obedientemente à sua vida. Este nunca será abalado pelas circunstâncias (2 Co 4.8,9), porque ele está firmado em Jesus, de maneira que Cristo vive nele (2 Co 4.10). 
    2.2. Duas casas, dois fundamentos. Nessa ilustração de Jesus, as duas casas representam a nossa vida; e se guardar a Palavra de Deus é ser edificado sobre a rocha e o oposto é ser edificado sobre a areia, isso significa dizer que ser edificado sobre a rocha representa edificar a vida verdadeiramente sobre a Palavra de Deus, e ser edificado sobre a areia é, por sua vez, edificar a vida sobre um fundamento falso, sobre uma falsa confissão de fé, sobre uma vida de incoerência e desobediência à Palavra de Deus. 

   2.3. Vencendo as tempestades da vida. Agora, Jesus afirma que as duas casas sofreram as mesmas intempéries. Tanto a casa edificada sobre a areia quanto a casa edificada sobre a rocha enfrentaram “chuva”, “rios” e “ventos” (Mt 7.25,27). Entretanto, uma casa naturalmente permaneceu de pé – a edificada sobre a rocha – e a outra veio abaixo – a edificada sobre a areia. Isso significa que aquele que tem sua vida edificada sobre um fundamento verdadeiro resiste às tempestades da vida, enquanto aquele que edifica sua vida sobre um fundamento falso não resistirá às tempestades mais intensas. Ou seja, é como disse o apóstolo João, “aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.17).         

2.4. Sobrevivendo ao julgamento divino. Essa tempestade de que fala Jesus em sua ilustração final não representa apenas as adversidades desta vida, mas também o julgamento divino, que aparece na Bíblia, em algumas passagens, descrito metaforicamente como uma inundação (Is 28.17; Ez 13.10-16). Em outras palavras, Jesus está dizendo também aqui que quando o juízo divino se manifestar, aqueles que estiverem sobre fundamento verdadeiro não serão destruídos, mas aqueles que estiverem edificados sobre um fundamento falso não sobreviverão ao julgamento divino.

AUXÍLIO DIDÁTICO 2 

“O que está em jogo não é o nosso compromisso verbal para com o Senhor. Somente fazendo sua vontade é que manifestamos, de maneira adequada, a expressão do nosso relacionamento para com Ele (Mt 7.21-23). Por todo o Sermão do Monte, Jesus tira suas conclusões com uma ilustração poderosa. Construímos sobre fundamento sólido ao praticarmos as palavras de Jesus. Somente assim estaremos em condições de suportar as tempestades da vida (Mt 7.24-28). O versículo-chave aqui é Mateus 7.24: os ensinamentos de Jesus são uma rocha sólida. [,..] Jesus conclui o sermão com quatro advertências, cada qual caracterizada por comparações duplas: as duas estradas (Mt 7.13,14), as duas árvores (Mt 7.15-20), as duas afirmativas (Mt 7.21 – 23) e os dois construtores (Mt 7.24-27). Estejamos certos de ter feito, de cada dupla, a escolha mais sábia” (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, CPAD, p.609).

3. JESUS: A NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE 

    3.1  A autoridade de Jesus. A multidão se maravilhou com o ensino de Jesus, reconhecendo nEle uma autoridade que não viam nos escribas e fariseus (Mt 7.28,29). Essa autoridade de Jesus era uma autoridade divina que se refletia naturalmente em suas palavras e gestos. Mais do que isso: quando Jesus falava de humildade, amor, misericórdia etc, eles viam em sua própria vida aquilo que Ele estava ensinando, de maneira que suas palavras ganhavam um peso muito maior. Pregar e ensinar com autoridade o Evangelho é pregá-lo e ensiná-lo vivendo-o e sob o poder divino, como Jesus o fez.
3.2. Jesus: o nosso exemplo. Cristo enfatiza que o discípulo verdadeiro é aquele que segue de fato ao seu senhor. Ele não apenas o chama de “senhor”, mas se relaciona com ele de fato como tal. O discípulo tem o seu mestre como modelo, padrão, exemplo a ser seguido. O apóstolo Paulo, que foi um discípulo verdadeiro de Cristo, afirmou aos seus discipulandos: “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo” (1 Co 11.1). Somos chamados para seguir os seus passos, para viver como Ele viveu. Isso significa que a verdadeira identidade do cristão é Cristo. Aliás, a expressão “cristão” nada mais quer dizer do que “seguidor de Cristo”. Todo aquele que se declara como cristão deve viver como tal. Todo aquele que se diz filho de Deus, cidadão do Reino dos Céus, deve imitar o seu Senhor e viver segundo os valores do Reino ao qual pertence. Esse é o ideal máximo dos filhos do Reino (Rm 8.29; Fp 3.13,14). 
 
 AUXÍLIO DIDÁTICO 3
 “Cada um de nós tem uma casa para construir, e essa casa representa a nossa esperança em relação ao céu. Deve ser nosso principal e constante cuidado fazer com que nosso chamado e eleição fiquem garantidos, assim como a nossa salvação. […] Muitos nunca se importam com isso; é o que está mais longe do seu pensamento. Eles estão construindo para este mundo, como se fossem permanecer aqui para sempre, e não se importam em construir algo em um outro mundo. […] Existe uma rocha providenciada para nós, sobre a qual podemos construir essa casa – essa rocha é Cristo. Jesus Cristo foi colocado como a sua fundação, e nenhuma outra fundação pode ser colocada (Is 28.16; 1 Co 3.11). Ele é a nossa esperança (1 Tm 1.1). Esse é o Cristo que está em nós” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento: Mateus a João. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.89). 
 
 AUXÍLIO DIDÁTICO 3.1
 “Quando é que os cristãos da nossa época perceberão que somente a confissão de fé não é suficiente e que a fé genuína nos leva à obediência? As Sagradas Escrituras procuram, acima de tudo, fazer com que as pessoas ouçam a Palavra de Deus, mas o ouvir válido é aquele ouvir que gera obediência. Devemos lembrar que a palavra hebraica utilizada para ‘ouvir’ é normalmente traduzida como ‘obedecer’. A obediência não ocorre sem que façamos escolhas, compromissos e um exercício da vontade alimentado pelo Espírito. A salvação não é alcançada de outra maneira. Não basta termos a aparência de bondade. Saber o que é correto não é suficientemente correto. Na verdade, precisaremos colocar em prática o que sabemos ser correto.
Por que a negligência em se colocar em prática os ensinos de Jesus no Sermão do Monte mostra que a pessoa é tola e a sua prática demonstra que ela é prudente? Imagine um mundo – ou uma comunidade – onde as pessoas não abusam verbalmente umas das outras quando estão furiosas, onde elas não são cobiçosas e não violam os votos matrimoniais, onde elas sempre dizem a verdade, não fazem retaliação da violência sofrida e amam os seus inimigos. Todos nós gostaríamos de viver nesse lugar, não é mesmo? A negligência em vivermos dessa forma é autodestrutiva e tola. Uma vida assim cria estabilidade e paz. E esta é a concentração, de forma suficientemente válida, na sabedoria de se seguir a Jesus por toda a nossa vida neste mundo. A parábola trata, primariamente, do tema do Juízo Final. Se o Juízo de Deus for levado a sério, a negligência em vivermos segundo a vontade dEle realmente será uma tolice. Será que precisaremos enfatizar um juízo? Por mais que repudiemos essa ideia, o Juízo é um aspecto essencial do ensino cristão. Se não haverá juízo, não precisamos de salvação e o que fizermos, na verdade, não importará. Jesus ensina que a vida importa. A obediência a Jesus importa” (SNODGRASS, Klyne. Compreendendo as Parábolas de Jesus: Guia Completo. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.475-76). 
 
AUXÍLIO DIDÁTICO 3.2 
“A obediência nos desafia a ir além do mero entendimento. Algumas das pessoas da multidão eram especialistas em dizer às outras o que fazer, mas não percebiam o essencial das próprias leis de Deus. Jesus deixou claro, no entanto, que obedecer à lei de Deus é mais importante que explicá-la. É muito mais fácil estudar as leis de Deus e dizer aos outros que devem obedecer a elas do que colocá-las em prática. Como está sua obediência a Deus?
A obediência nos desafia a ir além da mera conformidade. Os fariseus eram exigentes e escrupulosos em seus esforços para obedecer às suas leis. Assim, como poderia Jesus nos convocar a uma justiça maior que a deles? A fraqueza dos fariseus era o fato de que se contentavam em obedecer externamente às leis, sem permitir que Deus transformasse seus corações (ou atitudes). Jesus estava dizendo, portanto, que a qualidade de nossa bondade deve ser maior que a dos fariseus. Eles pareciam piedosos, mas estavam longe do Reino de Deus. Deus julga o nosso coração, além das nossas obras, pois é no coração que está a nossa verdadeira lealdade. Esteja igualmente preocupado com as suas atitudes, que as pessoas não veem, como também com as suas ações, que são vistas por todos. 
  A obediência os desafia a agir por Deus e para Deus com amor. Jesus estava dizendo que os Seus ouvintes precisavam de um tipo de justiça completamente diferente (amor e obediência), e não apenas uma versão mais intensa da justiça dos fariseus (submissão legal). A nossa justiça deve (1) se originar do que Deus faz em nós, e não do que podemos fazer sozinhos; (2) ser centrada em Deus, e não egocêntrica; (3) estar baseada na reverência por Deus, e não na aprovação das pessoas; (4) e ir além da obediência à lei, para que possamos viver segundo os princípios que estão por trás da lei” (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.576-77). 
 
 AUXÍLIO DIDÁTICO 3.3
 “Cada pessoa está a imprimir na alma o caráter que vai passar à eternidade. Esta casa para a alma é composta dos nossos atos, palavras, pensamentos, esperanças e ambições. Como o bicho da seda, tecemos o nosso caráter até atingirmos o próximo estágio de vida. As coisas que dizemos, pesamos ou fazemos permanecem conosco, embora pareçam transitórias. Elas permanecem em nossa memória e hábitos, de centenas de maneiras, a influenciar-nos o caráter. Portanto, a grande pergunta é: O que você está edificando? Falando figurativamente, algumas pessoas estão edificando lojas e imergindo nos negócios; outras constroem casas de prazer, onde dissipam suas vidas em frivolidade; outras ainda fazem prisões, onde jazem atados pelas cordas do pecado. Mas, graças a Deus, há muitas pessoas edificando templos para adorar e servir a Deus. Outra pergunta importante: Que materiais você esta colocando na sua construção? Cada ato de pecado, covardia, egoísmo ou ambigüidade representa material inferior. Bondade, paciência, generosidade e consagração representam material sólido” (PEARLMAN, Myer. Mateus: O Evangelho do Grande Rei. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.45-46).

CONCLUSÃO 
O Evangelho de Cristo nos conclama à obediência. O Reino de Deus nada mais é do que Deus reinando sem rival no trono do nosso coração. Não há Evangelho de Cristo em nossa vida se não procuramos viver como Ele andou. Cristo é a nossa identidade. Vivamos, pois, os seus passos, a sua mensagem, o seu exemplo, a sua vida, não apenas hoje, mas todos os dias. Só assim poderemos, de fato, dizer que somos seguidores de Cristo. Só assim poderemos vencer as tempestades da vida e, no dia do juízo divino, sermos louvados por Deus pela nossa fidelidade sincera a Ele.

VERIFIQUE O SEU APRENDIZADO 
1 . Qual é o verdadeiro teste do discipulado cristão? 
 O teste da obediência. 
 
2 . É possível alguém se dizer de Jesus, falar e operar milagres em seu nome, e ser um falso discípulo dEle? 
 Sim, quando ele não pratica o Evangelho em sua vida, no dia a dia. 
 
3 . Qual será a condenação dos falsos discípulos e profetas? 
Serão separados eternamente de Deus. 
 
4 . O que significam as duas casas e os dois fundamentos da ilustração final de Jesus no Sermão do Monte? 
 As duas casas representam a nossa vida; a rocha representa o fundamento verdadeiro, a Palavra de Deus não apenas pregada, mas vivida; e a areia é o fundamento falso, uma falsa confissão de fé, uma vida de incoerência e desobediência à Palavra de Deus. 
 
5 . Qual é a nossa maior referência e exemplo como filhos do Reino? 
 O Senhor Jesus.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima