1° TRIMESTRE 2015
Data: 1º de Fevereiro de 2015
TEXTO DO DIA
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” (Hb 13.4).
SÍNTESE
A sexualidade é uma dádiva divina, porém o ato sexual é apenas para o casamento.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA
Abstenha-se da prostituição (1Ts 4.3-5)
TERÇA
Fuja dos desejos da mocidade (2Tm 2.22)
QUARTA
O prazer sexual lícito (Pv 5.18)
QUINTA
Não viver abrasado (1Co 7.9)
SEXTA
A mente como a fonte dos desejos errados (Mt 5.28)
SÁBADO
Santidade em todas as áreas da vida (1Pe 1.16)
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
CONSCIENTIZAR-SE de que é possível ser casto em meio a uma geração corrompida.
COMPREENDER por que é preciso esperar até o casamento para ter um relacionamento mais íntimo.
RECONHECER o que é preciso fazer quando se tomam decisões precipitadas e erradas.
INTERAÇÃO
Caro professor, na lição de hoje teremos a oportunidade ímpar de estudar a respeito da castidade e da pureza sexual. Como jovens cristãos, nossos alunos não podem seguir os padrões deste mundo que é regido pelo mal, contudo devem ser “sal” e “luz” fora do saleiro, em todas as áreas. Ore por seus alunos, ensine a Palavra a fim de que eles nunca tenham vergonha de declarar e assumir, publicamente, que estão esperando até o casamento para ter um relacionamento sexual. Ser casto não é ser retrógrado, mas é fazer a diferença. Assim, aproveite esta aula para conscientizá-los de que ser puro é uma escolha pessoal, destacando a importância de tal atitude para o Reino de Deus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para desenvolver o primeiro tópico da lição, escreva no quadro a palavra castidade. Em seguida, pergunte aos alunos o que vem à mente deles quando ouvem essa palavra. À medida que forem falando, vá relacionando as palavras no quadro. Em seguida, faça a seguinte indagação: “Pode uma pessoa que não é mais virgem se tornar casta?”. Ouça os alunos com atenção. Depois, escreva no quadro o conceito de castidade. Explique que mesmo um jovem ou uma jovem que antes de se converter a Jesus Cristo tenha perdido a sua virgindade pode tomar a decisão de ser casto, puro até o casamento. Errar é humano, mas persistir no erro é falta de inteligência e de temor a Deus. Logo após peça que leiam Apocalipse 21.8. Diga que os “fornicadores” são aqueles que mantêm um relacionamento sexual ainda solteiros. Mostre que a falta de pureza antes do casamento é algo muito sério, pois pode levar uma pessoa ao inferno.
TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 6.15-20.
15 – Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 – Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
17 – Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
18 – Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
19 – Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 – Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos a respeito da pureza e da castidade. Analisaremos a importância de nos guardarmos sexualmente para o casamento. Veremos também que a prática sexual só é abençoada por Deus quando realizada dentro dos propósitos divinos, ou seja, no casamento. Na sociedade atual, tratar a respeito deste assunto pode parecer algo ultrapassado, porém como cristãos não podemos negar a nossa crença de que Deus deseja a pureza sexual até o casamento. Santidade é para os crentes de todos os tempos. Não se deixe enganar pelas filosofias malignas da nossa sociedade (Rm 12.2). Não tenha medo de dizer: “Eu creio na castidade”.
I. E POSSÍVEL SER CASTO EM MEIO A UMA GERAÇÃO CORROMPIDA
1. O que é a castidade? Castidade é um estado de pureza. É uma atitude que a pessoa toma em relação à preservação do seu corpo no tocante a uma prática sexual indevida. É uma virtude que está associada à sexualidade, e não apenas ao ato sexual. É a abstenção de prazeres carnais, sexuais, e de tudo que a eles se refere.
Você pode estranhar, mas a castidade aos olhos de Deus é tão importante que é recomendada até para as pessoas casadas. Para os casais? Sim! Castidade para os cônjuges não significa abstinência sexual, como é para os solteiros, e sim fidelidade, temor, respeito e pureza no relacionamento conjugal. Os casados não estão autorizados por Deus a ter uma vida desregrada sexualmente (infidelidade), pois atrairão para si o juízo divino (Hb 13.4). Observe que a castidade, então, é uma forma de viver, preservando-se de atos sexuais condenados por Deus e demonstrando amor para com o próprio corpo e mente.
Castidade é diferente de virgindade, pois mesmo uma pessoa que tenha tido uma vida sexual ativa antes de conhecer a Jesus como seu Salvador, depois da conversão pode se tornar casta. Muitos jovens chegam à igreja e se convertem depois de terem vários tipos de relacionamentos, mas se esse jovem, pela fé, entendeu que o melhor caminho é a abstinência sexual até que se case, ele será um jovem casto. Muitos jovens se tornam castos depois da conversão, pois como nova criatura, estão buscando guardar seu corpo e mente para um compromisso futuro, segundo os padrões divinos.
2. Um mundo dominado pela sensualidade. Nossa sociedade está impregnada de mensagens voltadas para o sexo. Na mídia, vemos um forte apelo sexual. Não é raro ver mulheres expondo o corpo em novelas, filmes e comerciais de TV. Existe um clamor da sociedade, corrompida pelo pecado, para que os jovens e adolescentes pratiquem sexo antes do casamento. Muitos erradamente afirmam que tal prática pode evidenciar se o casal vai se adaptar ou não sexualmente depois de se casarem. Em todos esses artifícios vemos a falta de temor a Deus e a desobediência aos ensinos divinos.
3. O que move as pessoas à prática do sexo fora do casamento? Existem diversos fatores que podem explicar o motivo de alguns jovens buscarem a satisfação sexual a todo custo. Vejamos alguns:
a) Baixa autoestima. A pessoa se envolve em vários relacionamentos sexuais na tentativa de sentir-se bem consigo mesma. Tomemos como exemplo a mulher samaritana. Ela buscava preencher o vazio de sua alma tendo relacionamentos com homens, inclusive um casado (Jo 4.17,18).
b) Falta de aceitação dos pais. Muitos pais não demonstram amor e aceitação por seus filhos. Os filhos crescem e passam a buscar na prática sexual fora do casamento a aceitação e o afeto que não recebem no lar. Talvez seus pais não tenham demonstrado seu amor da forma que você gostaria, mas saiba que temos um Pai Celeste que nos ama e deseja curar as nossas carências e feridas emocionais.
c) A pressão exercida pelas amizades. Muitos jovens caem na prática pecaminosa do sexo antes do casamento, apenas por que todos os seus amigos e amigas o fazem também. Muitos são conduzidos ao pecado por medo de perder a pessoa que tanto amam. Em geral, isso tende a acontecer com as moças, que por receio de perderem um “grande amor”, acabam cedendo à pressão de fazer sexo. Não se deixe enganar. Quem ama sabe esperar. O verdadeiro amor não busca somente os seus interesses.
Pense!
Até que ponto a castidade e a pureza são importantes aos olhos de Deus, e o quanto são desnecessárias aos olhos do mundo?
Ponto Importante
Em Cantares de Salomão, o amor conjugal é descrito de forma pura e maravilhosa, pois o ato sexual é para o casamento.
II. POR QUE ESPERAR ATÉ O CASAMENTO (1Ts 4.3; 2Tm 2.22)
1. Deus condena a prostituição. O autor da Carta aos Hebreus diz: “Venerado entre todos seja o matrimônio e o leito sem mácula, mas aos adúlteros e aos que se dão à prostituição, Deus os julgará” (Hb 13.4). Muitos, erroneamente, acreditam que prostituição ocorre somente quando uma pessoa paga ou recebe dinheiro para fazer sexo. Porém, aos olhos de Deus, quando um jovem solteiro mantém um relacionamento sexual, está se prostituindo e seu relacionamento está manchado. O sexo entre pessoas solteiras é chamado fornicação. Na Bíblia, tal prática é tida como uma impureza sexual. Quem se entrega a tal prática não herdará a vida eterna (Ap 21.8).
2. Deus valoriza a castidade. Quando Deus nos diz que devemos nos resguardar sexualmente até o casamento não planeja nos punir ou castigar. Na verdade, Ele está nos poupando de problemas físicos e emocionais advindos de uma sexualidade precoce. A ordem divina não apenas nos poupa desses problemas, mas igualmente de doenças sexualmente transmissíveis e de planos frustrados, como deixar de concluir os estudos por força de uma gravidez fora de hora e as responsabilidades da maternidade e paternidade não planejados. Portanto, vale a pena esperar em Deus e ter uma vida casta.
A castidade não é apenas a abstinência do ato sexual, mas sim uma forma de agir, pensar e de conviver com outras pessoas. Uma pessoa casta policia seus pensamentos, a forma como se veste, como fala e como se relaciona com o próximo, para não despertar desejos sexuais indevidos em outras pessoas. O jovem e a jovem que temem a Deus não devem despertar desejos sexuais que não poderão ser satisfeitos fora do casamento. Castidade é mais que abstinência do sexo; é um estilo de vida que demonstra respeito não apenas a Deus, mas também por si mesmo, para que seu corpo não seja visto como um objeto a ser descartado depois de ter dado prazer a alguém.
3. Não precisamos ceder à cultura do mundo. A cultura de nossos dias ensina que a vida sexual antes do casamento é benéfica, e que se uma pessoa não está satisfeita com seu namorado, pode buscar o prazer com outra pessoa. Esse é um pensamento satânico e fere o princípio dado por Deus sobre o homem e a mulher serem um por meio do casamento. Paulo diz que se um homem se junta com uma prostituta, faz-se um só corpo com ela (1Co 6.16). Seja solteiro(a), seja casado(a), se um homem ou mulher busca o prazer sexual fora dos limites ordenados por Deus, não pode esperar ser abençoado(a) por Ele nessa área.
Pense!
A Bíblia diz que Deus juLga aqueLes que abusam do sexo. Essa advertência não é um indício de que Deus valoriza o sexo dentro dos limites que Ele mesmo prescreveu?
Ponto Importante
O jovem cristão deve ser puro para que tenha a bênção de Deus.
III. O QUE FAZER QUANDO SE TOMAM DECISÕES PRECIPITADAS (Mt 5.28; 1Jo 1.9; 1Jo 1.7)
1. Arrependa-se. O pecado sexual traz graves consequências, mesmo que não sejam sentidas de imediato. Alguém sempre sai ferido quando há uma relação sexual ilícita ou fora do casamento.
2. Afaste-se do pecado. Seja vigilante, resista à tentação sexual. Deus perdoa os nossos pecados por causa de sua fidelidade, mas o pecado sexual tem a tendência de perseguir aqueles que uma vez já cederam aos seus desejos (1Jo 1.9). Por isso é tão importante que você corte os vínculos com qualquer situação que o exponha a essa prática, ou certamente entraremos em um círculo vicioso de pecado, arrependimento e busca pelo perdão divino. Não se esqueça que é importante, na busca do perdão de Deus, confessar o pecado e abandoná-lo: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
3. Obedeça a Deus. Quando nos guardamos sexualmente até o casamento, estamos obedecendo a Deus no tocante à pureza do nosso corpo. O que recebemos em troca por manter nosso corpo e mente puros? Somos honrados por Deus. O Senhor tem um compromisso com aqueles que o honram e obedecem aos seus mandamentos. Mais que apenas conhecer a Deus, Ele valoriza a obediência aos seus preceitos.
Não adianta conhecer a Deus e desprezar suas orientações. Os dois filhos de Eli eram sacerdotes, mas desprezaram seu ministério e pecaram gravemente contra Deus, inclusive tendo relações sexuais com diversas mulheres (1Sm 2.22), e Deus disse a Eli que os julgaria, pois “aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos” (1Sm 2.30). Portanto, não tenha dúvidas de que Deus honra aqueles que o honram e obedecem aos seus mandamentos.
Há pessoas que já tiveram relações sexuais antes de conhecerem a Jesus. O que essas pessoas devem fazer? Elas devem se guardar da prática sexual até o casamento. Todos estão sujeitos a errar, mas persistir no erro é tolice.
Pense!
Se uma pessoa já experimentou o sexo de forma indevida e busca em Deus o perdão e a restauração, que garantia tem de que será restaurada e que requisitos são exigidos dela?
Ponto Importante
Um sacerdote só poderia se casar com uma jovem pura (Lv 21.13).
CONCLUSÃO
O sexo é uma bênção de Deus, a fim de que o homem e a mulher tenham satisfação e possam procriar. Entretanto, o sexo exige responsabilidade e compromisso que apenas o casamento proporciona. Qualquer prática sexual fora do matrimônio, seja para solteiros, seja para casados, corrompe o que o sexo tem de bom e atrai o julgamento de Deus. Portanto, guarde-se dessa prática e espere que Deus conduza você a um casamento abençoado e a uma vida sexual dentro dos padrões divinos.
ESTANTE DO PROFESSOR
GOWER, Raph. Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos.
MCDOWELL, Josh. Verdade Nua & Crua: Amor, Sexo e Relacionamento.
TENNEY, Merril C. Tempos do Novo Testamento.
HORA DA REVISÃO
1. A castidade, como virtude, está associada a quê?
A um estado de pureza. É uma atitude que a pessoa toma em relação à preservação do seu corpo no tocante a uma prática sexual indevida. É uma virtude que está associada à sexualidade, e não apenas ao ato sexual. É a abstenção de prazeres carnais, sexuais e de tudo que a eles se refere.
2. A castidade como virtude é apenas para as pessoas solteiras?
Ela também é para os casados. Castidade para os cônjuges significa fidelidade, temor, respeito e pureza no relacionamento conjugal. Os casados não estão autorizados por Deus a ter uma vida desregrada sexualmente (infidelidade), pois atrairão para si o juízo divino (Hb 13.4)
3. Cite dois fatores que levam uma pessoa a praticar o sexo antes do casamento?
Baixa autoestima, falta de aceitação dos pais e a pressão exercida pelas amizades.
4. O que Deus faz com aqueles que o honram?
A castidade não é apenas a abstinência do ato sexual, mas sim uma forma de agir, pensar e de conviver com outras pessoas.
5. A castidade é apenas a abstinência do ato sexual?
A castidade não é apenas a abstinência do ato sexual, mas sim uma forma de agir. pensar e de conviver com outras pessoas.
SUBSÍDIO
“Virgem é quem não teve relação sexual. Essa palavra corresponde à tradução de duas palavras hebraicas do AT e uma grega no NT: (1) A palavra hebraica btula, ‘virgem’, também é usada figuradamente para nações e nomes de lugares. (2) A palavra hebraica alma, ‘mulher jovem, virgem’ é a forma feminina de elem, ‘homem jovem’. Quanto à questão muito discutida se a palavra sempre significa apenas virgem, a etimologia nada oferece que possa ajudar, e mesmo seu uso não é totalmente determinante neste caso. Entretanto, podemos dizer corretamente que ela se aplica somente a mulheres solteiras, (3) A palavra grega parthenos, ‘virgem’, foi empregada na tradução da LXX de Isaias 7.14 e está na citação de Mateus 1.23. Ela também foi usada para descrever Maria em Lucas 1.27, as filhas de Filipe (At 21.9) e aqueles que formam a noiva de Cristo (2Co 11.2).
A virgindade da noiva era especialmente importante para os israelitas antes do casamento (Lv 21.13; Dt 22.13-21). Portanto, o noivo podia exigir uma prova da virgindade antes da consumação do casamento. Os pais da noiva teriam, então, que exibir provas dessa ‘virgindade’ (em hebraico btulim), provavelmente alguma de suas vestes manchadas com sangue menstrual para provar que não estava grávida. O crime seria ter tido uma relação sexual com um terceiro quando já estava comprometida, porém ainda vivendo com seus pais. Por outro lado, a infecundidade era considerada tamanha desgraça, que poderia ser comparável à morte antes do casamento (Jz 11.37,38)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2010, pp.2022-23).
Caro professor, “o que são estilos de aprendizagem? Estilo de aprendizagem é o meio pelo qual a pessoa vê ou percebe melhor as ideias e, então, transforma-as e leva a efeito o que observou.
A educadora Bernice McCarthy identifica quatro estilos básicos: Interativo, Analítico, Pragmático e Dinâmico. Nenhum destes se encaixará perfeitamente em um aluno. (Assim como Deus não usou somente quatro tipos de narizes em nossos rostos, Ele não criou somente quatro padrões mentais). Todos nós somos mistura dos quatro estilos, mas a maioria sentirá que há um em que se enquadra melhor. Para alguns alunos, um estilo será tão predominante que eles não aprenderão se este for deixado de fora dos nossos planos de ensino” (LEFEVER, Marlene. Estilos de Aprendizagem: Como Alcançar cada um que Deus lhe Confiou para Ensinar. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2005, pp.14,17).